Tinha 17 anos e, pela primeira vez, ganhei um prémio num passatempo radiofónico, nos "5 Minutos de Jazz".
O José Duarte fez um blindfold test aos ouvintes e eu acertei dizendo que se tratava da orquestra de Count Basie, mas não soube escrever correctamente o nome do tema.
Ainda assim, recebi um pacote de livros da colecção Miniatura da Livros do Brasil.
Várias obras do Romain Rolland e do Graham Greene, que há 39 anos fui buscar à Rádio Renascença, e que ainda hoje guardo no meu baú.
Colaboração de Vítor Soares
O José Duarte fez um blindfold test aos ouvintes e eu acertei dizendo que se tratava da orquestra de Count Basie, mas não soube escrever correctamente o nome do tema.
Ainda assim, recebi um pacote de livros da colecção Miniatura da Livros do Brasil.
Várias obras do Romain Rolland e do Graham Greene, que há 39 anos fui buscar à Rádio Renascença, e que ainda hoje guardo no meu baú.
Colaboração de Vítor Soares
1 comentário:
Apesar do cinzetismo daqueles tempos, foram possíveis coisas espantosas como esta “Colecção Miniatura” – “Pequenas jóias literárias dos maiores autores” - que muito contribuiu para fomentar o gosto pela leitura de muita gente. Cada volume custava 12$50 e tinham a particularidade de as páginas estarem seladas com lacre branco: “Defenda a sua saúde não manuseando livros usados”, dizia o editor.
Foi através desta colecção que, como Victor Soares, conheci, Romain Rolland, Graham Greene e ainda Albert Camus, Elio Vittorini e tantos outros. As traduções eram cuidadas e as lindíssimas capas eram da autoria de Bernardo Marques e Infante do Carmo. Por esse tempo a “Portugália Editora” manteve uma “Colecção de Bolso” também de excelente qualidade.
Tempos em que os editores procuravam ganhar dinheiro, é certo, mas apostavam na qualidade. Hoje é o lucro fácil que se persegue e os grandes lançamentos apenas estão guardados para livros (?) de pivots de televisão, jogadores ou treinadores de futebol!...
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