O Rádio Clube de Armamar, com estúdios na Régua, transmite hoje em directo, às 15H00, um pequeno unplugged de José Almada com 9 canções. A emissão pode (e deve) ser ouvida aqui.
José Almada confidenciou-me que vai estrear uma canção "Canto e Caminho" que é a sua mais recente criação.
É um regresso de José Almada a uma cidade que o acolheu na juventude.
O autor de "Homenagem" viveu até aos seus 12 anos na Régua em casa da Avó, convivendo com os mendigos.
Passou uma semana com um deles, José, numa cabana no Douro, no que foi a sua inspiração para "Mendigo", uma das suas canções mais conhecidas.
José Almada não só estreou "Canto e Caminho" como três outras, "Caracol", "Casa Abandonada" (de autoria do seu irmão, Luís) e "Perdidamente".
Cantou também "Oh Pastor Que Choras", "Hóspede", "Homenagem", "Cala Os Olhos Vagbundo" e "Pedro Louco".
Boa emissão!
José Almada confidenciou-me que vai estrear uma canção "Canto e Caminho" que é a sua mais recente criação.
É um regresso de José Almada a uma cidade que o acolheu na juventude.
O autor de "Homenagem" viveu até aos seus 12 anos na Régua em casa da Avó, convivendo com os mendigos.
Passou uma semana com um deles, José, numa cabana no Douro, no que foi a sua inspiração para "Mendigo", uma das suas canções mais conhecidas.
José Almada não só estreou "Canto e Caminho" como três outras, "Caracol", "Casa Abandonada" (de autoria do seu irmão, Luís) e "Perdidamente".
Cantou também "Oh Pastor Que Choras", "Hóspede", "Homenagem", "Cala Os Olhos Vagbundo" e "Pedro Louco".
Boa emissão!
15 comentários:
Estou prestes a sintonizar, claro.
Mas depois, gostava de saber onde é que o José Almada arranjou aquelas botas, de matriz Clarks e que foram moda em 60-70.
Sempre quis ter umas, originais. E hei-de ter, nem que sejam compradas na ebay.
Na altura, só consegui arranjar uma imitação, em borracha plastificada e não a borracha virgem original. O calfe, originalmente bege, desmaiava um pouco para o verde.
O José Almada, é uma imagem da minha própria adolescência e de uma certa melancolia de então. E essa é também uma das razões porque aprecio a sua música.
Formidável, esta que passa agora, sobre o Mendigo.
Uma audição em qualidade sonora superior à do espectáculo ao vivo.
Esta, Homenagem, é uma pequena maravilha.
Ainda não consegui explicar exactamente, porquê, mas é algo que tenho andado a pensar desde que a ouvi outra vez, há uns poucos anos a esta parte.
Esta versão em vivo e apenas com acompanhento acústico, perde um pouco a beleza do arranjo muito especial, mas ganha na imediação acústica dos espectáculos ao vivo
Esta canção que agora segue, sobre o tema sempre presente do vagabundo ( Jack Kerouak vem logo à memória), é outra muito bela e que nesta versão em directo, perde um pouco, na mistura do som da guitarra.
Mas mantém a beleza total, original.
Esta, do Pedro Louco, que não conhecia, ouvi-a pela primeira vez, no espectáculo de Ovar e tem a matriz
das melhores de José Almada.
No espectáculo ao vivo, de Ovar, foi uma das melhores interpretações.
Caracol, é inédita porque não gravada.
Ouvi-a em Ovar e gostei. O tema, é o mesmo e a variação mantém as ideias campestres e bucólicas das imagens habituais em José Almada.
Pena que a mistura sonora, na rádio, estrague um pouco o equilíbrio dos graves.
Casa Abandonada é música inédita e do irmão, comforme agora refere José Almada.
O irmão estava em Ovar, com a cunhada, à minha frente.
A Ana reparou que eles sabiam as músicas de cor e a cunhada passou o espectáculo a cantar. Como eu, aliás, em relaçâo às que conheço.
Esta cantiguinha, feita na adolescência dos Almada, é reflexo do que dantes ainda havia, mais espalhado do que hoje: uma cultura de
raiz popular, com primores trazidos pela educação. Uma educação não standardizada pela tv e mais pela leitura e aprendizagem em escola.
Mendigo 2, com o título Canto e Caminho (?). Inédita. De todo.
Letra de Guedes Machado ( pai de José Almada,e que notoriamente este cita com frequência e com uma lembrança muito sentida por uma admiração, pelo que me foi dado perceber).
Uma balada típica. José Almada, diz que a canção será melancólica. E é. Por isso é bela como é.
Agora reparem nesta: Perdidamente.
Contém algumas frases em brasileirês, que noutro contexto, soariam a pimba mais retinto.
Mas aqui, não. Porque em segundo grau e em "piscadela de olho", com referência a outra cousa e segundo a explicação que ouvi em Ovar e me tranquilizou.
Não é das melhores de José Almada, mas é seguramente uma das que a mulher mais aprecia.
E percebe-se bem porquê- é-lhe dedicada.
O locutor acaba de dizer que o Homenagem será um dos 10 melhores discos de sempre da música popular.
José Almada refere que as pessoas que escreveram isso, estarão a ouvir esta emissão de rádio.
You bet!
A música viajou com o tempo, diz José Almada. É isso também, mas um pouco mais.
Muito mais, aliás. E é esse muito mais que preciso de explicar melhor. Mas para isso tenho de pensar, de entender.
Para já, é apenas um feeling.
A very good feeling.
Parabéns, mais uma vez, José Almada, por estes minutos.
Uma emissão em directo de José Almada complementada com comentários em directo do José Forte.
Obrigado a ambos!
LT
A mensagem anterior era repetida. A entrevista acabou agora e passou por último o tema Mendigo, do disco original.
Um disco a reeditar, urgentemente, pelas editoras que deveriam perceber que também poderiam ganhar dinheiro com esta música que permanece de qualidade, passados estes anos todos.
Música simples, sem pretensão baladeira de política serôdea, mas de poesia segura.
E já agora, o serôdia é com i.
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