Os GNR, que actuaram no passado sábado no Festival «Super Bock Super Rock», foram motivo de um telex distribuído aos órgãos de comunicação social pela agência Lusa, com data de 9 de Julho, em que se pode ler: «O grupo português de pop/rock GNR assinou sábado à noite a sua `certidão de óbito' com uma `actuação desastrosa' no Festival `Super Bock Super Rock/95' (...)» O telex, que é assinado por Luís Pinheiro de Almeida, afirma ainda: «Na sua terceira actuação em Lisboa em cerca de um mês, o grupo nortenho liderado por Rui Reininho confirmou a `baixa de forma' e a condição `desastrada' da banda como se apresenta em palco.» O telex contém ainda um comentário de um «jornalista conhecedor da música portuguesa», não identificado, que diz que «Rui Reininho nunca cantou bem, mas agora ainda está pior que isso» e «diversos outros jornalistas», igualmente não identificados, são ainda citados, afirmando à Lusa: «Foi para esquecer, um desastre total e não há recuperação possível. Os GNR acabaram de vez.» Apanhado na sala VIP do festival no mesmo dia, domingo, Rui Reininho afirmou ao PÚBLICO a propósito deste telex: «Funcionários públicos não deveriam ver concertos. Ele [referindo-se ao autor do telex] e o taxista nazi que ele apanhou acho que deviam ser vilipendiados. Só não o processo porque tenho nojo. Como diz Boris Vian, `hei-de cuspir-lhe na tumba', onde se lê `aqui jazz o grande sindicalista'.» Acrescentou ainda a propósito da actuação do seu grupo: «Fiz um bom concerto, não posso estar na moda 20 anos. Já lhe esmaguei os óculos. É um McCarthy, um vendido, não tem direito de falar dessas coisas.»
3 comentários:
Tendo em atenção a "voz" do vocalista, teria sido mais apropriado terem lançado um Bagaço...
Calma, Kerouac... bebe lá uma garrafa desta pomada, acompanhado pela Ana Lee, e vais ver se não ficas com aquela Pronúncia do Norte...
PUBLICO-19950711-130
GNR contra Lusa
Os GNR, que actuaram no passado sábado no Festival «Super Bock Super Rock», foram motivo de um telex distribuído aos órgãos de comunicação social pela agência Lusa, com data de 9 de Julho, em que se pode ler: «O grupo português de pop/rock GNR assinou sábado à noite a sua `certidão de óbito' com uma `actuação desastrosa' no Festival `Super Bock Super Rock/95' (...)» O telex, que é assinado por Luís Pinheiro de Almeida, afirma ainda: «Na sua terceira actuação em Lisboa em cerca de um mês, o grupo nortenho liderado por Rui Reininho confirmou a `baixa de forma' e a condição `desastrada' da banda como se apresenta em palco.» O telex contém ainda um comentário de um «jornalista conhecedor da música portuguesa», não identificado, que diz que «Rui Reininho nunca cantou bem, mas agora ainda está pior que isso» e «diversos outros jornalistas», igualmente não identificados, são ainda citados, afirmando à Lusa: «Foi para esquecer, um desastre total e não há recuperação possível. Os GNR acabaram de vez.» Apanhado na sala VIP do festival no mesmo dia, domingo, Rui Reininho afirmou ao PÚBLICO a propósito deste telex: «Funcionários públicos não deveriam ver concertos. Ele [referindo-se ao autor do telex] e o taxista nazi que ele apanhou acho que deviam ser vilipendiados. Só não o processo porque tenho nojo. Como diz Boris Vian, `hei-de cuspir-lhe na tumba', onde se lê `aqui jazz o grande sindicalista'.» Acrescentou ainda a propósito da actuação do seu grupo: «Fiz um bom concerto, não posso estar na moda 20 anos. Já lhe esmaguei os óculos. É um McCarthy, um vendido, não tem direito de falar dessas coisas.»
:)
Está na net.
Eu sou fã do RR e dos GNR.
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