Soube há pouco tempo, julgo que com grande atraso, do falecimento de António Gouveia Machado.
Foi uma das figuras marcantes do meio musical em Lisboa nos anos 60. Pelo menos do meio musical que contava para mim.
Lembro-me de uma vez, ao questioná-lo sobre os méritos relativos de diferentes modelos de guitarras que ele representava, ele responder peremptoriamente: "Não há que enganar. O que é melhor é o que vem da América".
Aproveitei uma passagem recente por Lisboa para vasculhar nos arquivos sem fundo de um amigo, grande manancial de informação sobre a música e os grupos dos anos 60 em Portugal.
Lá encontrei alguns dos catálogos Gouveia Machado, de que lhe envio um excerto com o preçário das cordas para guitarra em 1966.
O mínimo que se poderá dizer é que os músicos da altura não eram confrontados com o embaraço da escolha.
O que também pode ser ilustrado pela resposta do Paul McCartney quando lhe perguntaram que tipo de cordas usava: "São umas compridas e prateadas..."
Colaboração de Queirosiano
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1 comentário:
Imaginando que hoje se compra um set de 6 bastante razoável por 5 eur, nessa altura devia ser bem mais complicado comprar umas cordas. Tendo em conta o custo de vida de então e o de agora.
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