segunda-feira, 12 de outubro de 2009

JOSÉ AFONSO, PRÉMIO DA IMPRENSA 1969


LA COOPERAZIONE ITALIANA - DR LCI 001 - edição italiana (1976)

Lato 1



P'Ra Não Dizer Que Não Falei Das Flores (Francisco Fanhais) - Se Os Teus Olhos Se Vendessem (José Afonso) - Foi Na Cidade Do Sado (José Afonso) - Canta Camarada Canta (José Afonso) - Eu Hei-de Ir Colher Macela (José Afonso)

Lato 2



O Pão Que Sobra À Riqueza (José Afonso) - Vampiros (José Afonso) - Senhora do Almortão (José Afonso) - Letra Para Um Hino (Francisco Fanhais) - Ladaínha do Arcebispo (Francisco Fanhais)

Versões inéditas, gravadas em 1975 nos Santini Edizioni, em Roma, com músicos italianos.

Em 1969, há 40 anos, José Afonso ganhou o Prémio de Honra dos Prémios da Imprensa pela alta qualidade da sua obra artística, como autor e intérprete.

Outros prémios desse ano:

CINEMA: José Fonseca e Costa, pela curta-metragem "A Cidade" (o júri, constituído por Eduardo Geada, Lauro António e Seixas Santos, não atribuiu os Prémios de Filme de Longa Metragem, Actor e Actriz).

FADO: Prémio de Prestígio a Amália Rodrigues pelo alto nível mantido na interpretação e divulgação do fado em Portugal e no estrangeiro.

MÚSICA LIGEIRA: Cançonetistas - Fernando Tordo e Manuel Freire (criador de "A Pedra Filosofal", de António Gedeão), ex-aequo, pelo valor puramente musical e interpretativo, mas também pela sua representatividade em linhas de evolução da música ligeira internacional; Compositor - Fernando Tordo, pela riqueza harmónica, melódia e rítmica dos trabalhos gravados em disco; Letrista - José Carlos Ary dos Santos, pelo conjunto dos seus poema musicados, para além do seu valor literário.

RÁDIO: Locutor - Rui Pedro, por ter excedido a rotina do trabalho de cabina; Melhores Programas - "1-8-0", de Paulo Medeiros, e "Impacto", de João Martins, ex-aequo, o primeiro pela sua vivacidade e actualidade, o segundo pelo esforço de elevação do nível cultural e divulgação da música portuguesa.

TELEVISÃO: "ZIP-ZIP", programa de Raul Solnado, Carlos Cruz e Fialho Gouveia, pela sua contribuição para uma televisão viva, popular, voltada para temas, problemas e pessoas do nosso tempo e do nosso País; Vedeta - Raul Solnado pela sua actuação no "Zip-Zip"; Realizador - Luís Andrade por aquele e outros programas transmitidos do Villaret.

Os Prémios da Imprensa foram criados em 1962 como Óscares da Imprensa por sugestão do tenor lírico Luís Piçarra à Caixa de Previdência dos Profissionais da Imprensa de Lisboa (hoje Casa da Imprensa), no regresso de um dos seus muitos espectáculos no estrangeiro.

Logo em 1963 passaram a designar-se Prémios da Imprensa, que se mantiveram até 1976, com duas interrupções, em 1965 e 1973.

Os Prémios da Imprensa voltaram a ser atribuídos em 1981, mas a iniciativa não teve continuidade. Dez anos mais tarde, em 1990, foram retomados como Prémios Bordalo que, tanto quanto sei, duraram até 2000.

3 comentários:

azevdo disse...

export

encontrei este novo site

http://museuboom.no.sapo.pt

Anónimo disse...

Etiqueta "Prémios"

ié-ié disse...

Vou estudar essa coisa dos Prémios!

LT