A quarta eliminatória do Concurso Yé-Yé realizou-se no dia 18 de Setembro de 1965, no Teatro Monumental, em Lisboa, tendo saído vencedores os Jets (na foto) com 36,5 pontos.
Participaram também os Monstros (Lisboa), Diabólicos (Lisboa), Feras (Elvas) e Flechas (Oliveira de Azeméis) que se classificaram pela ordem apresentada.
Com 5 anos de existência, os Jets só podiam ganhar a eliminatória, embora a formação vencedora tenha só um ano: Júlio Leitão Gomes, 17 anos, solista, Mário Jesus Augusto, 20 anos, viola-baixo, João Vidal Abreu, 20 anos, viola acompanhamento, João Alves da Costa, 17 anos, bateria, e Giuseppe Fiurellino, 21 anos, vocalista, italiano, na banda desde o inicío.
Todos estudantes, vestiram camisola de malha vermelha e blue-jeans. Cantaram "Again", "I Am Working", "I Can't Get No Satisfaction" e "I Need You".
Segundo relatos da época, os Jets foram o "delírio", especialmente o baterista, que "empolgou a jovem assistência". "Foram um espectáculo!".
Filho do mais velho jornalista desportivo do Mundo em actividade, Aurélio Márcio, João Alves da Costa é ele próprio um antigo jornalista desportivo ("A Bola"), mas presentemente mais ligado à investigação do basfond lisboeta.
O segundo lugar - com 28,5 pontos - foi para os Monstros (na verdade, os Chinchilas com outra designação), formados há apenas mês e meio e estreados precisamente no palco do Monumental.
Todos estudantes, eram Carlos Bastos, viola ritmo, o futuro fadista de "Hey Jude", Gilberto Guerreiro, viola baixo, Victor Mamede, bateria, José Maldonado, piano, e Filipe Mendes, o Jimi Hendrix português.
Vestiram camisolas verdes de gola alta e calças de cor escura.
Participaram também os Monstros (Lisboa), Diabólicos (Lisboa), Feras (Elvas) e Flechas (Oliveira de Azeméis) que se classificaram pela ordem apresentada.
Com 5 anos de existência, os Jets só podiam ganhar a eliminatória, embora a formação vencedora tenha só um ano: Júlio Leitão Gomes, 17 anos, solista, Mário Jesus Augusto, 20 anos, viola-baixo, João Vidal Abreu, 20 anos, viola acompanhamento, João Alves da Costa, 17 anos, bateria, e Giuseppe Fiurellino, 21 anos, vocalista, italiano, na banda desde o inicío.
Todos estudantes, vestiram camisola de malha vermelha e blue-jeans. Cantaram "Again", "I Am Working", "I Can't Get No Satisfaction" e "I Need You".
Segundo relatos da época, os Jets foram o "delírio", especialmente o baterista, que "empolgou a jovem assistência". "Foram um espectáculo!".
Filho do mais velho jornalista desportivo do Mundo em actividade, Aurélio Márcio, João Alves da Costa é ele próprio um antigo jornalista desportivo ("A Bola"), mas presentemente mais ligado à investigação do basfond lisboeta.
O segundo lugar - com 28,5 pontos - foi para os Monstros (na verdade, os Chinchilas com outra designação), formados há apenas mês e meio e estreados precisamente no palco do Monumental.
Todos estudantes, eram Carlos Bastos, viola ritmo, o futuro fadista de "Hey Jude", Gilberto Guerreiro, viola baixo, Victor Mamede, bateria, José Maldonado, piano, e Filipe Mendes, o Jimi Hendrix português.
Vestiram camisolas verdes de gola alta e calças de cor escura.
"Sim, éramos nós, os Chinchilas, com outra designação. O que queríamos era participar", revela, 40 anos mais tarde, Vítor Mamede.
Os Diabólicos nem um ano de existência tinham. O júri, entre o qual se encontrava o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, homem da direita estudantil, deu-lhes 16,5 pontos.
Eram assim constituídos: Manuel Neves, 21 anos, viola ritmo e vocalista, militar, João Manuel Rodrigues, 27 anos, bateria, empregado de balcão, Fernando Faustino, 24 anos, guitarrista solista, militar, e Fernando Antunes, 25 anos, viola baixo, empregado de balcão.
Tencionavam estrear nova farda no Natal, mas no Monumental apresentaram-se com calças cinzentas e camisas de quadrados de várias cores.
De Elvas, vieram os Feras, formados há quatro meses com Isidro Moreira, bateria, João Esquetin, viola solo, Hermenegildo Correia, acordeão, Fernando Silva, vocalista, e Júlio Coelho, viola baixo.
Cantaram "Media Nubia", "Mira Como Bailo", "Anabella" e "Popotito". O júri só lhes deu 8 pontos.
Eis um relato: "vieram da cidade fronteiriça cheios de ilusões e vontade de vencer. A sua denominação de Feras é pretensiosa, mas está bem de acordo com a juventude dos componentes do conjunto. Dois deles t~em 15 anos, outros dois 17 e um 18 anos. Vestem camisa azul de sport e calças blue-jeans. Um detalhe curioso é usarem um cinturão largo de cor negra com uma fivela em forma de "F".
Finalmente, os Flexas, de Oliveira de Azeméis, não foram além dos 6 pontos. "Desde o início da sua actuação mostraram-se tratar-se de um conjunto bastante modesto; não há pois que põr em discussão a justiça dos 6 pontos que lhes foram atribuídos pelo júri".
Os Flexas constituíram-se há seis meses, sendo todos estudantes: Carlos Manuel, acordeão solo, Daniel Pintor, acordeão baixo, Carlos Martins, acordeão acompanhamento, e Ernesto Paiva, bateria.
Apresentaram-se de camisa de quadrados pequenos debruados com um tecido côr de rosa e calças brancas.
Para dizer a verdade, mais pareciam um conjunto típico (digo eu).
Os Diabólicos nem um ano de existência tinham. O júri, entre o qual se encontrava o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, homem da direita estudantil, deu-lhes 16,5 pontos.
Eram assim constituídos: Manuel Neves, 21 anos, viola ritmo e vocalista, militar, João Manuel Rodrigues, 27 anos, bateria, empregado de balcão, Fernando Faustino, 24 anos, guitarrista solista, militar, e Fernando Antunes, 25 anos, viola baixo, empregado de balcão.
Tencionavam estrear nova farda no Natal, mas no Monumental apresentaram-se com calças cinzentas e camisas de quadrados de várias cores.
De Elvas, vieram os Feras, formados há quatro meses com Isidro Moreira, bateria, João Esquetin, viola solo, Hermenegildo Correia, acordeão, Fernando Silva, vocalista, e Júlio Coelho, viola baixo.
Cantaram "Media Nubia", "Mira Como Bailo", "Anabella" e "Popotito". O júri só lhes deu 8 pontos.
Eis um relato: "vieram da cidade fronteiriça cheios de ilusões e vontade de vencer. A sua denominação de Feras é pretensiosa, mas está bem de acordo com a juventude dos componentes do conjunto. Dois deles t~em 15 anos, outros dois 17 e um 18 anos. Vestem camisa azul de sport e calças blue-jeans. Um detalhe curioso é usarem um cinturão largo de cor negra com uma fivela em forma de "F".
Finalmente, os Flexas, de Oliveira de Azeméis, não foram além dos 6 pontos. "Desde o início da sua actuação mostraram-se tratar-se de um conjunto bastante modesto; não há pois que põr em discussão a justiça dos 6 pontos que lhes foram atribuídos pelo júri".
Os Flexas constituíram-se há seis meses, sendo todos estudantes: Carlos Manuel, acordeão solo, Daniel Pintor, acordeão baixo, Carlos Martins, acordeão acompanhamento, e Ernesto Paiva, bateria.
Apresentaram-se de camisa de quadrados pequenos debruados com um tecido côr de rosa e calças brancas.
Para dizer a verdade, mais pareciam um conjunto típico (digo eu).
6 comentários:
Estava a ver a pagina do João Alves da Costa. OS JETS fizeram um videoclip?????????? Pelos vistos realizado pelo Carlos Cruz!
O EP Let Me Live My Life dos Jets é dos melhores de sempre (e dos mais raros). Boas canções e uma bela capa "psicodélica".
A propósito de Concurso Yé-Yé... alguém sabe em que eliminatória concorreram os G-Men do Entroncamento?
Fiquem a saber que na bateria desse agrupamento sentava-se uma figura proeminente da música portuguesa dos anos 70/80...
meus queridos amigos
isto não tem nada a ver com a "4ªeliminatória do concurso yé-yé"mas como não encontrei nenhum outro sitio para escrever aqui vai:
luis
muito obrigado pelo teu "blog"o qual é um trabalho interessantissimo,sempre com coisas novas e uma autêntica viagem ao passado tão querido a todos nós.
além disso,é um óptimo local de reunião para todos nós que vivemos estas épocas e podemos assim trocar experiências e relembrar factos do nosso pequeno panorama musical mas que nos animou na nossa juventude a acreditar num mundo melhor.
Se isso não aconteceu,já não é culpa nossa,eu cá por mim,venho aqui todos os dias "cheirar" o que há de novo,ou por outra,o que há de velho!!!
um grande abraço ao luis e a todos vocês
Os G-Men, do Entroncamento, tocaram na terceira eliminatória no dia 11 de Setembro de 1965. Nada caiu, o palco ficou inteiro, mas a banda de Manuel Avelar (ah! ah! ah!) ficou em segundo com 21,5 pontos.
Eu sei porque sabes isto, ó abrasileirado!
Quem ganhou esta eliminatória foram os Diamantes Negros, de Sintra, com 34,5 pontos.
LT
O que eu queria era que o "ganda Daniel" escrevesse uma prosa pró blog. Uma experiência qualquer, tudo menos sexo. Sexo é com o João Alves da Costa!
Pode ser?
LT
Ah, acho que já sei quem é o filhote... Pois, debandaste para o Brasil! ;-)
Manuel Avelar, pois... E Pinho, não? ;-)
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