Em manifestação de inabalável fairplay (eh!eh!eh!), sugiro ao meu amigo Gin-Tonic a audição desta magnífica colectânea dos Moody Blues quando ainda eram formados por Mike Pinder, Denny Laine (futuro Wings), Clint Warwick, Graeme Edge e Ray Thomas.
Não é que as restantes formações da banda sejam para esquecer, mas esta terá sido das melhores. Como quer que seja, sou fã do grupo, mesmo daquelas canções épicas quase a roçar o pimba.
Se o meu amigo desconhecer esta colectânea - o que não acredito - terei o maior prazer em ceder-lhe ficheiros.
Não sou fundamentalista dos Beatles. Cresci a pensar que era o único português a gostar da banda de Liverpool, por isso estou imune a tudo! Até podes dizer, camarada, que o Rui Costa daria um bom relações públicas de Ringo Starr! Aguento tudo! (ah! ah! ah!).
PS1 - Conheces "Boulevard de la Madeleine"? Um hino...
Não é que as restantes formações da banda sejam para esquecer, mas esta terá sido das melhores. Como quer que seja, sou fã do grupo, mesmo daquelas canções épicas quase a roçar o pimba.
Se o meu amigo desconhecer esta colectânea - o que não acredito - terei o maior prazer em ceder-lhe ficheiros.
Não sou fundamentalista dos Beatles. Cresci a pensar que era o único português a gostar da banda de Liverpool, por isso estou imune a tudo! Até podes dizer, camarada, que o Rui Costa daria um bom relações públicas de Ringo Starr! Aguento tudo! (ah! ah! ah!).
PS1 - Conheces "Boulevard de la Madeleine"? Um hino...
PS2 - Já agora, "Go Now", não é dos Moody Blues (Bessie Banks).
34 comentários:
Ah, mas destes Moody Blues, de Denny Laine e "Go Now", eu gosto! Não suporto é aquela fase pseudo-sinfónica de "Days of Future Passed" em diante.
Sendo eu um fã hardcore dos Wings, seria impossível não gostar de Denny Laine. Gosto e muito. Aliás, para mim a versão definitiva de "Go Now" é a que consta no triplo ao vivo "Wings Over America".
A verdade, verdadinha, é que se os Moody Blues não tivessem enveredado pelo rock sinfónico, graças ao Justin Hayward, hoje provavelmente nem sequer seriam conhecidos. Vá lá, e com boa vontade, o nome do grupo poderia estar entre as centenas de grupos de R&B que proliferaram como cogumelos nos meados dos sessenta. Mas seriam sempre mais um.
Para que não reste qualquer dúvida, aqui para o Rato os Moody Blues fazem parte integrante, nunca esquecida e sempre revisitada dos seus anos de "crescimento musical". Do "Days of Future Passed" para a frente, é claro!
Vamos supor que talvez fossem apenas mais um, mesmo que pelo chamado "método de regução ao absurdo". Mas, meu caro Rato, há que não confundir notoriedade e popularidade com qualidade. Um exemplo? Amália nunca teria sido tão popular ou ficado milionária se não tivesse enveredado pelos "Diga-me lá Oh Sr. Vinho" e coisas do género, em vez de ter continuado no fado tradicional do seu início. Mas isso nada acrescentou à sua qualidade de intérprete e á sua importância enquanto fadista. Os Moody limitaram-se a encontrar o seu segmento de mercado. Bom para eles... Para mim, por muito impacto que tenham tido à época, os álbuns seguintes são, hoje em dia, perfeitamente cabotinos e inaudíveis. Mascara-se a falta de talento com um melotron, umas capas à William Blake e um gongorismo post "2001 Odisseia no Espaço".
Albuns "inaudíveis"? Na verdade, e pelo menos para mim (há mais, há mais...) eles sempre foram muito audíveis (agradavelmente audiveis) ao longo dos anos. E já lá vão 40!
E vou ser ainda mais radical: antes do Justin Hayward os Moody Blues nunca existiram!
Sobre os Moody, andei nas últimas semanas a ouvir quase tudo. Desde o Days até ao Kingdom e aos diversos dvd que publicaram e ainda respectivas obras a solo, com destaque para as de John Lodge/ Justin Hayward e Ray Thomas.
Verdadeiramente, só descobri os Moody com Seventh Sojourn, com o tube, For may lady.
Quanto ao aspecto sinfónico da sua música, quem sabe o mínimo de música, repare, indo ao You Tube, como é que Justin Hayward, dedilha a canção Tuesday afternoon: aterradoramente simples. Dois ou três acordes, o que é dizer muito sobre sinfonias...
Percebo o encanto da obra musical com Denny Laine, mas ainda assim, o que se seguiu, marcou uma época.
É ouvir, Floating, Candle of life, And the tide rushes in, Never comes the day, Lazy Day, Our guessing game, My song, Driftwood, One step into the light, For my lady Isn´t life strange, por exemplo.
Os Kinks não têm tantas assim...
Para poupar o trabalho a quem quiser confirmar:
http://www.youtube.com/watch?v=ms2jOVOT3pI&feature=related
Ao mesmo tempo, pode apreciar-se porque é que Justin Hayward, é um compositor profissionalmente competente. A canção é mesmo uma pequena maravilha, apesar de simples.
Obrigado, José, pelo direccionamento para o video. E tens toda a razão: uma pequena maravilha! Aliás, acho que já comentei algures (a propósito dos excessos da "muralha do som" do Spector, salvo erro) que a simplicidade é a característica principal da genialidade. Aliás, como tudo na vida.
Este "Magnificent Moodies" (que título tão pomposo para uma banda que ainda o não era) não deveria sequer figurar na discografia original dos Moody Blues: primeiro porque não é um album na verdadeira concepção do termo, mas sim uma coletânea de lados A e B de singles; e depois, claro, porque tal como o Rato diz, os verdadeiros Moody Blues só existiram depois do Justin Hayward. Felizmente!
Comparativamente, será que Os Beatles "existiam" já com o Tony Sheridan?
Do meu ponto de vista, sim. Os Beatles existem até desde Quarrymen. São fases de uma carreira, de uma aprendizagem. E trabalharam que nem cães para chegar onde chegaram.
O Figo também não veio do Pastilhas?
LT
Eu gosto de algumas coisas, acho o "Nights in White Satin" uma musica marcante, e gostei do "Long Distance Voyager", acho que é este o título, que deve ter saído ali por volta de 1980-82. Não sei o nome de nenhum elemento da banda, nem sei se eles tocavam em Si ou em Lá...mas que as musicas me soam bem, isso soam.
O José não conhece os Kinks. Mas uma coisa é verdade: nunca entraram em pretensiosismos "sinfónicos".
Não conheço os Kinks?!
Só estou à espera que o Filhote atire a primeira pedra...
Mesmo assim, aqui vai o primeiro seixinho:
Lola, dos Kinks, foi a primeira música que ouvi deles e me chamou a atenção. É uma cançoneta com dois acordes. Para simplificar, claro e fazer o paralelo com os Moody.
Em melodia pura, até em harmonia singela, não batem os Moody.
Mas vamos ler o que o Filhote dirá.
Até amanhã, porque depois, entro em férias durante 10 dias.
Estas discussões, eram divertidas nos sessenta. Eram levadas a sério, como se pode ler nos artigos das revistas e jornais musicais da época.
Quando apareceu o rock "progressivo", de que os Moody faziam parte, foi um fartote de artigos ditirâmbicos para as bandas com mais de três acordes.
Os King Crimson, eram o expoente. Gentle Giante. Até os Yes. Os Van der Graaf. Os Genesis, imaginem!
os PInk FLoyd aussi. E os Colosseum.
O que eu não ouvi, escrito, sobre os Colosseuam!
Alguém se lembra deles?
Deixo já escrito o meu testamento sobre o rock progressivo:
os melhores, foram e são os Gentle Giant e os Van de Graaf.
O problema é que os Kinks não começaram com o Lola. Tinham muita coisa - muita coisa boa! - para trás.E o número de acordes não define a qualidade da música.Felizmente.
Ai meu Deus, companheiros! O que já se escreveu aqui sobre os Kinks!!!
Para começar, José, vou atirar uma pedra bem pequenina. O auge criativo dos Kinks como banda e de Raymond Douglas Davies como transcendente escritor de canções, deu-se entre 1966 e 1969. Precisamente, entre os LPs "Face to Face" e "Arthur or the Decline and Fall of the British Empire". Pelo meio, uma mão-cheia de singles e EPs geniais como "Autumn Almanac" ou "Days", e os LPs, obras-primas, "Something Else By", e "Village Green Preservation Society".
"Lola versus the Powerman and the Moneygoround" é um belíssimo disco, vendeu muito, mas desvia-se um pouco do som marcadamente britânico dos Kinks. O LP assinala a desintegração da banda original - Pete Quaife saíra -, e o início do declínio criativo e pessoal de Ray Davies, que só reencontrará o seu caminho na segunda metade dos anos 70...
Agora, uma pedrita de médio porte...
Nem contando com os primeiros singles avassaladores dos Kinks, como "You Really Got Me" ou "Tired of Waiting for you", ou obscuridades brilhantes como "I Go to Sleep" e "Stop Your Sobbing", nesse período entre 66 e 69 os grandes clássicos não têm conta... "Sunny Afternoon", "Waterloo Sunset", "David Watts", "Two Sisters", "Dead End Street", "Victoria", "Shangri-la", "Animal Farm", "Picture Book", "Dandy"... e outras dezenas deles!
Gostos à parte, não dá para comparar os Moody Blues com os Kinks. Esssencialmente por causa da genialidade de Ray Davies. Para as duas bandas, ficaram reservados dois capítulos da História do Rock'n'Roll, é verdade... mas dois capítulos de importância nada semelhante!
Ray Davies foi um dos primeiros escritores de canções. Um dos primeiros a observar com sentido crítico a sociedade moderna, inglesa e não só.
E "Village Green", a coroa de glória na carreira dos Kinks, para quem não saiba, foi o primeiro disco conceptual da música POP...
Por fim, um calhau da calçada!
Os Kinks não são comparáveis com ninguém... são únicos!!!
Ah, e é absolutamente impossível tocar na guitarra o "Lola", usando apenas dois acordes... a introdução tem três... e a canção desdobra-se em outras três partes, com tempos rítmicos distintos, polvilhadas por detalhes harmónicos deliciosos... não é assim tão simples tocar bem o "Lola"!
Quanto ao Rock progressivo, José, a minha banda favorita sempre foram os King Crimson.
Principalmente, depois de os ver ao vivo em 1982. Nessa época, compostos por Bill Bruford, Robert Fripp, Adrian Belew e Tony Levin, fizeram uma 1ª parte dos Roxy Music absolutamente inesquecível. O album de então, "Beat", não saiu do meu gira-discos durante semanas a fio.
A seguir aos King Crimson, de acordo José, os Van Der Graaf Generator...
E esse TOP 10 de LPs dos Kinks? Sai ou não sai? O meu sai agora:
01. "Something Else By"
02. "Village Green Preservation Society"
03. "Face to Face"
04. "Kinks"
05. "Lola versus the Powerman and the Moneygoround"
06. "Arthur or the Decline and Fall of the British Empire"
07. "Misfits"
08. "State of Confusion"
09. "Give the People what they Want"
10. "Live at Kelvin Hall"
Desgostos não se discutem, por isso, as pedradas são aos telhados...de vidro.
Disco por disco, a mer ver, os Moody batem os Kinks aos pontos.
Estou a reouvir o Something else, de 67.
o Fa fa fa fa do início, repete-se no Waterloo Sunset do final.
Além dessas duas, resta Death of a clown.
Ficam por aí, os singles evidentes.
Os Moody de 67, o que faziam?
Days of future passed. Melhor que Something else, a meu ver.
Vamos ao seguinte dos Kinks.
Village Green Preservation society, de 1968. Para muitos o melhor disco dos Kinks, o Sgt Peppers do grupo.
TEnho a edição de luxo com 3 cd´s.
Consigo ouvir bem, a versão mono, melhor que a stereo para mim.
Apanho duas ou três canções como imprescindíveis: Picture book, Animal Farm e talvez o tema título. Nada mais.
Dos Moody, da época, temos In Search of the lost chord. Doze- canções-doze, todas imprescindíveis. Nenhuma filler. Algumas de antologia da pop, como Ride my see-saw ou Voices in the sky.
Au suivant. Em 1969, saía Arthur or the decline and fall of the british empire. Um bom disco. Melhor que Village green. As quatro primeiras canções ouvem-se bem, mas nenhuma delas, com a evidência de um êxito de single.
Shangri-la, merece referência auditiva.Como Young and innocent days ( que aliás lembra os Moody).
Vamos agora a estes. Em 1969, lançaram In the Threshold of a dream. 13 canções, todas imprescindíveis. Todas.
Refiro-me, nesta comparação, apenas à música. As letras, vou passando por elas apenas como banda a banda sonora de um filme. Portanto, os Kinks, têm muito mais interesse liricamente, pelo ar sardónico das letras.
Mas, tirando isso, na música pura e simples, sou Moody.
E os telhados são os meus, claro.
Estranho Top 10 sem Muswell Hillbillies (principalmente), Soap Opera, Schoolboys In Disgrace, tudo profunda e genuinamente britânico... Misfits ?! Give The People What They Want ?! State Of Confusion ?!
Não estou em desacordo, caro UM... o problema é que tenho, conheço bem, e gosto de todos os discos dos Kinks!!!
Partindo deste ponto, nomear os nossos LPs favoritos da banda é sempre subjectivo... friso, estes meus TOP 10 apresentam os meus preferidos e não os "melhores".
Adoro o "Muswell Hillbillies", e o "Schoolboys in Disgrace". Grandes discos! O "Soap Opera" acho interessante do ponto de vista lírico, mas desinspirado melodicamente. O problema é que não cabem todos num Top 10.
Escolhi "State", "Give the People" e "Misfits" por razões estritamente afectivas. Foram discos que me arrebataram na adolescência. Qual a estranheza?
"Art Lover", "Predictable", "Come Dancing", "Don't Forget to Dance", "Rock'n'Roll Fantasy", ou "Black Messiah", são canções fabulosas, na melhor tradição dos Kinks. E não esquecer que "State of Confusion" e "Give the People what they want" marcaram um retorno da banda à actualidade Pop de então. De forma notável, para uma banda dos sixties, os Kinks reinventaram-se em 82/83 como banda seminal do pós-punk...
E se eu vos disser que adoro "Think Visual"!?!
Sou doente pelos Kinks... eheheheeh...
E, José, os telhados de vidro não são só seus... são de todos nós...
Não fui eu que escrevi, no primeiro comentário: "sendo eu um fã hardcore dos Wings"?
Enfim, para muitos estes meus telhados não são de vidro... são de cristal!!!
(Mais, José, claro que na "contenda" Kinks vs Moody Blues não estou do seu lado... rsrsrs... mas também já estava a ficar rotineiro só gostarmos das mesmas coisas... e eu não gosto de rotinas!)
Só mais uma coisa, caro UM...
Os discos que nomeou dos Kinks, "Soap Opera" etc, são de facto genuinamente britânicos. Quando escrevi que o som da banda desviara-se um pouco para o mercado americano - um som mais Rock -, referia-me exclusivamente ao LP "Lola"... mas ouvindo agora com atenção, nem tanto assim... a espaços, a espaços...
Esta "Batalha" que se vai espalhando por estes posts fora, trazem-me sempre á memória o filme "Alta Fidelidade". Um filme de que gosto muito. Força aí :)
Vamos então à fase setentista dos Kinks. É outra loiça, parece-me e que ganham vantagem competitiva aos Moody Blues, num ou noutro disco.
Em 1971, os Kinks lançaram Muswell Hillbilies. Disco imprescindível na discografia básica do grupo. Muito acústico e de slide guitar.
Em cançonetas, Have a cup of tea, pede meças a qualquer cançoneta dos Moody, ainda que soe a tradicional Irlandês.
O country-blues Holloway Jail, sabe bem, num disco destes.
Muswell Hillbilly, título-tem é de antologia. Os Moody, na época não fizeram muito melhor.
Mas fizeram um álbum bem melhor, com Every good boy deserves favour, com temas de antologia, idênticos a Muswell, como:
The story in your eyes; Our guessing game; Emily´s Song;Nice to be here; My song e não ponho as outras quatro que é para não dizer que o disco esmaga musicalmente qualquer Muswell Hillbilies que apareça...
Em 1972, os Kinks, publicaram Everybody´s in show bizz, para mim o melhor disco do grupo.
Hot potatoes, Sitting in my hotel ( grande composição, de antologia-começa com um pianinho e a voz de Ray Davies, "if my friends could see me now..."); Motorway, You don´t know my name; supersonic rocket ship; celludloid heroes ( a outra grande composição do disco); E claro, a parte ao vivo, com lola, no final. Grande disco.
Os Moody Blues, em 1972, publicaram Seventh Soujourn, com duas ou três de antologia, mas nada que se compare a este dos Kinks, em termos absolutos. For my lady, não chega. Portanto, em 1972, foi a primeira vez que os Kinks superaram os Moody. No entanto, em 1970 tinham publicado To our children´s children e A question of balance. E como esses dois, os Kinks nunca publicaram.
Portanto, vamos a 73-74:
Os Kinks, lançaram ox Preservation Act 1 e 2. Só tenho o 2. Mesmo assim, arrisco um comentário crítico. Discos anódinos. Sem história. Nessa altura, os Strawbs faziam melhor.
E os Moody? Nada de nada, até 1978, altura em que publicaram Octave.
No entanto, os Kinks, publicaram em 1975 Soap Opera, um disco simpático; e ainda School boys in disgrace, um disco igualmente anódino. Uma charge ao sistema educativo inglês, de reguadas no rabo e uniforme distintivo das escolas. Uma balada sardónica, THe first time we fall in love, a lembrar os 10 cc ( um grupo esquecido e que publicaram discos tão bons como os Kinks. Nessa altura, cantava-se I´m not in love do grupo).
Em 1977, um estalo na audiência adormecida: Sleepwalker. Uma maravilha do princípio ao fim. Melhor que Misfits, a meu ver, embora este seja do mesmo género de alta qualidade.
A introdução de Life on the road, acompanhou-me muitos dias de 1977. Tal como a balada excelente Full moon. E antes Sleepwalker, um rock batido à moda dos Bachman Turner Overdrive.
Brother, é uma balada tocável pela beleza de "...It´s all over".
Até a Juke box music se ouvia, bem como a Sleepless nights. Até se ouve um Stormy Sky, uma balada a la Tim Schmidt dos Eagles.
Full moon vale o disco. E Life goes on que o encerra, vale a pena ouvir para voltar ao começo.
No ano seguinte, Misfits, vale pela primeira canção, título do disco; Rock n roll fantasy ( hello you, hello me...) é a melhor do disco. E nada mais.
O que veio a seguir, a mim, interessou pouco. Mas sei que gosto muito de Come Dancing, por exemplo. Uma das melhores composições de Ray Davies. E haverá outras, mas já não conheço.
Quanto aos Moody, reparo agora que acabaram no início dos setenta...mas ainda a tempo de ficaram à frente dos Kinks, na comparação musical.
Para o meu gosto, claro.
Ahahahahah!
E acabei por nem falar de Octave dos Moody. De 1978, foi uma espécie de canto do cisne, antes do seguinte, Long Distance Voyager, este sim, o fim da riqueza musical dos Moody.
Octave é um disco especial. Recomendo a audição pela terceira faixa, Had to fall in love with you. Uma pequena maravilha, quintessência do estilo Moody. Harmónica, guitarra acústica e voz de Justin Hayward, com vozes em cânon, dos outros.
E na quinta faixa, o mergulho no romantismo, nos píncaros do etéreo, com Driftwood. A primeira vez que ouvi este tema, foi na discoteca Valentim de Carvalho, em Coimbra, na rua Ferreira Borges, perto da Bertrand.
A aparelhagem que eles tinham lá naquela época era de grande luxo ( prato Lenco ou coisa assim; colunas Rogers ou coisa assim). O som que saia dali, ficou-me de tal modo no ouvido que ainda hoje é uma referência absoluta em termos de qualidade sonora. Ouvi na mesma época o disco de Frank Zappa, Sleep Dirt. Maravilha das maravilhas! Fiquei apanhado por aquele som. Acho que as pessoas que hoje escutam mp3, não entendem o que é isso...
Mas as belezas de Octave não acabam com Driftwood. Continuam com Survival, na mesma toada e cantada por John Lodge. E a seguir, outra bomba sonora, para acicatar a paixão pela música dos Moody: One step into the light, de Mike Pinder, é outra das grandes composições dos Moody.
A última, remete para o disco seguinte que me escuso de comentar porque não quero testemunhar mais porque gosto imenso dos Moody.
Muito bem, José, muito bem... curioso citar "Everybody's in Show-bizz, Everybody's a Star" como o melhor disco dos Kinks... ainda há menos de uma semana (há bruxas!), um amigo meu carioca, conceituadíssimo crítico de Arte, nomeou o mesmo LP como uma das referências da sua vida... mais: falou de "Sitting in My Hotel" com um entusiasmo contagiante... deu-me vontade de pegar no disco... já não o oiço há muito tempo, mas agora não escapa!
E, boas férias, José!
GANDA BATALHA!!!
É por causa destes torneios que este blog é cada vez mais imprescinível!
Outra acha prá fogueira: aqui para o roedor, depois dos Beatles e dos Led Zeppelin, os Moody Blues ocuparam sempre, mas sempre, o 3º posto no TOP das melhores bandas de sempre. Daí para baixo é que as posições deixam de ser fixas, influenciadas pela disposição dos dias. Mas mais de 80% são bandas inglesas.
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