Como foi interessante ter lido o post, estando mais a Sul não poderei assistir ao concerto. Trouxe-me ainda à memória o belíssimo tema suite:Judy Blue Eyes também "grafado" como Sweet Judy Blue Eyes dos Crosby, Steels and Nash (a harmonia vocal era fantástica, como em todos os seus temas) dedicado por Stephen Stills à cantora.
Que grande pena para quem não pôde estar presente...
Judy Collins, senti-o várias vezes ao longo do concerto, é capaz de transformar em beleza tudo em / o que toca.
Ver esta senhora no alto e na fortaleza dos seus 70 anos a cantar, à nossa frente, de pé, com a guitarra, ou -incrivelmente melhor- ao piano é dos momentos mais lindos que alguma vez poderemos viver na vida.
Quem lá esteve, espero que tenha sentido pelo menos isso.
E tenho a certeza de que todos os presentes terão ficado arrepiados, comovidos, impressionados, desarmados (os que, como eu, nunca a tinham visto) e felizes por terem tido a fortuna - o termo castelhano parece-me bem mais oportuno que o nosso equivalente - de terem lá estado.
Calados ou não, saímos com um sorriso e um sentimento inesquecível da rara sensibilidade que nos tornou inegavelmente mais ricos na nossa condição de seres humanos.
E pergunto-me se ainda haverá, nos dias de hoje, canções tão simples e interpretadas de forma tão pura e cristalina com o poder de nos comover até aos limites das lágrimas inescapáveis e irreprimíveis...
(De uma comoção não derivada de um qualquer êxtase fabricado pela indústria, digo.)
5 comentários:
Como foi interessante ter lido o post, estando mais a Sul não poderei assistir ao concerto. Trouxe-me ainda à memória o belíssimo tema suite:Judy Blue Eyes também "grafado" como Sweet Judy Blue Eyes dos Crosby, Steels and Nash (a harmonia vocal era fantástica, como em todos os seus temas) dedicado por Stephen Stills à cantora.
Who cares? Eduardo no seu melhor.
Que grande pena para quem não pôde estar presente...
Judy Collins, senti-o várias vezes ao longo do concerto, é capaz de transformar em beleza tudo em / o que toca.
Ver esta senhora no alto e na fortaleza dos seus 70 anos a cantar, à nossa frente, de pé, com a guitarra, ou -incrivelmente melhor- ao piano é dos momentos mais lindos que alguma vez poderemos viver na vida.
Quem lá esteve, espero que tenha sentido pelo menos isso.
E tenho a certeza de que todos os presentes terão ficado arrepiados, comovidos, impressionados, desarmados (os que, como eu, nunca a tinham visto) e felizes por terem tido a fortuna - o termo castelhano parece-me bem mais oportuno que o nosso equivalente - de terem lá estado.
Calados ou não, saímos com um sorriso e um sentimento inesquecível da rara sensibilidade que nos tornou inegavelmente mais ricos na nossa condição de seres humanos.
E pergunto-me se ainda haverá, nos dias de hoje, canções tão simples e interpretadas de forma tão pura e cristalina com o poder de nos comover até aos limites das lágrimas inescapáveis e irreprimíveis...
(De uma comoção não derivada de um qualquer êxtase fabricado pela indústria, digo.)
Estive lá e "assino por baixo" este belo comentário de Eduardo F.
Sublime...
Uma noite p/ história! Já há videos lindos em http://hugthedj.blogspot.com
Abç
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