quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

6º EP DOS CONCHAS (1962)


COLUMBIA - SLEM 2110 - 1962

Lição De Twist (Giuseppe Mengozzi/Fernando Concha) - O Twist Peppermint (Dee/Glover/Fernando Concha) - Multiplicações (Bobby Darin/Fernando Concha) - Let's Twist Again (Kalmann/Dave Appell)

O Twist impera! Portugal longe de se opôr à sua invasão, abriu-lhe as portas de par em par, nomeando recepcionistas dois jovens de talento: o Duo Os Conchas. Benvindo seja o twist a Portugal, pela mão dos Conchas! (da contracapa do EP).

Os Conchas foram aqui acompanhados por Jorge Costa Pinto e sua orquestra, formada por Carlos Menezes (guitarra eléctrica), Mário Jesus (trompete), João Rodrigues (sax-alto), José Rosa (sax-tenor), Raul Paredes (contrabaixo) e Jorge Costa Pinto (bateria).

15 comentários:

JC disse...

"Peppermint Twist" é um tema emblemático de Joey Dee & The Starliters, que actuavam no Peppermint Lounge, NY, em pleno auge da Dance Craze. Originalmente, existe uma parte 1 e uma parte 2 do tema.

Anónimo disse...

Não tem nada a ver, mas o houve um grupo nos anos 80 com um nome possivelmente inspirado no "Pepermint Twist".

Os Pippermint Twist formaram-se em 1984 para o concurso do Rock Rendez-Vous. Miguel Cerqueira (voz e baixo), Alexandre Amorim (voz e guitarra) gravaram o tema "Não Vou Deixar" incluído no LP "Música Moderna Portuguesa - vol.1" da editora Dansa do Som.

O grupo manteve-se em actividade até 1995.

Curiosidade: Miguel Cerqueira (Trabalhadores do Comércio) entrou para a RTP em 1983 como operador de som, onde foram gravados e emitidos programas de som directo com os maiores nomes da musica portuguesa (foi o 1º operador em Portugal a gravar em multipistas para televisão).

Fonte: http://anos80.no.sapo.pt/pipperminttwist.htm

O Sérgio Castro já enviou o texto que "prometeu" ?

Jack Kerouac disse...

O José Manuel Concha aí até tinha ar de rocker, depois transformou-se num piroso do pior. Este duo gravou inicialmente um EP a meias com um tal de Daniel Bacelar, (eu a dizer isto como se ninguém soubesse..eheh) conhecido no meio da época como o "Ricky Nelson das Avenidas Novas".

JC disse...

E "Os Conchas" como "os irmãos da ameijoa"...

Anónimo disse...

Não sei se estou enganado mas parece-me que há vários rockers que se tornaram muito "soft". Na alemanhã, por exemplo, há vários nomes que passaram para a música mais pirosa.

JC disse...

a Alemanha é má conselheira. O que fizeram ao Elvis...

Jack Kerouac disse...

Por acaso a Alemanha em termos musicais, e excluo aqui a música clássica obviamente, acho que é dos piores exemplos. Não me lembro de nada bom, e só me consigo lembrar de Nina Hagen e Scorpions, e mesmo assim.

Rato disse...

Bert Kaempfert era alemão...

Jack Kerouac disse...

E era rocker em que "conjunto" ? eheh....

filhote disse...

Scorpions? Nina Hagen? Coisas medonhas...

Meu Deus, Kerouac, e os revolucionários NEU? Uma das canções mais brutais da História do Rock'n'Roll, "Hero", é deles...

E ainda podemos falar dos The Boots, banda Garage dos anos 60 que nada fica a dever a Stones e Yardbirds.

E os progressivos CAN?

Para não falar dos incontornáveis Kraftwerk. Pioneiros. Até o McCartney eles conseguiram influenciar (McCartney II).

Jack Kerouac disse...

Ah xiça, Kraftwerk sim, nem me lembrei desses, eram tão bons que nem parecem Alemães ! Mas regra geral é muito má a pop alemã.

filhote disse...

Sim, claro que é má, Kerouac, mas tens de ouvir os Boots e os NEU (anos 60 e 70, respectivamente). Vais ficar surpreendido.

Os NEU são os inspiradores sonoros da fase Berlim de Bowie, Iggy e Eno - já agora, dos U2 -, e, principalmente, daquele primeiro, genial, LP dos Devo.

ié-ié disse...

Os Kraftwerk não eram inteiramente alemães! Tinham lá, em 91, um português, Fernando Abrantes! Ah! Ah! Ah!

LT

daniel bacelar disse...

Isto há coisas muito engraçadas.!!
Começa-se a falar nos "Conchas" e acaba-se no Rock alemão.
O seu a seu dono.
Por puro acidente,tanto eu como "os Conchas",fômos os primeiros a gravar comercialmente um E.P. DE ROCK(se é que se pode classificar de rock "musica moderna" talvêz,!!).
Eram tempos dificeis,mas apesar disso,"os Conchas" ainda tiveram uma carreira cheia de sucessos (para a época!!!)até que de repente cada um foi para seu lado.
Tempos depois, soube que o Fernando havia falecido com diabetes em último grau e o José Manuel ainda tentou fazer umas coisas a solo mas também lhe perdi o rasto.
Quanto a mim,a dada altura o meu pai olhou para mim (era pessoa de poucas falas!!)e disse:
O "menino" não é nenhum PAVAROTI portanto veja se tem juizo e se agarra mas é aos livros.!!!
A música claro que passou para segundo lugar,ainda fui gravando umas coisas,mas fiquei por ali.
Portanto MEUS AMIGOS,como não estamos em Hollywood nem numa terra onde haja MUSICHALL (como dizia um amigo meu!!)as nossas "brilhantes" carreiras artisticas ficaram por ali.
Pelo menos a minha ficou,e ainda bem!!!!
Isto não é "dôr de cotovêlo" acreditem,mas a noção das realidades!!!
Eram outros tempos!!!
Agora confesso,também não sei como é!!
De qualquer maneira,um grande abraço aos "Conchas" meus companheiros e parceiros em coisas que pelo menos para nós fôram muito giras.

O Fantasma da Ópera disse...

Olá Daniel Bacelar
Quando fizes te o "porque será" com os Siderais e ensaiavas na garagem dos Mauricios em Algés tanto o som (a guitarra do João Robalo) que quase parecia o hank dos shadows a voz e os coros estavam benzinho, mas vais perdoar me, para mim o teu momento alto foi com os "Gentlman" naquele celebre espectaculo no teatro Monumental, foi de arrasar. Nós os Electrónicos que tambem lá estavamos ficamos apagados, celindrados, por vocês.(Desculpa, mas é a minha opinião).
Os Conchas, pois, gostaria muito que o Valentim de Carvalho abrisse os olhos e desse a conhecer ás novas gerações aquilo que se fez em Portugal. Tenho pena...muita pena.
ok Daniel, bons espectáculos lá pelo Maxime que não tem nada a ver com o meu antigo Maxime. LOL
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