Numa terra tão devotada à causa, talvez seja interessante recordar que não foram apenas os Beatles (e, já agora, o Filhote!) que tiveram o seu “White Álbum”. Iain Matthews também teve o seu…
Trata-se de uma “Signed Limited Edition” gravada ao vivo em Nuremberga, no dia 28 de Setembro de 1998, em que Iain (assim mesmo, à antiga e com um i a mais…) se fez acompanhar de Larry Thompson na percussão, Mark Andes no baixo e Bradley Kopp na guitarra.
O meu exemplar tem o número 74, o que significa que não devem ter sido muitos os infelizes que adquiriram esta “preciosidade”…
Colaboração de Luís Mira
Trata-se de uma “Signed Limited Edition” gravada ao vivo em Nuremberga, no dia 28 de Setembro de 1998, em que Iain (assim mesmo, à antiga e com um i a mais…) se fez acompanhar de Larry Thompson na percussão, Mark Andes no baixo e Bradley Kopp na guitarra.
O meu exemplar tem o número 74, o que significa que não devem ter sido muitos os infelizes que adquiriram esta “preciosidade”…
Colaboração de Luís Mira
9 comentários:
Pedra de Roseta!
Obrigado pela rapidez, Caro Ié-Ié, mas que desgraça...
Só a parte de branco é o disco, e o resto não tem nada a ver. Eu pus o fundo de uma outra côr para realçar melhor os contornos do disco para tu poderes fazer a montagem... Nem sequer se percebe a assinatura do rapaz...!
nao concordo contigo, luis mira: acho que se vê bem a assinatura do rapaz.
até se vê bem que se trata de uma signed limited edition
felizardo.
humberto
É claro, Muleta... Agora vê-se bem. Mas há umas horas atrás, só com uma boa luneta, das fortes... Do tipo daquela de "O Olho do Diabo", do Bergman...
E, Humberto, a "felicidade" é relativa... Não sou um coleccionador e só comprei o disco (este e mais três ou quatro da mesma época) para responder a um apelo do próprio Matthews, numa altura em que ele estava em dificuldades para suportar as despesas de saúde com a sua mulher, que se encontrava em Austin e padecia de uma grave doença.
Nunca gostei muito do disco, mas confesso que ele tem vindo a melhorar ao longo dos anos. Não é tão mau como inicialmente o pintei...
E aproveito para lhe agradecer duas sugestões que me fez, e que ficaram sem resposta de minha parte porque só as vi dois ou três dias mais tarde... Mas tanto Axton como Van Ronk são velhos amigos lá de casa. E este último ainda tive oportunidade de ver "ao vivo", no Bitter End de Greenwich Village. Perdido de bêbado. Ele e não eu, entenda-se, que sou um rapaz que me porto bem...
Para se conhecer melhor esses tempos da Folk dos anos 50 e 60, recomendo vivamente a leitura das suas "Memórias": "The Mayor of MacDougal Street".
E Judy Dyble foi a primeira vocalista dos Fairport Convention, antes de ter saído para formar os Trader Horn e ter sido (bem...!!!) substituía pela Sandy Denny.
Caro Mira
Obrigado pela resposta,
Mais uma vez foi felizardo por ver o conserto do Dave Van Ronk. ( ele tem mesmo voz de bebado e ate lhe falta o ar).
Não sei se sabe que a celebre “house of the rising sun “ foi escrita por DVR ??
No celebre cafe onde os folksingers da epoca se juntavam na Mayor of Mac Dougal Street , Bob Dylan pedio a DVR que lhe deixa-se gravar , Ronk não esteve de acordo e Dylan a revelia dele gravou a musica.
Esta é a razão quando aparece esta musica em qualquer disco tem como autores “tradicional”, pertence ao dominio publico.
Sobre Judy Dyble sinceramente na altura não sabia que ela era, só depois em conversa com um amigo ele esclareceu. (não se pode saber tudo, espero aprender mais algumas coisas consigo).
Humberto
P.S. já falamos sobre Townes Van Zandt ???
Sabe que gosto bastante da musica americana feitas em meados dos anos 80- Green on Red, The Del fuegos, Guadalcanal Diary, Dream Syndicate, Wall of Voodoo, Giant Sand, Del-Lords, e mais e mais..
Alto e para o baile, Anónimo Humberto...! DVR a escrever "The House of the Rising Sun"...!!?? É um clássico do Folk Blues que até Woody Guthrie cantou...
O tal bar chamava-se Gaslight, mas havia outros na mesma rua (MacDougal Street só, sem Mayor...)
O que DVR conta, penso que no documentário do Scorsese "No Direction Home" é que Dylan lhe roubou o "arranjo" de viola que ele tinha preparado para essa música, e não a música em si...
Sim, já falámos sobre TVZ. E nos anos 80 andava noutras guerras e não tinha muito tempo para a música. Mas conheço alguns desses nomes e uma ou outra música. Nada mais. Um abraço.
bem, esta era a informação que tinha, aceito a sua como real (eu não disse que ia aprender??) vou fazer uma viagem pela america no seu artigo publicado no blog aqui há tempos.
uma viagem como fez richard harris
um abraço humberto
Humberto,
Como se poderá verificar pelas referências que vocé proprio nos dá, a "aprendizagem" é um processo que, neste blogue, funciona em todas as direcções...
Espero que se divirta com as "crónicas". E há por lá várias referências a Richard Harris...
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