Por muitos considerado o melhor álbum dos Beatles, "Abbey Road" faz hoje 40 anos!!!
No dia seguinte ao da edição, os Beatles fizeram publicar na primeira página do "New Musical Express" um anúncio de página inteira que reflecte bem o espírito beatle: na primeira página do jornal puseram a contracapa do disco e na última página a capa.
A contracapa sempre tem o nome da banda e o nome do álbum, o que não acontece com a capa.
"Abbey Road" foi o último álbum gravado pelos Beatles, uma derradeira tentativa de Paul McCartney para manter a unidade do grupo. Já não era possível. Como banda, os Beatles tinham chegado ao fim.
O álbum esteve para ser chamado "Everest", marca do tabaco que Geoff Emerick, engenheiro de som, parceiro de Alan Parsons, fumava. A proposta era então a de se tirar a fotografia nos Himalaias para a capa.
Mas os Beatles acabaram por renunciar à ideia e saíram porta dos estúdios , tirando a foto, de Iain MacMillan, na passadeira ali mesmo defronte.
Não só ficou muitíssimo mais barato, como os Beatles criaram um novo ícone turístico para Londres, continuando ainda hoje a encher os cofres da cidade, mesmo que a passadeira esteja hoje um pouco mais a este do que em 1969 (imitando Margaret Thatcher, Cavaco Silva desejou pintar uma passadeira frente a S. Bento para uma foto eleitoral).
Contrariamente à vox populi, o álbum chama-se "Abbey Road" não por causa dos estúdios, mas sim por causa da rua onde os estúdios (e a passadeira) ficam.
Ao invés, os estúdios da EMI é que viriam a tomar o nome de Abbey Road Studios, logo em 1970, precisamente por causa do álbum.
Um mito urbano da capa diz respeito à matrícula do carocha branco, mito que já aqui foi esmiuçado.
A capa do álbum é (também) uma das mais imitadas e copiadas, mas a mais emotiva será certamente a de Booker T and the MGs. Escassos meses após a publicação do álbum dos Beatles, Booker T fez uma cópia instrumental, "McLemore Avenue", com uma foto de capa com os músicos a atravessar a avenida de Memphis onde os estúdios da Stax ficam situados.
"The End" contém a última frase jamais gravada pelos Beatles, "The love You take is equal the love you make".
"Her Majesty" é a primeira faixa-escondida de sempre da história da música pop.
Frank Sinatra, com um sorriso de orelha a orelha, clamava a quem o quisesse ouvir que "Something" era a melhor canção jamais escrita por John Lennon e Paul McCartney!
No dia seguinte ao da edição, os Beatles fizeram publicar na primeira página do "New Musical Express" um anúncio de página inteira que reflecte bem o espírito beatle: na primeira página do jornal puseram a contracapa do disco e na última página a capa.
A contracapa sempre tem o nome da banda e o nome do álbum, o que não acontece com a capa.
"Abbey Road" foi o último álbum gravado pelos Beatles, uma derradeira tentativa de Paul McCartney para manter a unidade do grupo. Já não era possível. Como banda, os Beatles tinham chegado ao fim.
O álbum esteve para ser chamado "Everest", marca do tabaco que Geoff Emerick, engenheiro de som, parceiro de Alan Parsons, fumava. A proposta era então a de se tirar a fotografia nos Himalaias para a capa.
Mas os Beatles acabaram por renunciar à ideia e saíram porta dos estúdios , tirando a foto, de Iain MacMillan, na passadeira ali mesmo defronte.
Não só ficou muitíssimo mais barato, como os Beatles criaram um novo ícone turístico para Londres, continuando ainda hoje a encher os cofres da cidade, mesmo que a passadeira esteja hoje um pouco mais a este do que em 1969 (imitando Margaret Thatcher, Cavaco Silva desejou pintar uma passadeira frente a S. Bento para uma foto eleitoral).
Contrariamente à vox populi, o álbum chama-se "Abbey Road" não por causa dos estúdios, mas sim por causa da rua onde os estúdios (e a passadeira) ficam.
Ao invés, os estúdios da EMI é que viriam a tomar o nome de Abbey Road Studios, logo em 1970, precisamente por causa do álbum.
Um mito urbano da capa diz respeito à matrícula do carocha branco, mito que já aqui foi esmiuçado.
A capa do álbum é (também) uma das mais imitadas e copiadas, mas a mais emotiva será certamente a de Booker T and the MGs. Escassos meses após a publicação do álbum dos Beatles, Booker T fez uma cópia instrumental, "McLemore Avenue", com uma foto de capa com os músicos a atravessar a avenida de Memphis onde os estúdios da Stax ficam situados.
"The End" contém a última frase jamais gravada pelos Beatles, "The love You take is equal the love you make".
"Her Majesty" é a primeira faixa-escondida de sempre da história da música pop.
Frank Sinatra, com um sorriso de orelha a orelha, clamava a quem o quisesse ouvir que "Something" era a melhor canção jamais escrita por John Lennon e Paul McCartney!
8 comentários:
Provavelmente LPA já sabe deste projecto, visto ser amigo de Marcelo Froes, mas para os que não sabem...3 CDs de versões dos Beatles gravadas por músicos brsileiros, uns muito conhecidos, outros pouco ou nada.
Mais do mesmo dirão alguns...mas vão lá ver porque este projecto tem algo diferente... :-)
http://www.tvnainternet.com/noticias/0,NOTICIAS,12,358,4947,PROJETO+BEATLES+69+CONTOU+COM+A+PARTICIPACAO+DE+63+ARTISTAS,EX-3,00.html
E aonde é que esses CDs se encontram à venda?
Isso é que eu ia perguntar :-)
Talvez o LPA com os seus contactos possa dar a resposta.
E se calhar devemos perguntar: e vão ser postos à venda em Portugal?
Na Amazon, nada...ainda. Sairam há coisa de dias, pelo que me apercebi, por isso é cedo para haver uma distribuição planetária!
Stay tuned!!
Eu não quis deixar de dar a minha contribuição pessoal para o sucesso editorial dos Beatles em Portugal, em manifesto apoio à causa capitaneada pelo nosso LPA...
E comprei, precisamente, Abbey Road, cujo vinil me voou um dia de casa sem saber muito bem como nem porquê...
Chegado ao carro, ouvi-o uma primeira vez com emoção porque, seguramente, há mais de vinte anos que não houvia aquelas músicas...
Mas depois, que tristeza... Dificilmente aguentei a segunda audição sem passar de música a música, rapidamente. E voltei a constatar o que, desde sempre, me lembro de ter sentido neste disco: é profundamente desiquilibrado, com uma segunda faixa muitos furos abaixo da primeira... Em minha opinião, claro está, que não a quero impingir a ninguém...
Em definitivo esta música marcou uma época, mas não me deixou grandes marcas, para além de uma evidente nostalgia. Mas não preciso dela "como pão para a boca", como preciso de Leonard Cohen, Tim Buckley, Tim Hardin, Gordon Lightfood, Kris Kristofferson, Simon and Garfunkel, Sandy Denny, Ian Matthews, Tom Paxton, Peter Paul and Mary, and so on...
"Abbey Road" um album "profundamente desiquilibrado"???
Ó Luís Mira, o verdadeiro "equilíbrio" de um album não se faz pela uniformidade dos seus temas. E é exactamente a aparente divergência de estruturas musicais contidas em ABBEY ROAD que conduz à sua perfeição. E por isso é que ele continua cada vez mais audível, mesmo passados 40 anos.
Mas eu já disse tudo o que queria dizer no Blog do Rato. Agora é tempo dos cocos caírem por estes lados, eheheh.
Errata no post: "and In the end the love you take is equal to the love you make".
Assim, sim.
Faixa escondida? Como?
:)
"Her Majesty" só começa a tocar 20 segundos depois de "The End", última canção a aparecer referida na contracapa do album original.
Ainda me lembro de apenas a ter "descoberto" após várias audições de ABBEY ROAD. O que acontecia, sobretudo para quem tinha gira-discos manuais, era levantarmos a agulha no fim do disco. E como neste caso o fim era "The End" nem nos passava pela cabeça que havia mais uma faixa. Daí o ser depois chamada "faixa escondida". Jokes que os Fab Four deliravam fazer para confundir os fans, eheheh.
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