ZIP ZIP - ZIP 10.024/E - s/data
Pois É, P´ra Quê (Sidney Miller) - Nesta Minha Terra (António Macedo) - Em Busca De Ti (António Macedo) - Ternura (António Macedo)
Violas de Fernando Alvim e Pedro Caldeira Cabral
Não sei quem é...
Pois É, P´ra Quê (Sidney Miller) - Nesta Minha Terra (António Macedo) - Em Busca De Ti (António Macedo) - Ternura (António Macedo)
Violas de Fernando Alvim e Pedro Caldeira Cabral
Não sei quem é...
13 comentários:
Etiqueta Zip Zip. Um verdadeiro serviço à causa da música popular portuguesa e aos novos intérpretes.
Foi assim que apareceu José Almada.
Hoje não há disto.
E este disco é bem bonito (embora eu também pouco saiba de Lídia Rita, apenas que era na altura actriz de teatro), com três canções originais do já desaparecido António Macedo (o de "Erguer a Voz e Cantar"). Alguém sabe do paradeiro de Lídia Rita?
Quanto à Zip-Zip, o José tem razão, mais uma vez...
Actriz no filme Nojo aos Cães de 1970
Realizador António Macedo
http://www.imdb.com/title/tt0066161/
Filme que bem gostava de ver... Mas do António Macedo realizador e escritor não há, infelizmente, nada em DVD... No ano seguinte, 1971, Lídia Rita entrou no EP colectivo com a banda sonora da peça "Breve Sumário da História de Deus" (um outro disco Zip-Zip bem interessante, com Pedro Barroso, José Jorge Letria e António Macedo, o músico).
O tema é versão do original do brasileiro Sidney Miller
"Em 1968, também pelo selo Elenco lançou o Lp Brasil, do Guarani ao Guaraná, que contou com as participações especiais de diversos artistas como Paulinho da Viola, Gal Costa, Nara Leão, MPB-4, Gracinha Leporace, Jards Macalé, entre outros."
O maior destaque do disco foi de "Pois é, Pra Quê"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sidney_Miller
Apenas uma pequena correcção ao meu comentário de há pouco: o realizador e escritor assina António de Macedo.
E lá estão estes dois guitarristas em mais um disco...
Mas será que eles fazem ideia de quantos discos levam os seus nomes?
Claro, mais o Pedro que o Fernando, mas mesmo assim...
Grandes homens.
(é a primeira vez que me cruzo com esta mulher...)
:)
1) "Nojo aos Cães"
"Nojo aos Cães" foi rodado em 1970 com os estudantes do Grupo Cénico da Faculdade de Direito, de forma quase clandestina e proibido para exibição em Portugal
Links:
http://www.amordeperdicao.pt/basedados_filmes.asp?filmeid=135
http://wiki.sapo.pt/wiki/Nojo_aos_C%C3%A3es
2) Lidia Rita participou na Peça «Breve Sumário da História de Deus» de Gil Vicente (e no EP)
http://audiolabirinto.blogspot.com/search/label/L%C3%ADdia%20Rita
3) Sobre a editora Zip Zip
http://wiki.sapo.pt/wiki/Zip-Zip_(editora)
Há uma animadora de nome Lidia Rita Martins que colabora(va) com a Câmara Municipal de Mafra.
Será a mesma ?
não sou o abel rosa
Ainda fará sentido a frase "Não sei quem é..." :)
Lidia Rita da Fonseca Martins, nasceu a 5 de Novembro de 1948. Seguiu a formação de educação pela Arte no conservatório nacional de música de Lisboa. Estudou teatro e participou em peças de teatro revolucionário nomeadamente o "Breve sumário da história de Deus"de Gil Vicente. Trabalhou com Carlos Avilez, Gutkin, Augusto Boal entre outros. Foi membro do grupo cénico da faculdade de direito com quem rodou diversos filmes, entre os quais o "Nojo aos cães", quanto aos outros de que tive conhecimento, não consigo até hoje encontrar os registros... Trabalhou igualmente com o grupo de teatro de marionetas de São Lourenço. Na gravação do disco Zip-zip com o Pedro Barroso e o António Macedo Zip zip, conheceu o músico Pedro Caldeira Cabral, com quem mais tarde viveu, casou e teve três filhos (antes do casamento do músico com a pintora Graça Morais).
Interrompeu a sua carreira artistica para se dedicar à familia e ao estudo de terapia pela Arte e à pedagogia antroposófica de Rudolf Steiner. Foi pioneira na difusão da antroposofia em Portugal e co-fundadora da primeira associação Waldorf em Lisboa. Ao longo da sua vida criou diversos projectos pedagógicos servindo-se da arte como meio terapeutico e de expressão e de elementos da natureza, sensibilizando o público para a importância da ecologia, da preservação da natureza e do planeta. Realizou acções de formação pelo país, concebeu e animou inùmeros ateliers destinados a crianças, jovens, adultos, e grupos com necessidades especiais, nomeadamente em Mafra, Sintra, Jardim Botânico de Lisboa, Museu das crianças entre outros lugares. Entre os seus variados projectos destacam-se entre os mais recentes a introdução das estruturas sonoras Baschet em Portugal e o trabalho inédito que realizou, servindo-se destes instrumentos, com autistas, invisuais e outros grupos com necessidades especiais. Além deste, destacam-se os ateliers integrados nos ciclos de mùsica na Fundação Calouste Gulbenkian, como o atelier sobre o Bela Bartok, "As quatro estações de Vivaldi", "a viagem ao mundo do som", "os meus primeiros sons".
Em 2010 criou em parceria com o segundo marido, o cantor Nicolas Robertson, um novo projecto também inédito em Portugal, o centro Phoenix "Para viver e morrer ecologicamente" e encarar de uma nova forma tanto a vida como a morte, com espaço aberto de diálogo e documentação e a difusão dos eco-coffins, caixões artesanais ecológicos feitos de fibras naturais.
Lidia Rita Martins Robertson, uma mulher multi-facetada com qualidades humanas excepcionais, um potêncial criativo e talento impar, que em vez de optar pela afirmação da personalidade por via da Arte, como artista, preferiu despertar a consciência do potêncial criativo v/s destructivo de cada um, à compreensão do que torna cada um num artista, e tornar a arte mais acessivel, ou seja levá-la a onde normalmente ela não chega. Como uma autêntica expedicionária (humanista) desbravou novos caminhos, remou contra e em favor da corrente, bebeu a muitas fontes e deu não só a beber como muito de si a muitas pessoas no nosso país. Quem teve o privilégio de a conhecer como eu a conheci reconheçerá decerto o quanto ela nos enriqueçeu. Partiu em 25 de junho de 2013.
Quanto ao disco "Pois é pra quê?" não conhecia de forma alguma, haverá maneira de poder escutá-lo?
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