quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TABERNA DA ADÉLIA


Nazaré. Ainda por provar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma das características desta “Taberna” são os postalinhos ou papelinhos onde o visitante pode registar as suas impressões, ou até, libertar a veia artística num inspirado esboço ou poema, ajudando assim a compensar a circulação após o repasto.

Se tal repasto foi regado com algum líquido de Baco, o conteúdo das inscrições só pode ser verdade, pois “in vino veritas”.

Boa parte do restaurante está literalmente forrado com estes papelinhos, alguns deles bem originais, outros assinados por diversas figuras públicas.
Fosse este papel moeda circulante e a Taberna virava Banco – Da Adélia -, a coberto da crise do “subprime”, alicerçada numa “sobreprime” sopa de peixe, umas espetadas “superavit” e uma caldeirada à Nazareno onde o milagre não é a multiplicação do pão ou da conta final mas a multiplicação do peixe, qual efeito Keynes.

Seguramente - e exponencialmente - são mais as inscrições dos papelinhos do que as do Livro de Reclamações, se inscrições existirem neste último.

Parafraseando alguém da SIC, só falo do que vi e li – e neste caso - comi !

JR