domingo, 24 de janeiro de 2010

NAZARÉ


DECCA - P-DFE 6525

Vira da Nazaré (Maria de Fátima Bravo) - Senhora da Nazaré (Tristão da Silva) - Ai Nazaré (Tristão da Silva) - Canção da Nazaré (Maria de Fátima Bravo)

Um EP dedicado a Nazaré!

Falta o "Nazaré Rock", de Zeca do Rock.

Na contracapa deste EP diz-se que a Nazaré dista 120 quilómetros de Lisboa. Seria interessante saber qual é a distância nos dias de hoje...

8 comentários:

Anónimo disse...

Salvo melhor opinião, a distância rodoviária mais rápida, Lisboa-Nazaré, continua igual – 120 Km-.
O que mudou foi a rapidez de acesso, uma vez que a Nazaré passou a estar servida pela A8 – trecho da da segunda e mais litoral Lisboa-Porto cuja entrada em Lisboa pode ser a da Segunda Circular ou o Eixo Norte-Sul, seguindo a direcção Leiria - A8, e a saída em Valado dos Frades que dista 5,5 da Nazaré, daí a razão da continuidade da distância de 120 Km.-.
O referido trajecto pode ser feito em pouco mais de uma hora – dependendo da “bomba” e se não houverem as .já tradicionais obras de reparação na zona de Torres Vedras, as quais conseguem transformar a dita auto-estrada numa vulgar estrada secundária.O referido trajecto custa duas portagens - uma a meio e outra no final - um total aproximado de 8 €.
A Nazaré é um destino muito interessante para pombinhos apaixonados, dada invulgar oferta paralela de camas a preços muito “budget”,. agenciadas durante todo o ano por locais com cartazes em cada esquina ou artéria desta cidade.

Para quem venha à Nazaré, a não perder a sopa de peixe ou a caldeirada à Nazareno e espetadas de peixe várias na Taberna da Adélia.Não vai arrepender. O Casalinho na praça das esplanadas e um arroz de marisco em qualquer dos restaurantes no local do Sitio da Nazaré também são memoráveis. Para sobremesa recomendo descer 16 km a sul e têm, em Alfeizerão, o melhor pão-de-ló do país ( que cessem de Margaride a fama e outras maravilha que outro valor mais alto se levanta! ).
Ah! falta o precioso líquido,! Têm a oito Km da Nazaré, em Alcobaça, aquela que é, sem contestação conhecida, a melhor ginja do mundo, agora até com grande sucesso no país do “saké”.
Precisam de cicerone?
Aqui o V. servo que se assina.
JR

ié-ié disse...

Grande roteiro, JR, muito obrigado! Vou já aproveitá-lo no sábado, se estiver bom tempo!

Obrigado!

LT

Anónimo disse...

Mais uma nota sobre a Nazaré, esta menos romântica ( podendo servir para muito do litoral português).

Há poucos séculos atrás a Nazaré e grande parte do respectivo concelho NÃO EXISTIA SEQUER ! .

O que existia era uma grande lagoa, a lagoa da Pederneira, - a exemplo da ainda hoje existente lagoa de Óbidos - que penetrava ainda para lá dos limites actuais do concelho, lagoa que foi assoreando com o recuo do mar e viu os seus pântanos transformados em terras férteis pelo árduo trabalho levado a cabo pelos monges da Ordem de Cister.O extremo desta lagoa servia até de porto e provável feitoria fenícia em Cós,Alcobaça, que deve este nome por ligação à outra colónia fenícia no Mediterrâneo, a ilha de Kós.

Agora, infelizmente, a ameaça é o fenómeno inverso.

É que, quase todos os estudos existentes sobre o aquecimento global, apontam para uma subida do nível médio da altura do mar entre 80 cm a 1 metro, inevitável consequência do derretimento dos gelos do Ártico e Antárctico, podendo ter consequências devastadoras até ao final do presente século.

No caso da Nazaré seria o retorno da antiga lagoa e o respectivo desaparecimento.

A confirmarem-se estas previsões, os nossos netos só veriam a Nazaré e uma boa parte do litoral luso no ... Canal História.
Oxalá os estudos se encontrem errados - ou o Homem passe a tratar, quanto antes, o frágil equilíbrio da vida da Terra com o mesmo empenho com que prossegue efémeros interesses geopolíticos e comerciais e os mesmos recursos que tem usado nas guerras -.

JR

Anónimo disse...

Nazaré! O roteiro gastronómico é bom e os pratos de peixe recomendam-se, bem como o tal pão-de-ló e a ginja de Alcobaça, podendo esta – por cortesia da vizinha Marinha Grande – ser adquirida em todo o Portugal.
A paisagem é também magnífica, na Nazaré e nos arredores.
Caro ié-ié, “se estiver bom tempo”, como diz, vá mais cedo (os dias ainda são pequenos) e, saindo da A 8 após Óbidos e entrando na A 15, passe também por Rio Maior para visitar as salinas, siga por Alcobertas e suba a Casais Monizes, já na serra dos Candeeiros. Continue até Casal de Vale de Ventos e dê prazer aos olhos e trabalho, muito trabalho, à Nikon/Canon/Olympos/Sony (a sugestão é minha mas a escolha é sua). Desça para a EN 1 e passe então por Alcobaça para a ginjinha, a caminho da Nazaré. Por certo, terá o cicerone JR à sua espera.

Mas estas conversas começaram por um disco. E a capa desse disco tem uma foto que é muito injusta para a Nazaré porque, do mar, não mostra o melhor. E o melhor fica justamente para a direita do que a foto mostra: vai do “mar das viúvas” até às rochas, frente ao restaurante “S. Miguel”. Não sou propriamente um tipo viajado, mas não conheço mar melhor que esse pedaço; o único tão bom como esse é o que vai das rochas até ao “mar das viúvas”!
No regresso, e no caminho para S. Martinho do Porto, compre o pão-de-ló em Alfeizerão e siga por Salir do Porto até à Foz do Arelho (Lagoa de Óbidos) pelo caminho junto ao mar. Depois, Caldas da Rainha e A 8 para Lisboa. Ou ainda um saltinho a Óbidos. Faz-se bem num dia.
Bom passeio e desfrute. Quem constrói um blog desta categoria bem merece.
CMD

Anónimo disse...

Olhe caro Ié-Ié, com este oportuno complemento e "schedule" dado pelo caro CMD, só lhe digo que, quase vai esquecer ... Lafões.

Haja "schedule" e não esqueça das máquinas. Shots não faltarão, embora o HD,ainda que 1080p, não chega pra capar toda a definição local.

Se ainda tempo sobrar, pode intercalar e captar os vários miradouros e paisagens da estrada atlântica entre o Sítio da Nazaré e S. Pedro de Moel.

Na referida zona de Óbidos (já na viagem de regresso), a faixa litoral, a sul da Foz do Arelho, que vai do Bom Sucesso a Peniche onde vai finalmente reencontrar a A8 de regresso à "Big Iscas com Elas"

JR

Camilo disse...

... falta o peixinho seco, caro "anónomo"...

Anónimo disse...

Caro Camilo.

Com o devido respeito, não sugeri o menopausico peixinho seco a Mr Ié-Ié devido às moscas varejeiras que o “tratam” com muito carinho, sobretudo quando está no “sequeiro”, tornando-o, paradoxalmente, “on the fly”.

Se o sugerisse , provocaria uma “camiliana” queda de um anjo gastronómico coisa que Mr. Ié-Ié, decerto, não merece.

As minhas preferências, vão para peixinho mais húmido, de preferência, acabado de pescar à linha, nada menopausico. Por alguma coisa as Nazarenas têm sete saias.

JR

Anónimo disse...

"The last, not the least". Para quem recentemente visitou a Irlanda, como Mr. Ié-Ié, ainda com os inconfudíveis travos da Guiness, Jameson, Irish Coffee, e outas trajaduras, a necessitar uma cura post-traumática, a Nazaré, num assomo de cosmopolitismo, pode até oferecer, além do mesmo Oceano que banha a Irlanda, um "irish bar" situado no meio da marginal, mesmo em frente do mar.
Coordenadas do dito Irish Bar : Sigam o símbolo da harpa - não o cherne - !

JR