segunda-feira, 6 de junho de 2011

MARIA CLARA


PARLOPHONE - CPMD 4 - 10"

Side 1

Fonte das Sete Bicas (Artur Ribeiro) - Figueira da Foz (António de Sousa Freitas/Nóbrega e Sousa) - Todo O Cuidado É Pouco (João Nobre) - Ó José Aperta O Laço (João Nobre)

Side 2

Marcha do Vapor (António Pereira Correia/Dias Soares) - Campinos (Clemente Pereira/Baptista Lourenço) - Cantares do Minho (arranjos João Nobre) - A Marcha Da Minha Rua (Aníbal Nazaré/Carlos Lopes/João Nobre)

Uma arte rara de cantar, uma intuição certa dos efeitos a obter, servidas por uma voz de belo timbre e uma perfeita dicção, guindaram Maria Clara a um dos mais altos lugares entre as cantoras portuguesas.

A carreira desta artista constitui uma longa série de êxitos que seria difícil enumerar completamente. Depois de uma estreia memorável interpretando a opereta "Costureirinha da Sé", alcançou rapidamente um lugar preponderante na rádio portuguesa, que foi confirmado pelo primeiro prémio ganho em 1946 no concurso de cançonetistas da Emissora Nacional e pelo seu grande triunfo, em 1953, no Festival Internacional de Rádio de Marrakech, onde representou Portugal.

Logo depois fez uma "tournée" de oito meses no Brasil, trabalhando na rádio e na televisão e obtendo também adesão unânime do público e da crítica.

De novo em Portugal, Maria Clara voltou ao convívio dos seus admiradores que nunca se cansa, de ouvir as suas magníficas gravações em que se destaca a arte inimitável da intérpete, que lhes confere o carácter de verdadeiros testemunhos da música popular portuguesa.

texto apócrifo da contracapa do LP

8 comentários:

Caínhas disse...

Há quem fale jocosamente, em Nacional Cançonetismo, e, vai tudo a eito, tudo metido no mesmo saco.
Havia muita gente que tinha arte, esta Senhora era uma delas, e haviam muitas/os mais.
Também haviam os que hoje chamamos "pimbas", é como tudo, tem que haver menos bons para se destacarem os melhores.

ié-ié disse...

A expressão aqui utilizada, companheiro, não é jocosa, podes crer. É só , unicamente, por simplicidade de processo. E o termo já não é tão pejorativo como foi outrora... Agora há outros. Mas registo a tua observação e estou de acordo com ela...

LT

Edward Soja disse...

Este disco será mais ou menos de que ano, LT?

:)

ié-ié disse...

pois não tem data, a mesma história de sempre...

LT

Edward Soja disse...

A mesma vergonha de sempre...

Anónimo disse...

A capa não terá data, mas será que no próprio rótulo do vinil também não há?

ié-ié disse...

Sim, senão teria visto...

LT

Miguel Catarino disse...

Desconfio que a data seja de 1955, mas o facto de se considerar o texto do LP como apócrifo já diz tudo. Sob o pretexto da isenção e objectividade, lisonjeia-se e satisfaz-se o preconceito que existe contra a música portuguesa em todas as suas vertentes.