segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CRÓNICAS DA AMÉRICA


"Crónicas Da América - Na Rota Dos Grandes Espaços Da Música E Do Cinema", Luís Miguel Mira, Fonte da Palavra, 2010, 160 págs., 15 €

Dando sequência a algumas sugestões que me foram feitas nesse sentido, dentro e fora deste blogue, dirigi-me a uma editora que me foi especialmente recomendada - Fonte da Palavra - para tentar saber quanto é que me custaria fazer uma pequena edição de uma trintena de exemplares dos meus textos sobre a América, para oferecer aos Amigos, incluindo, naturalmente, os viajantes deste “blogue”.

A Fonte da Palavra tem o sentido do risco e, depois de ter lido os textos, propôs-se ela própria fazer uma edição mais alargada e mais cuidada, com o objectivo de ser comercializada.

Assim nasceu o livro “Crónicas da América – Na rota dos grandes espaços da Música e do Cinema”, que deverá ser lançado durante o próximo mês de Março.

Como já tive oportunidade de dizer a alguns de vós, estou céptico quanto à “obra”. Enquanto “brincadeira de Amigos” funcionou bem… Mas “mails” e “blogues” são leitura efémera e descartável, coisas de ler e seguir em frente. Livro é coisa mais séria. De ler e voltar a ler, de pôr ao colo, de acariciar… E aí não sei se vai funcionar tão bem… Mas com tanta merda que se edita neste país, não será grave!

É claro que conto com o prazer da presença dos viajantes deste “blogue” no pequeno evento de apresentação pública, que se realizará em local e data que vos comunicarei logo que possível.

Até lá, e como não vos posso “abrir o apetite” com nenhum texto, porque vocês já os conhecem a todos, deixo-vos com a capa e com a “Apresentação”. O resto, verão quando tiverem o livro na mão!

Um abraço do

LM


APRESENTAÇÃO

O livro que o Leitor tem nas suas mãos não nasceu para o ser.

Eu explico-me melhor.

Durante todo o mês de Julho de 2009 fiz, na companhia da Cristina, uma viagem por diversos Estados dos EUA: Califórnia, Nevada, Utah e Arizona.

Algum tempo depois de regressar, comecei a enviar para um reduzido número de amigos, por pura brincadeira, pequenos textos acompanhados de fotografias, alusivos a pessoas, locais ou efemérides do nosso interesse comum.

O motivo para tais brincadeiras era óbvio: gostando nós muito do Cinema e da Música americana, e estando os Estados Unidos impregnados dessas memórias, estava constantemente a tropeçar nelas em cada esquina… Andavam à solta e era só deitar a mão e apanhar…

Por iniciativa de um desses amigos, a primeira “crónica” foi publicada no “Ié-Ié”, o “blogue” de Luis Pinheiro de Almeida (http://guedelhudos.blogspot.com/). O mote estava lançado e esse foi "the beginning of a beautiful friendship”…

Texto puxa comentário, comentário puxa texto e dei comigo a fazer, uma após outra e durante precisamente um ano, 44 crónicas, todas publicadas no referido “blogue”. Ao escrever revivia, com indisfarçável prazer, essas memórias e fazia uma espécie de “Diário”, que não tive oportunidade de fazer durante a viagem.

A ideia de juntar todos os textos num só volume, para oferecer aos amigos, surgiu naturalmente. A da divulgação junto de um público mais vasto surgiu mais tarde, e é da responsabilidade do meu Editor.

Com excepção de um ou outro pormenor, estes textos são publicados tal qual foram escritos, e tornar-se-á evidente, para o Leitor, o tom informal, despretensioso e de confraternização que esteve na sua origem. Deliberadamente, nada foi alterado.

Muito embora sejam mencionados neste livro um número muito significativo de locais - cidades, hóteis, restaurantes, salas de espectáculo, monumentos, parques naturais, etc - não espere o Leitor ficar com uma informação muito detalhada sobre cada um deles. O que me interessou foi evocar as memórias pessoais que esses locais convocam, e não pôr em evidência informações tipo “guia de viagens” que o Leitor encontrará, sem grande dificuldade, na Internet ou em toda a vasta gama de literatura de viagens que se encontra disponível sobre os EUA.

Um último esclarecimento no que respeita às fotografias: os textos iniciais foram acompanhados de mais de 400 fotografias, número incomportável para um livro desta natureza. As fotografias foram, por isso, reduzidas a cerca de metade na presente edição, tendo sido eu o único responsável pela sua selecção.

É provável, por isso, que o Leitor venha a encontrar, aqui e acolá, referências a fotografias que não irá encontrar no livro e esse facto é particularmente visível nos textos finais, mais sobrecarregados de fotografias. Só havia duas alternativas: truncar os textos ou retirar as fotografias, e optei por esta última.

Uma última advertência: se alguma nostalgia atravessar este livro, o Leitor que me desculpe, mas “memories are made of this”…

49 comentários:

Unknown disse...

Felicidades e sucesso para o livro.
para mim vai ser aliciante pois sou amante da musica americana , paisagens e pelos grandes espaços.
mais uma vez me veio à ideia "slides" de Richard Harris.
aguardo ansiosamente pela edição do livro.

NS disse...

A Rádio Comercial tem um programa que se chama "O meu blogue dava um programa de rádio", no caso do IÉ-IÉ sempre achei "este blogue dava um livro"...aí está o primeiro! Parabéns LM e LT!

LSO disse...

Nada que não seja inteiramente merecido. Pouco participei na secção de comentários mas não perdi uma única das crónicas. Bem merecem ter dado origem a um livro. Parabéns!

gin-tonic disse...

Quando as duas primeiras crónicas lhe chegaram ao monitor, a primeira coisa em que pensou é que, de modo algum, elas poderiam ficar confinadas aos 4 ou 5 amigos a quem foram, inicialmente, endereçadas. O que tinha mais à mão para as poder divulgar era este blogue. Conversa com Mr. "Ié-I'e" e resposta imediata: "já cá deviam estar!"
A parte mais dificil seria convencer o autor das crónicas para esta aventura, a que, ele mais de uma vez, por outrs assuntos, se negara invocando falta de tempo, que os escritos não tinham interesse e um enorme blá,blá,blá. Mas no fundo admitiu sempre a hipótese de que umas garrafas de "Murganheira", umas charutadas resoveriam o assunto. Assim aconteceu.
Dadas as primeiras reacções, estão todas registadas em comentários, a chegada ao livro seria o passo de um anão.
Eatá aí!
Quanto ao resto, por motivos de elementar decência, nada diz, se bem que entenda que a amizade não poderá nunca impedir que se pronuncie, para o bem e para o mal, sobre os livros, os discos dos amigos.
Um abraço, Luís Mira.
Também um para Mr. "Ié-Ié".

Jack Kerouac disse...

Ora cá temos o tão ansiado livro, eu que sou um apreciador de Kerouac e London, passei a ser também igualmente um apreciador dos escritos do Luís Mira. Lá estarei para o lançamento, sempre será uma oportunidade para ir gastando umas garrafinhas de champagne, que por falta de motivos se estão a estragar no frigorífico do LM...

Abraço

josé disse...

Acho que já escrevi a recensão crítica a estas crónicas, nos comentários que fui deixando.

Falta é repescar o espírito da crónica de viagens em ambiente musical de topografia cinéfila.

Para isso, ando a arranjar tempo de revisitar os textos que lia nas revistas de então que me davam o mesmo eco.
Já as referi: a Rolling Stone e as crónicas de Jan Morris sobre as mais diversas paragens e os textos-fleuve de Philippe Garnier na Rock & Folk que misturavam as imagens das palmeiras de Los ângeles com referência a fanzines de Nova Iorque.
Há outro que escreve de modo semelhante, mas ainda mais divertido: P.J. O´ROurke.

Acho que já o escrevi aqui: estes textos do Luís Mira são impressionistas de algo que costuma transcender, nos escritores: criam um ambiente especial pelo modo como se elaboram e pelas referências que evocam.
A forma de escrita e a originalidade da redacção é muito importante, mas o conteúdo da mensagem inscrita é igualmente essencial para a beleza do escrito. E a mensagem que por aqui leio é mais ou menos o que fica das recordações.
Parafrasenado: sweet dreams are made of this.
Aqui, nestas crónicas, está

josé disse...

Em coda está uma frase a mais. Mas está bem assim,

Teresa disse...

Ora cá está uma grande notícia!!
Não pude deixar de rir com a modéstia do Luís Mira, a querer fazer uma edição de autor de 30 exemplares.

Eu, que delirei com todas as suas crónicas (foi aliás a primeira coisa que lhe disse quando nos conhecemos no piquenique do Ié-Ié, tendo ambos depois disso trocámos fotografias dessa América que tanto nos seduz), estarei obviamente no lançamento, de carteira em riste para viajar muuito em pensamento.

Parabéns, Luís!!! :)

Abel Rosa disse...

Bravo....ainda bem que o Luis Mira teve a ousadia de se expor ainda mais, ele merece e nós também.

Até podiam fazer uma edição especial com o CD do filhote incluído.

Karocha disse...

Vai ser um sucesso Luís!

JC disse...

Parabéns, LM. E cá fico à espera do lançamento para um abraço pessoal. Pode ser que nessa altura já o "glorioso" seja campeão e juntemos duas comemorações numa só c/ uma "flûte" de champagne.
Abraço

Luis Mira disse...

Obrigado, Minha Gente...!

Se esses textos existiram em tão grande número foi também graças a vocés e ao incentivo que me foram dando ao longo do caminho. E por isso vos agradeço no sítio devido, isto é, no próprio livro.

Quanto ao "sucesso", tudo é relativo, e garanto-vos que não estou à espera de ganhar dinheiro. Mas se algum vier, e num gesto "tipo Comendador", sintam-se já todos convidados para um próximo almoço do Ié-Ié por minha conta...! Mas se,antes disso, conseguirmos fizer uma bonita festa de lançamento, com Família e Amigos à volta, naquele estilo que não voltaremos a ter excepto, talvez, no dia do nosso funeral, já terá valido a pena. Se acrescentarmos a isso o previsível declínio de forma do "meu" Benfica a partir do mês de Março, a conjugação será perfeita...!

Até lá, um Abraço a todo(a)s e, mais uma vez, obrigado pelo incentivo!

Agora, duas coisas em especial para o José:

1) Encontrei, finalmente, uma referência ao Philippe Garnier! Parece que o senhor andou por LA a fazer entrevistas a velhos escritores de romance policial "negro". Tenho de ver se encontro esse livro e, de resto, gostaria também muito de ler os outros textos dele da "Rock&Folk" de que vocé tanto gosta e tanto fala...;

2) No outro dia andei pelo seu "blogue" a ler sobre Amigos e Amigas comuns. Quando lhe quis deixar uma mensagem sobre as Manas McGarigle, fui surpreendido porque o sistema não deixou, dizendo que não aceitavam mensagens anónimas. Mas eu estava a escrever o meu nome, tal como o faço aqui! Apareceu uma mensagem a dizer que tinha de me registar no "Google", coisa que, por mania e princípio, não faço! Com o JC também já me aconteceu algo semelhante. Ficará então a conversa para outra oportunidade...

Teresa disse...

Nada disso, nada disso, Luís! Protesto veemente da minha parte!

Se houver dividendos do livro, proponho que revertam para mais viagens, porque seremos nós os beneficiários das crónicas. O que eu proponho mesmo é que o Luís e a Cristina sejam nossos convidados no próximo almoço do Ié-Ié. Aposto que todos concordarão comigo.

Outra coisa: o seu ponto 2 para o José menciona um nome sagrado para mim. As manas McGarrigle. Até já tinha a próxima entrada da Gota sobre os discos da minha vida alinhavada. Acabo de mudar de ideias, o disco que tinha em mente fica para depois. Agora chegou a vez da Manas McGarrigle, evidentemente!!!!

Um beijo e parabéns, mais uma vez. Se bem que, em boa verdade, quem está de parabéns somos todos nós :)

josé disse...

As manas McGarrigle, canadianas, fazem-me lembrar a Utne.

Vão ao Google se precisarem de saber...porque ganharão o tempo que aí perderem com isso.

josé disse...

Utne

Luis Mira disse...

Eh Pá!!!
Isto está a compor-se... Mais dois ou três comentários e ainda fazem uma colecta "on line" para a minha próxima viagem aos "States"...!
Obrigado Teresa!

Teresa disse...

Ando aqui doida à procura de um curto filme, com telemóvel, que fiz na Going to the Sun Road (Glacier, Montana,o parque em que deixei o coração) ao som de... I'll Follow the Sun, claro. :)

Beatles meet the Rocky Mountains :))))

Unknown disse...

sou novo aqui e cai de para quedas, mas estou a gostar da conversa.

FORÇA !!!!!!!!!

ié-ié disse...

Boa ideia, Teresa! O próximo repasto será de apresentação das "Crónicas da América". Seremos então convidados do Luís e da Cristina! Hum... Gambrinus, pode ser? Porto de Santa Maria?

LT

ié-ié disse...

Para o campeonato do Benfica, comprei hoje, finalmente, o espumante de Lafões, D. Amélia. Para o livro do Mira ainda ali tenho um restinho de Chandon...

LT

Karocha disse...

Acho muito bem!
Segundo ouvi dizer o restaurante chinês do Casino é bom e muito em conta,baratuxo!!!

Luis Peixoto disse...

Caro Luis Mira
Depois de ler os seus textos, a referência Philippe Garnier faz todo o sentido. Não deixe de procurar os livros do homem. São 7 (excluindo as traduções) e todos recomendáveis.
Ainda há dias fiz um post sobre ele. Se tiver tempo e paciência espreite em: http://atalhodesons.blogspot.com/2010/01/philippe-garnier-freelance-grover-lewis.html
Entretanto fico à espera do livro.

Teresa disse...

Luís (dono deste espaço),
Não me troque as voltas, a intenção é mesmo sermos nós a oferecer o almoço ao novo autor e à Cristina. Seja no Gambrinus ou onde for.
Quanto aos outros, ninguém se chega à frente com um champagne de jeito? Veuve Clicquot, se faz favor... :)

JC disse...

Qualquer um dos melhores espumantes portugueses nada fica a dever a um champagne corrente como o são o Veuve Clicquot, o Moët & Chandon ou o Mumm. Teresa, deixe-se de possidoneiras...

Teresa disse...

João,
Deixe-se de me picar, ou ainda lhe cobro um Dom Pérignon :)))))))

Karocha disse...

Podemos ir todos para o chinês baratuxo e cada um leva um garrafão de 5 litros de tintol ! que acham?!!!

Teresa disse...

Eu cá acho que podia correr mal, Karocha.
Além de que o que está em discussão é a qualidade, não a quantidade :)

Karocha disse...

Teresa

Pagava para ver a cara do Assis Ferreira a ver-nos entrar eheheheh

ié-ié disse...

Apanhado na curva...

LT

Anónimo disse...

Luís Peixoto... antigo jornalista do BLIZ?

JC disse...

Não vejo razão para tal, Teresa... Aliás, nunca ninguém me cobrou tal coisa ou semelhante, até pq durante uns 4 ou 5 anos bebi Dom Pérignon à borla, acto extensível, aqui e ali, a família e amigos mais chegados. Mas champagne não é a minha chávena de chá. E agora vou beber um LBV da Quinta do Noval ali a casa de amigos.

Teresa disse...

Karocha,
No seu lugar não pagava para ver a cara do senhor, a não ser que quisese correr o rico de lhe cuspirem na comida antes de ela chegar à mesa. Eu fui secretária da pessoa que lhe sucedeu no conselho de administração de um banco, se ele ainda se lembrar de mim não será bom para ninguém. rust me.

João,
Mas que mau feitio! Assim já não brinco!

Beijos aos dois.

Teresa disse...

Errata:
quisese - quisesse
no conselho - na presidência do conselho
rust - Trust

É do frio, dedos gelados, teclas que falham.

Karocha disse...

Pode crer que não cuspia Teresa!

Teresa disse...

Pronto, Karocha, ganhou. :)
Acato as decisões do grupo, se a decisão for o chinês do casino, eu levo farnel, que cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. :)

Outro asssunto: alguém me diz qual é o blogue do José? O perfil dele não leva a lado nenhum, e eu queria ler o que ele escreveu sobre as minhas queridas manas McGarrigle.

Unknown disse...

http://www.rollingstone.com/artists/kateandannamcgarrigle/albums/album/108466/review/5942639/kate__anna_mcgarrigle
teresa, desculpe a intromissão, sobre Kate e Anna mcgerrigle pode consultar este site acima, pode ter interesse para si

NS disse...

Teresa,

O blogue do José fica em:

http://lojadeesquina.blogspot.com/

JC disse...

Teresa: Disse um dia destes o Paulo Portas que é preferível ter mau feitio e bom carácter do que bom feitio e mau carácter. Subscrevo!

Teresa disse...

Humberto e NS:
Muito obrigada.

João,
Não precisamos de trazer terceiros para aqui. Eu gosto de si, e é muito difícil fazer-me afinar :)))))

filhote disse...

Parabéns, Luís (Mira)!

(finalmente, consegui ver a capa do livro...)

É tão evidente a qualidade narrativa das crónicas que a edição comercial impôs-se. A verdade é esta. O resto é conversa!

Tenho imensa pena de não poder estar presente no lançamento. Até por que estou ansioso para voltar a ler todos os textos, com renovado prazer, folheando o livro...

Um livro é sempre um livro. Um amigo que nunca nos deixa mal e ao qual sempre podemos voltar. E este livro é dos tais! Estou convencido de que será "amigo" de muita gente!

Força e sucesso!!!!

Luis Mira disse...

Fechei a loja durante 24 horas e que grande volta isto levou...

Passei de convidado a anfitrião, enquanto se discutia a alto nível a marca de champanhe que deverei pagar... Já não há neve em Lafões mas, felizmente, há D. Amélia, pelo que o problema do espumante fica, assim, resolvido...

E, Karocha, o chinês do Casino não é assim tão baratucho como isso. 160 euros custou-me um almoço de duas pessoas há poucos dias, bem sei que com duas "rascas" Murganheiras Super Reserva que o JC deverá considerar bem melhor que Moet...!

Como é habitual, a Teresa já se zangou e já fez as pazes com o JC e lá encontrou o caminho para as manas do Canadá. E já brigou com o Luis em meu favor, a Querida!

O amável Luis Peixoto, que não tenho o prazer de conhecer, indica-me o caminho para Philippe Garnier, que irei seguir rigorosamente mal acabe este comentário.

E, para terminar, o Filhote interrompeu a sua festa de Carnaval para ter a bondade de aqui deixar a sua amabilidade habitual.

Só o Comendador é que ainda não apareceu por aqui a dizer que, finalmente, quem paga é bem ele...!!!

Uma coisa é certa: haverá lançamento e haverá um próximo almoço (ou jantar...) do Ié-Ié. Até lá, vamos ver quem paga... E, Karocha, a sua ideia de um garrafão de tintol, seja onde e em que contexto fôr, não me parece nada despropositada!

Um abraço a todos!

Karocha disse...

Claro que é baratuxo Luís :-))))

Além de que há muito bom vinho,de colheita própria e é só meter nos garrafões!
E tive uma ideia que acho brilhante, não só vendia-mos o livro, como para se verem livres de nós, o Luís tinha garantida pelo menos duas viagens aos EUA mais 2 livros, Best sellers no mínimo ;-)

Luis Mira disse...

Agradeço ao Luis Peixoto, por esta via, as recomemdações de leitura. Já fui ao seu blogue, mas a minha incapacidade de lidar convenientemente com estas maquinetas impediu-me de lhe deixar essa mensagem de agradecimento.

Teresa disse...

Vamos por partes,

Humberto,
Estive a ler com muito interesse o artigo que me indicou (obrigada). Gostei muito desta frase (não é à toa que o álbum de estreia das manas McGarrigle é um dos discos da minha vida): « Not since Carole King's Tapestry has the female voice been recorded with such unblemished intimacy.»

José,
Já comentei no seu espaço. Para mim foi um choque saber da morte de Kate, há menos de um mês (18 de Janeiro). Só consigo lembrar-me de outro maior: quando, há 12 anos, fui apresentada à Internet. O técnico eesteve a fazer a instalação daquilo na empresa, deu-me depois umas instruções básicas, mostrou-me os motores de busca (Alta Vista, Yahoo, etc., o todo-poderoso Google ainda não exitia). A adorar a brincadeira e aquele novo mundo que se abria debaixo dos meus dedos e se oferecia aos meus olhos, as três primeiras buscas que fiz, foram, por ordem, lembro-me como se fose hoje:
- Castle Howard (o meu amado Brideshead)
- Dame Joan Sutherland (uma das mulheres da minha vida)
- Hermann Prey (um dos homens da minha vida)

Aqui perdi a vontade de brincar, porque descobri que tinha morrido poucos dias antes, o extraordinário barítono que (expressão linda de um amigo meu) «tinha um sorriso na voz.»

O choque que tive esta noite ao aceder ao seu blogue e ao saber da morte de Kate, andou muito perto.

Falemos de coisas menos tristes.

Luís Mira,
Essa agora! Está a fazer de mim uma coisa que não sou nada: beligerante!
Janguei-me com o João, briguei com o Luís... Bela reputação me está a arranjar! :))))
De resto, não me zanguei com o João, ele é que não perde uma ocasião de implicar comigo (vítima mode), até vai ao meu blogue tratar-me mal!!! LOL!

A todos:
Eu propunha, se acharem bem, prolongar o lançamento do livro do Luís com uma grande jantarada, e até sugiro já o sítio. O Clube de Natação, onde fizemos o último almoço, parece que é muito agradável ao jantar, com uma iluminação muito simpática, estive um bom bocado a falar com o dono. Claro que dispensamos o empregado com attitude.
Claro que o Luís pode ter outros planos, é um dia muito especial, pode perfeitamente querer celebrá-lo de outra maneira e com outras pessoas e a nossa festarola pode ficar para outro dia.

Beijos a todos, que testamento, irra!

JC disse...

Eu, Teresa? "Poor me"... Limito-me a deixar por lá - mtº raramente, diga-se - a minha opinião. Como deixo por aqui e outros deixam no meu "blogue". Não tenho culpa que v. ache que no Liceu Camões, no tempo do Sérvulo Correia, se vivia melhor do que em Bergen-Belsen ou que o casamento de Eduardo VIII c/ a Simpson tenha sido uma linda história de amor. Imagine se o José ou o JK, com quem já tive acesas mas amigáveis polémicas, se lembravam de dizer que eu implicava c/ eles...
All the best, Teresa.
Já agora, a mim basta-me ter uma oportunidade de dar um abraço de parabéns ao LM pelo seu livro na 1ª ocasião. "Tout court".

Anónimo disse...

Nesta ocasião não posso deixar de me associar ao feliz evento, dando os parabéns ao ilustre LM, cujas crónicas também acompanhei, com bastante curiosidade ( não se esquece facilmente, por exemplo, aquela em que o santuário de Hollywood Bowl foi "profanado", "Vertigo" revisitada, muitas outras ).

Foi um privilégio ler um livro antes do "Imprimatur".

Que vai, certamente, confirmar-se como um grande "imprimaTOUR"!

São os votos de

JR

Luis Mira disse...

É uma boa ideia a da Teresa, mas trataremos disso a seu tempo. O meu desejo é que o livro só seja lançado depois da mudança da hora, pelo que ainda teremos mais de um mês à nossa frente.

Até lá, o Luis mantem o espumante no fresco e a Karocha o garrafão do tintol longe do fogão...

Quando tiver mais notícias, apito...

Karocha disse...

Loooollllll Luís

Não levo pitroil eheheheh

Abel Rosa disse...

Meu Caro Luis MIra

O Comendador já tinha aparecido...aliás volto a aparecer para pagar o que for preciso ou melhor eu PAGOELA....