Aquele ABRAÇO ao João Megre e votos de muita paciência para este "trabalho de ourives",pois não é para qualquer um,pegar em gravações algumas com cerca de 40 anos (o meu caso por exemplo)e transformá-las em "algo" audivel. Aqui que ninguém nos ouve,até consta que este vai ser o tal MILAGRE DE FÁTIMA do qual todos estão á espera!!!
Caro Camilo Acredito que este CD venha a ter um enorme sucesso,visto que ao contrario das acostumadas colectâneas as quais apresentam sempre as mesmas músicas,desta vez houve o cuidado de ter sido feito um verdadeiro trabalho de pesquisa e acredita que vão aparecer muitas novidades. Além disso sei que o nosso amigo Megre (responsável pela remasterização)está empenhadissimo em pegar nas velhas gravações e dar-lhes vida nova.
Deste lado do Atlântico, outro abraço para o João Megre.
(curiosamente, foi João Megre a primeira pessoa da indústria fonográfica a ouvir demos minhas. Terá sido em 1989/90, representando a EMI Valentim de Carvalho)
Estas iniciativas são sempre de aplaudir, claro, mas espera-se maior quantidade de novidades (em CD, entenda-se) em futuras coletâneas. Nesta próxima, das 32 canções previstas apenas dez ou doze nunca foram editadas em CD. E porquê um duplo? Não cabiam todas num único CD? Ou então estendiam a coisa para 50 temas e aí sim, teríamnos algo realmente poderoso. De qualquer modo estão de parabéns os responsáveis por esta coleção portuguesa da década de 60. Venham mais e melhores
Realmente o nowhere man aí de cima tem razão - 30 temas daria uma boa coletânea simples mas 32 em duplo (16 + 16) cheira mesmo a extorsão. Não há maneira de as editoras portuguesas aprenderem com o que se faz lá fora constantemente. Ou se calhar não querem. Ou não lhes convém.
Mas não é o comentário a grande força deste blogue? Eu acho que sim. Desenganem-se os que ainda pensam (eu próprio já o pensei também) que os "Guedelhudos" é um blogue sobre música. Até porque música é algo que não se pode ouvir (ou conseguir) por estas bandas. Aqui predomina a imagem (ma non troppo), que funciona como uma granada a distância. Atira-se... e espera-se que rebente. Ou não. Por isso não tenham pruridos ou qualquer tipo de constragimento, até porque é permitido o anonimato que liberta as emoções e permite a escrita espontânea. Acreditem que se por qualquer razão o responsável pelo YéYé resolvesse abolir os comentários, tal medida suicidária levaria de imediato à extinção deste blogue.
Mas as colectâneas vendem pouco e não se tenta o estrangeiro. Lembro-me que aquando do "portugal deluxe" o "òculos de sol" fez um grande sucesso e o "Lisboa à noite" de Teresa foi escolhido pelos Thievery Corporation para ser incluido numa compilação deles. Houve duas compilações mas será que tiveram grande sucesso. Não se aproveitam os nichos de mercado.
Os discos que estão a vender actualmente até para chegar a ouro -10.000 exemplares - tem dificuldade. Deve ser um disco simples (ou uma caixa de 3/4 discos) a preço razoável pois não queiram que os primeiros paguem a edição. Não sei qual a editora ma penso que a Iplay já não tem o apoio da SIC e a Farol lança tanta coisa que há muita que é perdida na viagem.
12 comentários:
Aquele ABRAÇO ao João Megre e votos de muita paciência para este "trabalho de ourives",pois não é para qualquer um,pegar em gravações algumas com cerca de 40 anos (o meu caso por exemplo)e transformá-las em "algo" audivel.
Aqui que ninguém nos ouve,até consta que este vai ser o tal MILAGRE DE FÁTIMA do qual todos estão á espera!!!
Eu já disse ao Luís que quero adquirir um!!!
Caro Camilo
Acredito que este CD venha a ter um enorme sucesso,visto que ao contrario das acostumadas colectâneas as quais apresentam sempre as mesmas músicas,desta vez houve o cuidado de ter sido feito um verdadeiro trabalho de pesquisa e acredita que vão aparecer muitas novidades.
Além disso sei que o nosso amigo Megre (responsável pela remasterização)está empenhadissimo em pegar nas velhas gravações e dar-lhes vida nova.
Ora cá está uma boa notícia!
Deste lado do Atlântico, outro abraço para o João Megre.
(curiosamente, foi João Megre a primeira pessoa da indústria fonográfica a ouvir demos minhas. Terá sido em 1989/90, representando a EMI Valentim de Carvalho)
Estas iniciativas são sempre de aplaudir, claro, mas espera-se maior quantidade de novidades (em CD, entenda-se) em futuras coletâneas. Nesta próxima, das 32 canções previstas apenas dez ou doze nunca foram editadas em CD. E porquê um duplo? Não cabiam todas num único CD? Ou então estendiam a coisa para 50 temas e aí sim, teríamnos algo realmente poderoso.
De qualquer modo estão de parabéns os responsáveis por esta coleção portuguesa da década de 60. Venham mais e melhores
Ah grande Techa, que até vais ter os teus óculos de sol como cartão de visita a uma bela coletânea sessentista
Realmente o nowhere man aí de cima tem razão - 30 temas daria uma boa coletânea simples mas 32 em duplo (16 + 16) cheira mesmo a extorsão. Não há maneira de as editoras portuguesas aprenderem com o que se faz lá fora constantemente. Ou se calhar não querem. Ou não lhes convém.
Vamos aguardar pelo preço de venda ao público para se poder tirar as devidas conclusões.
O desporto favorito dos tugas: comentar sobretudo e sobre nada, mesmo quando nada se sabe!
Já se sabe o essencial para se poder comentar. E como estamos em pleno Verão dispensam-se os sobretudos
Mas não é o comentário a grande força deste blogue? Eu acho que sim.
Desenganem-se os que ainda pensam (eu próprio já o pensei também) que os "Guedelhudos" é um blogue sobre música. Até porque música é algo que não se pode ouvir (ou conseguir) por estas bandas.
Aqui predomina a imagem (ma non troppo), que funciona como uma granada a distância. Atira-se... e espera-se que rebente. Ou não.
Por isso não tenham pruridos ou qualquer tipo de constragimento, até porque é permitido o anonimato que liberta as emoções e permite a escrita espontânea.
Acreditem que se por qualquer razão o responsável pelo YéYé resolvesse abolir os comentários, tal medida suicidária levaria de imediato à extinção deste blogue.
Mas as colectâneas vendem pouco e não se tenta o estrangeiro. Lembro-me que aquando do "portugal deluxe" o "òculos de sol" fez um grande sucesso e o "Lisboa à noite" de Teresa foi escolhido pelos Thievery Corporation para ser incluido numa compilação deles. Houve duas compilações mas será que tiveram grande sucesso. Não se aproveitam os nichos de mercado.
Os discos que estão a vender actualmente até para chegar a ouro -10.000 exemplares - tem dificuldade. Deve ser um disco simples (ou uma caixa de 3/4 discos) a preço razoável pois não queiram que os primeiros paguem a edição. Não sei qual a editora ma penso que a Iplay já não tem o apoio da SIC e a Farol lança tanta coisa que há muita que é perdida na viagem.
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