Cada concerto de James Taylor é uma celebração de bom gosto, uma viagem de nostalgia que afaga a alma e não deprime.
Hoje, em Cascais, ao ar livre - olhem que Lua bonita, avisou o cantor - no Cascais CoolJazzFest, repetiu-se a magia.
Com músicos de excelência como o baterista Steve Gadd, o pianista Larry Goldman ou o baixista Jimmy Johnson, James Taylor, encantado com Cascais, não queria sair do palco, e o público, encantado com James Taylor, não o queria ver sair.
Hoje, em Cascais, ao ar livre - olhem que Lua bonita, avisou o cantor - no Cascais CoolJazzFest, repetiu-se a magia.
Com músicos de excelência como o baterista Steve Gadd, o pianista Larry Goldman ou o baixista Jimmy Johnson, James Taylor, encantado com Cascais, não queria sair do palco, e o público, encantado com James Taylor, não o queria ver sair.
E ao longo de pouco mais de duas horas de espectáculo, assistiu-se a uma verdadeira empatia entre palco e assistência e vice-versa.
Do cume dos seus quase 2 metros de altura, James Taylor é um gigantismo de simpatia e de humildade, um contador de histórias exemplar e um cantor cuja voz é exactamente igual ao vivo e em disco. A única diferença é a falta de cabelo!
Começou com "Secret O' Life", pouco conhecida, é certo, mas cedo recuperou terreno com os clássicos "Carolina In My Mind", "Sweet Baby James", "Country Road", "Fire And Rain", "You've Got A Friend", enchendo o ambiente com centenas de vozes.
Para cada uma delas tinha sempre uma pequena história para contar, tipo storyteller, como as saudades de casa ("Carolina") ou a cowboy lullaby para o sobrinho ("Sweet Baby James").
Acabou com "Your Smiling Face", mas veio duas ou três vezes ao palco para rendições vibrantes de "How Sweet It Is", "In The Midnight Hour/Knock On Wood" (precisamente à meia-noite), fechando calminho com "You Can Close Your Eyes", onde conseguiu meter "Cascais" com a sua pronúncia norte-americana.
Na assistência podiam ver-se músicos como Luís de Freitas Branco, Gimba, Luís Represas ou Tozé Brito.
À entrada do concerto, que se realizou no Hipódromo, senhores bem vestidos, de fato e gravata, e jovens de Lacoste, com educação inexcedível, distribuíam folhetos... da Festa do Avante!
Pena que os folhetos nada diziam sobre o programa da Festa! Só propaganda! Mas essa já nós sabemos... Falta o resto!
Do cume dos seus quase 2 metros de altura, James Taylor é um gigantismo de simpatia e de humildade, um contador de histórias exemplar e um cantor cuja voz é exactamente igual ao vivo e em disco. A única diferença é a falta de cabelo!
Começou com "Secret O' Life", pouco conhecida, é certo, mas cedo recuperou terreno com os clássicos "Carolina In My Mind", "Sweet Baby James", "Country Road", "Fire And Rain", "You've Got A Friend", enchendo o ambiente com centenas de vozes.
Para cada uma delas tinha sempre uma pequena história para contar, tipo storyteller, como as saudades de casa ("Carolina") ou a cowboy lullaby para o sobrinho ("Sweet Baby James").
Acabou com "Your Smiling Face", mas veio duas ou três vezes ao palco para rendições vibrantes de "How Sweet It Is", "In The Midnight Hour/Knock On Wood" (precisamente à meia-noite), fechando calminho com "You Can Close Your Eyes", onde conseguiu meter "Cascais" com a sua pronúncia norte-americana.
Na assistência podiam ver-se músicos como Luís de Freitas Branco, Gimba, Luís Represas ou Tozé Brito.
À entrada do concerto, que se realizou no Hipódromo, senhores bem vestidos, de fato e gravata, e jovens de Lacoste, com educação inexcedível, distribuíam folhetos... da Festa do Avante!
Pena que os folhetos nada diziam sobre o programa da Festa! Só propaganda! Mas essa já nós sabemos... Falta o resto!
6 comentários:
Que grande espectáculo deve ter sido!
Tal como foi insuperável aquela passagem do James Taylor pelo coliseu. O som, a densidade musical, as canções. Na época, brilhou outro grande baterista, Carlos Vega, entretanto falecido.
Obrigado por este apaixonado relato, Ié-Ié. Não sei por quê, fez-me lembrar o meu pai...
E o teu Pai estava lá....
Coliseu... já foi há 17 anos!!!
LT
Luis
O James tinha-me prometido passar cá por casa depois do espectáculo para tomarmos uma bica e conversarmos,mas baldou-se.
Estava previsto desvendarmos aquele interessante mistério a quem a Carly (eu trato assim os amigos intimos!!) teria dedicado o "YOU'RE SO VAIN",se a ele,o Mick Jagger ou o Warren Beatty
Paciência!!!!
AGORA A SÉRIO!!!!!
Tu de vêz em quando fazes-me inveja,e realmente teres ido ver o James Taylor ao vivo e a coisa ter sido um espanto,deixa-me sem palavras!!!!
És um sortudo!!!!
Ter sorte dá muito trabalho!
LT
Claro Luis!!
Não ponho em dúvida!!
Inclusivé já chegou aqui aquele cheiro a suor...que não se pode!!!
Já te disse para não trabalhares tanto!!!
E eu estive neste e no de há 17 anos !...
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