sábado, 8 de janeiro de 2011

QUARTETO 1111


A revista "Única", do Expresso, tem estado a invadir - digo eu! - aquilo que, em princípio, competiria à BLITZ, curiosamente do mesmo grupo oligárquico de Francisco Pinto Balsemão.

Desta feita, a "Única" faz hoje uma fantástica reunião dos míticos 1111. É disto que eu tenho inveja!

Leiam!

4 comentários:

Edu disse...

Uma das coisas mais estúpidas que a revista Blitz fez foi publicar um artigo (?) de quatro páginas (das quais duas "è" uma foto) dedicado a "dizer mal" dos ABBA. Alguém leu isso? Eu tinha vergonha de escrever uma coisa daquelas.
Tomara o autor (Rui Miguel Abreu) ter dado a alguém o que os ABBA deram a milhões de pessoas.
É a edição 31 de Janeiro de 2009. A que tem o Kurt Cubain na capa.
Como me apetece ser "mauzinho" vou dizer que na mesma revista foram capazes de "espezinhar" os ABBA que nunca fizeram mal a ninguém mas elevam á categoria de "herói" quem "abandonou" uma filha e a mulher. Peço desculpa ao fãs do Kurt (até tenho discos do homem) apesar de tudo.

ié-ié disse...

Não li, mas manifesto a minha surpresa, já que tenho grande respeito por Rui Miguel Abreu, acho eu que o único (ou dos únicos) baluartes da Blitz.

LT

mpt disse...

acho que era uma edição que comparava os Abba com outro grupo


-- quem foi o autor da ideia deste boicote? Lembrei-me logo da época dos concertos "Venham Mais Cinco" em que o Miguel Gameiro andava com uma t-shirt (ou escreveu um texto?) em defesa da música portuguesa. Quando são beneficiados não se lembram. Há muitas pessoas que pessoam que a época de ouro da música portuguesa era quando os Delfins, S&P e Polo Norte dominavam. Mas houve muitos nomes que foram esquecidos.


Por último: será que quem teve a ideia costumava comprar a revista. È que assim não consegue contribuir para as estatísticas.

A seguir ao último: se a revista Blitz acabar (não creio que seja por causa deste boicote) talvez fiquemos mais felizes por que deixa haver publicações sobre música em portugal.

Edu disse...

Mais ou menos, nesse artigo uma das coisas era realmente comparar quinze canções dos ABBA contra quinze "clássicos" de quinze artistas diferentes. Claro que os ABBA perderam todos os "combates" como ele lhe chamou...coisa estúpida.

Outro artigo que foi uma oportunidade perdida foi o referente a Prince, no Blitz 49, de Julho de 2010. Curiosamente fui ver o autor e é outra vez o Rui Miguel Abreu. Eu sou fã do Prince há mais de 25 anos e sei umas coisitas sobre o homem, resultado de ter todos os livros publicados sobr este artista, sem falar nas dezenas e dezenas de discos. Este artigo foi outra prova da preguiça intelectual do jornalista. Em vez de escrever um artigo de fundo sobre a carreira de Prince, a qual tem muitas estórias para contar não, é mais fácil escolher 69 razões para ver Prince ao vivo. Quer dizer, foi a única vez que falaram do Prince e quando falam escrevem coisas superficiais e dizem asneiras. Um exemplo flagrante: dizem que da relaçao de Prince com Mayte Garcia "nasceu um filho, Boy Gregory, hoje com 13 anos". Prince não tem filhos! Este suposto filho nasceu sim, mas já morto! Foi o momento mais delicado da vida de Prince, e que levou ao seu divórcio da Mayte. Quando um jornalista escreve um erro destes que posso dizer? Nem sabe pesquisar se um artista tem um filho ou não?? Mamma mia! ;-)

Na verdade em muitos artigos, especialmente quando falam de coisas objectivas, como quantos cópias vendeu um disco em particular, é cada asneira. Vê-se logo que a pesquisa consistiu em dar uma olhada rápida á wikipédia! Isso vê-se bem na edição especial sobre o Michael Jackson, onde todas as referências ás vendas dos discos do Michael são incorrectas, como dizer que o "Thriller" vendeu 104 milhões de cópias, um errozito de dezenas de milhões! E este erro é importante porque Michael Jackson ficará na história como o autor do album mais vendido de sempre. É como dizer que o Mourinho foi cinco vezes campeão europeu quando foi só dois. Eu quero que o Blitz exista, mas os imensos erros revelam realmente pouco brio jornalistico. Tomara eu ter acesso a Billboards e outras revistas, ou ter acesso a pessoas que trabalham nas editoras, como estes jornalistas de música. Mas pelos vistos, essas "ferramentas" infelizmente estão nas mãos erradas...