Foi uma das figuras marcantes do meio musical em Lisboa nos anos 60. Pelo menos do meio musical que contava para mim.
Lembro-me de uma vez, ao questioná-lo sobre os méritos relativos de diferentes modelos de guitarras que ele representava, ele responder peremptoriamente: "Não há que enganar. O que é melhor é o que vem da América".
Aproveitei uma passagem recente por Lisboa para vasculhar nos arquivos sem fundo de um amigo, grande manancial de informação sobre a música e os grupos dos anos 60 em Portugal.
Lá encontrei alguns dos catálogos Gouveia Machado, de que lhe envio um excerto com o preçário das cordas para guitarra em 1966.
O mínimo que se poderá dizer é que os músicos da altura não eram confrontados com o embaraço da escolha.
O que também pode ser ilustrado pela resposta do Paul McCartney quando lhe perguntaram que tipo de cordas usava: "São umas compridas e prateadas..."
Colaboração de Queirosiano
1 comentário:
Imaginando que hoje se compra um set de 6 bastante razoável por 5 eur, nessa altura devia ser bem mais complicado comprar umas cordas. Tendo em conta o custo de vida de então e o de agora.
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