AM RECORDS - AMLM-66700 - 1978
“Os Filhos de Sánchez” deu um filme, realizado em 1978 por Hall Bartlett, com interpretação, entre outros, de Anthony Quinn.
Não só não viu o filme, como nunca encontrou, na sua roda de amigos e conhecidos, quem o tivesse visto. Mas não deixa de ter a banda sonora, escrita e interpretada por Chuck Mangione, e que consta deste LP duplo - all men need a place to live with dignity.
Finais da década de 70, as manhãs do FM Stereo tinham um programa – não recorda agora o nome – que passava LPs na íntegra. Um dia passaram um que lhe entrou no ouvido e que desconhecia por completo. O assistente de realização deu-lhe todas as indicações sobre o disco, mas foi adiantando que não era fácil encontrá-lo em Portugal.
De facto, percorreu as discotecas da “baixa” e não o encontrou.
Naquele tempo havia um porta-aviões chamado “Discoteca Roma”. Já não existe e no seu lugar, naturalmente está lá um banco. Também não tinham o disco, mas ficaram de o arranjar.
Passados dois/três dias estavam a telefonar-lhe para o ir buscar. Era a edição espanhola e ainda consegue ver-se o preço no canto superior da capa: 1.760$00. Para a altura um tanto ou quanto carote, mas estas coisas, obviamente, têm de se pagar.
Na contra capa, Mangione escreve que “Children of Sanchez” não é uma banda sonora típica, mas sim uma selecção pessoal de mais de 23 horas de música que compôs para o filme e que considera uma das mais interessantes e emocionantes experiências da sua vida.
Se bem que Chuck Mangione navegue em áreas que pouco, ou nada, lhe dizem, assim um certo rock/funk, qualquer coisa de musica de fusão, é pelo menos o que lhe parece ser, a mais não chega a sua pouca sabedoria mas, é dos livros, a ignorância tem destes atrevimentos, ainda o ouve, claro que as emoções das primeiras audições já lá vão, com um certo agrado.
Espera um dia conseguir ver o filme, se bem que pense que não está a ver como se consegue um filme de “Os Filhos de Sánchez”.
Por hábito ou defeito, tem tendência a gostar mais dos livros do que dos filmes, mas já tem encontrado surpresas.
Colaboração de Gin-Tonic
“Os Filhos de Sánchez” deu um filme, realizado em 1978 por Hall Bartlett, com interpretação, entre outros, de Anthony Quinn.
Não só não viu o filme, como nunca encontrou, na sua roda de amigos e conhecidos, quem o tivesse visto. Mas não deixa de ter a banda sonora, escrita e interpretada por Chuck Mangione, e que consta deste LP duplo - all men need a place to live with dignity.
Finais da década de 70, as manhãs do FM Stereo tinham um programa – não recorda agora o nome – que passava LPs na íntegra. Um dia passaram um que lhe entrou no ouvido e que desconhecia por completo. O assistente de realização deu-lhe todas as indicações sobre o disco, mas foi adiantando que não era fácil encontrá-lo em Portugal.
De facto, percorreu as discotecas da “baixa” e não o encontrou.
Naquele tempo havia um porta-aviões chamado “Discoteca Roma”. Já não existe e no seu lugar, naturalmente está lá um banco. Também não tinham o disco, mas ficaram de o arranjar.
Passados dois/três dias estavam a telefonar-lhe para o ir buscar. Era a edição espanhola e ainda consegue ver-se o preço no canto superior da capa: 1.760$00. Para a altura um tanto ou quanto carote, mas estas coisas, obviamente, têm de se pagar.
Na contra capa, Mangione escreve que “Children of Sanchez” não é uma banda sonora típica, mas sim uma selecção pessoal de mais de 23 horas de música que compôs para o filme e que considera uma das mais interessantes e emocionantes experiências da sua vida.
Se bem que Chuck Mangione navegue em áreas que pouco, ou nada, lhe dizem, assim um certo rock/funk, qualquer coisa de musica de fusão, é pelo menos o que lhe parece ser, a mais não chega a sua pouca sabedoria mas, é dos livros, a ignorância tem destes atrevimentos, ainda o ouve, claro que as emoções das primeiras audições já lá vão, com um certo agrado.
Espera um dia conseguir ver o filme, se bem que pense que não está a ver como se consegue um filme de “Os Filhos de Sánchez”.
Por hábito ou defeito, tem tendência a gostar mais dos livros do que dos filmes, mas já tem encontrado surpresas.
Colaboração de Gin-Tonic
9 comentários:
Quando há tempos perguntei ao Luís Mira se por acaso e morou em Linda-a-velha e se tinha tocado nalgum conjunto, é porque eu emprestei este disco há cerca de 20 anos a um amigo chamado Mira e nunca mais o vi nem ele nem o disco. Não interessa. Voltei a adquirir o disco.
Este é um bom disco em especial a primeira parte, ou a primeira musica, excelente dedilhar da guitarra acústica e já para não falar dos metais e da sua força incrível.
Um saborzinho a “tijuana”
Boa escolha ié ié
P.S. o programa da FM chamava-se 2 pontos - das 12 as 12 na Comercial
Eu não tive dificuldade em encontrar o disco, estava numa pequena discoteca em Alges
Este disco merece mais comentários
tenho-o gravado em cd e acho-o muito interessante em especial para testar um sistema de som.
joebarbosa@sapo.pt
e sr. anonimo com o som bem ALTO!!!
Belíssimo disco!
Tenho vários discos do Chuck Mangione que tem uma sonoridade de fluegelhorn das mais cristalinas da história do Jazz!
Pena é que se tenha dedicado mais à Fusion e ao Easy-Leastening e menos ao Jazz (hardbop, Funky, Orquestra)...
Nevertheless... um disco excelente e um LP esteticamente (graficamente) muito bonito!
Os Mangione pululam por todos os "buracos escusos" do submundo do vinil do Rio de Janeiro.
Os cariocas amam Mangione!
Ah, já me esquecia... e o Gouveia catou alguns Mangiones por esses "buracos escusos" do Rio...
este cd escutado num equipamento condizente, de preferência a válvulas, é qualquer coisa de excepcional. recomendadíssimo.
jose mario
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