quarta-feira, 13 de maio de 2009

NICK DRAKE E ISLAND


Nick Drake, a Island, Cat Stevens e Jeff Beck são os grandes assuntos da edição de Junho de 2009 da revista britânica Mojo (número 187).

9 comentários:

filhote disse...

Nick Drake, para mim o mais iluminado de todos os singer-songwriters britânicos. Genial mesmo.

Vou já a correr, e a saltar, em busca do meu exemplar Mojo!

josé disse...

Pois e eu não conheço Nick Drake. Não reconheço a sua música se a ouvir.

Devo ter perdido algo, certamente, mas fiquei-me com Roy Harper, Peter Hammill, Kevin Ayers e poucos mais.

Karocha disse...

Filhote
Tive o dia todo off, o meu Pc novo é um ferrari eheheh
Vim do blog do Rato e no almoço, vamos por o Daniel Bacelar a cantar!!!

filhote disse...

Caro José, o Nick Drake nada tem a ver com os artistas que mencionou. Todavia, e isto vai surpreendê-lo, José Almada lembra-me Nick Drake...

Resumindo, Drake é de audição obrigatória. Especialmente, para você. Gravou apenas 3 LPs. Magistrais. "Five Leaves Left" (Island, 1969); "Bryter Byter" (Island, 1970); "Pink Moon" (Island, 1972).

O meu favorito é "Pink Moon", mas o melhor talvez seja o primeiro, "Five Leaves Left". Na primeira canção desse LP, a soberba "Time As Told Me", Richard Thompson brilha na guitarra.

E, Karocha, esse almoço promete (ou prometeu-já passou). E o novo PC também... rsrsrsrsr...

Luis Mira disse...

À completa explicação do "Filhote", permito-me, apenas, acrescentar o CD de inéditos publicado há uns meses atrás. É constituido por gravações caseiras e artesanais, mas abre novas vias para a compreensão das influências originais de Nick Drake, sobretudo no que respeita à música "Folk" americana...

Rato disse...

Nick Drake também foi uma "descoberta" tardia minha. Mas valeu a pena.

josé disse...

Um dia destes vou ouvir, mas julgo que será tarde demais. estas coisas tem o seu tempo e na juventude adquire-se a capacidade de sonho com mundos exteriores que vivem cá dentro. Uma espécie de ficção científica do imaginário.

Nick Drake não foi personagem dessas lendas e agora será tarde, penso eu de que.

Quanto ao Almada é precisamente isso que acabei de escrever.

Como ele nem sequer imagina ( e já lho disse pessoalmente porque me tornei amigo dele, com muita honra e consideração que tenho), a música e as letras que ele musicou e algumas são de poetas conterrâneos, é qualquer coisa de extraordinário, porque preenche esse imaginário de juventude de uma ficção que a mim anda próxima de uma realidade bem portuguesa. O mais portuguesa que pode existir e que anda por aí nos livros da época: José Régio, Pascoaes, etc etc.

José Régio, aliás, era visita da casa do poeta Fausto José, em Armamar e que era junto à casa da família do José Almada. Um local lindíssimo que guarda recordações desvanecidas pelo tempo, mas conservadas pelas pessoas que ainda vivem.

A família do José Almada é extraordinariamente portuguesa. É um prazer conviver com pessoas assim.

E o curioso é que não conhecia nada do José Almada a não ser a primeira canção do LP Homenagem.

Mas essa canção encerra em si mesma, na letra e música, tudo o que disse.

E repito: tenho a ideia que o José Almada nem se dá conta disto, porque lhe é exterior e ele é um veículo disso mesmo, como artista que é.
Um dos maiores discos de sempre da MPP, repito mais uma vez, para quem andar distraído.

É pena que os responsáveis pela editora que têm agora os direitos não se dêem conta disso, porque a nossa identidade como povo, merecia essa reedição e divulgação.

filhote disse...

Obrigado pelo complemento, Luís Mira.

ié-ié disse...

Foi o meu amigo Zé Manel Lopes que me "vendeu" o Nick Drake há já umas duas décadas atrás...

Mas, para vos dizer a verdade, não percebo por que razão a intelectualidade tanto gosta dele.

Provavelmente pelas condições da morte... é quase como o caso de Jeff Buckley...

OK, atirem lá os côcos!

LT