terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

BILLY WILDER'S CAFÉ


Billy Wilder’s Café-Bar, Sony Center, Potsdammer Strasse 21075 Berlin

Dado que o Luís Mira, entre outras coisas, falou aqui de Billy Wilder, e dado que Mr. “Ié-Ié” adora este tipo de coisinhas, reproduzo o prospecto do Billy Wilder’s Café em Berlim, espaço lindíssimo numa cidade deslumbrante.

Passei por lá a correr, juntamente com o Luís Mira, e lamentámos amargamente não haver tempo para ficar algumas horas a olhar aquelas paredes, aquelas gentes, a ouvir o suave murmúrio do gelo nos copos.

Como “Mr. Ié-Ié” nunca mais se predispõe a publicar mais do que uma imagem por texto (never! queres publicar o guardanapo? puxa pela imaginação! sê criativo! - nota do editor) não se exibe o simples e bonito guardanapo que no “Billy Wilder’s Café oferecem aos clientes aos clientes com a chegada de uma bebida.

Também porque o Luís Mira, servindo-se de realizadores que trabalharam com a Marilyn Monroe, e que terão as suas razões, deixou a rapariga quase pelas ruas da amargura, queria lembrar que o Billy Wilder também disse: “Marilyn Monroe nunca chegava a horas. Nunca. Claro, eu tinha uma tia em Viena que chegava sempre a horas a tudo, mas quem é que a queria ver num filme?”.

Por fim, como o Luís Mira ainda não encontrou o tal livrinho com os poemas da Marilyn Monroe fica uma das suas meditações:

A minha cabeça vai estoirar.
Os comprimidos não fazem efeito.
Já não sei o texto. A tristeza afoga-me.
Não há ninguém com quem se possa falar.
Daqui a pouco tenho de sorrir.
Sorrir é uma das coisas que faço bem.
Consigo até sorrir com os olhos.

Colaboração de Gin-Tonic

5 comentários:

Anónimo disse...

Pois é... E nem sequer tivémos tempo para visitar o excelente (disseram-me depois...) Museu do Cinema que ficava no mesmo edifício.

Quanto à Marilyn, é bom que se saiba que não tenho nada contra a mocita. Apenas veio à conversa...

Se tivesse havido algum realizador a dizer bem dela, eu teria todo o gosto em o registar. O diabo é que não me lembro de nenhum...

Rato disse...

Marilyn não filmava para ter o reconhecimento dos realizadores ou dos actores que com ela se cruzavam. O "love-affair" não era com nenhum pobre mortal, mas sim com a própria câmara de filmar. Toda a luz que dela emanava só podia mesmo ser "compreendida" por outras luzes: a que a filmava e a que a projectava depois nos écrans.

Anónimo disse...

Penso que está enganado, Caro Rato. Não é a Marilyn que precisava da "luz"... Somos nós! E é por isso que, quanto mais o tempo passa, mais gostamos de a ver e mais dela precisamos...

Rato disse...

Acho que isso estava implícito no meu comentário aí de cima. Se não estava, passa a estar...
A propósito de Cinema, Luís, já me chegaram os 3 novos DVD's que me faltavam do Hitchcock: "Rebecca", "Notorius" e "Spellbound". Vale mesmo a pena ter estas edições recentes: grande qualidade de imagem e com legendas em inglês.

Anónimo disse...

Obrigado pela dica!