segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

FNAC: COMPLETAMENTE ABAIXO DE CÃO


Quisémos ser enganados, foi o que foi.

O pior é que tudo isto se passou com pessoas que tinham hábitos de frequentar livrarias e discotecas.

Só que, como diz a frase histórica, não se pode enganar toda a gente todo o tempo.

Foi quando, um dia, deu com ele a perguntar-se: A FNAC, em algum dia, foi uma livraria, uma loja de venda de discos? Não terá sido antes um olhar ingénuo e distraído sobre a novidade que nos levou a pensar que…?

Enquanto foi novidade, a FNAC agradou pela diversidade, alguma competência. Depois começou lentamente a derrapar até chegar à javardice que hoje é.

Há 12 anos, quando apareceu em Portugal, conseguiu arrasar literalmente com toda a concorrência nacional. Qual árvore de borracha, secou tudo em volta.

Lembram-se das grandes, médias e pequenas livrarias de Lisboa, das lojas Valentim de Carvalho, Loja da Música, Discoteca Roma e outras? Até a Virgin!

Deram cabo de tudo e hoje a FNAC mais não é que uma loja de venda de equipamentos informáticos, relógios, outras tretas e onde reina a ignorância, a incompetência, a má educação.

Por ele, há muito, mas mesmo muito, que deixou de pôr os pés na FNAC.

Agora conta a história macabra que se passou, na FNAC do Chiado, com um amigo.

O amigo escolheu uns livros, uns DVDs. Dirigiu-se depois à bilheteira para comprar bilhetes para o concerto do James Taylor e, como já fizera em anteriores ocasiões, pagaria tudo no mesmo balcão: bilhetes, livros e DVDs.

Era a hora de almoço e a situação estava um pouco para o complicado e para o lento. O amigo resolveu passar noutra ocasião. E saiu.

Esquecera que debaixo do braço tinha os livros e os DVDs, que não pagara, e os censores dispararam o alerta. Entrara em simples transgressão.

De imediato se lhe dirigiu o segurança, indagou o que tinha para indagar, o amigo explicou a situação e foi de imediato pagar os livros e os DVDs.

Aguardava a sua vez para pagar, quando o segurança voltou a dirigir-se-lhe dizendo que, após o pagamento, teria que passar, para alguns esclarecimentos, pela sala de segurança.

O que se passou na sala de segurança? O que pretendiam?

Puro achincalhamento, o sindroma dos pequeninos poderes que se sentem no direito de chatear quem lhe apetece.

Uma autêntica conversa da treta que aqui tem short version.

Aguardavam-no três capangas e uma capanga. Começaram com um sermão beato que estas coisas não são bonitas, não são decentes. O amigo voltou a explicar o sucedido e, cansado já, saiu-lhe aquele humano desabafo se eles o achavam com cara de andar a gamar DVS e livros.

Aí a capanga, com um sorriso de escárnio, bolsou: “ah se eu lhe contasse o que apanhamos por aqui. Até juízes de direito!”.

Aos poucos a paciência do amigo estava nos limites e chegou a passar-lhe pela cabeça espetar uma cabeçada no céu-da-boca daquela gentalha. Campainhas soaram: pior a emenda que o soneto, estava em digressão, não era tempo para se armar em Kung Fu.

Se a FNAC é má, a empresa de segurança que lhe presta serviço, acompanha o nível. Estão bem uns para os outros.

Findo o achincalhamento - volta a recordar que isto é uma short version - o amigo dirigiu-se de imediato ao “apoio ao cliente” para apresentar reclamação e desistir do cartão FNAC.

Deram-lhe um papel e o amigo disse ao empregado que na folha não constava o tipo de reclamação que queria fazer.

O empregado enfastiado: “Escreva por aí qualquer coisa".

Contou a história e, candidamente, ficou a aguardar um telefonema, uma carta da FNAC, não só para um formal pedido de desculpas, mas algo mais, aquilo que a relação empresas/clientes exige.

Nada! Esta história passou-se no Verão passado.

Que terá acontecido?

O empregado, para defender a empresa de segurança, não fez avançar a reclamação para quem de direito.

A reclamação foi lida por quem de direito que entendeu que a história era a velha cena dos habituais gamadores de mercadorias e não esteve para mais chatices. O facto de se tratar de um bom cliente, centenas de euros por mês, milhares por ano, poderia ser até um cliente de um euro, não foi suficiente para qualquer diligência.

Em suma a FNAC, pura e simplesmente, borrifa-se nos seus clientes.

O ar arrogante de quem se sente, confortável, no topo do negócio e não necessita da ralé para nada.

Possivelmente nunca irão compreender a porcaria de empresa que são.

Talvez aprendessem se ninguém lá pusesse os pés…

Ou então, como diz o russo, no café do bairro, entre a bica e o bagaço: “só à chapada!...”.

Colaboração de Gin-Tonic

50 comentários:

josé disse...

Ora bem...acho que o desgraçado distraido ainda teve muita sorte e explico porquê.

Se os esforçados paquetes da segurança quisessem, teriam feito uma queixa à polícia.
Na sequência dessa queixa então é que iria ser o bom e o bonito.
A partir do momento em que a mesma fosse registada, ganharia vida própria e severina. A maçada inicial transformar-se-ia em ordália rapidamente, com a audição do suspeito pelo agente policial que poria o ar desconfiado de quem pensa: este quer enrolar-me, mas já vai ver como se cantam.
E remetia aquilo para o Minístério Público, com um relatório sumária a dizer que o suspeito canta bem mas parece alegrar pouco. E daí, o magistrado, convencido que um facto é um facto e a desculpa não cola porque não é possível provar um facto negativo com a mesma facilidade do contrário, acusaria o desgraçado distraído que dali a dias ( isto desde o início já iria em vários meses, longos meses, pelo menos oito que é o prazo corrente), para ser submetido a julgamento.
Ao receber o papel de acusação, o desgraçado leria um rol infindável de obrigações e direitos onde avultava o de se poder defender através de instrução que deveria requerer e a obrigatoriedade de constituir advogado ou solicitar a nomeação de um.
O advogado olharia para aquilo e leria o que era: uma acusação para rebater. Com que argumentos? Um: foi distracção. E pensaria, dizendo ao cliente: isto, acredito que seja, mas o problema é haver quem possa não acreditar e por isso vamos pedir instrução.
E lá iriam outros tantos meses de audição do ofendido, dos securitas zelosos e do arguido pesaroso e arrependidíssimo de ter posto os pés no lugar infame.

No fim, o juiz de instrução, se não fosse o Carlos Alexandre, ponderaria e se tivesse conhecimento de casos de outros "juizes de direito" apanhados pelos mesmos securitas zelosos, nas mesmas circunstâncias, escreveria que ficara convencido da explicação do arguido e passaria um raspanete ao excesso de zelo de funcionários de segurança que fazem o mais simples: apanhar clientes que se distraem, mas deixam passar a verdadeira ladoragem que é a que se pratica la loja, com os preços especulativos.

ié-ié disse...

Tenho uma receita infalível para estes casos e que se encontra testada com sucesso nas FNACs do Colombro e do Chiado.

Quando aquela porcaria desata a apitar quando saio e um segurança vem atrás a gritar "não se importa, não se importa?", tenho a resposta na ponta da língua: "claro que me importo, chame a polícia!!!".

A primeira reacção adversária é de surpresa. Não autorizo nunca que um segurança me reviste (excepção nos aeroportos, porque não tenho alternativa) ou me interpele. Era mais o que faltava!

Começa a juntar-se povo e eu não desisto: "Chame a polícia, não saio daqui até ela chegar!".

Nunca por nunca acompanho o segurança seja lá para onde fôr.

Finca pé!

A surpresa do segurança começa a dar lugar a um nervosismo indisfarçável. A gentinha olha divertida à espera do fim da contenda e também não arreda pé.

O segurança acaba por desistir e eu saio tranquilo sem ser violado na minha integridade/dignidade.

O povo bate palmas!

Só me falta uma coisa: a polícia chegar, eu provar como tudo está direitinho e depois eu mandar chamar o gerente da loja para lhe exigir um pedido de desculpas formal perante toda a genre.

Será o meu nirvana!

LT

Mário Carneiro disse...

Em 2008 comprei um computador portátil na FNAC. No final do ano passado detectei-lhe uma avaria e, como estava dentro do prazo da garantia, levei-o para a assistência oficial. Passados uns dias recebi um email a dar-me conta de que a garantia não iria cobrir todas as avarias porque o meu computador já teria sido "intervencionado" fora da rede de assistência oficial. Protestei, tanto mais que nunca o meu computador estivera fora da minha guarda e uso desde o dia em que o adquiri. Mandaram-me fotografias do interior do mesmo que, até aos olhos de um leigo, demonstravam que o meu computador tinha mesmo sido "mexido". Formalizei o meu protesto e encaminhei-me à representação da marca (Apple) para tirar o caso a limpo. Disseram-me que não tinham razões para duvidarem do que lhes afiançava e que esperavam de mim o mesmo em relação à sua palavra. E acrescentaram que tinham razões mais do que suficientes para desconfiar que na FNAC esta prática é recorrente. Colocam aparelhos em demonstração, abrem quando se avariam e vendem como novos. Fiquei "a arder" com uma reparação cara e vou aguardando que me enviem um relatório da assistência técnica para investir (tempo perdido) contra a FNAC. Cada vez me calo menos, mesmo que saiba que não sou ouvido. Deixo-te aqui esta minha "estória" para que te sintas menos só.
Em registo mais anedótico devo-te contar que tentei comprar o DVD do ET na FNAC de Cascais. Pedi auxílio ao especialista em cinema lá do sítio que apenas me fez uma pergunta. "ET? Isso é de quem?"

gin-tonic disse...

Comodamente sentados ao computador todos temos uma resposta eficaz a dar a uma situação destas. ´Mas admite que na altura de passar por elas, as coisas não se tornam tão fáceis. Ocorreu a esse amigo chamar o gerente da loja ou a polícia. Mas, efectivamente, estava em infracção e aconteceria, mais ou menos, o que o José acaba de relatar.
Uma das coisas que aqui há a considerar é que a FNAC não deveria permitir que os seguranças fizessem este tipo de cenas. Mais: num caso destes deveria ser o gerente da loja, alguém responsável, que deveria conduzir o processo e não os seguranças que estão ali apenas para observação de roubos ou o que quer que seja. É necessário bom senso para enfrentar estas situações. Mas se a FNAC não teve o bom senso, o que quer que seja, de indagar as razões porque um cliente entrega o seu cartão por os motivos que ele relatou, estamos conversados.
FNAC: NUNCA MAIS!
Claro que sabemos que os roubos em lojas, hipermercados etc. são uma constante, mas terá que haver formação de pessoal para estas situações.
Acabamos sempre na história da velhinha do Lidl que foi a julgamento por causa de uma pasta de dentes...

josé disse...

Ora bem... o método de esperar pela polícia pode ser eficaz nesses casos, mas não o será numa outra situação que já me aconteceu por duas vezes:

comprar discos ou livros na FNAC e sair sem problemas, depois de pagar. Entrar numa outra loja de revistas e...pi...pi....pi... e sem razão alguma, com a agravante de só apitar à saída.

O que vai um gajo fazer numa situação dessas? Nada a não ser explicar que não percebe o que aconteceu e ouvir da empregadinha do shopping que é costume a quem vai ali, vindo da FNAC acontecerem coisas dessas. A explicação vem depois: os securitas da FNAC ou empregados esquecem de desactivar o alarme.

Portanto...temos o serviço que merecemos. E não deve ser muito diferente na FNAC dos Champs Elysées ou na de Madrid, junto à Puerta del Sol.

josé disse...

A historinha da velhinha do LIDL, tanto quanto sei está mal contada.

O LIDL farta-se de ser roubado e por isso, não desiste de queixas mesmo por coisas menores.

O mesmo se passa nas bombas de gasolina actualmente. 15 euros para uma gasolineira é nada, mas 15hoje e a multiplicar por meia dúzia de casos, mais outros amanhã e assim, leva a que não perdoem nada a ninguém.

O que safa os ladrões é o amadorismo de quem regista as ocorrências. Não arranjam prova decente para além das declarações da "caixa" que por vezes se engana no número da matrícula, quando o aponta.

Queirosiano disse...

Ressalvando uma ou outra honrosa excepção - que as há sempre, e no caso da FNAC descobri com surpresa uma jovem que percebia verdadeiramente de livros - é um problema de qualidade do pessoal, e um problema de qualificação.

Como a FNAC é um supermercado, contrata em geral pessoal indiferenciado cuja missão é arrumar prateleiras e eventualmente responder a perguntas (muito) simples. Acho os da secção de alta-fidelidade particularmente gloriosos, porque têm do high-end (que é muito caro e se dirige a uma clientela em princípio mais exigente)uma perspectiva de loja de electrodomésticos de bairro.

Para compor o ramalhete, há as empresas de segurança, que dispõem de um contingente de trolhas fardados (e aqui não há qualquer discriminação: são trolhas masculinos E femininos)cuja missão é executar tarefas simples, se possível com um mínimo de educação e urbanidade, coisa para a qual muitos deles não estão preparados.

Nesse particular, e já que Mr. Ié-Ié o referiu, o aeroporto de Lisboa está especialmente bem servido e proporciona frequentemente cenas de antologia. Recentemente, uma agente de uma dessas empresas dizia a uma pessoa, com uma doença grave e que precisava de transportar um medicamento, acompanhado de toda uma série de declarações e atestados médicos: "Quero lá saber dos atestados! Eu é que sei!"

JC disse...

Só uma nota, Gin-Tonic. Conheço a FNAC desde o início dos anos 70, em Paris, e nunca foi apenas livraria e/ou discoteca. Mesmo que com diferenciação entre várias lojas, sempre foi loja multimedia, tal como hoje. Certo, não havia computadores e material informático. Mas vendia máquinas fotográficas e de filmar e respectivo material, etc. O conceito é o mesmo e foi ele que fez o seu sucesso.
Quanto ao resto e os abusos dos seguranças, nada a acrescentar: falta de profissionalismo, sem dúvida.

Unknown disse...

comprei na amazon uma boxset de 5 discos de johnny cash, "cash unearthed". gravados para a american recordings por menos 40 euros que na fnac. isto diz tudo.

humberto

josé disse...

Numa FNAC, no outro dia, perguntei se tinham algum DAC. E expliquei que era um descodificador digital/analógico.

Ficaram banzados e foram pergunta a não sei quem se tinham o tal dac.

Está tudo dito, sobre a competência destas pessoas colocadas "na frente loja" do tal "high end".

Só se for o high end do amadorismo.

josé disse...

Queria dizer um conversor digital/analógico...

JT disse...

Só vai lá quem quer :)

JT disse...

Se as outras empresas faliram é porque não se conseguiram adaptar a uma nova realidade concorrencial

A FNAC tem muitas falhas e é muito cara (não tenho a miníma dúvida), mas a VC, por ex., também devia ter falhas e era muito mais cara

Anónimo disse...

"Só vai lá quem quer". Isso é argumento numa conversa séria?

António Rosa

Unknown disse...

jose, o dac é com entrada usb, ou electrica/optica ??, se é usb caso não conheça a project tem um excelente . humberto

Luis Mira disse...

O que mais me chocou em toda esta "história" - sim, fui eu próprio a "vítima" do caso que o Gin-Toninc resolveu contar...! - foi que todo o meu passado de fortíssimo "cliente FNAC" se tivesse desvanecido num ápice, de um momento para o outro. Ninguém se preocupou em pedir o meu "Cartão Cliente" e analisar os meus consumos, tal como pedi repetidamente aos "Seguranças" para o fazerem.

Entretidos que estavam no gozo pessoal das suas provocações, nenhum daqueles brilhantes profissionais deu importância a isso para poder concluir que, efectivamente, não faria muito sentido que alguém que no ano em curso já tinha consumido mais de 2.500 € só em livros, discos e CD's se desse ao trabalho de fazer um "pequeno furto" de menos de 20 €, porque era esse o montante em questão nos dois DVD's que pretendia comprar em promoção... E se o rapazinho do balcão onde fui anular o cartão o fez, não o deixou transparecer a ninguém. Ele até ficou incomodado quando eu decidi escrever na folha da anulação os motivos que a determinaram...

Agora é muito fácil analisar racionalmente a situação, eu que até já cheguei a jantar um dia com o PDG da FNAC em Portugal... Mas garanto-vos que a situação nos provoca um mal estar tal, que o nervosismo nos invade e a racionalidade se perde, naturalmente...

Claro que lhes pedi para chamarem a polícia, o que não chegaram a fazer. Ainda bem! Já imaginaram o que teria sucedido se eles têm aparecido (veja-se o excelente comentário do José...!) e como é que eu me teria sentido ao abandonar as instalações da FNAC ladeado pela Polícia...

Uma coisa ficou absolutamente clara para mim: tirando os pequenos discursos de circunstância, agora que devinitivamente se instalaram e secaram tudo à sua volta, o "Cliente" não significa absolutamente nada para a "toda poderosa FNAC"...!

gin-tonic disse...

Possivelmente, a FNAC daria uma boa tese de mestrado, mas a parte séria de tudo isto é saber se os seguranças da FNAC - de qualquer estabelecimento - poderão fazer o que estes fizeram. Saber se há regulamentos para esta gente, se a responsabilidade recai na empresa que paga os serviços ou na que os admite como seguranças. Dá a ideia que isto está tudo desregulamentado, num tudo ao monte e fé em Deus. À volta da segurança criaram-se uma série de negócios que parece criar mais problemas do que resolvê-los.
É mau a gente habituar-se....
Claro que só vai à FNAC quem quer, só vê televisão quem quer, mas o que é isso resolve?

JT disse...

Não vale a pena levar a peito.

Quando referi "Só vai lá quem quer", queria dar a entender que (felizmente) há alternativas.

E que a melhor forma de prejudicar a FNAC é deixar de ser cliente.

Logo, não queria descupabilizar a FNAC nem lamentar o sucedido pois "quem não se sente ..."

JC disse...

Ora vamos lá ver... A FNAC é indiscutivelmente um caso de sucesso empresarial; e não há sucesso empresarial sem clientes satisfeitos. Se as pequenas discotecas (todas e não só as + pequenas) e algumas livrarias faliram isso significa que os seus clientes não estavam satisfeitos e optaram a FNAC por um conjunto de factores que a tornavam mais atractiva. Não vale a pena dizer quais esses factores: todos os conhecemos. Se continuam a ser bem sucedidos empresarialmente é pq os clientes continuam a preferi-la. Por outras razões que não as iniciais? Talvez, mas o mercado mudou e eles tiveram que se adptar. Não têm concorrência? Não será bem assim: nos discos existe a Amazon, nos livros várias como a Bertrand, Barata, etc, o mesmo acontecendo com o material informático. Mesmo em termos de loja multimédia existe o El Corte Inglés, com o "plus" de ter supermercado e ser tb "department store". O que prova o que aconteceu ao LM é que talvez ele e nós todos que por aqui comentamos já não nos reconhecemos na FNAC actual, no tipo de serviço que presta, demasiado impessoal. Não somos mais o seu "grupo-alvo" de clientes face ao que a "cadeia" teve de evoluir para manter o seu sucesso empresarial. De algo podemos estar certo: se o sucesso empresarial da FNAC começar a diminuir, por certo se verão obrigados a rever a sua estratégia e comportamentos como aqueles que o Gin-Tonic e o LM relatam

Anónimo disse...

Acredito na justeza de argumentos em relação à musculada deriva securitária que, infelizmente, não se limitar à Fnac.

Existem sítios por ai e onde, por uns penosos momentos, me sinto num qualquer campo de concentração nazi, onde não falta um SS fardado numa perseguição tão "mano a mano ", que pode até escutar os regurgitantes fluidos intestinais num "momentay lapse of flatulence".

Todavia, também será justo reconhecer uma coisa em que a FNAC é inovadora.
Refiro-me à oportunidade dada às pessoas de folhearem sentadas e com comodidade razoável, um qualquer livro,ou outro produto, dando a oportunidade ao comprador de uma prévio contacto exploratório com aquilo que vai comprar, prevenindo uma prejuízo maior.

Outro ponto é a agradável surpresa de poder deparar com um dos artista que gostamos, ou dos autores que lemos, a dar um recital gratuito e prestar o seu autógrafo valorizando a obra.
Nem tudo é perfeito.

É justo salientar também estas qualidades, e constatar que, felizmente, que existem outras opções.

O resto é "business as usual", caso a FNAC não preste um bom serviço, a "mão invisível" fará com que "a boa moeda expulse a má moeda" ao invés da Lei de Gresham.

JR

João Pedro disse...

Quando há cerca de 2 anos corri a comprar a edição especial de Born to Run, do Bruce Springsteen, foi o descalabro na FNAC ... Bruce quê ? fora aqueles que não sabiam pronunciar Springsteen.... Daí a alcunha de Boss, por ser mais fácil de pronunciar..

josé disse...

Humberto:

O DAC que me apetecia era com entrada usb, para ligar ao computador e tirar partido do som mp3 do You TUbe.

Aliás, já tenho um dac, da Creative, o SOund Blaster Z3 que me satisfaz muito mais que a placa de som da máquina que computa.

Além de poder fazer a conversão de mp3 para wav e em 48 kHz ( o que pode ser ilusório mas sabe bem) permite ouvir em condições muito, mas mesmo muito melhores, porque ligado a umas colunas também melhores.

No entanto, é um aparelho barato ( 70 ou 80 euros) e que já foi "descontinuado", tanto que os drives para o Vista só na net se arranjam.

O que eu pretendia era uma coisa melhorzinha e que me substituisse o dac interno dos leitores de cd ou até o bluray.

Uma coisa tipo Cambridge Audio que anda por aí acessível. Ou outros. No outro dia comprei uma revista francesa que tratava do assuno DAC e fiquei interessado em saber mais.

O problema é que não sei se compensa verdadeiramente e se a qualidade audio melhora de forma audível ou se é mais um gimmick qualquer que não potencia melhoras sensíveis, num nível de aparelhagem média.

Anónimo disse...

jose,
sabe que as grandes marcas audiofilas dentro da classe hi end, estão a fazer dac's com entradas usb? Mas a preços astronomicos, ( para pessoas com o rendimento do c. ronaldo), eu tenho um dac marantz CDA 94, mas não tem entradas usb, acabei por comprar o da project e estou muito satisfeito, fiquei muito surpreendido, com o som, (e eu que sou amante da hi-fi onde tenho muito dinheiro gasto), tenho indicado a mais amigos este aparelho, e todos ele ficaram admirados com o som. Este é um dac de 3ª geração.
Eu tenho um artigo de uma revista australiana sobre este aparelho, vou procurar e depois informo. Entretanto : WWW.PROJECT-AUDIO. COM

Anónimo disse...

jose leu o meu comentario?, saio como anonimo. humberto

Anónimo disse...

Mas - desculpem se for ignorância – não será melhor solução que o DAC , enviar o sinal digital em modo RAW (bitsampling completo) por cabo coaxial ou óptico digital -SPDIF da placa de som – muitas vezes embutida na motherboard - para um bom amplificador também servido de umas boas colunas?

É que, a qualidade é mais ditada por estes dois últimos elementos, uma vez sinal digital vai “raw”.

No Windows XP, que permite Digital/analog em simultâneo, e até dois sinais diferentes e para dois “point ends” esta solução são favas contadas.

No Vista, tanto quanto sei,, tem truque para isto.

No Windows 7, que é um retrocesso em termos sonoros, já que vem com três grandes limitações a este nível, acabou de sair “dica” a permitir Digital/analog em simultâneo, e até dois sinais diferentes e para dois “point ends”., o que permite por exemplo, som e video do Youtube em separados para um segundo monitor, estando o primeiro monitor afecto a outra tarefa.

JR

josé disse...

JR:

E onde opera a conversão do sinal digital para o analógico? No ampli? Temos o mesmo problema, porque é preciso um conversor de qualidade.

Anónimo disse...

Caro anónimo:

O aparelho em questão , converte o sinal digital em analogico, assim, a entrada de sinal neste dac é por via usb. Faz a converção e depois sai em linha (RCA) para o pre-amplificador/amplificador, portanto julgo que o sinal não passará pelo conversor do computador.
Ha no entanto dac’s que alem da entrada usb tambem tem entrada optica e electrica (coaxial).
Ha varias marcas com preços acessiveis mas desconheço neste momento se existem em portugal outras marcas (a preços simpaticos), alem da project.
Quanto à audição (minha), foi uma grande surpresa: palco sonoro enorme, focalisação dos instrumentos impecavel (consegue-se localizar os instrumentos com muita percisão), e sobre as vozes nem se fala.
Como teste poderá ser usado o disco dos dire straits “ brothers in arms”, normalmente os especialista e os criticos HI-FI, usam este disco, alem de muitos outros mas lembrei-me deste.
No meu caso eu tenho um equipamento muito acima da media, portanto tiro o maximo resultado do dac, não sei sera o vosso caso, no entanto vale a pena tentar e terão uma boa surpresa.
P.S. ha amplificadores já com conversores ja instalados (pioneer, marantz,denon,sony, etc.), mas para alta fidelidade deixam muito a desejar. Esta é a minha opinião?)
Humberto

Se fizerem pesquisa na net em dac usb, vão encontrar muita coisa.

Anónimo disse...

Que aparelhagem acima da média é essa, para poder fazer uma comparação ?

Anónimo disse...

Pré –amplificador passivo – mccormak (usa)
Power – nakamichi PA7 MKII
Pré phono a vavulas – audio inovations (uk)
Gira discos com braço sme 309 (uk)
Cabeça audio tecnica tc 20ss (limited edition) (japão)
Dac – marantz CDA 94
Transporte – marants CD 85
Dat (digital audio tape) sony 57 ES
Cassete deck – sony 950ES
Colunas vandersteen C2 (usa)
Cabos kimber TC8(usa)
Cabos interconect kimber+ straighwire (usa)
Serve para fazer comparação???
Já tenho ha alguns anos,

Anónimo disse...

José:

É isso mesmo, a conversão é feita no amplificador, que tem um DAC interno, com vantagem adicional de descodificar, automaticamente, ainda AC3, Dolby-Prologic, DTS, e outras codificações próprias de "Home Theater".

Ainda a vantagem de lhe poupar mais uma alimentação extra - se o DAC usb ainda dela necessitar -.

Não quero fazer publicidade, só uma curiosidade histórica, a Creative Labs , a tal das placas Soundbaster,Audigy e X-FI, chegou a vender num passado não muito distante, um conjunto colunas 5.1 (que podiam ser substitídas por outras) com um amplificador da conhecida e respeitada marca de hi-fi, Cambridge, embora rebranded as Creative Labs. A relação preço-qualidade também era soberba, penso até inferior ao custo de um DAC.

JR

josé disse...

Humberto:

Nakamichi tem o sistma Stasis. Também o meu, só que em versão receiver ( SR-3E)

O gira-discos ( gosto do nome) é Thorens, antigo, modelo TD 166 MKII. A cabeça tambée uma Audio Technica, moving coil, modelo OC-5.

As colunas, umas Musical Fidelity razoáveis mas nada que se compare a umas B&W série 801 ou assim.

O deck de cassetes é um Denon DR-M30Hx, muito bom, mas inferior a um Nakamichi como gostaria.

O leitor de cd´s é um Pioneer dvd player ( dv 565-A) que lê dvd-audio e sacd e coloquei de lado um Arcam 7. ALém disso, o leitor de blu-ray Samsung 5800 dá conta do recado do mesmo modo ou melhor.

Reconheço que essa aparelhagem que tem é um modelo de high end.
E por isso, vou atender a esse tal Pro-ject. Qual o preço?

Há um Cambridge barato...

Portanto

Unknown disse...

caro anonimo
Eu tenho a placa de som que indica, mas tenho dac ligado. Vou comprar outro porque eu tenho duas aparelhagens, aquela que eu indico não tem o dac project ligado.
Eu não sou fan dos dolbys, porque, quando vou a um conserto tenho os musicos em frente de mim e não a volta, é assim que eu entendo. Todos os amantes de hi-fi não ligam aos dolbys.
Os amplificadores com dac internos tambem podem levar outros dac’s, so que as ligações têm que ser feitas atrvez das entradas de linha do amplificador.
Mqais alguma coisa’’
Humberto

Anónimo disse...

Caros Humberto e José

Mas estamos a dar uma solução "home theater" ao Youtube a origem deste "thread", certo ?

E o que fazer aos DVD musicais com DTS ? E toda a parafrenália de codificações proprietárias multimedia?

Podemos passar sem isso?

Se sim, força ao HI-FI top end que, salvo o devido respeito, não precisa de ser caro.

Um exemplo, a nível só analógico conheço um NAD histórico que por nada deste mundo me livraria dele.
Custou uma bagatela.

É que o grande problema do hi-Fi top end, é as SOURCES, de tal maneira que os virtuosos puristas do Hi-FI chegam à conclusão que a melhor source ainda é o ... vinil, e o melhor amplificador ainda são os de ... válvulas.

JR

Unknown disse...

O meu amplificador tem o sistema stasis desenhado por Nelson Pass que trabalhou para a famosa marca americana “threshold” ( a primeira a utilizar esse sistema) agora tem marca propria que não me lembro de momento (é daquelas muito caras)
(THORENS É THORENS, mesmo velho
É possivel fazer upgrade dele , se quizer posso dar-lhe um site onde podera apreciar os velhos thorens, e sua modificação.
A minha aparelhagem não é high end, andará lá proximo, mas faltam muitos milhares de eur’s.
A nakamichi segundo sei já acabou ou faz equipamentos grande consumo, é pena. A nakamichi fez varios equipamentos de estudio entre ele o celebre compressor/expanssor HI-Com, utilizado nos estudios para redução de ruido. (a)
O meu amplificador pesa 38 kg. Por aqui pode ver. E consome 900wats hora e 95 amp. de pick
O dac da projet não é uma compra, é uma grande compra.
+- 100,- eur’s PROJECT USB BOX
A cabeça do meu gira discos e uma MM, visto o braço SME ser em “S”, não indicado para as MC
As B&W 801 são umas excelentes columas tem o som que os ingleses gostam, questão de gosto. No meu caso prefiro o som americano.
Um abraço
Humberto
(a) Eu tive em tempos dois compressores /expanssores ( na altura da pancada), ligados a um teac open reel , um comprimia o sinal á entrada do gravador o outro expandia á saida, assim reduzia o ruido das fitas e os clicks dos vinis, funcionava como dolby, mas muito melhor. Pancadas.

Unknown disse...

caro anonimo
nos dvd's musicais sempre stereo, (sempre que possivem, ate porque o meu dac Marantz não funciona com dolbys)

Unknown disse...

caro anonimo

o som das vavulas é mais "quente", tem uns graves diferentes e funcionam em class A e são bem caros. Aquecem muito (no verão é um bocado complicado que é o caso do meu e não é a vavulas), as vavulas têm que ser substituidas priodicamente +- 500 horas, normalmente a potencia de saída anda a volta dos 8/12 wats, mas em class A.
E tudo uma questão de habito, não se dá bem com o seu NAD ?? não gosta do som?? o ser mais caro não que dizer que funcione melhor aos “ouvidos” , por vezes gastamos dinheiro e chamos à conclusão que não valeu o investimento, isto acontece muito com os cabos, muitas vezes gasta-se uma fortuna e os aparelhos funcionam melhor com cabos baratos humberto

Anónimo disse...

Caro Humberto

Felicito-o pela excelente aparelhagem!
(Mais uma prova que existem prazeres que não são proibidos, nem pecado, isto numa remissão para uma outra etiqueta deste Blog )

Eu valorizo, e muito, um bom sistema como o seu.
Valorizo ainda mais as "sources", ao ponto de, saber que, infelizmente, o High-End não poderá, por si só, fazer o milagre.

Se tivermos em conta que na história do "mastering", gravações Beatles incluídas,o suporte são "tapes" muitas das vezes mono.A actual sendo digital, os suportes vendíveis, vulgo CDs, são uns paupérrimos samplings de 16 bit a 44000 hz - já o SACD é uma miragem-, o que mantém muitos audiófilos agarrados ao vinil, mesmo com os crepitantes ruídos avulsos deste.

Se tivermos em conta que, tanto a nível de música clássica como mesmo a pop-rock. as interpretações que ficaram para a história, foram mono ou gravadas em condições tecnologicamente pré-históricas, bom, fico por aqui, não digo mais.... não quero ser desmancha-prazeres.

Haja prazer, boa musica e blog IÉ-IÉ, pois para estes, citando Rui Veloso e Carlos TÉ "bastará um rádio de pilhas".

JR

Unknown disse...

caro anonimo
è verdade, acredita que ha gira-discos a custarem 15.000 CONTOS ????
cabeças de gira-discos a 5.000 CONTOS?? e não falo do resto, cabos em prata pura, aparelhos onde os contactos são em ouro ???e em cobre puro livre de oxigenio com um grau de pureza de 99,999 %

para quê tanto dinheiro ??
caso dos relogios, milhares de contos apenas para darem horas, ou as horas são melhores ???
humberto

Anónimo disse...

Caro Humberto

Tem toda a razão.
Mas no caso dos relógios de luxo, eles são comprados, julgo que, mais como um visível adereço, adornado com diamantes ou safiras, em que, ver as horas é só mais uma função acessória.

Não será o caso de um "Hi-Fi" high- end, que serve apenas para ouvir música, ou seja, ver as horas.

JR

filhote disse...

Este Gin-Tonic devia ser cronista na imprensa "oficializante". De leitura obrigatória.

Apesar do episódio relatado ser real, li a crónica com o prazer de quem lê uma narrativa de ficção. Brilhante!

Sobre a FNAC, apenas declaro que a abomino. Fui cliente e já não sou, felizmente. E boas lembranças desses pseudo-mercados-culturais-ao-serviço-de-sua-mediocridade, só as guardo dos meus tempos de adolescente, em Paris, nos Les Halles...

josé disse...

Humberto e high end profilers:

O upgrade para o Thorens, já pensei nisso, mas seria apenas um braço diferente. Pensei no RB 300 da Rega. Vende-se no ebay não muito caro.

A cabeça de leitura é que fez uma grande diferença. Comecei com uma Audio Technica 95 ou para aí e fui avançando para as OCC. A primeira comprei na Imacústica, no Porto, onde o senhor Canizes ( um enfermeiro audiófilo e conhecedor que por lá andava há vinte anos) me convenceu a comprar uns cabos de meio metro para ligar o cd ao ampli. Custaram uma fortuna na época, mas o tipo mostrou-me que valia a pena, com uma aparelhagem da Meridian.

Quanto ao dolby, julgo que se referem ao surround. Pois também prefiro o stereo, simples.

E mais: a fonte do som, os discos, devem ser dos velhos de vinil.
Os novos, mesmo os que aparecem rotulados como de 180 grs, não me convenceram. Prefiro os usados de prensagem americana.

Quanto ao cd, rendi-me ao blu-ray. Os discos do Neil Young que tenho convenceram-me que podem suplantar o som do vinil, em qualidade.

Quanto ao DAC da Pro-ject, vou saber mais, porque há um Cambridge na mesma gama de preços ( cento e alguns euros) que foi muito bem apreciado pela crítica.

No entanto, o problema permanece e é o de saber se vale a pena. Se a qualidade melhora significativamente. Nem é tanto o som do computador, mas o da aprelhagem.

O teste, faço-o nuns Sennheiser hd 600

Anónimo disse...

Teste tem que ser com uns Ultrasone, de preferência Edition 8

Unknown disse...

CARO JOSE,
BOA TARDE
É VERDADE QUE MUITOS DISCOS DE VINIL TÊM CLIQUES E ALGUM RUIDO “ROSA”, O CHAMADO HISS , EU TENHO ALGUNS DE QUALIDADE AUDIOFILA DE 180G E 200G, COM ESSE PROBLEMA , ISTO É UM INCONVENIENTE DO VINIL, ALEM DE OUTROS ; O LIPAR O PÓ, NÃO POR DEDADAS TER EXTREMO CUIDADO EM NÃO FAZER RISCO, NÃO EMPRESTAR, ELECTRICIDADE ESTATICA, QUE FAZ COM QUE OS DISDOS DÊM ESTALIDOS, O TER QUE VIRAR O DISCO E O PIOR DE TUDO PARA MIM: É QUE UM TIPO ADORMECE E O DISCO CONTINUA A RODAR., POR ESTAS É QUE O CD GANHA.
SOBRE O BLUE RAY NÃO TENHO OPINIÃO PORQUE AINDA NÃO OUVI.
ESTA ULTIMA CAIXA DO NEIL YOUNG HÁ EM BLUE RAY ??
QUANTO AO PREÇO EXAGERADO DE CERTOS EQUIPAMENTOS , MUITAS VEZES QUEM OS COMPRA ATÉ É “SURDO” É UM SIMBULO DE STATUS OU VAIDADE ( SE ME SAISSE O EUROMILHÕES TALVEZ FOSSE NESSA)
JULGO QUE O DAC DA CAMBRIDGE EATARÁ EM IGUALDADE COM O DA PROJECT, AMBOS DEVEM USAR CONVERSORES DA ULTIMA GERAÇÃO, A PROJECT É AUSTRIACA E A CAMBRIDGE INGLESA, E OS INGLESES NÃO BRICAM EM SERVIÇO. PORTANTO JULGO SER UMA QUESTÃO PESSOAL OU DE SIMPATIA.
O TESTE TALVEZ SERIA MELHOR PELAS COLUNAS ( MINHA OPINIÃO), POIS ESTANDO BEM COLOCADAS , ISTO É: TEREM ESPAÇO A VOLTA PARA “RESPIRAREM “ ( AS SUA COLUNAS SÃO BASS REFLEX TÊM O TUBO A FRENTE OU ATRAZ??), E O VERTICE DO ANGULO FORMADO PELAS DUA COLUNAS ESTEJA NOS OUVIDOS, PODERÁ ENTÃO APERCEBER-SE DO PALCO SONORO E A FOCALIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS .
EU TENHO UNS SENNHEISER OU 514 OU 515, TENHO QUE SUBSTITUIR AS ALMOFADAS.
ACONSELHO A VER OS SITES ABIXO.
http://www.audiogrid.com/arsl.html
http://www.aca.gr/ VEJA ONDE CHEGA A “PANCADA”
http://www.6moons.com/archivelibrary/archives.html
http://www.theanalogdept.com/ THORENS
http://www.aca.gr/turntable_a.htm GIRA-DISCOS, SÓ PARA VER
http://www.altmann.haan.de/turntable/
http://www.royaldevice.com/custom.htm DE CERTEZA QUE NUNCA VIU NADA IGUAL

josé disse...

Humberto:

As minhas colunas são Musical fidelity MC-2, com o tubo atrás, ao nível do driver dos agudos, vulgo tweeter.

São razoáveis, mas se fosse agora, experimentava umas americanas da JBL, dos anos setenta, série 100 ( Century 100). Ou umas Rogers.

No entanto, como já disse comprei na ebay alemã, umas Visonik David 8000, por cerca de 50 euros ( mais portes). Soam junto à parede, maravilhosamente, como uns monitores e por vezes prefiro ouvi-las, às outras. São detalhadas, tem um baixo razoável mas não muito profundo ( o Lp de Zappa, The man from Utopia, serve-me de referência para teste) e separa bem os canais stereo ( melhor que as outras).

O Neil Young tem precisamente essa caixa em blu-ray que recomendo vivamente a quem quiser descobrir o futuro do som em disco. A imagem é excelente, do melhor que já vi; o som que acompanha nem se fala porque só ouvindo. Fantástico, é a expressão correcta. É cara, custa mais de 200 euros, mas pode haver em desconto por aí.

Os Sennheiser são o produto de audição que me satisfaz mais. Tenho comprado vários ao longo dos anos. Já tive uns 414, uns 560 Ovation e agora uns 600.
E no outro dia comprei uns hd 40, dos anos oitenta, por poucos euros e que são uma pequena maravilha. São esses que uso para o computador e o som que sai da Audigy.

O DAC da Cambridge- Dac magic, custa cerca de 300 euros, tem entrada usb, mais duas numéricas ( 2 coaxial em rca e 2 toslink) e duas saídas numéricas ( 1 coaxial e 1 xlr) e saídas analógicas ( 1 rca e 1 xlr) e suporta conversão de 24 bits/192 kHz. O que é fabuloso.

Unknown disse...

José
as JBL já tiveram o seu apogeu, nos anos 70 , inclusivé com umas monitor se não estou em erro eram as 4311, eram fantasticas, mas hoje em dia estão reservadas a sonorização (bars e afins), como as altec lancing , sãofeitas da dinamarca, (atenção que a dinamarca tem colunas já dentro do high end e carissimas) tive em casa umas JBL de um familiar para reparar (elas estavam num bar)quando as abri fiquei espantado , não havia crossover apenas um condensador, o som era uma autentica pedrada, daqule som que os putos gostam.
Na minha opinião se estiver com os “olhos” nelas esqueça. A não ser umas “vintage”
Sobre o dac da cambridge com essas entradas pode ainda ligar: boxset da tv, leitos de cd’s, dvd ( atenção que ha discos que não fuincionam no dac a não ser que os grave tire o dts, normalmente resulta) um dat , e se aproveitar umas das saidas analogica para o gravador de cassetes fica um som impecavel.
Tambem gosta do zappa , zappa não é para toda a gente, para mim: LIVE IN NEW YORK

O meu computador tem a placa de som da audigy na frente, tem varias entradas e saidas digitaitais e analogicas, mas eu não quero falar de computadores pois sou um ótário no assunto.
humberto

Anónimo disse...

Caros Audio Profilers

Só dua notas

O tal amplificador da Cambrige branded as Creative Labs com DAC interno, que eu falei atrás, descodificava também toda a parafrenália de codificações, prprietárias, incluindo o DTS dos DVDs musicais e outros.

A FNAC está de "parabéns" pois deve ter acabado de bater o record
de comentários, pulverizando,entre outros, os Beatles e Stones.
É obra!
"Another hit is on the block",
odiada sim, mas não indiferente!.
(da pequena parte que me toca "mea culpa")

JR

Unknown disse...

caro jose

estive a ver o site da cambridge e gostei bastante, vou pesquizar se há testes e criticas nas revista da especialidade, tem a vantagem de se poder ligar mais componentes, agora era capas de pensar duas vezes. Eu tenho outro dac da marantz, mas não tem entradas usb.
humberto

Anónimo disse...

ainda sobre a FNAC e a empresa de segurança, costuma suceder o seguinte no Gaiashoping:
se um individuo como eu (que detesta sacos plásticos) comprar um cd ou um dvd ou outra coisa qualquer e sair da loja com o que comprou na mão é logo interpelado pelo segurança que lhe vai pedir o recibo da compra.

e pergunta-se porquê ?
se o sensor não disparou, não há razão nenhuma para se estar a solicitar o recibo de compra a quem opta por não trazer o que comprou dentro do saco da Fnac. isto sucedeu-me 3 vezes e só à 3ª consegui convencer o segurança de serviço na altura da imbecilidade do procedimento e pedi-lhe até para chamar o gerente da loja para se esclarecer definitivamente a situação, ao que ele recusou e me mandou seguir viagem concordando aparentemente com a minha postura.
eu sou daqueles que pouco compra ao longo do ano pois estou desempregado mas só compro na FNAC se não houver mesmo alternativa válida ou se o preço for mesmo irrecusável. em aveiro onde moro actualmente o Jumbo consegue ter preços muito mais acessíveis que a FNAC (que só existe em coimbra).
jose mario

ié-ié disse...

Que grande ideia me está a dar, José Mário.

Vou pô-la em prática!

LT

Anónimo disse...

Desabafo meu :

Recentemente, dia 9 de Novembro, encomendei via internet, o LP Tropicália do Caetano Veloso, pois quis aproveitar a "rebaixa" oferecida pela FNAC ... 5€ (LP) + 2,5€ (portes), era por quanto me iria sair o dito cujo LP.

Como vivo nos Açores, e os portes eram superiores a 2,5€ (vá-se lá saber porquê, pois nos CTT, é igual para todo o País), decidi dar a morada de minha Mãe, pagando então pelo LP o total de 7,5€ (um excelente preço, convenhamos).

Ontem, recebi um telefonema da minha Mãe, a confirmar a chegada da encomenda ... e eu, encantado, porreiro, foram razoavelmente rápidos, comentei comigo mesmo.

Hoje, num foro que frequento, vejo alguém a reclamar, pois havia feito também uma encomenda do mesmo LP, e para sua surpresa, recebeu em casa um CD.

De imdediato, ligo para a minha Mãe, e questiono-a sobre o tamanho da encomenda, dizendo-lhe logo que estava à espera de receber um LP ... diz-me do outro lado, sem hesitar, que nem de perto nem de longe, aquilo é um LP, assemelhando-se pelo tamanho (a minha Mãe, não abre as minhas encomendas de discos) a um CD.

Obviamente, já seguiu reclamação via email, mas se for como a anterior reclamação que fiz, aquando da intenção de compra do quadruplo vinil, Live From Mars do Ben Harper, não irá dar em nada.

Enfim, os Sr.s da FNAC, põem e dispõem do dinheiro duma pessoa, como se não fosse nada com eles ... publicitam artigos que não têm, um tipo paga, devolvem o dinheiro passado uns dias de o mesmo estar a render numa conta qq deles (como foi o caso do Ben Harper, 5 dias para devolverem o dinheiro, e informarem que afinal, já não tinham o referido quadruplo), e neste caso, querem-me impingir um CD.


Encontro-me longe, e como tal, bastante impotente para poder resolver este tipo de situações (se aí estivesse, ía direitinho ao sitio, e reclamava por escrito, em papel), por isso, desculpem lá terem de "levar" com este desabafo.

Cpts