"Visão História", nº 9, Julho 2010, 98 págs., € 4.90
Aproveitando o Verão quente, a "Visão História" recorda o "verão quente" de 1975 que até ao PCP meteu medo...
Aproveitando o Verão quente, a "Visão História" recorda o "verão quente" de 1975 que até ao PCP meteu medo...
30 comentários:
Já comprei. Já folheei e tenho a dizer que vale a pena os quase cinco euros.
Tenho os jornais de revistas da época pelo que algunas coisas são dèja vu. Mas ainda assim, tem fotos que nunca tinha visto e pelos apontamentos das fotos, há uma visão que é a da Visão, ou seja, dos moderados do PREC.
Os que passaram no MES e depois no PS. Ao longo dos anos foi sendo a minha visão dos acontecimentos porque foi com essa documentação que me informei.
No entanto, essa visão é um pouco redutora porque a objectividade da realidade então vivida impunha uma maior Visão estereoscópica da sociedade portuguesa. E isso aprendi com o tempo e é por isso que por vezes apresento aqui algumas ideias que geram imediatamente os tais anti-corpos de alguns.
Porque esses alguns ainda nem fizeram verdadeiramente a desparasitagem dos preconceitos ideológicos.
Apresentar as ideias de que antigamente é que era bom chama-se visão estereoscópica ? E que tal uma desparasitagem da tolice ?
Bolas! Todos os pretextos são bons para o branqueamento! Se calhar por não ter vivido no antigo regime.
Antigamente não era bom nem mau.Era o que era, porque havia muita gente que achava assim e assado, como hoje.
Mas é preciso saber como era, exactamente. É só isso, a tal desparasitagem. Não da tolice, mas do bestunto ordinário. De usual, corrente, quero dizer.
O branqueamento pode opõr-se, por exemplo ao obscurantismo. E isso fá-lo quem procura esconder e distorcer a realidade histórica em nome de ideologia falhada.
Há quem diga que o período do Estado Novo foi de obscurantismo...tal como agora se pretende, ao coarctar a possibilidade de uma simples discussão desapaixonada.
Essa semente de fascismo que significa tirar a voz aos outros,mesmo virtualmente, é apanágio de qualquer totalitarismo.
O branqueamento pode opõr-se, por exemplo ao obscurantismo. E isso fá-lo quem procura esconder e distorcer a realidade histórica em nome de ideologia falhada.
Há quem diga que o período do Estado Novo foi de obscurantismo...tal como agora se pretende, ao coarctar a possibilidade de uma simples discussão desapaixonada.
Essa semente de fascismo que significa tirar a voz aos outros,mesmo virtualmente, é apanágio de qualquer totalitarismo.
Mas não vou adintar mais na discussão porque aprendi precisamente em 74-75 que é inútil discutir com um fanático.
Essa do totalitarismo faz-me lembrar, ao contrário, as juras de democracia feitas pelos comunistas.
Por mim só lamento que esta troca de impressões decorra com alguém que não quer assumir uma identidade mesmo em forma de pseudónimo.
Por aqui, os que comentam conhecem-me, muitos deles pessoalmente.
Por isso é penoso para mim pensar que possa ser algum deles o autor destes comentários agressivos e desagradáveis.
Ainda por cima quem me conhece sabe que sou pessoa razoável e cujas ideias políticas não são fascistas e que aprecio qualquer discussão com base em ideias e sem as aferir ao indivíduo concreto que as exprime.
E ainda pode saber que suporto bem ideias contrárias sem necessidade de chamar nomes ainda hoje desprimorosos como "fascista" e saudosista da outra senhora e coisas assim. Como se a outra senhora não merecesse análise desapaixonada e fosse tabu falar nisso, como parece ser o caso.
É só isso.
José
"Ainda por cima quem me conhece sabe que sou pessoa razoável e cujas ideias políticas não são fascistas e que aprecio qualquer discussão com base em ideias e sem as aferir ao indivíduo concreto que as exprime."
É bem verdade o que diz José :-)
Olha o GEL na fotografia (e outro será o Jacinto Lucas Pires :) )
JEL :)
Agora é que se está bem...
Já de pode falar à vontade...
Violar à vontade...
Faltar ao respeito às autoridades à vontade...
Roubar à vontade...
Corromper à vontade...
E... passar fome à vontade...
Abençoado 25 d'abril!!!
Ehehehehe... não há dúvida, o Verão quente é aqui!
Isto está a compor-se! Um saudosista de falinhas mansas e um saudosista ferrabrás.A Folha da Paróquia vs. o Jornal do Crime.
Se isso assim for entendido, com esse espírito descontraído e fair play assegurado pela garantia de não entrada no insulto pessoal, estou disposto a dar água pela barba no assunto.
Porque é uma coisa que me interessa e interessou sempre, essa discussão.
Desde antes de 25 de Abril, mas particularmente desde o Chile de Allende.
O problema, como já disse, é o anátema usado como arma de argumento. Para capar uma discussão é o método mais eficaz porque não estou disposto a usar essa arma inepta para o essencial mas eficaz para cortar a raiz do pensamento evitando argumentos.
Além disso gosto do epíteto "Folha da Paróquia". É tradicional e muito do povo. Gosto e poderia começar logo por aí:
Alguém tem alguma coisa contra as paróquias, os padres, a religião e os costumes associados?
Aqui para nós, aprecio mais o estilo reaccionário desbragado do Camilo que o estilo reaccionário compungido do José. O Camilo é-o com muita honra. O José também é, mas tem vergonha de ser apanhado.
o que é que o Anónimo acha do estilo do Anónino?
refazendo:
o que é que o Anónimo acha do estilo do Anónimo?
Pelo menos não é reaccionário-saudosista-seminarista. Não tem como credo Deus, Pátria (Do Minho A Timor, bem entendido) E Família. É anónimo, como quase todos os que por aqui andam.
E dizer a verdade em termos correctos só ofende quem não quer enfrentá-la.
"Reaccionário" ! Palavra chave para entender toda esta problemática.
De onde virá o substantivo? De Cuba?
Reaccionário é uma palavra armada até aos acentos para desfeitear o opositor em argumentos.
Bota-se "reaccionário" e já está o efeito garantido. É como o sheltox.
Quem a usa nem sequer percebe o significado intrínseco porque a mesma tomou o freio nos dentes logo em 1974.
Reaccionário é um neologismo da Esquerda. Típica. Por isso, quem quiser discutir estes assuntos seriamente tem de se despojara destas armas rasteiras e proibidas pela convenção internacional do bom senso.
Le Nouveau Soleil?
Sugeria que o anónimo usasse uma grafia que permitisse descortiná-lo logo e não apenas quando surgem estes desencontros. Uma ideia seria anónim9, anónim ou anó-nimo. O trabalho é quase o mesmo e simplicava algumas coisas mas mantendo-se anónimo (tal como eu).
O josé e este anónimo até poderão ter pontos em comum. Seria necessário outro tipo de encontros para achar uma ligação.
Poderei estar mesmo errado mas quando vejo este anónimo lembro-me de um caso que surgiu há alguns anos na net em que houve usurpuação de um site da net e em que houve bastante polémica após uma intervenção minha a referir a coincidência dos sites. Um dizia que o outro era comunista e o outro ripostava de outra forma.
Encontraram gostos comuns e agora até já se dão bastante bem.
É questão de encontrar um interesse comum! Falem de outros temas. Há temas que dão sempre polémica como politica ou religião.
Dá-lhe Falâncio. Tive a recordar algumas trocas de mimos já de há alguns anos de duas pessoas que agora se dão bastante bem porque enontraram um interesse comum e evitar das temáticas que os podem dividir. Vamos lá promover a amizade (mesmo que apenas na net) do josé e do Anónimo: (a partir de agora passa a colocar os dois pontos).
dancem lá o tango...
Amizade? Mas eu dou-me bem com toda a gente!
Um dos meus melhores amigos é comunista. O pai passou 17 anos no Tarrafal ( é verdade, não estou a brincar".
E não é por isso que nos desentedemos. Ou seja por eu ser mesmo anti-comnunista. Daqueles primários mesmo. Ou seja dos que leram alguma coisa de Marx e dos esquerdistas Rosa Luxemburgo e assim, para discutir o "comunismo científico"(ahahah!)
Li também Raymond Aron e principalmente Jean-François Revel, um dos tais "reaccionários".
Portanto, se quiserem discussão, aqui estou. Mas a partir de amanhã já não estou. Por cá, entenda-se e durante oito dias. Mas arranjarei tempo para escrever sem cedilhas.
Se Deus quiser. Era assim que se dizia dantes e eu gosto da tradição.
Para que conste:
A 1ª vez que me chamaram "reaccionário" foi em Luanda,1977, em casa da minha sogra (tudo gente do MPLA)numa certa noite de cavaqueira com whisky e Run...
E... foi na antiga Rua Cabral Moncada, a poucios metros da casa da família do Rui Mingas...!
Foi um cubano, defensor do "sistema-caduco-chuchialista".
Ameaçou prender-me.
Porque EU era um reaccionário!!!
Fez intenção de puxar pelo revólver.
Mas, aí, o meu cunhado (Gérito, um FAPLA-exército do MPLA), gritou:
Se alguém toca no camilo, vai morrer aqui tudo. Ninguém sai daqui vivo!!!
O Cubano, agarrado por outros cubanos e por amigos do meu cunhado, ficou quietinho.
Nunca mais pôs os pés lá em casa(!).
Quando sai as "Memórias do Camilo", pode ser em blog. Pode colocar algumas das ideias do seu portfólio que foram ficando para trás. (estou a associar com aquela publicação que diz que esteve para fazer e por qualquer razão acabou por não ir para a frente). Livros e revistas que paginou, autógrafos, etc...
O Camilo era paginador?
Conhece a Twen? E quem terá paginado a Cinéfilo, segunda fase, de 73-74?
E quem era o gráfico-paginador do Diário de Lisboa, dessa época, de onde vieram as ideias para a Cinéfilo?
"rw"...
Tanta, tanta coisa que preparei e não editei.
Tenho selecções de cor (capas e c/capas), textos, etc.
Estou, neste momento a preparar uma "coisinha" que já vai em... 282páginas.
E bastante tempo me tem roubado,sem contar vir aqui ao Blogue "IÉ-IÉ", é um ritual... (e só lamento não ter cá os comentários do grande DANIEL BACELAR).
É uma "história" humorística, mas com toneladas de política à mistura...
Estou na fase da reescrita.
Complicado para quem faz muitas horas...!
...
"josé"...
Conheço as revistas, se calhar, no meu arquivo, tenho alguns exemplares, pois sou um coleccionador impulsivo de títulos... mas eu desde 1962-1992 estive sempre em Luanda, não sei dar mais pormenores.
Paginei (desenhei)revistas, jornais, etc. coisas sem fim.
Aqui, neste sítio-mal-frequentado, já editei:
"O TABÚ de suas excelências";
"Broncas Desportivas"
"Ó Malhão Malhão" (que é um dossier sobre Timor);
"Risota".
Tudo isto era distribuído pela extinta Electroliber, amigos de Luanda.
Etc. ...maluquices de um não menos isso mesmo.
...
Em 1971, tive um gravíssimo problema com a Comissão de Censura Prévia, sobre um desenho referente ao então presidente do Benfica, Dr. Borges Coutinho...
Editei dois números humorísticos sem autorização.
Foi um problema.
Já tinha desenhado e preparado "O IMPOSTO & OUTRAS CHATICES".
Não o editei. Ainda tenho os desenhos a tinta da china.
Os bonecos eram/são "monstros", com um traço que hoje não sei se teria pachorra para os desenhar.
Enfim, cá vamos indo (sem cantar), claro!!!
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