domingo, 27 de julho de 2008

SÓ DEU STRANGLERS


Enchi-me de coragem e fui sábado à noite (dia 26) ao Pavilhão Atlântico, em Lisboa, ver os Marillion, Stranglers, B-52 e Meat Loaf.

Mas fui munido do livro de José Pacheco Pereira, ""O Um Dividiu-se Em Dois"". Ainda bem que fui precavido. Na verdade, só estava mesmo interessado nos Stranglers.

Marillion sem Fish ainda é pior, se possível. Felizmente havia claridade e o livro de Pacheco Pereira levou um grande avanço.

Gostei dos Stranglers (nunca os tinha visto). Fizeram-me lembrar os tempos do Ad Lib. Tive pena que não tivessem tocado "La Folie". E lá me contentei com "Golden Brown", "Always The Sun" e a versão de "All Day And All Of The Night", dos Kinks.

Os B-52 confirmaram a minha tese de que as mulheres, salvo raras excepções, não servem para o rock e, sem excepção, para o fado de Coimbra! Não me envergonho de ter adormecido.

Meat Loaf apareceu com um espectáculo todo produzido e uma loiraça de se lhe tirar o chapéu. Não sendo fã, achei que durante duas horas cantou a mesma (chata) canção!!!

Desculpem qualquer coisinha...

PS - O Pavilhão resolveu congelar-nos. Que ideia foi aquela de colocar o ar condicionado tão baixo?

6 comentários:

JC disse...

Caríssimo LT:
a explicação, com a devida "determinação em última instãncia" (que é a correspondente marxista ao "ladder thinking" da gestão)sobre o facto das mulheres estarem excluídas do fado de Coimbra, já seguiu por correio electrónico, em conjunto com a Janis Martin. Podemos abrir um fórum de discussão. Pelo-me por uma boa polémica!!!
Abraço

gin-tonic disse...

Esta de o José Pacheco Pereira servir de interlúdio entre actuações dos Marillion e de Meat Loof, confesso que não lembraria ao diabo. Mas ocorreu a Mr. Ié-Ié o que deve deixar o José Pacheco Pereira, no mínimo, felicissimo da vida.
Falando um pouco sério: não tenho qualquer simpatia, política ou pessoal, por José Pacheco Pereira, mas terei que reconhecer que desenvolve um meritório trabalho de investigador, principalmente no estudo dos movimentos comunistas. Haverá, certamente, quem não goste mas não se lhe pode retirar esse mérito.

ié-ié disse...

Tenho de ir à procura do email no emaranhado dos que por cá tenho...

Polémica? Também me pélo por uma boa, mas estou como um amigo meu... está muito calor...

Em todo o caso, não há, não pode haver, polémica sobre hipotéticas mulheres a cantar fado de Coimbra.

E não há, simplesmente porque eu não admito, não posso admitir, mulheres a cantar fado de Coimbra. Ponto final. É um ultraje... a rigor!

LT

filhote disse...

Não posso opinar sobre aquilo que não presenciei. Porém, face ao cartaz apresentado no Pavilhão Atlântico, não me surpreende que os Stranglers tenham roubado o show.

Os Stranglers são das melhores bandas do período Punk/New Wave. E não só na sua vertente mais Pop de "La Folie". Vi-os ao vivo em 1987, Madrid, como 1ª parte da "Glass Spider Tour" do Bowie. Foi muito bom.

Ficarei surpreendido é se me disserem que a actuação dos B-52's quedou-se abaixo das expectativas. O Ié-Ié adormeceu? Não foi divertido? Estranho, até por que o novo disco, "Funplex", é inspirado(já tenho em vinil!)...

Os B-52's são das minhas bandas favoritas daquele período de final dos 70, início dos 80. Especialmente o primeiro disco. Não tocaram "52 Girls", "Planet Claire", "Rock Lobster", ou o fabuloso "Dance this Mess Around"?

filhote disse...

E acrescento, apenas gosto de vozes femininas no Rock quando o estilo se situa entre o Punk e a New Wave, assumindo uma estética mais de "rocker". Exactamente como canta Kate Pierson e Cindy Wilson dos B-52's. E Joan Jett, Debbie Harry, ou Chrissie Hynde. Por essa razão, deliro com bandas como The Donnas, Detroit Cobras, ou a nova Sons and Daughters...

De qualquer maneira, o impagável Fred Schneider não cantou?

ié-ié disse...

Pelo pouco que vi/ouvi e pelo que me disse a Teresa foi tudo o que dizes, Filhote. Também tive algum respeito pelas B-52 (não é à toa que Kate é fã dos Beatles e até lhes fez um tributo), mas agora não só me pareceram demasiado datados, como elas estão com umas vozes demasiado esganiçadas!

Ah! Chrissie Hynde é campeonato à séria!

LT