sexta-feira, 25 de julho de 2008

DISCOGRAFIA DE PAULO JUNQUEIRO


MOVIEPLAY - MOV 30.374 - edição portuguesa (1984/1998)

Introdução ao espectáculo - Union Maid - Guantanamera - Italian Flute - I Come And Stand At Every Door - We Shall Overcome - Wasn't That A Time - Christo Ya Nació - Well May The World Go - This Old Man - We Shall Overcome

O disco foi gravado pelos Estúdios RT (equipa móvel), formada por Moreno Pinto, Joca e Paulo Junqueiro, participações especiais de Júlio Pereira, José da Ponte e Guilherme Inês.

Fotografia da capa de José Carlos Pratas.

À volta de umas tantas cervejas e de uns quantos tremoços, um trio de amigos conversava ontem sobre música e discos, vindo à baila o espectáculo de Pete Seeger no Pavilhão dos Desportos de Lisboa no dia 02 de Dezembro de 1983.

Falou-se, falou-se de Pete Seeger e do espectáculo e alguém disse que era o primeiro disco produzido por Paulo Junqueiro.

Menos de 24 horas depois, alguém no blogue, a propósito dos estúdios da Rádio Triunfo, fala de Paulo Junqueiro! Há ou não há bruxas?

Eis os discos produzidos por Paulo Junqueiro:

1983 – “Ao Vivo Em Lisboa” – Pete Seeger
1984 – “Zimpó” – Mler Ife Dada
1985 - "Ao Vivo Em Almada-No Jogo da Noite" - UHF (tks, LSO)
1985 – “Cristal” - Simone
1986 – “Vivendo E Não Aprendendo” – Ira!
1986 – “Ao Vivo” – Kid Abelha
1987 – “Sexo” – Ultraje A Rigor
1987 – “Tomate” – Kid Abelha
1987 – “Jesus Não Tem Dentes No País dos Banguelas” – Titãs
1988 – “88” – Xutos e Pontapés
1988 – “Ao Vivo” – Xutos e Pontapés
1988 – “Rio Rock’s” – Sigue Sigue Sputnik
1988 – “Carnaval” – Barão Vermelho
1988 – “Pedra Não É Gente Ainda” – Pedro Luís e a Parede
1989 – “O Eterno Deus Mu Dança” – Gilberto Gil
1989 – “Crescendo” – Ultraje A Rigor
1990 – “Na Calada da Noite” – Barão Vermelho
1990 – “Clandestino” – Ira!
1990 – “Porquê Ultraje A Rigor” – Ultraje A Rigor
1990 – “Gritos Mudos” – Xutos e Pontapés
1991 – “Ao Vivo No Jazzmania” – Jorge Ben Jor
1992 – “Drug Me” - Sepultura
1992 – “Tourism” - Roxette
1992 – “Supermercados da Vida” – Barão Vermelho
1993 - “Skank” - Skank
1993 – “Tropicália 2” – Caetano e Gil
1993 – “Titanomaquia” - Titãs
1994 – “Carne Crua” – Barão Vermelho
1994 – “O Chamado” – Marina Lima
1995 – “Ao Vivo Em Montreux” – Olodum
1997 – “Acústico” - Titãs
1998 – “Tambores De Minas” – Milton Nascimento
1998 – “Quanta Live” – Gilberto Gil
1998 – “Volume 2” - Titãs
1998 – “Avenidas” – Rui Veloso
2000 – “Canção Para Titi” – Carlos Paredes
2001 – “XIII” – Xutos e Pontapés
2002 – “Sei Onde Tu Estás” – Xutos e Pontapés
2002 – “No Tempo Dos Assassinos” – Jorge Palma

12 comentários:

gin-tonic disse...

O Pavilhão do Desportos de Lisboa - ainda não tinha sido baptizado de Carlos Lopes - nem sequer tinha condições para receber os Serões para Trabalhadores da Emissora Nacional, quanto mais para receber um espectáculo do Pete Seeger. Foi pena! Condições acusticas péssimas, som miserável, (o Lp que regista o concerto ressente-se de tudo isso) mas um espectáculo memorável. Quem não viu dificilmente poderá ver, Pete Seeger tem perto de 90 anos. No final da 1ª parte e no final do espectáculo Júlio Pererira (guitarra, cavaquinho, viola braguesa e quatro), José da Ponte (baixo) e Guilherme Inez (bateria) acompanharam Pete Seeger.

Rato disse...

Eu também lá estive! E lembro-me de aguardar ansiosamente pela saída do disco, na esperança de o som registado ser melhor do que o do concerto. Vã esperança...
Já agora, uma pergunta aos consumidores de "tremoços": alguém aprecia caracóis? É que o Rato é viciado...

gin-tonic disse...

Mr. "ié-Ié" irá dizer-te que, pelo menos uma 5ª feira por mês, haverá convenção de fininhos e tremoços. Aliás, no local da convenção, depois de pedirmos os fininhos e os tremoços, é-nos sempre perguntado se não queremos uma travessinha de caracóis. Portanto não vais ter desculpa nenhuma para não apareceres.

Jack Kerouac disse...

Caracois serão sempre bem vindos, são a melhor companhia para os fininhos...e os tremoços claro.

Zeca do Rock disse...

Bons tempos em que eu virava várias daquelas canecas gigantes da Portugália por noite...

Agora estou a águas, não por obrigação mas por opção. Por volta dos 60 deixei de fumar e beber, que nunca é tarde demais para tomar juízo. E juro que me sinto tão bem como jamais me tinha sentido na vida. Mas não conseguiria comer tremoços ou caracóis com sumo de ananás, juro que não!

LSO disse...

O Paulo Junqueiro também foi técnico de captação naquele que foi o primeiro disco ao vivo da música moderna portuguesa. O "Ao Vivo em Almada - No Jogo da Noite" dos UHF, registado em 84 e editado em 1985.

gin-tonic disse...

Chamavam-se "girafas" as canecas gigantes da "Portugália" e já agora, Zeca do Rock, compreendo o que diz, mas pela parte que me toca, que também já passei os sessentas, não me apetece nada tomar juízo. Sempre me incomodou pensar que vou morrer cheio de saúde...

ié-ié disse...

"Quem não fuma nem bebe morre cheio de saúde" - Humphrey Bogart

LT

LSO disse...

nem mais "ié-ié", nem mais... hehe

Fernando Manuel de Almeida Pereira disse...

Só mesmo o Pete Seeger e a nossa boa vontade nos permitiu gostar daquele concerto donde guardo este disco e o livro que vinha naquela caixa durinha.
Estava de passagem para Luanda numa qualquer viagem de serviço na Europa e tive a sorte de ter o Pete Seeger no pavilhão dos Desportos, onde nunca mais voltei!
Este site é muito bom!
Fernando Pereira

Blogger disse...

Se alguém conhecer o Paulo Junqueiro (julgo que já não estará na EMI), poderia fazer o favor de lhe perguntar se ele confirma as origens portuguesas do produtor brasileiro Marco Mazola.

Na década de 80 a Eugénia Mello e Castro disse numa entrevista que ele teria nascido em Albergaria-a-Velha, contudo ainda não consegui a confirmação.

filhote disse...

Caro blogger, conheço o Paulo Junqueiro e vivo na mesma cidade que ele. Rio de Janeiro. Actualmente ele é A&R, ou Director Artístico, da EMI no Rio. Neste momento, segundo apurei, encontra-se de férias...

Na primeira oportunidade, prometo fazer-lhe essa pergunta sobre o Mazzola.