Tinha para mim que a expressão hamburger era, em Portugal, relativamente recente, e que outrora se usava antes expressões como bife raspado à alemã, carne picada, por aí...
Eis senão quando descubro umas receitas de minha Mãe, dos anos 60, escritas como é bom de ver numa sebenta Académica (com o emblema correcto, sem o pau da bandeira e o rendilhado na torre).
Vejamos então como era a receita hamburger com queijo, o trivial cheeseburger dos Hard Rocks dos nossos dias, pela pena de minha Mãe:
600 gramas de carne picada, uma pequena cebola picada, sal, pimenta, azeite, 4 fatias de queijo creme, 2 pãezinhos de leite redondos, um olho de alface, 4 rodelas de tomate, duas colheres de maionnaise, uma cebola cortada em anéis, um pimento encarnado.
Trabalha-se a carne com a cebola, o sal e a pimenta. Divide-se em 4 partes iguais e fazem-se os bifes. Untam-se de azeite e fritam-se durante 8 m na frigideira.
Voltam-se ao fim deste tempo e cobrem-se com uma fatia de queijo, deixando-se fritar do outro lado durante mais 8m.
Cortam-se os pãezinhos em dois, torram-se e barram-se de manteiga. Frita-se o pimento cortado às tiras.
Sobre cada meio pão põe-se uma folha de alface e uma rodela de tomate barrado de maionnaise. Por fim, o bife guarnecido de anéis de cebola e uma colher de pimento de conserva picado.
Serve-se com batatas fritas e azeitonas.
Eis senão quando descubro umas receitas de minha Mãe, dos anos 60, escritas como é bom de ver numa sebenta Académica (com o emblema correcto, sem o pau da bandeira e o rendilhado na torre).
Vejamos então como era a receita hamburger com queijo, o trivial cheeseburger dos Hard Rocks dos nossos dias, pela pena de minha Mãe:
600 gramas de carne picada, uma pequena cebola picada, sal, pimenta, azeite, 4 fatias de queijo creme, 2 pãezinhos de leite redondos, um olho de alface, 4 rodelas de tomate, duas colheres de maionnaise, uma cebola cortada em anéis, um pimento encarnado.
Trabalha-se a carne com a cebola, o sal e a pimenta. Divide-se em 4 partes iguais e fazem-se os bifes. Untam-se de azeite e fritam-se durante 8 m na frigideira.
Voltam-se ao fim deste tempo e cobrem-se com uma fatia de queijo, deixando-se fritar do outro lado durante mais 8m.
Cortam-se os pãezinhos em dois, torram-se e barram-se de manteiga. Frita-se o pimento cortado às tiras.
Sobre cada meio pão põe-se uma folha de alface e uma rodela de tomate barrado de maionnaise. Por fim, o bife guarnecido de anéis de cebola e uma colher de pimento de conserva picado.
Serve-se com batatas fritas e azeitonas.
15 comentários:
Lembro-me...
Desde a 2ª Classe até à 4ª e por aí fora:
Salazar
É
Burro
E
Não
Tem
Albarda...
---
E... ninguém foi preso por isso.
Nes "escutado;
Nem ouvido, nem "bufado" À DREN.
Hoje isso seria possível com a "liberdade-abrileana"?!!!
Duvi...dio!!!
Ora aqui está o hamburguer, também conhecido por bife de hamburguesa... ehehehehehe!!!
E ler esta receita até dá fome...quase que se consegue sentir o cheirinho e o gosto de um belo Hamburguer de boa carne...
Oh Camilo, mas em que País é que tu vives? Hoje em dia, com tudo o que se diz para aí do nosso 1º ministro (uma "moda" para a qual sinceramente já não há pachorra) alguém chamar-lhe "burro e sem albarda" era um autêntico mimo...
Pois...
Mas, os professores não se "encolheram"?
E... quem se meter com "eles" não leva?
Aliás, presentemente, segundo o A.S.Silva,é à... marrada!.
Este país está perigoso.
Muito perigoso!!!
E ficaria menos "perigoso" com qualquer outro galo (ou galinha) no poleiro? Duvido... e muito!
Pois é, Billy Rider, concordo em absoluto. O nosso grande drama não são os governantes que temos mas a falta de alternativas credíveis.
Por isso...VIVA A MÚSICA!
Camilo, que é isso dos professores se terem encolhido?
Aqui está um bem hirto! :)
Billy e Rato, para mim, qualquer coisa é melhor do que «isto»! Por isso, embora más, todas as alternativas são boas...
Quanto pior melhor...? É uma abordagem conhecida, e sabe-se de onde vem.
Não deixa de ser curioso, com tanta virulência por parte dos professores, ainda não ouvi nenhum dizer uma palavra que fosse sobre o acordo ortográfico. Saberão que existe ? O assunto interessa-lhes ? Estão todos de acordo com ele ? É irrelevante em relação às reivindicações corporativas ?
E, no entanto, é das medidas mais graves e com mais graves implicações que este Governo tomou. Perante a indiferença generalizada de quem tem obrigação, social e profissional, de tomar posição a esse respeito.
Não deixa de ser curioso, com tanta virulência por parte dos professores, ainda não ouvi nenhum dizer uma palavra que fosse sobre o acordo ortográfico. Saberão que existe ? O assunto interessa-lhes ? Estão todos de acordo com ele ? É irrelevante em relação às reivindicações corporativas ?
E, no entanto, é das medidas mais graves e com mais graves implicações que este Governo tomou. Perante a indiferença generalizada de quem tem obrigação, social e profissional, de tomar posição a esse respeito.
Anónimo, não gosto de falar pelos outros, mas estou certo de que muitas das assinaturas de uma petição que existiu (existe?) online eram de professores. Lembro-me também de ter lido algures (Público?) que era curioso que as classes profissionais que mais têm que utilizar a língua portuguesa (variante europeia), jornalistas e professores, eram, na sua esmagadora maioria, contra o acordo...
Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas. Ou eram certezas?
Enquanto classe não têm nada a dizer ? Era isso que eu perguntava, Anónimo Paulo.
"Todas as alternativas são boas", Paulo? Olha, eu neste caso faço minhas as palavras de uma cantiga do Sérgio Godinho: "Para pior já basta assim"...
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