EDIÇÃO DE AUTOR - 2009
Algo Vai Mal - Guerra - Canção de Madrugar (Ary dos Santos/Nuno Nazareth Fernandes) - Sentimos - Não Venhas Tarde (Aníbal Nazaré/João Nobre)
Constituídos por Zé Vilas (voz), Jorge Martins (bateria), Daniel Monteiro (guitarra), João Braga (guitarra) e Paulo Rosado (baixo), os Molde são uma nova banda portuguesa que se lança agora com este EP repleto de pujança.
Som cheio, guitarra possante, energia qb, os Molde espelham as suas preocupações sociais em "Algo Vai Mal" (li outro dia num jornal/que um homem/foi morto à queima-roupa/vi outro dia numa escada/um velho tremendo de frio) e oferecem um tratamento à la Xutos e Pontapés para clássicos da música portuguesa como "Canção de Madrugar" e "Não Venhas Tarde".
"Guerra" é um libelo contra o serviço militar, contra as guerras que, no séc. XXI, em Portugal, talvez não tenha tanta acuidade. Só vai para o Kosovo, Bósnia, Afeganistão e para as águas da Somália quem quer, à procura de pecúlio.
No contexto do EP, a canção tem porém um significado muito especial, muito pessoal e íntimo que não pode deixar de ser relevado.
Trata-se da homenagem da banda a um amigo que morreu em Portugal em consequência de uma contaminação com material radioactivo em missão internacional. Respeito.
"Sentimos" é uma balada fantástica retro, excelente para um baile de garagem.
Algo Vai Mal - Guerra - Canção de Madrugar (Ary dos Santos/Nuno Nazareth Fernandes) - Sentimos - Não Venhas Tarde (Aníbal Nazaré/João Nobre)
Constituídos por Zé Vilas (voz), Jorge Martins (bateria), Daniel Monteiro (guitarra), João Braga (guitarra) e Paulo Rosado (baixo), os Molde são uma nova banda portuguesa que se lança agora com este EP repleto de pujança.
Som cheio, guitarra possante, energia qb, os Molde espelham as suas preocupações sociais em "Algo Vai Mal" (li outro dia num jornal/que um homem/foi morto à queima-roupa/vi outro dia numa escada/um velho tremendo de frio) e oferecem um tratamento à la Xutos e Pontapés para clássicos da música portuguesa como "Canção de Madrugar" e "Não Venhas Tarde".
"Guerra" é um libelo contra o serviço militar, contra as guerras que, no séc. XXI, em Portugal, talvez não tenha tanta acuidade. Só vai para o Kosovo, Bósnia, Afeganistão e para as águas da Somália quem quer, à procura de pecúlio.
No contexto do EP, a canção tem porém um significado muito especial, muito pessoal e íntimo que não pode deixar de ser relevado.
Trata-se da homenagem da banda a um amigo que morreu em Portugal em consequência de uma contaminação com material radioactivo em missão internacional. Respeito.
"Sentimos" é uma balada fantástica retro, excelente para um baile de garagem.
Mas o melhor é mesmo esperar por um LP, a que este EP dá direito de passagem, com dispensa de prova oral.
3 comentários:
e onde podemos ouvir o disco?
Luís Bernardo
Vai tudo mal em Portugal!!
Podem ouvir as músicas no My Space, aqui vai o link: http://www.myspace.com/molde
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