Ver aqui informação sobre os Álamos, conjunto ié-ié de Coimbra.
Cortesia de Luís Filipe Colaço, dos Álamos
Cortesia de Luís Filipe Colaço, dos Álamos
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
MORREU JOHN BARRY
COLUMBIA - 488582 2 - 1997
The Persuaders Theme - Midnight Cowboy - The Ipcress File - The Knack - Wednesday's Child - Space March (Capsule In Space) - The Girl With The Sun In Her Hair - Vendetta - The Dammy Scipio Theme - The James Bond Theme - Goldfinger (Shirley Bassy) - Diamonds Are Forever (Shirley bassey) - From Russia With Love (Matt Monro) - You Only Live Twice - Thunderball - On Her Majesty's Secret Service - oo7 - Walk Don't Run - Beat For Beatniks - Hit And Miss - Born Free (Matt Monro) - Out Of Africa Theme (I Had A Farm In Africa) - Dances With Wolves (The John Dunbar Theme)
O compositor britânico John Barry, mais conhecido pelas bandas sonoras de 007, morreu Domingo, dia 30 de Janeiro, em Nova Iorque, aos 77 anos, vítima de ataque cardíaco.
The Persuaders Theme - Midnight Cowboy - The Ipcress File - The Knack - Wednesday's Child - Space March (Capsule In Space) - The Girl With The Sun In Her Hair - Vendetta - The Dammy Scipio Theme - The James Bond Theme - Goldfinger (Shirley Bassy) - Diamonds Are Forever (Shirley bassey) - From Russia With Love (Matt Monro) - You Only Live Twice - Thunderball - On Her Majesty's Secret Service - oo7 - Walk Don't Run - Beat For Beatniks - Hit And Miss - Born Free (Matt Monro) - Out Of Africa Theme (I Had A Farm In Africa) - Dances With Wolves (The John Dunbar Theme)
O compositor britânico John Barry, mais conhecido pelas bandas sonoras de 007, morreu Domingo, dia 30 de Janeiro, em Nova Iorque, aos 77 anos, vítima de ataque cardíaco.
BEATLES NA DINAMARCA
PARLOPHONE - R 5114 - edição dinamarquesa (1964)
Can't Buy Me Love - You Can't Do That
Can't Buy Me Love - You Can't Do That
domingo, 30 de janeiro de 2011
VÍTOR NUNES E A "DISCOLECÇÃO"
Mais uma vez, Vitor Nunes e a sua "Discolecção" são notícia no "Diário de Notícias" de 29 de Janeiro de 2011.
Vitor Nunes recorda José Gamito e o ínicio da "Discolecção" nas galerias do Hotel Amazónia (ricas feijoadas à Brasileira...). O culto do vinil por um homem que não é coleccionador, mas tem as suas preferências, o jazz britânico, o som da Cantuária, Caravan, Soft Machine e ainda Bowie e os Kinks (digo eu...).
Se repararem bem na foto lá está como disco de colecção “Caloiros da Canção” na sua versão original em vinil.
Uma curiosa afirmação de Vitor Nunes que define a sua personalidade, perante o valor de colecção do LP “Quarteto 111”: “...uma edição deste álbum vende-se por mais de 500 euros, mas não acho que pedir esse valor por um disco seja uma coisa muito moral".
Vitor Nunes recorda José Gamito e o ínicio da "Discolecção" nas galerias do Hotel Amazónia (ricas feijoadas à Brasileira...). O culto do vinil por um homem que não é coleccionador, mas tem as suas preferências, o jazz britânico, o som da Cantuária, Caravan, Soft Machine e ainda Bowie e os Kinks (digo eu...).
Se repararem bem na foto lá está como disco de colecção “Caloiros da Canção” na sua versão original em vinil.
Uma curiosa afirmação de Vitor Nunes que define a sua personalidade, perante o valor de colecção do LP “Quarteto 111”: “...uma edição deste álbum vende-se por mais de 500 euros, mas não acho que pedir esse valor por um disco seja uma coisa muito moral".
LISBOA FORA DE HORAS
O "Público" de hoje, no suplemento "Cidades", publica um interessante artigo sobre os relógios públicos antigos de Lisboa com informações pertinentes do especialista e meu amigo Fernando Correia de Oliveira.
O artigo pode ser lido aqui.
O artigo pode ser lido aqui.
sábado, 29 de janeiro de 2011
PARABÉNS, DIAMANTES NEGROS!!!
Os Diamantes Negros recriaram hoje com verdadeira mestria, na festa do seu 47º aniversário, na Sociedade União Sintrense, o verdadeiro baile dos anos 60.
Em palco durante mais de 3 horas, um autêntico estoicismo para os dias que correm, o conjunto sintrense, indiferente ao peso da idade, pôs toda a gente a dançar in love com os slows dos Shadows e a pular com os twists dos Beatles.
Depois de um jantar à maneira, os Diamantes Negros abriram o concerto aniversariante (até houve bolo de velas!) com "I Saw Her Standing There", "Please Please Me" e "PS I Love You", pondo a assistência a gritar, ao jeito dos concertos dos Beatles, "We Love You, Paul!".
Os instrumentais dos Shadows juntaram casais enamorados de cabelo grisalho, mas também soltaram as amarras ao som de "Bad Moon Rising", "Yellow River" ou "Smoke On The Water".
A banda contou a sua história em palco, homenageando os seus patronos e as instituições que lhes deram apoio, como foi o caso da própria Socidade União Sintrense.
Para o aniversário, não faltaram os convidados, como Daniel Bacelar e José Manuel Fonseca, o único músico que pertenceu ao Quinteto Académico, do princípio ao fim.
Daniel Bacelar optou por preencher a sua participação com canções de Ricky Nelson - "Hello, Mary Lou", "Lonesome Town" e "I Got A Feeling" - frustrando uma pequena legião de fãs seus, presentes no salão, que, de balde (de Licor Beirão...), suplicou por "Marcianita".
José Manuel Fonseca, ele próprio aniversariante no mesmo dia - 70 anos - , foi exímio nos seus instrumentos de sopro, clarinete e saxofone, interpretando "Petite Fleur", "Tequilla" e "I've Got Dreams".
Os Diamantes Negros provaram que são uma excelente companhia e uma divertida experiência, passeando os seus talentos de executantes por matérias tão diversas como Beatles, JJ Cale, Searchers, Otis Redding, Pink Floyd, Shadows, Creedence Clearwater Revival, Fleetwood Mac (sim, "Black Magic Woman" é dos Mac), Kinks, Deep Purple, Beach Boys...
Uma verdadeira volta ao mundo sonoro dos anos 60.
Sim senhor, parabéns, de verdade!!!
Em palco durante mais de 3 horas, um autêntico estoicismo para os dias que correm, o conjunto sintrense, indiferente ao peso da idade, pôs toda a gente a dançar in love com os slows dos Shadows e a pular com os twists dos Beatles.
Depois de um jantar à maneira, os Diamantes Negros abriram o concerto aniversariante (até houve bolo de velas!) com "I Saw Her Standing There", "Please Please Me" e "PS I Love You", pondo a assistência a gritar, ao jeito dos concertos dos Beatles, "We Love You, Paul!".
Os instrumentais dos Shadows juntaram casais enamorados de cabelo grisalho, mas também soltaram as amarras ao som de "Bad Moon Rising", "Yellow River" ou "Smoke On The Water".
A banda contou a sua história em palco, homenageando os seus patronos e as instituições que lhes deram apoio, como foi o caso da própria Socidade União Sintrense.
Para o aniversário, não faltaram os convidados, como Daniel Bacelar e José Manuel Fonseca, o único músico que pertenceu ao Quinteto Académico, do princípio ao fim.
Daniel Bacelar optou por preencher a sua participação com canções de Ricky Nelson - "Hello, Mary Lou", "Lonesome Town" e "I Got A Feeling" - frustrando uma pequena legião de fãs seus, presentes no salão, que, de balde (de Licor Beirão...), suplicou por "Marcianita".
José Manuel Fonseca, ele próprio aniversariante no mesmo dia - 70 anos - , foi exímio nos seus instrumentos de sopro, clarinete e saxofone, interpretando "Petite Fleur", "Tequilla" e "I've Got Dreams".
Os Diamantes Negros provaram que são uma excelente companhia e uma divertida experiência, passeando os seus talentos de executantes por matérias tão diversas como Beatles, JJ Cale, Searchers, Otis Redding, Pink Floyd, Shadows, Creedence Clearwater Revival, Fleetwood Mac (sim, "Black Magic Woman" é dos Mac), Kinks, Deep Purple, Beach Boys...
Uma verdadeira volta ao mundo sonoro dos anos 60.
Sim senhor, parabéns, de verdade!!!
VICTOR GOMES E O MAXIME
Victor Gomes, o velho Rei do Twist, deu hoje uma entrevista de quatro páginas ao jornal "I", onde confessa que é com "uma lágrima no canto do olho" que vê fechar o Maxime, o verdadeiro cabaret de Lisboa.
Sinto-me triste por saber que o Maxime vai fechar. É uma oficina que vai deixar muita gente desempregada. E para mim era a melhor casa de espectáculos de Lisboa. Lisboa vai ficar mais triste e a Praça da Alegria com uma lágrima no canto do olho.
Victor Gomes participa precisamente na festa de encerramento do Maxime que se realiza hoje à noite, no Maxime, claro!, às 22H00. No palco também vão estar os Irmãos Catita, Miss Suzie, Sandro Core e Gretty Star.
A entrevista pode ser lida aqui, cortesia de JR.
Sinto-me triste por saber que o Maxime vai fechar. É uma oficina que vai deixar muita gente desempregada. E para mim era a melhor casa de espectáculos de Lisboa. Lisboa vai ficar mais triste e a Praça da Alegria com uma lágrima no canto do olho.
Victor Gomes participa precisamente na festa de encerramento do Maxime que se realiza hoje à noite, no Maxime, claro!, às 22H00. No palco também vão estar os Irmãos Catita, Miss Suzie, Sandro Core e Gretty Star.
A entrevista pode ser lida aqui, cortesia de JR.
DIAMANTES NEGROS FAZEM 47 ANOS
Os Diamantes Negros, de Sintra, festejam hoje 47 anos de actividade com um espectáculo às 22 horas na Sociedade União Sintrense.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
ELVIS COSTELLO
WEA - 1.039 SGAE - edição promocional espanhola (1989)
Veronica (McCartney/Mac Manus) em ambos os lados.
Produção de Elvis Costello, Kevin Killen e T. Bone Burnett.
Veronica (McCartney/Mac Manus) em ambos os lados.
Produção de Elvis Costello, Kevin Killen e T. Bone Burnett.
INDICATIVO DE "AMIGOS DE aLEX"
Este é (acho eu!) o único exemplar do indicativo do programa de rádio "Amigos de Alex" de que já se tem falado por aqui.
Trata-se de um cartucho com a entrada de vozes femininas de "You Can't Always Get What You Want", dos Rolling Stones, mais a voz de Luís Marinho a anunciar o programa.
Já não há leitor que leia este objecto (nem a Renascença/RFM tem!), mas bem gostaria (eu e o Luís Marinho) de o ter em módulo digital...
Trata-se de um cartucho com a entrada de vozes femininas de "You Can't Always Get What You Want", dos Rolling Stones, mais a voz de Luís Marinho a anunciar o programa.
Já não há leitor que leia este objecto (nem a Renascença/RFM tem!), mas bem gostaria (eu e o Luís Marinho) de o ter em módulo digital...
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
MILÚ
COLUMBIA - 37202 - XMB 407 - edição brasileira (s/data)
Com orquestra sob a direção de Lyrio Panicali.
LADO A
Perseguição (Carlos da Maia/Avelino de Souza) - Saudade Vai-te Embora (Júlio de Souza) - Lisboa Feliz (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Saudade, Esperança (Francisco Alves/Luiz Iglesias) - Cansada (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Quem És Tu (Eduardo Damas/Manuel Paião)
Com orquestra sob a direção de Lyrio Panicali.
LADO A
Perseguição (Carlos da Maia/Avelino de Souza) - Saudade Vai-te Embora (Júlio de Souza) - Lisboa Feliz (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Saudade, Esperança (Francisco Alves/Luiz Iglesias) - Cansada (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Quem És Tu (Eduardo Damas/Manuel Paião)
LADO B
Foi Deus (Alberto Janes) - O Passado Não Voltou (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Olhos Azuis (Eduardo Damas/Manuel Paião) - As Pedras Que Tu Pisas (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Fado Da Vila Franca (João Nobre) - Não Chores Mais (Eduardo Damas/Manuel Paião)
Aqui não está uma cantora simplesmente - ou simplesmente uma cantora. Ao abrir das cortinas imaginárias desta sua apresentação ao público brasileiro, vale acrescentar algo mais, à guisa mesmo de notícia, em breves traços.
MILÚ... Um nome sem dúvida pequeno. Muito à poema de Tagore... Suave e doce como a ternura... E como a sua própria dona...
Pois aí está MILÚ, que divide o seu talento entre o cinema europeu e a canção portuguêsa e que agora, em terras que seus ancestrais descobriram, vai repetir por certo o sucesso das suas atuações de além-mar.
Do texto de Leonidas Bastos na contracapa.
Disco surpreendentemente instigante!
Na canção de Luiz Iglesias e Francisco Alves, Milú canta que Portugal é saudade, e o Brasil é esperança... é isso aí!
Colaboração de Filhote
Foi Deus (Alberto Janes) - O Passado Não Voltou (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Olhos Azuis (Eduardo Damas/Manuel Paião) - As Pedras Que Tu Pisas (Eduardo Damas/Manuel Paião) - Fado Da Vila Franca (João Nobre) - Não Chores Mais (Eduardo Damas/Manuel Paião)
Aqui não está uma cantora simplesmente - ou simplesmente uma cantora. Ao abrir das cortinas imaginárias desta sua apresentação ao público brasileiro, vale acrescentar algo mais, à guisa mesmo de notícia, em breves traços.
MILÚ... Um nome sem dúvida pequeno. Muito à poema de Tagore... Suave e doce como a ternura... E como a sua própria dona...
Pois aí está MILÚ, que divide o seu talento entre o cinema europeu e a canção portuguêsa e que agora, em terras que seus ancestrais descobriram, vai repetir por certo o sucesso das suas atuações de além-mar.
Do texto de Leonidas Bastos na contracapa.
Disco surpreendentemente instigante!
Na canção de Luiz Iglesias e Francisco Alves, Milú canta que Portugal é saudade, e o Brasil é esperança... é isso aí!
Colaboração de Filhote
ELLA FITZGERALD CANTA BEATLES
VERVE - 0360 - edição brasileira (33 rotações)
Hello, Dolly! (Herman) - Can't Buy Me Love (Lennon/McCartney)
Hello, Dolly! (Herman) - Can't Buy Me Love (Lennon/McCartney)
BEATLES BY WALTER CARLOS
CBS - 73163 - edição portuguesa (1975)
Side 1
Three Dances From "Nutcracker Suite" - Dialogues For Piano And Two Loudspeakers - Episodes For Piano And Electronic Sound - Geodesic Dance - Brandenburg Concerto No 2 JN F Major (First Movement)
Side 2
"Little" Fugue In G Minor - What's New Pussycat? - Eleanor Rigby (Lennon/McCartney) - Wedding March - Pompous Circumstances
Side 1
Three Dances From "Nutcracker Suite" - Dialogues For Piano And Two Loudspeakers - Episodes For Piano And Electronic Sound - Geodesic Dance - Brandenburg Concerto No 2 JN F Major (First Movement)
Side 2
"Little" Fugue In G Minor - What's New Pussycat? - Eleanor Rigby (Lennon/McCartney) - Wedding March - Pompous Circumstances
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
CONCERTO DE COLÓNIA
ECM - 1064
Side 1
Side 1
Koln, January 24, 1975 Part I 26:15
Side 2
Koln January 24, 1975 Part II a 15:00
Side 3
Koln, January 24, 1975 Part II b 19:19
Side 4
Koln, January 24, 1975 Part II c 6:59
Gravado ao vivo na Ópera de Colónia em 24 de Janeiro de 1975
Na antologia “Poezz”, o jazz na poesia portuguesa, organizada por José Duarte e Ricardo António Alves, Keith Jarrett tem direito a três poemas que são acompanhados por igual número de comentários do sr.cinco-minutos-jazz.
Um: "Jarrett tocou pela segunda vez em Portugal, em 1971, no 1º Festival Internacional de Jazz de Cascais e espantou por levantar o rabo do banco enquanto pianava, pelos murmúrios, quase estertores, que da garganta lhe saíam, enfim, tocando tanto como tantos tinham ouvisto tão pouco".
Dois: “quem se lembra de Jarrett na RTP a branco e preto num 4teto com Lloyd em 66 no Cascais 71 com camisola interior – branca – com Miles. Nas ruas de Cascais de mão dada – hábito africano – com Haden hoje adoentado, com melhoras, doente, com pioras, com cansaço crónico".
Três: “KJ tem discurso pessoal, personalizado é pianista para todas as gerações inventor com tantos discípulos todos o ouviram fala com ele próprio sofre ao piano é tradição improvisador não toca calado gemidos, queixumes são parte do artista e artista somos nós todos".
Para acompanhar a capa do disco, dos três poemas, escolheu “Koln Concert no Indico”, um longo poema de Ana Mafalda Leite.
Mas o editor acaba de ser babado-avô e o escriba receou que o tamanho do post lhe estragasse a festa (não estragou, é um prazer - nota do editor).
Não sendo poeticamente correcto, optou por desenhar o princípio e o fim do poema, mas deixa a notícia que o podem ler na íntegra no blogue da portuguesa Mafalda Leite, filóloga, nascida em Portugal, mas a viver em Moçambique.
Quanto a Jarrett, sabia-o de nome mas, musicalmente, conheceu-o através deste disco, pertença do Luís Mira. Ainda em não tempo de CDs, gravou uma cassette que o acompanhou pela vida. A cassette sumiu-se o gosto por Jarrett não. Mas gostaria de adiantar que ainda hoje não o entende. Tão pouco está interessado em que isso venha acontecer. Assim um pouco como os filmes de David Lynch: não percebe, mas são-lhe fundamentais.
O concerto de Colónia espalha-se pela baía
até ao limite das nuvens
ao tremer das águas sucessivo segue o altear do piano
em seu espasmo infinito
esqueço-me do rumor das casuarinas
esqueço-me de todos os sons
apenas o crescendo desse revolver do piano
no interior das águas
e chove tanto de súbito no mar
chove essa chuva quente e boa
que se dilui água na água
(...)
aqui neste sossego sem qualquer memória em que apenas
o concerto de colónia se entranha
num tempo agora ouvido
junto ao coração em jazz estribado a horizontes perdidos
por ti keith jarrett no meu mar índico agora cor de azul
meia-noite em mim navegando com barcos fosforescentes
que singram altos
em acordes longe e longamente soprados
em soltos panos de lua
Colaboração de Gin-Tonic
Side 2
Koln January 24, 1975 Part II a 15:00
Side 3
Koln, January 24, 1975 Part II b 19:19
Side 4
Koln, January 24, 1975 Part II c 6:59
Gravado ao vivo na Ópera de Colónia em 24 de Janeiro de 1975
Na antologia “Poezz”, o jazz na poesia portuguesa, organizada por José Duarte e Ricardo António Alves, Keith Jarrett tem direito a três poemas que são acompanhados por igual número de comentários do sr.cinco-minutos-jazz.
Um: "Jarrett tocou pela segunda vez em Portugal, em 1971, no 1º Festival Internacional de Jazz de Cascais e espantou por levantar o rabo do banco enquanto pianava, pelos murmúrios, quase estertores, que da garganta lhe saíam, enfim, tocando tanto como tantos tinham ouvisto tão pouco".
Dois: “quem se lembra de Jarrett na RTP a branco e preto num 4teto com Lloyd em 66 no Cascais 71 com camisola interior – branca – com Miles. Nas ruas de Cascais de mão dada – hábito africano – com Haden hoje adoentado, com melhoras, doente, com pioras, com cansaço crónico".
Três: “KJ tem discurso pessoal, personalizado é pianista para todas as gerações inventor com tantos discípulos todos o ouviram fala com ele próprio sofre ao piano é tradição improvisador não toca calado gemidos, queixumes são parte do artista e artista somos nós todos".
Para acompanhar a capa do disco, dos três poemas, escolheu “Koln Concert no Indico”, um longo poema de Ana Mafalda Leite.
Mas o editor acaba de ser babado-avô e o escriba receou que o tamanho do post lhe estragasse a festa (não estragou, é um prazer - nota do editor).
Não sendo poeticamente correcto, optou por desenhar o princípio e o fim do poema, mas deixa a notícia que o podem ler na íntegra no blogue da portuguesa Mafalda Leite, filóloga, nascida em Portugal, mas a viver em Moçambique.
Quanto a Jarrett, sabia-o de nome mas, musicalmente, conheceu-o através deste disco, pertença do Luís Mira. Ainda em não tempo de CDs, gravou uma cassette que o acompanhou pela vida. A cassette sumiu-se o gosto por Jarrett não. Mas gostaria de adiantar que ainda hoje não o entende. Tão pouco está interessado em que isso venha acontecer. Assim um pouco como os filmes de David Lynch: não percebe, mas são-lhe fundamentais.
O concerto de Colónia espalha-se pela baía
até ao limite das nuvens
ao tremer das águas sucessivo segue o altear do piano
em seu espasmo infinito
esqueço-me do rumor das casuarinas
esqueço-me de todos os sons
apenas o crescendo desse revolver do piano
no interior das águas
e chove tanto de súbito no mar
chove essa chuva quente e boa
que se dilui água na água
(...)
aqui neste sossego sem qualquer memória em que apenas
o concerto de colónia se entranha
num tempo agora ouvido
junto ao coração em jazz estribado a horizontes perdidos
por ti keith jarrett no meu mar índico agora cor de azul
meia-noite em mim navegando com barcos fosforescentes
que singram altos
em acordes longe e longamente soprados
em soltos panos de lua
Colaboração de Gin-Tonic
TOM PETTY AND THE HEARTBREAKERS
REPRISE - 9362-49668-0 - 2010
Jefferson Jericho Blues - First Flash Of Freedom - Running Man's Bible - The Trip To Pirate's Cove - Candy - No Reason To Cry - I Should Have Known It - U.S. 41- Taking My Time - Let Yourself Go - Don't Pull Me Over - Lover's Touch - High In The Morning - Something Good Coming - Good Enough
Todas as canções são da banda, bem como a produção. Sem convidados. Puro e duro da banda.
Magnífico, não é novidade dizê-lo.
Jefferson Jericho Blues - First Flash Of Freedom - Running Man's Bible - The Trip To Pirate's Cove - Candy - No Reason To Cry - I Should Have Known It - U.S. 41- Taking My Time - Let Yourself Go - Don't Pull Me Over - Lover's Touch - High In The Morning - Something Good Coming - Good Enough
Todas as canções são da banda, bem como a produção. Sem convidados. Puro e duro da banda.
Magnífico, não é novidade dizê-lo.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
GALÃS
ORFEU - ATEP 6180 - 1967
Poema (arranjo de Alfredo Vasconcelos) - Suzy (Jaime Call) - Oh Tempo Volta P'ra Traz (Manuel Paião) - Fado Mora Em Lisboa (J. Vasconcelos)
As composições são instrumentais, à excepção de "Suzy".
O conjunto formou-se em 1964 no Portuense Radio Clube, onde se ensaiava e periodicamente se organizavam bailes.
Também actuaram nos mais diversos eventos sociais da época como no Clube Fenianos, na Feira Popular, na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, Casino de Espinho, Hotel do Pinhal (Ofir), Coliseu do Porto, Cine-Teatro Vale Formoso, etc.
Foram os vencedores do I Festival Musical do Porto, patrocinado pela revista "Plateia", em 1964, na modalidade de "música de dança".
Na modalidade de "música moderna", os vencedores foram os Teias, seguidos dos Blusões Negros, Desconhecidos e Flinstones.
Os Galãs eram formados por Carlos Alberto (baterista), filho de Dora Correia da Silva que escrevia para a "Crónica Feminina", Vitor Silva (vocalista e viola-ritmo), Jaime Call (teclista) que compôs o único original, "Susy", Alfredo Vasconcelos (viola-solo) e Domingos Mota (viola-baixo).
A gravação do EP foi feita nos estúdios do Monte da Virgem da RTP e logo após a gravação o grupo desintegrou-se, porque, de um modo geral, foram todos cumprir o serviço militar obrigatório.
Colaboração de Alfredo Vasconcelos e de Rui Lima
Poema (arranjo de Alfredo Vasconcelos) - Suzy (Jaime Call) - Oh Tempo Volta P'ra Traz (Manuel Paião) - Fado Mora Em Lisboa (J. Vasconcelos)
As composições são instrumentais, à excepção de "Suzy".
O conjunto formou-se em 1964 no Portuense Radio Clube, onde se ensaiava e periodicamente se organizavam bailes.
Também actuaram nos mais diversos eventos sociais da época como no Clube Fenianos, na Feira Popular, na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, Casino de Espinho, Hotel do Pinhal (Ofir), Coliseu do Porto, Cine-Teatro Vale Formoso, etc.
Foram os vencedores do I Festival Musical do Porto, patrocinado pela revista "Plateia", em 1964, na modalidade de "música de dança".
Na modalidade de "música moderna", os vencedores foram os Teias, seguidos dos Blusões Negros, Desconhecidos e Flinstones.
Os Galãs eram formados por Carlos Alberto (baterista), filho de Dora Correia da Silva que escrevia para a "Crónica Feminina", Vitor Silva (vocalista e viola-ritmo), Jaime Call (teclista) que compôs o único original, "Susy", Alfredo Vasconcelos (viola-solo) e Domingos Mota (viola-baixo).
A gravação do EP foi feita nos estúdios do Monte da Virgem da RTP e logo após a gravação o grupo desintegrou-se, porque, de um modo geral, foram todos cumprir o serviço militar obrigatório.
Colaboração de Alfredo Vasconcelos e de Rui Lima
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
STAX
RHINO - 8122-70856-2 - 2006
Hold On, I'm Comin' (Sam & Dave) - B-A-B-Y (Carla Thomas) - I Can't Turn You Loose (Otis Redding) - Philly Dog (Mar-Keys) - Walking The Dog (Rufus Thomas) - Green Onions (Booker T & the MGs) - (I Can't Get No) Satisfaction (Otis Redding) - Knock On Wood (Eddie Floyd) - Soul Man (Sam & Dave) - Soul Finger (Bar-Kays) - Tramp (Otis Redding & Carla Thomas) - Boot-Leg (Booker T & the MGs) - My Lover's Prayer (Otis Redding) - When Something Is Wrong With My baby (Sam & Dave) - Comfort Me (Carla Thomas) - I Want Someone (Mad Lads) - Try A Little Tenderness (Otis Redding) - I Got To Love Somebody's Baby (Johnnie Taylor) - Everybody Loves A Winner (William Bell) - Candy (Astors) - Hip Hug-Her (Booker T & the MGs) - Soul Power (Derek Martin) - Don't Have To Shop Around (Mad Lads) - Your Good Thing (Mable John) - A Tribute To A King (William Bell)
Uma bela colectânea e a preço muito, muito razoável.
Hold On, I'm Comin' (Sam & Dave) - B-A-B-Y (Carla Thomas) - I Can't Turn You Loose (Otis Redding) - Philly Dog (Mar-Keys) - Walking The Dog (Rufus Thomas) - Green Onions (Booker T & the MGs) - (I Can't Get No) Satisfaction (Otis Redding) - Knock On Wood (Eddie Floyd) - Soul Man (Sam & Dave) - Soul Finger (Bar-Kays) - Tramp (Otis Redding & Carla Thomas) - Boot-Leg (Booker T & the MGs) - My Lover's Prayer (Otis Redding) - When Something Is Wrong With My baby (Sam & Dave) - Comfort Me (Carla Thomas) - I Want Someone (Mad Lads) - Try A Little Tenderness (Otis Redding) - I Got To Love Somebody's Baby (Johnnie Taylor) - Everybody Loves A Winner (William Bell) - Candy (Astors) - Hip Hug-Her (Booker T & the MGs) - Soul Power (Derek Martin) - Don't Have To Shop Around (Mad Lads) - Your Good Thing (Mable John) - A Tribute To A King (William Bell)
Uma bela colectânea e a preço muito, muito razoável.
DIAMANTES NEGROS FAZEM ANOS
Os Diamantes Negros fazem 47 anos e celebram o aniversário com um mega jantar-concerto no sábado, dia 29 de Janeiro, na Sociedade União Sintrense.
O jantar é no restaurante Páteo do Garrett que fica nas caves da Sociedade, portanto, tudo em casa.
Trata-se de um opípero buffet de 12,5 € que, entre outras iguarias, inclui bacalhau à Diamantes Negros, bolo de bolacha à Guitarra eléctrica e vinho a rodos.
Bute?
O jantar é no restaurante Páteo do Garrett que fica nas caves da Sociedade, portanto, tudo em casa.
Trata-se de um opípero buffet de 12,5 € que, entre outras iguarias, inclui bacalhau à Diamantes Negros, bolo de bolacha à Guitarra eléctrica e vinho a rodos.
Bute?
domingo, 23 de janeiro de 2011
AT THE SANDS
REPRISE - REP 64002
Side One
Come Fly With Me – I’ve Got A Crush On You – I’ve Got You Under My Skin – The Shadow Of Your Smile – Street Of Dreams – One For My Baby
Side Two
Fly Me To The Moon – One O’ Clock Jump (Basie instrumental) – The Tea Break (monologue) – You Make Me Feel So Young
Side Three
All Of Me (Basie instrumental) – September Of My Years – Get Me To The Church On Time – It Was A Very Good Year – Don’t Worry ‘Bout Me – Makin’ Whoopee (Basie instrumental)
Side Four
Where Or When – Angel Eyes – My Kind Of Town – A Few Last Words (monologue) My Kind Of Town (reprise)
The Sands is proud to present a wonderful new show! A man and his music! The music of Count Basie and his great band! And the man is Frank Sinatra!!
E imaginar como teria sido aquele mundo nesses tempos…
Luís Mira em “Crónicas da América”
Colaboração de Gin-Tonic
Side One
Come Fly With Me – I’ve Got A Crush On You – I’ve Got You Under My Skin – The Shadow Of Your Smile – Street Of Dreams – One For My Baby
Side Two
Fly Me To The Moon – One O’ Clock Jump (Basie instrumental) – The Tea Break (monologue) – You Make Me Feel So Young
Side Three
All Of Me (Basie instrumental) – September Of My Years – Get Me To The Church On Time – It Was A Very Good Year – Don’t Worry ‘Bout Me – Makin’ Whoopee (Basie instrumental)
Side Four
Where Or When – Angel Eyes – My Kind Of Town – A Few Last Words (monologue) My Kind Of Town (reprise)
The Sands is proud to present a wonderful new show! A man and his music! The music of Count Basie and his great band! And the man is Frank Sinatra!!
E imaginar como teria sido aquele mundo nesses tempos…
Luís Mira em “Crónicas da América”
Colaboração de Gin-Tonic
RESTAURANTE O RETIRO DO CHEFE COSTA
Rua do Alvito, 12, Lisboa.
Nos anos 80, eu e a Fernanda Figueiredo organizávamos aqui almoços da Rádio Comercial.
Hoje em dia, o restaurante aderiu à CEE, ou seja, modernizou-se, mas os rojões continuam fantásticos.
O restaurante está instalado no edifício que foi o antigo cinema Éden, de Alcântara (não confundir com o Éden, dos Restauradores).
Nos anos 80, eu e a Fernanda Figueiredo organizávamos aqui almoços da Rádio Comercial.
Hoje em dia, o restaurante aderiu à CEE, ou seja, modernizou-se, mas os rojões continuam fantásticos.
O restaurante está instalado no edifício que foi o antigo cinema Éden, de Alcântara (não confundir com o Éden, dos Restauradores).
CAMPO DE OURIQUE
Entre 1976 e 1980 e picos vivi em Campo de Ourique, Lisboa, mais exactamente no Jardim da Parada.
Na época pré-centros comerciais, Campo de Ourique era uma "cidade dentro da cidade". Não havia necessidade de sair das suas ruas para as necessidades básicas, alimentares, culturais, de vestuário, etc. Havia de tudo.
Hoje não sei como é viver em Campo de Ourique. O Europa, pelo menos, já está em demolição,a Compasso já não existe, a Concorrente não vende discos. As bifanas já não são as mesmas no Canas. Mas ainda existe, por exemplo, a Livraria Ler (4 de Infantaria, 18), a Tentadora (Ferreira Borges, 1).
Campo de Ourique não morreu.
Vejo neste almanaque que o bairro tem agora um hotel, embora se chame Hotel da Estrela (mas fica na Saraiva de Carvalho, 35), e outras e variadas benfeitorias, da Academia de Taekwondo (Silva Carvalho, 60A) a "O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo" (Tenente Ferreira Durão, 62A).
Há restaurantes fashion como a "Tasca da Esquina" (Domingos Sequeira, 41C), mas também de comida a sério como "O Correia" (4 de Infantaria, 68).
E há a "Garrafeira de Campo de Ourique" (Tomás da Anunciação, 29A)!
Há vida em Campo de Ourique, sem dúvida!
Na época pré-centros comerciais, Campo de Ourique era uma "cidade dentro da cidade". Não havia necessidade de sair das suas ruas para as necessidades básicas, alimentares, culturais, de vestuário, etc. Havia de tudo.
Hoje não sei como é viver em Campo de Ourique. O Europa, pelo menos, já está em demolição,a Compasso já não existe, a Concorrente não vende discos. As bifanas já não são as mesmas no Canas. Mas ainda existe, por exemplo, a Livraria Ler (4 de Infantaria, 18), a Tentadora (Ferreira Borges, 1).
Campo de Ourique não morreu.
Vejo neste almanaque que o bairro tem agora um hotel, embora se chame Hotel da Estrela (mas fica na Saraiva de Carvalho, 35), e outras e variadas benfeitorias, da Academia de Taekwondo (Silva Carvalho, 60A) a "O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo" (Tenente Ferreira Durão, 62A).
Há restaurantes fashion como a "Tasca da Esquina" (Domingos Sequeira, 41C), mas também de comida a sério como "O Correia" (4 de Infantaria, 68).
E há a "Garrafeira de Campo de Ourique" (Tomás da Anunciação, 29A)!
Há vida em Campo de Ourique, sem dúvida!
sábado, 22 de janeiro de 2011
O INIMIGO Nº1 DE SALAZAR
"O Inimigo Nº 1 De Salazar", Pedro Jorge Castro, A Esfera Dos Livros, 2010, 408 págs., € 24
SANTA MARIA/50 ANOS: A VERSÃO GALEGA
"Eu Roubei O Santa Maria", Jorge Soutomaior, tradução de José António Barreiros, Labirinto de Letras, 2010, 346 págs, 19,50 €
Faz hoje 50 anos o primeiro acto de pirataria política no alto mar.
Faz hoje 50 anos o primeiro acto de pirataria política no alto mar.
SANTA MARIA/50 ANOS: A VERSÃO PORTUGUESA
"O Assalto Ao "Santa Maria", Henrique Galvão, Edições Delfos, 1973, 306 págs.
Faz hoje 50 anos o primeiro acto de pirataria política no alto mar.
Faz hoje 50 anos o primeiro acto de pirataria política no alto mar.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
DAS PRIMEIRAS ENCICLOPÉDIAS DE ROCK
"The Illustrated New Musical Express Encyclopedia Of Rock", Nick Logan e Bob Woffinden, Salamander, 1977, 256 págs
Acho que foi a minha primeira enciclpédia de rock. Comprei-a em 1977 na Compasso por 980 escudos (4,8 €).
É uma relíquia que muito prezo!
Acho que foi a minha primeira enciclpédia de rock. Comprei-a em 1977 na Compasso por 980 escudos (4,8 €).
É uma relíquia que muito prezo!
JONATHON MORRIS
POLYDOR - PO 64 - edição original britânica (1989)
From Me To You (Lennon/McCartney) - Talkback (just 17 interview by Andrew Flemming)
Jonathon Morris é (foi) actor.
From Me To You (Lennon/McCartney) - Talkback (just 17 interview by Andrew Flemming)
Jonathon Morris é (foi) actor.
O MAIS VALIOSO DISCO DOS BEATLES EM PORTUGAL
APPLE/EMI/ODEON - PPCS 7070 - edição britânica de exportação (1969)
Side One
Yellow Submarine - Only A Northern Song - All Together Now - Hey Bulldog - It's All Too Much - All You Need Is Love
Side Two
Pepperland - Sea Of Time - Sea Of Holes - Sea Of Monsters - March Of The Meanies - Pepperland And Waste - Yellow Submarine In Pepperland
O lado A é preenchido com gravações originais dos Beatles, enquanto o lado B inclui as versões orquestrais de George Martin.
Este - dizem - é o mais valioso disco dos Beatles jamais vendido em Portugal.
À época, o consumidor português pagou por este LP um pouco mais de uma centena de escudos (pouco mais de 50 cêntimos), hoje - vide Record Collector - vale mais de 3.500 euros (mais de 700 contos!!!).
Vítor Nunes, da Discolecção, especialista em vinil, considera que este é o mais raro disco português dos Beatles.
Tenho um exemplar, sim, comprado à época, mas o mais curioso é que semprei odiei esta cópia, exactamente por a capa ser Apple e o disco ser Odeon e ter um sticker, precisamente o que dá este valor exarcebado ao LP.
Sempre pensei que fui enganado quando o comprei na altura: o que é isto? Um disco Odeon numa capa Apple? Enganaram-me, mas não pedi o livro de reclamações... e ainda bem!
Sempre foi (e é!) o meu patinho feio dos Beatles... !
Side One
Yellow Submarine - Only A Northern Song - All Together Now - Hey Bulldog - It's All Too Much - All You Need Is Love
Side Two
Pepperland - Sea Of Time - Sea Of Holes - Sea Of Monsters - March Of The Meanies - Pepperland And Waste - Yellow Submarine In Pepperland
O lado A é preenchido com gravações originais dos Beatles, enquanto o lado B inclui as versões orquestrais de George Martin.
Este - dizem - é o mais valioso disco dos Beatles jamais vendido em Portugal.
À época, o consumidor português pagou por este LP um pouco mais de uma centena de escudos (pouco mais de 50 cêntimos), hoje - vide Record Collector - vale mais de 3.500 euros (mais de 700 contos!!!).
Vítor Nunes, da Discolecção, especialista em vinil, considera que este é o mais raro disco português dos Beatles.
Tenho um exemplar, sim, comprado à época, mas o mais curioso é que semprei odiei esta cópia, exactamente por a capa ser Apple e o disco ser Odeon e ter um sticker, precisamente o que dá este valor exarcebado ao LP.
Sempre pensei que fui enganado quando o comprei na altura: o que é isto? Um disco Odeon numa capa Apple? Enganaram-me, mas não pedi o livro de reclamações... e ainda bem!
Sempre foi (e é!) o meu patinho feio dos Beatles... !
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
BOB DYLAN EM VERSÃO SOUL
ACE - CDCHD 1278 - 2010Blowin' In The Wind (O.V. Wright) - Girl From The North Country (Howard Tate) - I Pity The Poor Immigrant (Marion Williams) - Maggie's Farm (Solomon Burke) - Don't Think Twice, It's Alright (Brook Benton) - From A Buick 6 (Gary US Bonds) - The Man In Me (Persuasions) - Like A Rolling Stone (Major Harris) - With God On Our Side (Neville Brothers) - Mr. Tambourine Man (Con-Funk-Shun) - Masters Of War (Staple Singers) - I'll Be Your Baby Tonight (Bill Brandon) - Most Likely You Go Your Way And I'll Go Mine (Patti LaBelle) - Knockin' On Heaven's Door (Booker T Jones) - All Along The Watchtower (Bobby Womack) - Just Like A Woman (Nina Simone) - I Shall Be Released (Freddie Scott) - Lay Lady Lay (Isley Brothers) - Tonight I'll Be Staying Here With You (Esther Phillips) - Emottionally Yours (O'Jays)
Comprar um CD não significa necessariamente comprar só música.
Há (ou deveria haver) uma parte importante no CD que nenhuma tecnologia de som consegue suprir: a informação, o grafismo.
Esta colectânea de versões soul de Bob Dylan, intitulada "Black America Sings Bob Dylan", é um exemplo: texto esclarecedor de Tony Rounce, informação vária, fotos interessantes, capas de discos, um primor!
E o cheiro da impressão...
Quanto à música propriamente dita, são especialmente emocionantes as versões de O.V. Wright (Blowin' In The Wind"), Marion Williams ("I Pity The Poor Immigrant"), Neville Brothers ("With God On Our Side") e Booker T Jones ("Knockin' On Heaven's Door").
PS - É interessante notar a quantidade de editoras que licenciaram obras suas para esta colectânea: Universal, WEA, Capitol, Sony, A&M, Geffen, EMI e outras mais pequenas, o que seria impossível em Portugal...
UM PROJECTO POUCO CONHECIDO DE McCARTNEY
PICKWICK - SHM 3106 - edição britânica (1982)
Side 1
With A Little Luck (McCartney)- Poor People Of Paris (Monnot) - Big Girls Don't Cry (Crewe/Gaudio) - Pickin' A Chicken (Roberts Bernfield/de Mortimer) - Mull Of Kintyre (McCartney/Laine)
Side 2
Love Me Do (Lennon/McCartney) - Walk Like A Man (Crewe/Gaudio) - C Moon (McCartney) - Meet Me On The Corner (Roberts/Hart) - That'll Be The Day (Petty/Holly/Allison) - Arrivederci Roma (Garinei/Giovannini/Rascel)
No início da década de 80, Paul McCartney, fã de reggae, teve a ideia de juntar algumas canções conhecidas e dar-lhe um tratamento reggae.
Para tanto, encarregou Alan Crowder, do tempo dos Beatles, de pôr em prática o projecto, o que este conseguiu contratando a banda jamaicana Cimarons.
Juntando o útil ao agradável, a maioria das canções deste LP tem publishing da MPL, de que McCartney é proprietário. Por isso, o logotipo da companhia aparece no disco.
E a fotografia da capa é de Linda McCartney.
Side 1
With A Little Luck (McCartney)- Poor People Of Paris (Monnot) - Big Girls Don't Cry (Crewe/Gaudio) - Pickin' A Chicken (Roberts Bernfield/de Mortimer) - Mull Of Kintyre (McCartney/Laine)
Side 2
Love Me Do (Lennon/McCartney) - Walk Like A Man (Crewe/Gaudio) - C Moon (McCartney) - Meet Me On The Corner (Roberts/Hart) - That'll Be The Day (Petty/Holly/Allison) - Arrivederci Roma (Garinei/Giovannini/Rascel)
No início da década de 80, Paul McCartney, fã de reggae, teve a ideia de juntar algumas canções conhecidas e dar-lhe um tratamento reggae.
Para tanto, encarregou Alan Crowder, do tempo dos Beatles, de pôr em prática o projecto, o que este conseguiu contratando a banda jamaicana Cimarons.
Juntando o útil ao agradável, a maioria das canções deste LP tem publishing da MPL, de que McCartney é proprietário. Por isso, o logotipo da companhia aparece no disco.
E a fotografia da capa é de Linda McCartney.
CAIXA DO DUO OURO NEGRO
iPLAY - 5 604931 170983 - 2010
Caixa de 4 CDs com o essencial do Duo Ouro Negro, um dos nomes (então) portugueses mais internacionais dos anos 60/70, juntamente com Amália Rodrigues.
O primeiro CD é subordinado ao tema "Espírito Blackground", o segundo aos "Grandes Sucessos", o terceiro às "Versões" e o quarto e último ao "Tradicional Angolano".
Mal-amado pela crítica portuguesa, o Duo Ouro Negro foi um dos pioneiros nacionais da chamada world music, vertendo para sons mais modernos as canções tradicionais de Angola, terra natal dos dois músicos. Foram os inventores da kwela, ritmo africano electrizado.
"Tiraram Angola do gueto", diz Bonga.
Só depois do desaparecimento físico do duo, a indústria discográfica tem dado alguma atenção à sua carreira musical de que esta caixa é um exemplo... exemplar!
Ultimamente saiu "Perfil", como já tinha sido editado e reeditado "Kurikutela!" e o colectivo Muxima (Janita Salomé, Filipa Pais) homenageando o duo com um CD de versões.
Os 4 CDs, num total de 73 canções (quase 3 horas e meia de música), abrangem um período entre 1960 ("Kurikutela", "Kangrima", "Tala On N' Bundo", "Maria Candimba", "Kabulo" e "Mana Fatita", com Sivuca) e 1975 (gravações de "Epopeia/Lamento do Rei", com o Conjunto Kalungas 4).
E são muitos os discos representados nesta caixa como "Muxima" (1960), "Angola" (1960), "Rebita" (1961), "N'Guina Kaiábula" (1962), "Mulowa Africa" (1967), "Blackground" (1971), e "Africaníssimo" (1971), os primeiros ainda com Ouro Negro como trio.
Pena que as gravações feitas em França, para a Pathé Marconi. como "La Kwela" propriamente dita não tenham podido ver o seu caminho até esta caixa.
Além de Sivuca e do Conjunto Kalungas 4, o Duo Ouro Negro gravou também com Thilo's Combo, Jorge Machado, Conjunto Mistério e músicos como Zé Nabo, Adrien Ransy (Quinteto Académico) e Kevin Hoidale (Objectivo).
Como curiosidades, assinale-se que a Filarmónica Fraude deve o seu reconhecimento ao Duo Ouro Negro e que foi o Duo Ouro Negro um dos primeiros a organizar em Portugal um festival ié-ié.
Caixa de 4 CDs com o essencial do Duo Ouro Negro, um dos nomes (então) portugueses mais internacionais dos anos 60/70, juntamente com Amália Rodrigues.
O primeiro CD é subordinado ao tema "Espírito Blackground", o segundo aos "Grandes Sucessos", o terceiro às "Versões" e o quarto e último ao "Tradicional Angolano".
Mal-amado pela crítica portuguesa, o Duo Ouro Negro foi um dos pioneiros nacionais da chamada world music, vertendo para sons mais modernos as canções tradicionais de Angola, terra natal dos dois músicos. Foram os inventores da kwela, ritmo africano electrizado.
"Tiraram Angola do gueto", diz Bonga.
Só depois do desaparecimento físico do duo, a indústria discográfica tem dado alguma atenção à sua carreira musical de que esta caixa é um exemplo... exemplar!
Ultimamente saiu "Perfil", como já tinha sido editado e reeditado "Kurikutela!" e o colectivo Muxima (Janita Salomé, Filipa Pais) homenageando o duo com um CD de versões.
Os 4 CDs, num total de 73 canções (quase 3 horas e meia de música), abrangem um período entre 1960 ("Kurikutela", "Kangrima", "Tala On N' Bundo", "Maria Candimba", "Kabulo" e "Mana Fatita", com Sivuca) e 1975 (gravações de "Epopeia/Lamento do Rei", com o Conjunto Kalungas 4).
E são muitos os discos representados nesta caixa como "Muxima" (1960), "Angola" (1960), "Rebita" (1961), "N'Guina Kaiábula" (1962), "Mulowa Africa" (1967), "Blackground" (1971), e "Africaníssimo" (1971), os primeiros ainda com Ouro Negro como trio.
Pena que as gravações feitas em França, para a Pathé Marconi. como "La Kwela" propriamente dita não tenham podido ver o seu caminho até esta caixa.
Além de Sivuca e do Conjunto Kalungas 4, o Duo Ouro Negro gravou também com Thilo's Combo, Jorge Machado, Conjunto Mistério e músicos como Zé Nabo, Adrien Ransy (Quinteto Académico) e Kevin Hoidale (Objectivo).
Como curiosidades, assinale-se que a Filarmónica Fraude deve o seu reconhecimento ao Duo Ouro Negro e que foi o Duo Ouro Negro um dos primeiros a organizar em Portugal um festival ié-ié.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
TIMON
THRESHOLD - TH 3 - 1970
And Now She Says She's Young (Timon) - I'm Just A Travelling Man (Timon)
Natural de Liverpool, Timon, hoje conhecido por Tymon Dogg, foi uma das primeiras apostas da Apple em 1968.
A editora dos Beatles, especialmente Paul McCartney, tinha apreciado o single "Bitter Thoughts Of Little Jane" que Timon tinha publicado pela Pye.
"Paul queria que eu regravasse o single, mas eu rejeitei, com o argumento de que o público poderia considerar que eu não tinha mais nada para gravar", conta agora Timon.
"Então gravei algumas novas canções, entre as quais 'Now She Says She's Young', mas a Apple não as considerou como singles potenciais".
E Timon e a Apple não chegaram a assinar qualquer contrato.
Dois anos mais tarde, em 1970, Timon regravou a canção para a editora dos Moddy Blues, Threshold (na imagem). A produção é de Justin Hayward.
"And Now She Says She's Young" foi uma das canções que mais me encantou no início da década de 70.
And Now She Says She's Young (Timon) - I'm Just A Travelling Man (Timon)
Natural de Liverpool, Timon, hoje conhecido por Tymon Dogg, foi uma das primeiras apostas da Apple em 1968.
A editora dos Beatles, especialmente Paul McCartney, tinha apreciado o single "Bitter Thoughts Of Little Jane" que Timon tinha publicado pela Pye.
"Paul queria que eu regravasse o single, mas eu rejeitei, com o argumento de que o público poderia considerar que eu não tinha mais nada para gravar", conta agora Timon.
"Então gravei algumas novas canções, entre as quais 'Now She Says She's Young', mas a Apple não as considerou como singles potenciais".
E Timon e a Apple não chegaram a assinar qualquer contrato.
Dois anos mais tarde, em 1970, Timon regravou a canção para a editora dos Moddy Blues, Threshold (na imagem). A produção é de Justin Hayward.
"And Now She Says She's Young" foi uma das canções que mais me encantou no início da década de 70.
TYMON DOGG
REV-OLA - CR REV 306 - 2010
Bitter Thoughts Of Little Jane - Rambling Boy - Something New Every Day - Who Needs A King - Cochon - Coming To Meet - Velvet Stella - Battle Of Wills - Low Down Dirty Weakness - Locks And Bolts And Hinges - Legal Thief - One You Know - Neck Of The Ox - Something To Prove - Cold Wind Blows - Oil - Guantanamo - Travelling Man Re-visited (2009) - Lose This Skin (2009)
Tymon Dogg é o novo nome artístico de Timon (Timon Of Athens, de Shakespeare) ou, se preferirem, de Stephen Murray, nome verdadeiro deste trovador que começou por ser protegido dos Beatles e de Moody Blues, acabando na companhia dos Clash e dos Mescaleros ou mesmo de Pete Doherty.
Timon não obteve autorização para incluir nesta colectânea a sua própria canção "And Now She Says She's Young", o que se lamenta.
Bitter Thoughts Of Little Jane - Rambling Boy - Something New Every Day - Who Needs A King - Cochon - Coming To Meet - Velvet Stella - Battle Of Wills - Low Down Dirty Weakness - Locks And Bolts And Hinges - Legal Thief - One You Know - Neck Of The Ox - Something To Prove - Cold Wind Blows - Oil - Guantanamo - Travelling Man Re-visited (2009) - Lose This Skin (2009)
Tymon Dogg é o novo nome artístico de Timon (Timon Of Athens, de Shakespeare) ou, se preferirem, de Stephen Murray, nome verdadeiro deste trovador que começou por ser protegido dos Beatles e de Moody Blues, acabando na companhia dos Clash e dos Mescaleros ou mesmo de Pete Doherty.
Timon não obteve autorização para incluir nesta colectânea a sua própria canção "And Now She Says She's Young", o que se lamenta.
APPLE: LOVERS FROM THE SKY
RPM - RETRO 867 - 2010
Fool (Andy Ellison) - Far Way (Focal Point) - Not Sarah (Promise) - Do I Know You (Fourmost) - Jeremy The Lamp (Moving Finger) - Lovers (Contact) - King Of Fuh (Brute Force) - Just Like Before (Fourmost) - Not You, Or I, My Dear (Stefan Grossman) - Now She Says She's Young (Timon) - Where Love's Concerned (Promise) - Something To Hold On To (Marilyn Powell) - Lonely Woman (Focal Point) - Nobody Knows (Brute Force) - Round And Round (Contact) - Tales (Focal Point) - Rosetta (Fourmost) - Sweet Water Mary (Marzipan) - Sweet Music (Lon and Derrek Van Eaton)
Há milhares de anos que andava à procura de uma versão em CD de "And Now She Says She's Young", de Timon, uma das canções que mais me impressionou logo no início da década de 70.
Foi pois de boca aberta que vi a dita canção numa colectânea da RPM com pérolas esquecidas da Apple, até porque a gravação de Timon pertencia à Threshold, dos Moody Blues.
Mas enfim, o que tem que ser tem muita força e para adquirir a colectânea bastou um clique...
Chegou, mas tive de meter a viola no saco, embora tivesse ganho a inédita versão original da canção.
Explicando:
Timon gravou primeiro "Now She Says She's Young" em 1968 para a Apple, que nunca editou a canção e que está agora nesta colectânea da RPM, e regravou-a dois anos mais tarde, em 1970, para o seu disco de estreia para a Threshold e que era a única que eu conhecia, acrescentando-lhe um "And".
Não se pode ter tudo...
Entretanto, "Rosetta", dos Fourmost, tem produção de Paul McCartney que também toca piano.
Um dia, os Fourmost participaram numa festa de aniversário do Pai de McCartney e "Rosetta", um clássico de Earl Hines e Henri Woode, era um dos seus temas favoritos, pelo que Paul sugeriu à banda amiga que a gravasse. Foi em 1969.
Fool (Andy Ellison) - Far Way (Focal Point) - Not Sarah (Promise) - Do I Know You (Fourmost) - Jeremy The Lamp (Moving Finger) - Lovers (Contact) - King Of Fuh (Brute Force) - Just Like Before (Fourmost) - Not You, Or I, My Dear (Stefan Grossman) - Now She Says She's Young (Timon) - Where Love's Concerned (Promise) - Something To Hold On To (Marilyn Powell) - Lonely Woman (Focal Point) - Nobody Knows (Brute Force) - Round And Round (Contact) - Tales (Focal Point) - Rosetta (Fourmost) - Sweet Water Mary (Marzipan) - Sweet Music (Lon and Derrek Van Eaton)
Há milhares de anos que andava à procura de uma versão em CD de "And Now She Says She's Young", de Timon, uma das canções que mais me impressionou logo no início da década de 70.
Foi pois de boca aberta que vi a dita canção numa colectânea da RPM com pérolas esquecidas da Apple, até porque a gravação de Timon pertencia à Threshold, dos Moody Blues.
Mas enfim, o que tem que ser tem muita força e para adquirir a colectânea bastou um clique...
Chegou, mas tive de meter a viola no saco, embora tivesse ganho a inédita versão original da canção.
Explicando:
Timon gravou primeiro "Now She Says She's Young" em 1968 para a Apple, que nunca editou a canção e que está agora nesta colectânea da RPM, e regravou-a dois anos mais tarde, em 1970, para o seu disco de estreia para a Threshold e que era a única que eu conhecia, acrescentando-lhe um "And".
Não se pode ter tudo...
Entretanto, "Rosetta", dos Fourmost, tem produção de Paul McCartney que também toca piano.
Um dia, os Fourmost participaram numa festa de aniversário do Pai de McCartney e "Rosetta", um clássico de Earl Hines e Henri Woode, era um dos seus temas favoritos, pelo que Paul sugeriu à banda amiga que a gravasse. Foi em 1969.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
DHANI HARRISON+BEN HARPER+JOSEPH ARTHUR
HOT RECORDS - HOT001 - 2010
In Vain Or True - I Don't Want To Waste Your Time - As I Call You Down - Father's Son - Fistful Of Mercy - 30 Bones (instrumental) - Restore Me - Things Go 'Round - With Whom You Belong
Ben Harper, Dhani Harrison e Joseph Arthur juntaram-se e sob a designação de Fistful of Mercy compuseram e produziram este belíssimo álbum acústico, provavelmente o melhor que o filho de George Harrison jamais fez.
O omnipresente Jim Keltner deu uma ajuda na bateria e o ultimamente indispensável Paul Hicks esteve nas misturas.
In Vain Or True - I Don't Want To Waste Your Time - As I Call You Down - Father's Son - Fistful Of Mercy - 30 Bones (instrumental) - Restore Me - Things Go 'Round - With Whom You Belong
Ben Harper, Dhani Harrison e Joseph Arthur juntaram-se e sob a designação de Fistful of Mercy compuseram e produziram este belíssimo álbum acústico, provavelmente o melhor que o filho de George Harrison jamais fez.
O omnipresente Jim Keltner deu uma ajuda na bateria e o ultimamente indispensável Paul Hicks esteve nas misturas.
NOVO LIVRO DE ANTÓNIO PIRES
"Raízes e Antenas - Mistérios e Maravilhas da World Music" é o título do novo livro do jornalista António Pires, especialista em world music, que é lançado hoje, às 18H00, na livraria Leya/CE Buchholz, em Lisboa (rua Duque de Palmela).
O autor avisa que, como seria de esperar, também se vai ouvir alguma música (gravada) e que toda a gente está convidada a aparecer!
António Pires já tinha sido o autor do excelente "As Lendas do Quarteto 1111".
O autor avisa que, como seria de esperar, também se vai ouvir alguma música (gravada) e que toda a gente está convidada a aparecer!
António Pires já tinha sido o autor do excelente "As Lendas do Quarteto 1111".
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
XUTOS: ALINHAMENTO DO CONCERTO DE ANIVERSÁRIO
Alinhamento do concerto do 32º aniversário dos Xutos e Pontapés realizado no passado dia 13 de Janeiro no Hard Club, na cidade do Porto.
VINHO DOS XUTOS E PONTAPÉS
O vinho dos Xutos é proveniente das castas de Touriga Franca, Touriga Nacional e Cabernet. Foram produzidas 1.000 garrafas. 13,5 %.
Deve ser bebido com moderação se não fica o Mundo Ao Contrário.
Imagem de Teresa Lage
Deve ser bebido com moderação se não fica o Mundo Ao Contrário.
Imagem de Teresa Lage
domingo, 16 de janeiro de 2011
PACO IBAÑEZ 02
O disco de Paco Ibañez tem na contra capa este desenho com que Salvador Dali ilustrou a “Canción de Jinete”.
PACO IBAÑEZ 01
POLYDOR - 658 022 GU - edição espanhola
Lado 1 (poemas de Federico Garcia Lorca)
Canción de Jinete - El Lagarto Está Llorando – Romace A La Luna, Luna – Casida De Las Palomas Oscuras – La Señorita Del Abanico - Mi Niña Se Fue A La Mar
Lado 2 (poemas de Luis de Gongora)
La Mas Belle Niña – Que Se Nos Pascua, Mozas – Y Rias ela Gente – Lloraba La Niña – Hewramna Marica – Bien Puede Ser - No Puede Ser
Acompanhamento à guitarra de Antonio Membrado.
Um disco do tempo em que, muitos de nós, éramos mais novos e… felizes.
Mas felizes porquê?, perguntar-lhe-ão.
Sim, vivíamos em ditadura, mas a situação estava em que não fomos felizes a viver nessa ditadura, fomos felizes a lutar contra Salazar e Caetano, o que faz toda a diferença.
Porque, do mais fundo da teima dos ossos, com as apaixonadas e inabaláveis ilusões, acreditávamos na chegada da tal madrugada inteira e limpa.
Mas, ainda decorria a festa, os liberais, os outros, começaram a administrar as nossas fraquezas, e por esses caminhos estamos no ponto a que chegámos.
É bom, de vez em quando, voltar atrás, gratificante, enquanto se alinham as palavras, estar a ouvir este LP do Paco Ibañez.
Colaboração de Gin-Tonic
Lado 1 (poemas de Federico Garcia Lorca)
Canción de Jinete - El Lagarto Está Llorando – Romace A La Luna, Luna – Casida De Las Palomas Oscuras – La Señorita Del Abanico - Mi Niña Se Fue A La Mar
Lado 2 (poemas de Luis de Gongora)
La Mas Belle Niña – Que Se Nos Pascua, Mozas – Y Rias ela Gente – Lloraba La Niña – Hewramna Marica – Bien Puede Ser - No Puede Ser
Acompanhamento à guitarra de Antonio Membrado.
Um disco do tempo em que, muitos de nós, éramos mais novos e… felizes.
Mas felizes porquê?, perguntar-lhe-ão.
Sim, vivíamos em ditadura, mas a situação estava em que não fomos felizes a viver nessa ditadura, fomos felizes a lutar contra Salazar e Caetano, o que faz toda a diferença.
Porque, do mais fundo da teima dos ossos, com as apaixonadas e inabaláveis ilusões, acreditávamos na chegada da tal madrugada inteira e limpa.
Mas, ainda decorria a festa, os liberais, os outros, começaram a administrar as nossas fraquezas, e por esses caminhos estamos no ponto a que chegámos.
É bom, de vez em quando, voltar atrás, gratificante, enquanto se alinham as palavras, estar a ouvir este LP do Paco Ibañez.
Colaboração de Gin-Tonic
HERE COMES THE SUN
Ironicamente, é uma composição de George Harrison, "Here Comes The Sun", a canção dos Beatles mais vendida no iTunes, anunciou a Apple.
"Abbey Road" é o álbum mais vendido nesta plataforma digital.
A empresa dos Beatles revelou também que foram vendidas mais de 5 milhões de canções e mais de 1 milhão de álbuns.
"Abbey Road" é o álbum mais vendido nesta plataforma digital.
A empresa dos Beatles revelou também que foram vendidas mais de 5 milhões de canções e mais de 1 milhão de álbuns.
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