Conhecido como o "playboy genial". Além de escritor e "bon vivant", foi corredor de automóveis e um dos 1ºs críticos de gastronomia portugueses, sob o pseudónimo de Manuel Pedrosa. Era o autor das célebres "redacções da Guidinha" ("bumba no toutiço"...!!!) no igualmente célebre "A Mosca", suplemento do Diário de Lisboa", e colaborou na revista "Almanaque" (não sei que é feito da colecção completa, acho que saíram uma dúzia de nºs, mais ou menos, que o meu pai tinha). Uma saudade: acho que já não há gente assim.
O velho e louco Sttau Monteiro. Já poucos o lêem e a esnagadora maioria nem sequer sabe o que é a "GUerra Santa." Livro comprado, clandestinamente, na Livraria Anglo-Americana, ali ao Cais do Sodrè, onde hoje está a boutique do pão que dá pelo nome de "Canaças" e que, antes de ser boutique, era uma pastelaria com o mesmo nome. O empregado da livraria era o poeta e escritor alentejano Eduardo Olimpio. Tempos em que nas livrias havia gente que sabia o que era um livro...
Tenho uma 1ª edição do "Angústia Para o Jantar" e na biblioteca do que era do meu pai há outras 1ªs edições de livros dele, como "Um Homem Não Chora" ou "Felizmente Há Luar". E vi "As Mãos de Abraão Zacut" representada no Vasco Santana da companhia da Luzia Martins. Trabalhei durante cerca de 1 ano no Chiado (Rua do Ferragial) e almoçava mtªs vezes no "Caneças": uma empada, sanduíche e um sumo.
5 comentários:
Conhecido como o "playboy genial". Além de escritor e "bon vivant", foi corredor de automóveis e um dos 1ºs críticos de gastronomia portugueses, sob o pseudónimo de Manuel Pedrosa. Era o autor das célebres "redacções da Guidinha" ("bumba no toutiço"...!!!) no igualmente célebre "A Mosca", suplemento do Diário de Lisboa", e colaborou na revista "Almanaque" (não sei que é feito da colecção completa, acho que saíram uma dúzia de nºs, mais ou menos, que o meu pai tinha). Uma saudade: acho que já não há gente assim.
O velho e louco Sttau Monteiro.
Já poucos o lêem e a esnagadora maioria nem sequer sabe o que é a "GUerra Santa."
Livro comprado, clandestinamente, na Livraria Anglo-Americana, ali ao Cais do Sodrè, onde hoje está a boutique do pão que dá pelo nome de "Canaças" e que, antes de ser boutique, era uma pastelaria com o mesmo nome.
O empregado da livraria era o poeta e escritor alentejano Eduardo Olimpio. Tempos em que nas livrias havia gente que sabia o que era um livro...
Tenho uma 1ª edição do "Angústia Para o Jantar" e na biblioteca do que era do meu pai há outras 1ªs edições de livros dele, como "Um Homem Não Chora" ou "Felizmente Há Luar". E vi "As Mãos de Abraão Zacut" representada no Vasco Santana da companhia da Luzia Martins.
Trabalhei durante cerca de 1 ano no Chiado (Rua do Ferragial) e almoçava mtªs vezes no "Caneças": uma empada, sanduíche e um sumo.
Numa casa da Barão de Sabrosa, em Lisboa, vi um exemplar de "Felizmente Há Luar" igual ao meu e os meus olhos sorriram.
LT
Meu vizinho. Recordo-me de o ver no bairro, nomeadamente fazendo compras no mercado.
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