DECCA - SPN 179 G - 1974
Somos Livres (Ermelinda Duarte) – Joaquim da Silva (Ermelinda Duarte)
Deverão existir tantas capas e edições de “Somos Livres” como maneiras de fazer bacalhau.
Mr. “Ié-Ié”, em 17 e 18 de Fevereiro, apresentou duas, penso que apresentou uma outra mas não a encontrei. Esta é a minha, versão de Ermelinda Duarte.
Trata-se de um “must” do pós-25 de Abril quando, “vozes sufocadas, mastigando desespero, deixámos de ser os bobos do rei”. Pelo menos daqueles…
Em casa, muitos pais, a cantarolaram para os filhos. Um dia, na Caparica, vi crianças saírem da camioneta da Junta de Freguesia, que as levara até à praia, com a felicidade nos rostos, a cantarem: “Uma gaivota voava, voava, asas de vento coração de mar".
Pelo meio a canção tem estes versos:
“Uma criança dizia, dizia"quando for grande, não vou combater".
Gostaria que as crianças que naquele verão, na Caparica, assim como muitas outras, noutras caparicas, quando cantavam uma gaivota voava, soubessem, hoje, o quanto de importante aqueles versos encerram.
Mas tenho algumas dúvidas!
Arranjo e direcção de José Cid.
Coros: colaboração dos actores da Companhia de Teatro “Estúdio de Lisboa”.
Gravado e fabricado em Portugal por Valentim de Carvalho, CI, SARL.
Colaboração de Gin-Tonic
Somos Livres (Ermelinda Duarte) – Joaquim da Silva (Ermelinda Duarte)
Deverão existir tantas capas e edições de “Somos Livres” como maneiras de fazer bacalhau.
Mr. “Ié-Ié”, em 17 e 18 de Fevereiro, apresentou duas, penso que apresentou uma outra mas não a encontrei. Esta é a minha, versão de Ermelinda Duarte.
Trata-se de um “must” do pós-25 de Abril quando, “vozes sufocadas, mastigando desespero, deixámos de ser os bobos do rei”. Pelo menos daqueles…
Em casa, muitos pais, a cantarolaram para os filhos. Um dia, na Caparica, vi crianças saírem da camioneta da Junta de Freguesia, que as levara até à praia, com a felicidade nos rostos, a cantarem: “Uma gaivota voava, voava, asas de vento coração de mar".
Pelo meio a canção tem estes versos:
“Uma criança dizia, dizia"quando for grande, não vou combater".
Gostaria que as crianças que naquele verão, na Caparica, assim como muitas outras, noutras caparicas, quando cantavam uma gaivota voava, soubessem, hoje, o quanto de importante aqueles versos encerram.
Mas tenho algumas dúvidas!
Arranjo e direcção de José Cid.
Coros: colaboração dos actores da Companhia de Teatro “Estúdio de Lisboa”.
Gravado e fabricado em Portugal por Valentim de Carvalho, CI, SARL.
Colaboração de Gin-Tonic
2 comentários:
Este foi um daqueles temas que a repetição contínua na rádio tornou insuportável de ouvir. Hoje tem o valor que tem (que não é muito) mas na época apetecia-me sempre ter uma G3 à mão para acabar de vez com o voo da tal gaivota.
E a expressão da Ermelinda é muito pouco condizente com a alegria de se ser livre.
ah! ah!
LT
Enviar um comentário