O ano de 1966 foi provavelmente o mais prolífero e significativo do chamado yé-yé português. Por isso considerei interessante dar uma vista de olhos sobre o Portugal do dia-a-dia dessa altura.
Assim sendo, de vez em quando aqui darei nota do que me vou apercebendo.
Para a estreia destas notas, escolhi uma situação de trânsito em Lisboa que ainda hoje ocorre 41 anos depois e em piores condições como explicarei.
A situação retrata a confusão, o caos, frente à Igreja de São Mamede, em Lisboa, com viaturas em todas as direcções.
Escreve o Diário Popular de 11 de Fevereiro de 1966: o trânsito na rua da Escola Politécnica é o que todo o lisboeta sabe: um desafio aos nervos e à capacidade de resistência de quem tem de utilizar aquela artéria, sobretudo em horas de ponta.
Acrescento agora que a situação é pior. É que eu próprio me lembro de ver, na altura, um sinaleiro a (tentar) regularizar o trânsito. Hoje em dia nem sinaleiro, nem semáforos. Só o caos.
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2 comentários:
Ainda apanhei a época do polícia sinaleiro...
Também sou um absoluto apaixonado por 1966 ! Acho que foi um ano mágico ... pelo menos para aqueles como eu que ainda julgavam que tudo era ainda possível !
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