MERCURY - 6167 025 - edição portuguesa (s/data)
You Ain't Seen Nothing Yet - Free Wheelin'
Comprado no dia 01 de Fevereiro de 1975 no Apolo 70, em Lisboa.
You Ain't Seen Nothing Yet - Free Wheelin'
Comprado no dia 01 de Fevereiro de 1975 no Apolo 70, em Lisboa.
6 comentários:
Deste modo acabas por dar a programação da Página Um dessa época, porque este era um dos que passavam todos os dias.
bbbbbbbaby...you ain´t seen nothing yet.
Só falta o I get a kick out of you, do Gary Shearston...
Ou os Sparks do LP Kimono my house, outro dos favoritos.
Ou ainda os Who de Odds and Sods e Long live rock.
Ou também os cânticos revolucionários da América latina , com Claudina e Albero Gambino. E alguns franceses da Chant du Monde, etiqueta desaparecida mas de pendor revolucionário esquerdista.
Tudo isso era prato do dia na Página Um do início de 1975.
Do Gary Shearston já por aqui falámos, José...
http://guedelhudos.blogspot.com/2008/02/gary-shearston.html
Sim, eu era um grande ouvinte da "Página Um". Nota-se pelos discos, né?
LT
A razão porque cito tanto a Página Um ( podia citar outros programas do Jaime Fernandes,l do João David Nunes ou os do Espaço 3p do Rádio Clube Português, com destaque para o do falecido Fernando Balsinha que tanta vez me deu a ouvir a sétima maravilha da música que eram os Van der Graaf Generator e os Gentle Giant) a razão, dizia, não é tanto a nostalgia que confesso me atinge um pouco.
É mais uma questão de procura da frescura musical ( coolness) que fanou algures nos anos noventa.
Essa frescura musical consigo recuperá-la quase a cem por cento, ao lembrar-me disto e até mesmo ao ouvir certas coisas se conseguir retomar o fio do tempo da memória que me devolve exactamente a sensação de alegria ao ouvir determinados sons dessa época.
É por essa razão que dou importância ao som e à audiofilia: a de recuperar por meios tecnológicos uma sensação simples que tinha nessa altura quando ouvia o rádio em FM e em mono!
Lembro-me de ouvir Feeling stronger everyday, dos Chicago de 1972, salvo o erro e num rádio de pilhas. Portanto, nem sequer com bom altifalante como o meu Grundig melody boy tinha ( e tem porque continuo a ouvir todas as manhãs). E ainda assim essa música, ouvida em cd remasterizado e em boa aparelhagem não me devolve a mesma sensação auditiva que nessa altura experimentava com a mudança de ritmo a meio da canção.
Só escrevo sobre isto porque julgo não ser o único com este tipo de sensações perdidas.
Considero-me por isso um salteador de sensações auditivas perdidas
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