Pacote de açúcar especialmente concebido pelos Cafés Delta para o casamento de Duarte de Bragança e Isabel Herédia, presumíveis herdeiros do trono português, realizado no Mosteiro dos Jerónimos no dia 13 de Maio de 1995, faz hoje 14 anos.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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15 comentários:
Não são presumíveis... São, de facto, os herdeiros do trono, de acordo c/ o Pacto de Dover, no caso de uma mtº improvável restauração monárquica.
Nota: para evitar mal-entendidos, não sou monárquico.
Como o país está, seria sempre uma herança pesada
Pois, JC... eu também não posso dizer que sou monárquico, embora não seja nada anti-monárquico...
A verdade é que uma boa monarquia tende a conferir uma coesão e identidade nacionais, coisa que se perdeu em Portugal. E também não deixa de ser verdade que a implantação da República não foi desejo expresso pela maioria do povo português - ao contrário do 25de Abril, por exemplo.
Caro ZP, a herança não seria leve nem pesada, nos termos em que está a pensar, pela simples razão de que a responsabilidade governamental continuaria nas mãos do governo...
Para mim Rei só mesmo o Elvis, e não é sempre....
Pois para mim é o Roberto Carlos!
LT
D. Duarte JC????
Nunca...
Poupe-me, Karocha. Não sou nem partidário nem admirador de D. Duarte. Mas na monarquia funciona, para o bem e para o mal, a hereditariedade e não a escolha os cidadãos e D. Duarte é de facto o herdeiro legítimo.
O Filhote tem razão quanto à República: nunca foi referendada nem talvez correspondesse à vontade da maioria. E Portugal na monarquia constitucional já era um país democrático, embora com as limitações da época ao sufrágio universal. Mas não faz qualquer sentido, hoje em dia, reabrir a discussão, até pq Portugal não tem, ao contrário de Espanha, um problema de identidade nacional nem uma tradição monárquica como o Reino Unido, por exemplo. Os problemas de Portugal não passam por aí.
Tem a certeza JC?
Que ele é o Herdeiro legítimo!
D. Manuel,morreu em Londres sem herdeiros.
A casa de Bragança acabou.
O nome Herédia deve dizer-lhe algo!
Regicida???
É o herdeiro legítimo, Karocha,embora descenda do ramo Miguelista/absolutista. D. Duarte Pio é bisneto de D. Miguel. Mas os dois ramos uniram-se pelo casamento de D. Duarte Nuno c/ uma descendente de D. Pedro IV, de nacionalidade brasileira já que D. Pedro se tinha tornado imperador do Brasil. Existe contestação ao Pacto de Dover, mas isso são lá ricas entte monárquicos que eu não domino.
Claro que sei a História do Visconde da Ribeira Brava e da sua participação do Regicídio, mas isso não tem qualquer relevância na questão da sucessão.
Ah, e há aquela história da D. Maria Pia de Bragança que se dizia filha de D. Carlos. Um amigo meu conheçeu-a bem, dizia-se "a mãe de todos os portugueses". Ignoro se o era ou não - filha de D. Carlos, mãe não é com certeza - mas era bastarda e, como bem sabe, o único bastardo que se tornou rei de Portugal foi o Mestre de Aviz, por meio de um golpe de estado que meteu um prarecer jurídico e tudo. Aliás, para isso servem os juristas, para provar que branco é preto (e vice-versa)! E o que por aí não devem faltar é bastardos de D. Carlos... que a levou bem vivida!
JC, concordo que os problemas de Portugal não passam por aí.
Todavia, não entendi o argumento de que "Portugal não tem tradição monárquica como o Reino Unido"... sem ironia... pode explicar?
E agora, com ironia: Portugal não tem problemas de identidade nacional?????
Bom, Filhote:
1.Portugal, de facto, não tem problemas de idêntidade nacional. É um país de uma só nacionalidade e de uma só língua, ao contrário de Espanha, p. ex. (ou da Bélgica, ou do UK), que é um estado plurinacional onde apenas o rei (e mesmo assim...) permanece como um símbolo identitário. Até o hino é apupado, como aconteceu na final da Taça de Rei entre catalães (Barça) e bascos (Athletic).
2. A tradição monárquica, que de facto existia, diluiu-se mtº após 100 anos de república. Hoje não é algo que esteja mtº presente no modo de vida e no quotidiano dos portugueses, ao contrário do que acontece no UK onde existe toda uma tradição e modo de vida que se relaciona c/ a monarquia e com a aristocracia. Penso que isto é um facto incontroverso. Costumo dizer que o "cavaquismo", com a promoção do novo-riquismo e arrivismo social que trouxe consigo, acabou c/ os últimos vestígios de influência aristocrática (no modo de vida, nos costumes, na influência social e até em algum domínio que ainda restava na decisão política e conómica) na sociedade portuguesa.
Abraço
Caro JC:
1. Quanto a este ponto, da identidade nacional, só o levantei por ironia. Como quem duvida que os portugueses de hoje saibam quem realmente foram, são, ou deveriam ser... no resto, obviamente, estamos de acordo!
2. Neste ponto, compreendo agora o seu argumento. E estou totalmente sintonizado com ele.
Abraço!
Ah! Ah! Ah!
LT
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