domingo, 30 de janeiro de 2011

VÍTOR NUNES E A "DISCOLECÇÃO"


Mais uma vez, Vitor Nunes e a sua "Discolecção" são notícia no "Diário de Notícias" de 29 de Janeiro de 2011.

Vitor Nunes recorda José Gamito e o ínicio da "Discolecção" nas galerias do Hotel Amazónia (ricas feijoadas à Brasileira...). O culto do vinil por um homem que não é coleccionador, mas tem as suas preferências, o jazz britânico, o som da Cantuária, Caravan, Soft Machine e ainda Bowie e os Kinks (digo eu...).

Se repararem bem na foto lá está como disco de colecção “Caloiros da Canção” na sua versão original em vinil.

Uma curiosa afirmação de Vitor Nunes que define a sua personalidade, perante o valor de colecção do LP “Quarteto 111”: “...uma edição deste álbum vende-se por mais de 500 euros, mas não acho que pedir esse valor por um disco seja uma coisa muito moral".

10 comentários:

josé disse...

Comprei lá no outro dia o Sleep Dirt de Zappa. E vi discos que merecem colecção.
Mas a ebay...é fatal para estes aficionados e entendidos que vivem deste negócio.
Obviamente que a saída estará da diferença: a qualidade do produto, o cuidado na embalagem, o preço mais consentâneo e a atenção ao pormenor. Coisas aliás que na ebay também se encontram mas é preciso procurar melhor.

Anónimo disse...

Eu acho a loja um lixo, o sr. Vítor Nunes só tem as coisas para os amigos, um defeito de todos.

Abel Rosa disse...

Então...a amizade é uma coisa maravilhosa!

filhote disse...

Viva o Vítor! Viva a Discoleção!!!

(alguém me guarda uma cópia desse DN?)

filhote disse...

E acrescento: mais uma bonita e merecida homenagem ao legado do Dr. Gamito!

Jack Kerouac disse...

Não sou coleccionador, nem amigo do Vítor, por isso estou à vontade para dizer que é natural que neste tipo de mercado do coleccionismo, existam esses tais privilégios para os amigos, ou para os clientes habituais. Até porque é nesses que o negócio se baseia, e não no cliente esporádico. Além de que se trata de uma actividade toda ela baseada em emoções.

filhote disse...

Além disso, Kerouac, amigo de seu amigo é...

ié-ié disse...

sim, a amizade não tem preço, mas os discos sim...

LT

Luis Magalhães Pereira disse...

'toria! 'toria!

Percebes? Percebes?

Pó c...! Pó c...!

Vitor há só um o Nunes e mais nenhum!

Apesar de concomitantemente ausente sinto-me um privilegiado por ser amigo do Vitó (apesar das nossas diferenças politicas (risos) ) e de ter feito parte desses Verdes Anos Amazónicos...

Gamito: eterna saudade!

Anónimo disse...

Olhó Senhor Vitor, eheh.

Ainda fui às tais Galerias do Hotel Amazónia (Jardim das Amoreiras, né?!), comprar uns disquitos, e via por lá, bastantes vezes, o Dr. José Gamito.

Mais tarde, encontrei o Vitor no CC Paladium, nos Restauradores (?).

Depois, mudou-se para a Calçada do Mestre, mas cá mais em baixo, mais junto à Estação do Rossio, só mudando muito mais tarde, para onde se encontra actualmente, mesma rua (calçada), mas bem mais acima.

Sei que o Vitor é "apanhado" por Daevid Allen, pois vendi-lhe há uns anos, um Maxi (10''), Opium For The People / Stone Innocent Frankenstein , edição pelo selo Charly.
Também me ficou com, mas penso que para vender, 5 Bill Haleys And His Comets em 78rmp, Uma Casa Portuguesa da Amália (78rpm), Hound Dog do Elvis também em 78rmp, e ainda um LP Microgroove 33rpm, de 10'' da Bessie Smith.
Foram muito maus tempos para mim, mas bons para o Victor.

Ainda o ano passado (ou inicios deste ano, já não me lembro bem), o Victor comprou-me (à minha Mãe) toda a musica clássica, que era do meu falecido Pai.

Também gastei muito "papel" na loja do Vitor, mas não me arrependo de nem um só cêntimo que seja.


Já saí de Lisboa há 8 anos, e sempre que vou aí, tento dar uma saltada à Discolecção, ainda que por vezes seja dificil de o apanhar, pois computadores e telemóveis, não são mesmo para o Vitor.

Obrigado pelo post, LT.

Cumprimentos desde os longinquos Açores,

Francisco