Aconteceu há 40 anos, no dia 05 de Julho de 1969, no Hyde Park, em Londres.
Segundo Peter Jenner, promotor da iniciativa, os Rolling Stones, ao contrário dos Beatles, queriam voltar a actuar ao vivo e por isso o seu publicista Les Perrin solicitou à Blackhill Enterprises que organizasse um concerto igual ao dos Blind Faith no mesmo local.
Simultaneamente, os Stones queriam promover o single "Honky Tonk Women", editado na véspera.
Brian Jones tinha morrido há dois dias, mas já tinha sido substituído na banda, muito antes, por Mick Taylor.
"A Granada TV quis filmar o concerto e pagou o palco bem como 3.000 £ de fee que gastámos nas borboletas, não os Stones, e na festa", confessou agora Peter Jenner à revista britânica Uncut.
"A banda tocou mesmo de uma hora e desafinada. Ninguém se importou. Estava tudo pedrado. Se calhar também por isso não houve problemas. Nem sequer havia segurança, apenas 4 polícias. A páginas tantas os Hell's Angels ajudaram, mas de uma maneira não simpática.
"No palco também o caos estava instalado. Marsha Hunt estava na zona VIP e Marianne Faithfull no palco com o filho Nicholas, de 7 anos".
Paul McCartney, Linda Mccartney, Eric Clapton, Steve Winwood, Donovan também assistir ao concerto.
Segundo Peter Jenner, promotor da iniciativa, os Rolling Stones, ao contrário dos Beatles, queriam voltar a actuar ao vivo e por isso o seu publicista Les Perrin solicitou à Blackhill Enterprises que organizasse um concerto igual ao dos Blind Faith no mesmo local.
Simultaneamente, os Stones queriam promover o single "Honky Tonk Women", editado na véspera.
Brian Jones tinha morrido há dois dias, mas já tinha sido substituído na banda, muito antes, por Mick Taylor.
"A Granada TV quis filmar o concerto e pagou o palco bem como 3.000 £ de fee que gastámos nas borboletas, não os Stones, e na festa", confessou agora Peter Jenner à revista britânica Uncut.
"A banda tocou mesmo de uma hora e desafinada. Ninguém se importou. Estava tudo pedrado. Se calhar também por isso não houve problemas. Nem sequer havia segurança, apenas 4 polícias. A páginas tantas os Hell's Angels ajudaram, mas de uma maneira não simpática.
"No palco também o caos estava instalado. Marsha Hunt estava na zona VIP e Marianne Faithfull no palco com o filho Nicholas, de 7 anos".
Paul McCartney, Linda Mccartney, Eric Clapton, Steve Winwood, Donovan também assistir ao concerto.
Niguém sabe exactamente quantas pessoas participaram no happening, talvez entre 250 e 500 mil.
Este DVD contém "Midnight Rambler", "Satisfaction", "I'm Free", "Eulogy", "I'm Yours, She's Mine", "Jumping Jack Flash", "Honky Tonk Woman", "Love In Vain" e "Sympathy For The Devil", mais "Mercy, Mercy", "Stray Cat Blues" e "No Expectations" que fazem a sua estreia e ainda documentários, entrevistas, conferência de imprensa.
Este DVD contém "Midnight Rambler", "Satisfaction", "I'm Free", "Eulogy", "I'm Yours, She's Mine", "Jumping Jack Flash", "Honky Tonk Woman", "Love In Vain" e "Sympathy For The Devil", mais "Mercy, Mercy", "Stray Cat Blues" e "No Expectations" que fazem a sua estreia e ainda documentários, entrevistas, conferência de imprensa.
11 comentários:
Este filme foi o primeiro filme verdadeiramente rock que me lembro de passar na tv portuguesa, ainda nos anos setenta.
Foi um acontecimento e nem sei bem a quem se deve o acontecimento. Talvez a José Nuno Martins, na altura apresentador de programas como Disco & Daquilo, num formato próximo do dj em acção e com estilo.
Era uma maravilha ver o tipo a esforçar-se por passar a imagem na tv como se estivesse no rádio, auscultadores incluídos.
Lembro-me de ouvir Cat Stevens, em 71 ou pouco depois.
O programa era um must. Quando o via ficava siderado de admiração pela música que não ouvia no rádio.
O concerto dos Stones no Hyde Park foi apresentado nesse contexto, mas posteriormente, numa altura em que não havia acesso a concertos desse género e a MTV ainda vinha longe.
Lembro-me perfeitamente: foi a partir do momento que vi o filme que a minha vida mudou e os RS ficaram entranhados, até hoje. Tinha pouco mais de uns 11/12 anos!
De facto, este filme-documentário-concerto da Granada TV é mágico. No sentido em que entramos numa espécie de cápsula do tempo, sentindo o cheiro, a atmosfera, daquela tarde em Hyde Park.
Jagger, todo ele vestido de branco, recita Shelley. Para Brian: "Life, like a dome of many-coloured glass, Stains the white radiance of Eternity, Until Death tramples it to fragments. - Die, If thou wouldst be with that which thou dost seek! Follow where all is fled! -..."
E milhares de borboletas voam!!!
Musicalmente falando, trata-se do pior show de toda a carreira dos Rolling Stones. Desafinados e "pedrados". Sem dúvida. Uma má estreia para o jovem Mick Taylor...
Para quem, mesmo assim, goste do "Stones in the Park", esta nova edição é altamente aconselhável. Para além das sequências extra, a imagem foi restaurada, e o som remasterizado.
Tenho pelo menos um amigo que esteve lá. Bill Forsyth, proprietário da Minus Zero (loja de discos em Portobello). Contou-me ele que o som era horrível, mas ninguém se importou.
E o mais incrível, é que nesse mesmo dia alguns milhares ainda acorreram ao Royal Albert Hall - o Bill foi um deles - para ver o Hendrix e os Who darem um demolidor show de beneficência... que tempos, senhores!!!
Acho que não foram assim tantas borboletas a voar... uma grande maioria estava morta por causa do calor... estavam fechadas em caixas...
O teu amigo, Filhote, podia escrever para allan_jones@ipcmedia.com. A Uncut (como eu - eheheh!) pede relatos na 1ª pessoa.
LT
Nem tantas borboletas nem com certeza tanta gente. Entre 250 e 500 mil??? Lembro que em Woodstock estiveram "apenas" 400 mil...
O dvd deve valer a pena pelos McCartneys.
Pois eu tenho a honra de conhecer o amigo do filhote, em Minus Zero ( com limite a meio da loja) e até tenho fotografia a comprovar, no blog.
As memórias destes guardadores de discos e que os vendem a quem procura, deviam ser incentivadas. Principalmente por causa do local e da época ( A Londres desde os anos sessenta).
Caro Ié-Ié, o meu amigo Bill é amigo do Allan Jones. Ambos são "doentes" pelo Dylan. E ambos viram os shows do Dylan no Albert Hall antes da "revolução eléctrica".
Palavra. Não estou a inventar. Vi o Allan Jones umas duas vezes na Minus Zero, e encostei-me ao balcão a ouvir histórias, e histórias...
Rato, no Hyde Park estiveram tantas pessoas - ou mais -, como em Woodstock. Comprovadíssimo. Cálculo oficial. Qual é o espanto?
Não esquecer:
1. Há 2 anos que os Stones não tocavam ao vivo.
2. Concerto de borla, e no centro de Londres.
3. A morte de Brian Jones.
4. Hendrix e The Who no Albert Hall, logo de seguida...
O concerto de Woodstock não aconteceu propriamente no centro de uma capital "mundial"... e foi pioneiro nestas coisas...
Boa memória e ao que parece excelente reedição em DVD!
O "Stones in the Park" foi uma das minhas obsessões videográficas na época(inicio dos anos 90) em que eu e um amigo meu começámos nas nossas lides coleccionadoras. Discos, Vídeos ( oficiais, e sobretudo bootlegs) e memorabilia. Dos THE WHO em 1º lugar ( doença incurável), seguidos bem de perto pelos "Los Rolling"
Quando fui a Londres em 1990 pude enfim matar "2 coelhos": Stones in the Park e o novíssimo ( e belissimo) 25X5 - The continuing adventures of The Rolling Stones.
Finalmente foi possível testemunhar o video desse grande evento, e ver os Stones vintage em palco. É certo que tocaram muito desafinados, e tudo aquilo por vezes foi um pouco caótico, mas a mística stoniana em Hyde Park pareceu-me insuperável! e depois ouvir e ver pela 1ª vez ao vivo temas como I'm yours, She's mine ou I'm free fez desse concerto algo de inesquecível!
O "espanto", filhote, é apenas relativo ao espaço. Será que em Hyde Park cabe tanta gente?
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