Há a sabedoria popular antiga, pela qual se deve tentar viver, ou viver mesmo.
A cantora cabo-verdiana Cesária Évora fuma oitenta cigarros por dia, e diz que há-de continuar a fumar.
“Quando o mal não é para morrer, a gente não morre.”
Do “Diário” de Bernfried Jarvi: “27 de Dezembro de 1978 - Digamos que, numa semana, avancei no meu novo livro cerca de dez maços de tabaco”
Publicado por Rui Manuel Amaral no blogue “Dias Felizes”
Em 1936, Ferreira de Castro confidenciava que para escrever a “Eternidade” fumou 12 mil cigarros".
Mário Cesariny de Vasconcelos fumava quatro maços de tabaco por dia. Fumou-os até três dias antes de morrer. Tinha 83 anos. Quando lhe diziam que estava a fumar muito, ia dizendo que “não fumava muito, fumava sempre”.
Richard Klein: “Fumar um cigarro pode ser comparável a escrever um poema: inalando o fumo quente da própria criação, deixando que as palavras no papel possam arder ao ar visível de uma elocução surda, exalando em espiral figuras de desejo, conduzindo, com gestos modulados pelo fumo, uma conversa que ninguém mais pode escutar”.
Conta Manuel Hermínio Monteiro em “Urzes”: “José Cardoso Pires, quando o desaire o internou e levou à última experiência conforme o livro “De Profundis Valsa Lenta”, confessava-me que, entre várias proibições impostas, os médicos haviam-lhe vetado o tabaco. Que não era grave. “O pior era ter de escrever sem a imprescindível companhia do cigarro".
Colaboração de Gin-Tonic
A cantora cabo-verdiana Cesária Évora fuma oitenta cigarros por dia, e diz que há-de continuar a fumar.
“Quando o mal não é para morrer, a gente não morre.”
Do “Diário” de Bernfried Jarvi: “27 de Dezembro de 1978 - Digamos que, numa semana, avancei no meu novo livro cerca de dez maços de tabaco”
Publicado por Rui Manuel Amaral no blogue “Dias Felizes”
Em 1936, Ferreira de Castro confidenciava que para escrever a “Eternidade” fumou 12 mil cigarros".
Mário Cesariny de Vasconcelos fumava quatro maços de tabaco por dia. Fumou-os até três dias antes de morrer. Tinha 83 anos. Quando lhe diziam que estava a fumar muito, ia dizendo que “não fumava muito, fumava sempre”.
Richard Klein: “Fumar um cigarro pode ser comparável a escrever um poema: inalando o fumo quente da própria criação, deixando que as palavras no papel possam arder ao ar visível de uma elocução surda, exalando em espiral figuras de desejo, conduzindo, com gestos modulados pelo fumo, uma conversa que ninguém mais pode escutar”.
Conta Manuel Hermínio Monteiro em “Urzes”: “José Cardoso Pires, quando o desaire o internou e levou à última experiência conforme o livro “De Profundis Valsa Lenta”, confessava-me que, entre várias proibições impostas, os médicos haviam-lhe vetado o tabaco. Que não era grave. “O pior era ter de escrever sem a imprescindível companhia do cigarro".
Colaboração de Gin-Tonic
2 comentários:
Não há dúvida: mesmo sendo nocivo para a saúde, o cigarro pode ser um instrumento cultural.
Ora aqui está uma marca de tabaco pragmática que não engana ninguém – p.e não se intitula “light” ou outro paliativo qualquer-.
1 X 2 =
1 - Fica incólume e pode dizer que viveu até aos 100, com “kilómetros de prazer” !
X - Algumas bronquites, mas nem assim o gato vai aos filhozes.
2- Aqui venha o diabo e escolha!
Uma verdadeira roleta russa tabagística !
É apostar meus senhores !!
JR
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