"-Já tás c'a mosca!!! ..................... Nunca -mas nunca mesmo- vi esta bebida. Só aqui, de vez em quando, ouço falar nela. Só hoje vejo, pela 1ª vez, e aqui no "IÉ-IÉ", como era o rótulo. Axcontece o mesmo com o chamado "pirolito". Também nunca vi.
Aguardente bagaceira (amarelinha), muito solicitada nos anos sessenta, eventualmente entrando pelas décadas seguintes, desconheço se ainda existe. A empresa distribuidora era muito conhecida: -Sileno - Soc. Distribuidora de Bebidas, Lda. Qt.ª da Bassaqueira - Vila Nogueira de Azeitão 2925-511 AZEITÃO Setúbal Com as novas regras e proibições de venda de bagaço, deve ter morrido mais uma marca de referência da produção nacional. Enquanto os outros países que têm força no parlamento europeu, reforçam as suas marcas, os seus produtos regionais e, marcas de referência, nós vamos perdendo tudo, porque eventualmente uns euros por de baixo da mesa fazem o serviço. Só vou citar uma marca apreciada e com valor em todo o mundo, que está a passar as passas do Algarve; - VISTA ALEGRE. Um produto de excelência e, que tem sempre valor. A lista poderia passar pela Valentim de Carvalho, Papelaria Fernandes e por aí fora. Cada um tem os governos que merece.
De acordo, caro Gato Preto. Porém, cuidado na escolha das "marcas" alegadamente prejudicadas.
A Valentim de Carvalho, por exemplo, nada tem a ver com esse filme. Trata-se de uma empresa que faliu por ingerência própria. Por implosão...
Na verdade, o melhor é deixarmos para trás esse fado nacional de que somos sempre os coitadinhos. E depois, por cada "marca" morta", nasce uma outra...
o ié-ié queixa-se frequentemente (e com muita razão) dos preços da "Fédération nationale d'achats des cadres", mas os preços da VC eram substancialmente superiores (= abusivos)
Falei na Valentim, porque como diz atrás o nosso ié -ié, foi declarada falida esta semana, a outra que mencionei está em processo de recuperação e o caminho será o mesmo, com mais um rol de gente para o desemprego. O processo final tem quase sempre a ver com erros de gestão, e muito a ver com modas importadas dos States, que depois dão no que dão. Só que lá quem põe o pé na argola vai dentro sem apelo nem agravo. Cá, é um fartar vilanagem e, fica tudo por aí mesmo, vão-se ouvindo uns supostamente arguidos, coitados estão completamente inocentes e, ainda sujeitos a serem indemnizados por difamação. Não é o triste fado nacional! É a triste realidade nacional! Quem paga são sempre os mesmos.
7 comentários:
"-Já tás c'a mosca!!!
.....................
Nunca -mas nunca mesmo- vi esta bebida.
Só aqui, de vez em quando, ouço falar nela.
Só hoje vejo, pela 1ª vez, e aqui no "IÉ-IÉ", como era o rótulo.
Axcontece o mesmo com o chamado "pirolito".
Também nunca vi.
Aguardente bagaceira (amarelinha), muito solicitada nos anos sessenta, eventualmente entrando pelas décadas seguintes, desconheço se ainda existe.
A empresa distribuidora era muito conhecida:
-Sileno - Soc. Distribuidora de Bebidas, Lda.
Qt.ª da Bassaqueira - Vila Nogueira de Azeitão
2925-511 AZEITÃO Setúbal
Com as novas regras e proibições de venda de bagaço, deve ter morrido mais uma marca de referência da produção nacional.
Enquanto os outros países que têm força no parlamento europeu, reforçam as suas marcas, os seus produtos regionais e, marcas de referência, nós vamos perdendo tudo, porque eventualmente uns euros por de baixo da mesa fazem o serviço. Só vou citar uma marca apreciada e com valor em todo o mundo, que está a passar as passas do Algarve; - VISTA ALEGRE. Um produto de excelência e, que tem sempre valor.
A lista poderia passar pela Valentim de Carvalho, Papelaria Fernandes e por aí fora.
Cada um tem os governos que merece.
De acordo, caro Gato Preto. Porém, cuidado na escolha das "marcas" alegadamente prejudicadas.
A Valentim de Carvalho, por exemplo, nada tem a ver com esse filme. Trata-se de uma empresa que faliu por ingerência própria. Por implosão...
Na verdade, o melhor é deixarmos para trás esse fado nacional de que somos sempre os coitadinhos. E depois, por cada "marca" morta", nasce uma outra...
Abraço!
As discotecas (lojas de discos) Valentim de Carvalho foram curiosamente declaradas falidas esta semana.
LT
o ié-ié queixa-se frequentemente (e com muita razão) dos preços da "Fédération nationale d'achats des cadres", mas os preços da VC eram substancialmente superiores (= abusivos)
Completamente de acordo, super fã, eram até superiores aos da FNAC.
LT
Falei na Valentim, porque como diz atrás o nosso ié -ié, foi declarada falida esta semana, a outra que mencionei está em processo de recuperação e o caminho será o mesmo, com mais um rol de gente para o desemprego.
O processo final tem quase sempre a ver com erros de gestão, e muito a ver com modas importadas dos States, que depois dão no que dão. Só que lá quem põe o pé na argola vai dentro sem apelo nem agravo. Cá, é um fartar vilanagem e, fica tudo por aí mesmo, vão-se ouvindo uns supostamente arguidos, coitados estão completamente inocentes e, ainda sujeitos a serem indemnizados por difamação.
Não é o triste fado nacional!
É a triste realidade nacional!
Quem paga são sempre os mesmos.
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