O duo a Troika vem por este meio protestar pela falta de transparência da conta...ou seja nunca tão poucos beberam tanto...Grande manifestação anti-Troika já!
Então eu que só bebi água, não vi nenhum cão com três pernas, não pedi ao Daniel a canção do costume, mas a música foi um espectáculo de ..., quatro estrelas e meia. Podem repetir, se possível sem intervalo de 6 meses! M.Júlia
Curioso é constatar que existem ligações misteriosas neste blogue... cão de três patas?... ora, senhores, isso não vos faz lembrar o "Twin Peaks"? Ou melhor, o "Twin Freaks"???
Mas é verdade filhote, não tenho culpa que estivessem, lá dentro! O Abel começou a filosofar, se em vez de faltar aquela pata ao cão, o que aconteceria se fosse outra pata e, noutro lado eheheheheheheheh!!!!
Um esclarecimento, a Karocha está a dar um certo "olhar" a esta questão...na verdade ninguém filosofou nem entrou em delírio...o cão existe, sempre que lá vamos aparece, dócil e corajoso, simplesmente me ocorreu que como não tem uma pata deve cair quando levanta a outra para fazer o seu chichi...nada do outro mundo nem insólito nem etílico!!!! Por amor de Deus...e a propósito já estou a ficar incomodado com as indirectas (e directas) do que encareceu a conta...proponho que da próxima vez o método seja outro, ou seja as bebidas são todas pagas à parte por quem as consome, nem sei porque não aconteceu isso mesmo.
Não posso estar mais de acordo com o Abel, e o comentário da Karocha, para quem não tenha estado presente, faz passar uma imagem muito diferente da realidade.
Detesto, sempre detestei mesquinhez em contas (não confundir com chicos-espertos que se aproveitam, também conheço o género). Eu, por exemplo, não comi sobremesa, não toquei em pastelinhos de bacalhau, presuntos, azeitonas, etc. Pede-se bom senso e educação, e em casa ensinaram-me que era muito feio reparar no prato dos outros.
Viva o meu grupo do Liceu, em que os jantares ou têm preço previamente combinado e está tudo incluído, ou quem quiser digestivos paga à parte! Não tenho por hábito discutir contas, acho coisa feia, e de coisas feias prefiro distância.
O cão de três patas, sobre quem ninguém filosofou, é um cão adorável que anda sempre por ali. Conheço outro caso assim:
E, para desfazer qualquer dúvida que possa ter ficado com alguns comentários acima: a seguir, um grupo mais reduzido ainda foi para uma esplanada e bebeu e pagou o que quis, sem contas mesquinhas. E, surpresa das surpresas, não é que continuávamos todos bem sóbrios?
Teresa Qual o problema do meu comentário? Estávamos cá fora a rir e a filosofar com as 3 pernas do cão! Quanto ao resto não me pronunciou, porque não deve ser comigo! Quanto ao comentário da M Júlia, foi espectacular e devia de ser mais vezes e, para não haver problemas, bebidas à parte e, todos amigos como sempre!
Não há polémica nenhuma para perder tempo, simplesmente o episódio do cão das 3 pernas ficou narrado de tal modo que até o filhote falou em Twin Freaks...ora não foi nem teve nada de psicadélico. Quanto à conta podia ter sido melhor dividida, pois podia, mas não há necessidade de repetir várias vezes que encareceu, conta transparente, e não foi pela água, por isto e por aquilo...fica a sensação ( se calhar errada...) de mal entendido. Pela minha parte peço desculpa por não ter pago bastante mais do que deviam, mas cá estou para reparar o defeito, ou não fosse eu um dos membros da Troika!
Watson: - Catorze refeições regadas com trinta e cinco bebidas, das quais treze wiskies novos, comprovam que alguém bebeu vários whiskies o que encareceu a conta final, isto tendo em conta que duas confrades apenas consumiram água e um outro confrade preferiu uma bagaceira. Assim, pelos menos um dos confrades estava teoricamente mais ébrio que os restantes. Ora, um deles, Abel, filosofou sobre o “dogstyle” de um cão de três patas ao fazer xixi, tendo então proferido um estudo comparativo entre a utilidade da pata do meio em relação â pata faltosa. Este é para mim o principal suspeito.
Sherlock Holmes: -Excluído caro Watson, porque o teu suspeito tocava uma formidável Gibson e teoricamente não poderia misturar bebida com as cordas da guitarra até porque os confrades atestam a boa qualidade da “performance”. Mas, reparaste como LT & Teresa trataram logo de se demarcar das genuínas afirmações “in vino veritas” de Karocha chegando ao ponto assumir que o convívio tinha continuado noutra paragem num grupo mais selecto e ainda sóbrio, seguramente sem Karocha ?
Watson: - Queres dizer que foi Karocha ?
Sherlock Holmes : Elementar Caro Watson. Mas o pecadilho da Karocha não foi ter bebido um ou dois whiskies. Isso é irrelevante e constitui apenas um pretexto de exclusão. A verdadeira questão foi Karocha ter jocosamente extrovertido sobre a pata do meio do cão o que ofendeu a dama mais puritana do grupo mais selecto. Receio que se esqueçam de convidar Karocha para a próxima reunião. O que é uma pena. Já reparaste nas fotografias da Karocha ? Não é uma graça ?
Sherlock Holmes : Sherlock!!! Watson és tu. Quer me parecer que tu também abusaste com alguns whiskies a mais. Bom, voltemos ao trabalho, concede-me porém um pequeno intervalo para sofregamente me deliciar com um divinal bafo deste magnífico tabaco cubano que o meu amigo Gin-Tonic me fez o favor de reservar. Quais são os nossos próximos casos na lista?
Watson : - Ora vamos lá ver. O próximo é descobrir quem matou Laura Palmer em Twin Peaks. A seguir temos o mistério do cantor que há quarenta e tal anos se nega a cantar em público o seu principal êxito, “Marcianita”.
Sherlock Holmes : O da Laura Palmer já foi resolvido. Foi o pai que, possuído por Bob, seria levado a molestar a filha e ocultar o cadáver. O aparecimento do diário deu pistas importantes.
Watson – E o cantor que renega a “Marcianita”?. Eu nasci a ouvir este estrondoso êxito dos anos sessenta, ainda anterior aos Beatles, mas que, para pasmo geral, o próprio não mais viria a cantar em público. Um caso único no mundo.
Sherlock Holmes : Pensa Watson. Deque fala a canção “Marcianita” ?
Watson – Uma paixão juvenil.
Sherlock Holmes : Essa tal Marcianita é a esposa de sempre do cantor.
Watson : Não. A esposa de sempre do cantor é a D.ª Miaunandinha que trabalhava na Valentim de Carvalho, a editora do cantor. Uma das que apenas bebeu água no repasto do anterior caso do cão. Espera, estás a insinuar que a D.Miaunandinha tem ciúmes da tal Marcianita que até pode ter uma existência real e corresponder a uma paixão anterior do cantor?
Sherlock Holmes : Elementar caro Watson. Desconfia sempre de uma mulher que não gosta de vinho ou de queijo. Nem num dia de S. Valentim de Carvalho a D.ª Miaunandinha vai querer ouvir o seu querido a ronrronar uns “miaus” restantes de uma paixão antiga à dita “Marcianita“. Os miaus só podem ser para a Dª Miaunandinha. È uma jura sagrada. Ora caro Watson , como as mulheres vivem mais que os homens dificilmente vais ouvir a “Marcianita” cantada pelo bom Daniel. Para te reencontrares com a tua música preferida vais ter de recorrer ao amigo Rato para te fornecer um mp3. Podes ficar tranquilo que nunca denunciarei o meu amigo Rato e a ti próprio à Scotland Yard.
Sherlock Holmes : - Tínhamos mais algum caso para resolver ?
Watson : Só nos falta um.
Sherlock Holmes – Só um! Por este andar ainda vou ter que pedir um subsídio de desemprego a Mr Cameron! Que caso falta resolver ?
Watson : O estranho caso do Blog português Ié-Ié dedicado à música mas que resiste categoricamente a introduzir a etiqueta “FADO” , logo a categoria música tradicional daquele país mais conhecida no mundo inteiro,no elenco das suas centenas de etiquetas ou categorias, ao passo que aceita como categorias coisas como “placa”, “mesa”, “psico”, “exportação” etc. etc.
Sherlock Holmes –WHAT ! Isso, “Fado”, não é aquilo que canta aquela bonita jovem que Prince e os Rolling Stones adoram , uma tal Ana Moura ?
Watson : Sim é isso. Mas fosse só essa Ana Moura. É também a Mariza que o Sting gosta, a Amália, The Fabulous Marceneiro etc . etc. Sherlock Holmes: – Como sabeis, caro Watson, durante a minha já longa carreira deslindei muitos casos. Mas esse é o maior desafio posto a um investigador. Nunca me deparei com um caso tão insólito quanto esse.
Watson: - Isso quer dizer que por hoje ….
Sherlock Holmes: -Caro Watson, está ficando tarde. Ainda vou visitar a Bianca ali no botequim da nossa Madame de Baker Street. A alusão ao “dogstyle” no primeiro caso fez-me fervilhar umas ideias para aplicar esta noite e eu há muitos dias que não via passar o padeiro aqui em Baker Street pelo que hoje já não estou para me debruçar porque raios e coriscos o “FADO” não entra nas centenas de categorias de música num Blog português. Mas não vou desistir de deslindar este extraordinário caso. Nem que seja até ao fim dos meus dias, pois esse, de tão insólito, é o Graal de qualquer investigador que se preze. Vou estar atento. Para já, vamo-nos despedir cantando em dueto este fado:
"É UM BLOG PORTUGUÈS CONCERTEZA. É CONCERTEZA UM BLOG PORTUGUÈS"
O CÂO dos BASKERFILOSOFES ( em continuação …) Watson : – Bom dia Sherlock, pronto para mais um dia de trabalho ?
Sherlock: - Vamos a isso. O correio trouxe-nos hoje duas cartas para responder. Uma de Abel , o virtuoso da Gibson , outra de LT o único suspeito da omissão do “Fado” no Blog Ié-Ié.
Watson: - Abel lamenta o ocorrido e pergunta por Dallas.
Sherlock: – Eu aprecio muito este Abel sobretudo pelo magnífico e irrepreensível Blog sobre os nossos Beatles. Calcula tu, caro Watson, que em Londres ou Liverpool não existe Blog algum que se lhe compare. E fosse só isso, os shows dele com a sua formidável Gibson cativam de tal forma assistência que até, por uns momentos, se esquecem de controlar a conta do restaurante ! Qunato a Dallas, nem queiras saber Caro Abel, os Cowboys foram uma miséria na última época, uma catástrofe só comparável com o assassinado de JFK, caso que também já deslindámos, típico e banal “coup d ‘etat”. A única coisa que salvou a temporada foram os Mavericks ] e o MVP Dirk Nowitzki. Aproveito para oferecer os meus modestos préstimos pessoais e os do meu violino para integrar a Troika,já que não há Troika sem três, ou quererão uma Troika amputada a exemplo do infeliz cão dos Baskerfilosofes? Coloco porém algumas a ondições, a saber, que Karochinha não seja excluída e ninguém olhe para o prato ou bebida do outro ou se atreva a censurar ou moralizar inocentes piadas como aquela da pata do meio. É que , esta Troika tem que se diferenciar da outra austera Troika que comanda o destino de todos nós. Se a Karochinha for excluída mando tudo para o caldeirão do João Ratão.
Watson: – Temos então também um carta de LT confessando ser o autor a omissão da etiqueta “Fado”
Sherlock – Aprecio muito também LT pelo seu extraordinário e icónico Blog, uma daa preciosidades da blogosfera musical. Só tem esse pecadilho da ausência de “Fado” no meio centenas de etiquetas.
Watson:- LT alega ser uma questão de estética.
Sherlock: - Isso é inquestionável. O Caro LT não gosta de “Fado” e ninguém pode censurar isso. Os ideais estéticos são todos relativos. Eu gosto de alguns que adaptei para o meu violino e ninguém me pode levar a mal.
Watson: – LT alega também ser uma questão de poluição ambiental. O que quererá ele dizer com isto ?
Sherlock: – WHAT ???. Não chegava já o efeito estufa, a rarefacção da camada de ozono, o aumento do CO2 na atmosfera, a alarve desflorestação, a desertificação, o excesso de população, a extinção e aniquilação das espécies e todos os demais atentados, o fado da nossa pretensa “humanidade “.
Se o Fado fosse poluição ambiental então Amália, Carlos do Carmo, Mariza e Ana Moura, que se fazem sentir por tudo o que é mundo, já tinha destruído o que restava do planeta.
Watson : -Na verdade, quando eu vejo e oiço a Mariza ou a Ana Moura vislumbro tudo menos poluição ambiental.
Sherlock : - FOR GOD’s SAKE ! Fado é seguramente menos poluição ambiental quanto “Jafumega”, “caruncho”, “aviões”, “capas horríveis”, “capas amarelas”, “farras”, “moda” , e não digo mais porque seria fastidioso enumerar aqui todas as etiquetas do Blog.
“Se queres ser universal mostra a tua aldeia”. Foi mostrando a aldeia que aquelas fadistas se tornaram universais e não fazendo mais uma “cover” dos Beatles ou Bob Dylan, Não é por acaso que MaCcartney publicitou a “Guitarra Portuguesa “, os Rolling Stones e Prince adoram Ana Moura. O mundo não pode ser apenas constituído de Fenders ou Gibsons. Há lugar à diversidade num dedilhar desse instrumento excepcional que é a guitarra portuguesa.
Meu Caro Guitar Watson ( é mais giro) dallas mas dallas com cuidado...Estás enganado com o virtuoso, ele troika tão mal, que a malta até bebe tudo, por exemplo água, para o deixar de ouvir. Fantástica a ideia de mais um a Troikar, bem vindo com ou sem violino. Já agora porque razão estás sempre a dizer ELEMENTAR? gostas da palavra? olha que estou desconfiado que não és o legítimo! Mas como glosas com o Blogue dos Bitles estás perdoado seu Sherlock de meia Torrada com violino no telhado. AGora sim a Polémica estoira...TAN TAN TAN TANNNNN.
Watson : -O correio da tarde trouxe-nos mais uma carta do Caro Abel dizendo que te aceita na Troika.
Sherlock Holmes : -É um camaradão ! Vou aproveitar para tocar e cantar alguns fados do meu repertório, e para não criar anti-corpos, só o vou fazer quando LT estiver distraído ou for à casa de banho. Mas como referi , tocador e o violino ESTRAGAVARIUS são muito modestos pelo que convinha uma prévia audição antes de debutar a destoar na troika, audição que pode ser apreciada aqui :
http://www.youtube.com/watch?v=58N047qYGc8
Watson: Eu também quero tocar guitarra na Troika !
Sherlock Holmes : - Que Abel não caia na asneira de te emprestar a Gibson, a menos que disponha de um stock apreciável de cordas. Pior que tu na guitarra só Nero e sua lira. Se este incendiou Roma tu incendiavas a Floresta Oriental.
Watson:- Vai-te catar Sherlock! Bom …, voltando ao trabalho, Abel questiona porque estás sempre a reincidir na palavra “ELEMENTAR”.
Sherlock Holmes : Essa elementaridade é um código genético que transcende a nossa vontade, é assim como um pecado original que o nosso excelso Criador, Athur Conan Dói-lhes, fez o favor de nos dotar e a BBC tratou de enfatizar. Nunca conseguiremos nos livrar desse tique.
Watson – Elementar, caro Sherlock.
Sherlock:- Temos mais algum caso para resolver ?
Watson:- Por ora não, a não ser registar que o Karocha voltou à liça mas parece que ninguém do grupo lhe dá resposta . Vamos a ver se com isto ganhamos mais um caso.
Ié-Ié: claro que sei o significado de Troika... expressei mal a minha dúvida... não entendia era por que razão toda a gente, em Portugal, anda a falar de Troika... enfim, a Karocha já me deu uma luz sobre o assunto...
Caro JR O seu Holmes é delicioso e, a karocha não se fica. Sabe porventura a frase do irmão que é mais inteligente, mas não trabalha? Sabe as 7 regras do detective cientifico? Bjocas Karocha
32 comentários:
O duo a Troika vem por este meio protestar pela falta de transparência da conta...ou seja nunca tão poucos beberam tanto...Grande manifestação
anti-Troika já!
LoooooLLLLLL
Então eu que só bebi água, não
vi nenhum cão com três pernas,
não pedi ao Daniel a canção do
costume, mas a música foi um
espectáculo de ..., quatro estrelas
e meia. Podem repetir, se possível
sem intervalo de 6 meses!
M.Júlia
Aposto que foi a minha agua que encareceu o almoçinho !Mas só para ouvir tão brilhantes músicos valeu a pena !
além de criar rãs na barriga, a água é também um martírio para qualquer conta... sempre disse isso!
LT
Floresta Oriental?
Curioso é constatar que existem ligações misteriosas neste blogue... cão de três patas?... ora, senhores, isso não vos faz lembrar o "Twin Peaks"? Ou melhor, o "Twin Freaks"???
Mas é verdade filhote, não tenho culpa que estivessem, lá dentro!
O Abel começou a filosofar, se em vez de faltar aquela pata ao cão, o que aconteceria se fosse outra pata e, noutro lado eheheheheheheheh!!!!
Há um cão de 3 patas (não o dos Alice In Chains) que costuma vaguear pelas imediações da Floresta...
LT
Um esclarecimento, a Karocha está a dar um certo "olhar" a esta questão...na verdade ninguém filosofou nem entrou em delírio...o cão existe, sempre que lá vamos aparece, dócil e corajoso, simplesmente me ocorreu que como não tem uma pata deve cair quando levanta a outra para fazer o seu chichi...nada do outro mundo nem insólito nem etílico!!!! Por amor de Deus...e a propósito já estou a ficar incomodado com as indirectas (e directas) do que encareceu a conta...proponho que da próxima vez o método seja outro, ou seja as bebidas são todas pagas à parte por quem as consome, nem sei porque não aconteceu isso mesmo.
Não posso estar mais de acordo com o Abel, e o comentário da Karocha, para quem não tenha estado presente, faz passar uma imagem muito diferente da realidade.
Detesto, sempre detestei mesquinhez em contas (não confundir com chicos-espertos que se aproveitam, também conheço o género). Eu, por exemplo, não comi sobremesa, não toquei em pastelinhos de bacalhau, presuntos, azeitonas, etc. Pede-se bom senso e educação, e em casa ensinaram-me que era muito feio reparar no prato dos outros.
Viva o meu grupo do Liceu, em que os jantares ou têm preço previamente combinado e está tudo incluído, ou quem quiser digestivos paga à parte! Não tenho por hábito discutir contas, acho coisa feia, e de coisas feias prefiro distância.
O cão de três patas, sobre quem ninguém filosofou, é um cão adorável que anda sempre por ali. Conheço outro caso assim:
http://gotaderantanplan.blogspot.com/2008/08/lies-de-vida.html
E, para desfazer qualquer dúvida que possa ter ficado com alguns comentários acima: a seguir, um grupo mais reduzido ainda foi para uma esplanada e bebeu e pagou o que quis, sem contas mesquinhas. E, surpresa das surpresas, não é que continuávamos todos bem sóbrios?
Teresa
Qual o problema do meu comentário?
Estávamos cá fora a rir e a filosofar com as 3 pernas do cão!
Quanto ao resto não me pronunciou, porque não deve ser comigo!
Quanto ao comentário da M Júlia, foi espectacular e devia de ser mais vezes e, para não haver problemas, bebidas à parte e, todos amigos como sempre!
Não há polémica nenhuma para perder tempo, simplesmente o episódio do cão das 3 pernas ficou narrado de tal modo que até o filhote falou em Twin Freaks...ora não foi nem teve nada de psicadélico. Quanto à conta podia ter sido melhor dividida, pois podia, mas não há necessidade de repetir várias vezes que encareceu, conta transparente, e não foi pela água, por isto e por aquilo...fica a sensação ( se calhar errada...) de mal entendido. Pela minha parte peço desculpa por não ter pago bastante mais do que deviam, mas cá estou para reparar o defeito, ou não fosse eu um dos membros da Troika!
O CÃO dos BASKERFILOSOFES
Watson: - Catorze refeições regadas com trinta e cinco bebidas, das quais treze wiskies novos, comprovam que alguém bebeu vários whiskies o que encareceu a conta final, isto tendo em conta que duas confrades apenas consumiram água e um outro confrade preferiu uma bagaceira. Assim, pelos menos um dos confrades estava teoricamente mais ébrio que os restantes. Ora, um deles, Abel, filosofou sobre o “dogstyle” de um cão de três patas ao fazer xixi, tendo então proferido um estudo comparativo entre a utilidade da pata do meio em relação â pata faltosa. Este é para mim o principal suspeito.
Sherlock Holmes: -Excluído caro Watson, porque o teu suspeito tocava uma formidável Gibson e teoricamente não poderia misturar bebida com as cordas da guitarra até porque os confrades atestam a boa qualidade da “performance”. Mas, reparaste como LT & Teresa trataram logo de se demarcar das genuínas afirmações “in vino veritas” de Karocha chegando ao ponto assumir que o convívio tinha continuado noutra paragem num grupo mais selecto e ainda sóbrio, seguramente sem Karocha ?
Watson: - Queres dizer que foi Karocha ?
Sherlock Holmes : Elementar Caro Watson. Mas o pecadilho da Karocha não foi ter bebido um ou dois whiskies. Isso é irrelevante e constitui apenas um pretexto de exclusão. A verdadeira questão foi Karocha ter jocosamente extrovertido sobre a pata do meio do cão o que ofendeu a dama mais puritana do grupo mais selecto. Receio que se esqueçam de convidar Karocha para a próxima reunião. O que é uma pena. Já reparaste nas fotografias da Karocha ? Não é uma graça ?
Watson : - Elementar Caro Watson.
JR
"Receio que se esqueçam de convidar Teresa para a próxima reunião".
O CÂO dos BASKERFILOSOFES
( em continuação …)
Sherlock Holmes : Sherlock!!! Watson és tu. Quer me parecer que tu também abusaste com alguns whiskies a mais. Bom, voltemos ao trabalho, concede-me porém um pequeno intervalo para sofregamente me deliciar com um divinal bafo deste magnífico tabaco cubano que o meu amigo Gin-Tonic me fez o favor de reservar. Quais são os nossos próximos casos na lista?
Watson : - Ora vamos lá ver. O próximo é descobrir quem matou Laura Palmer em Twin Peaks. A seguir temos o mistério do cantor que há quarenta e tal anos se nega a cantar em público o seu principal êxito, “Marcianita”.
Sherlock Holmes : O da Laura Palmer já foi resolvido. Foi o pai que, possuído por Bob, seria levado a molestar a filha e ocultar o cadáver. O aparecimento do diário deu pistas importantes.
Watson – E o cantor que renega a “Marcianita”?. Eu nasci a ouvir este estrondoso êxito dos anos sessenta, ainda anterior aos Beatles, mas que, para pasmo geral, o próprio não mais viria a cantar em público. Um caso único no mundo.
Sherlock Holmes : Pensa Watson. Deque fala a canção “Marcianita” ?
Watson – Uma paixão juvenil.
Sherlock Holmes : Essa tal Marcianita é a esposa de sempre do cantor.
Watson : Não. A esposa de sempre do cantor é a D.ª Miaunandinha que trabalhava na Valentim de Carvalho, a editora do cantor. Uma das que apenas bebeu água no repasto do anterior caso do cão. Espera, estás a insinuar que a D.Miaunandinha tem ciúmes da tal Marcianita que até pode ter uma existência real e corresponder a uma paixão anterior do cantor?
Sherlock Holmes : Elementar caro Watson. Desconfia sempre de uma mulher que não gosta de vinho ou de queijo. Nem num dia de S. Valentim de Carvalho a D.ª Miaunandinha vai querer ouvir o seu querido a ronrronar uns “miaus” restantes de uma paixão antiga à dita “Marcianita“. Os miaus só podem ser para a Dª Miaunandinha. È uma jura sagrada.
Ora caro Watson , como as mulheres vivem mais que os homens dificilmente vais ouvir a “Marcianita” cantada pelo bom Daniel.
Para te reencontrares com a tua música preferida vais ter de recorrer ao amigo Rato para te fornecer um mp3. Podes ficar tranquilo que nunca denunciarei o meu amigo Rato e a ti próprio à Scotland Yard.
JR
O CÂO dos BASKERFILOSOFES
( em continuação …)
Sherlock Holmes : - Tínhamos mais algum caso para resolver ?
Watson : Só nos falta um.
Sherlock Holmes – Só um! Por este andar ainda vou ter que pedir um subsídio de desemprego a Mr Cameron! Que caso falta resolver ?
Watson : O estranho caso do Blog português Ié-Ié dedicado à música mas que resiste categoricamente a introduzir a etiqueta “FADO” , logo a categoria música tradicional daquele país mais conhecida no mundo inteiro,no elenco das suas centenas de etiquetas ou categorias, ao passo que aceita como categorias coisas como “placa”, “mesa”, “psico”, “exportação” etc. etc.
Sherlock Holmes –WHAT ! Isso, “Fado”, não é aquilo que canta aquela bonita jovem que Prince e os Rolling Stones adoram , uma tal Ana Moura ?
Watson : Sim é isso. Mas fosse só essa Ana Moura. É também a Mariza que o Sting gosta, a Amália, The Fabulous Marceneiro etc . etc.
Sherlock Holmes: – Como sabeis, caro Watson, durante a minha já longa carreira deslindei muitos casos. Mas esse é o maior desafio posto a um investigador. Nunca me deparei com um caso tão insólito quanto esse.
Watson: - Isso quer dizer que por hoje ….
Sherlock Holmes: -Caro Watson, está ficando tarde. Ainda vou visitar a Bianca ali no botequim da nossa Madame de Baker Street. A alusão ao “dogstyle” no primeiro caso fez-me fervilhar umas ideias para aplicar esta noite e eu há muitos dias que não via passar o padeiro aqui em Baker Street pelo que hoje já não estou para me debruçar porque raios e coriscos o “FADO” não entra nas centenas de categorias de música num Blog português.
Mas não vou desistir de deslindar este extraordinário caso. Nem que seja até ao fim dos meus dias, pois esse, de tão insólito, é o Graal de qualquer investigador que se preze.
Vou estar atento.
Para já, vamo-nos despedir cantando em dueto este fado:
"É UM BLOG PORTUGUÈS CONCERTEZA.
É CONCERTEZA UM BLOG PORTUGUÈS"
Sir Arthur Conan Dói-lhes
JR
e, afinal de contas, é o caso mais fácil/simples de deslindar: é uma questão de estética e de poluição ambiental...
LT
"É de lamentar" meu caro JR e Dallas como vai?
Como é que conseguiram transformar um convívio bastante giro e descontraído, numa polémica completamente inútil e descabida...
nem mais... "completamente inútil e descabida" e, sobretudo, estúpida!
LT
Aparentemente há um problema estrutural neste convívio. A polémica vem daí.
Anónimo Por Preguiça
Sem mais comentários
O CÂO dos BASKERFILOSOFES
( em continuação …)
Watson : – Bom dia Sherlock, pronto para mais um dia de trabalho ?
Sherlock: - Vamos a isso. O correio trouxe-nos hoje duas cartas para responder. Uma de Abel , o virtuoso da Gibson , outra de LT o único suspeito da omissão do “Fado” no Blog Ié-Ié.
Watson: - Abel lamenta o ocorrido e pergunta por Dallas.
Sherlock: – Eu aprecio muito este Abel sobretudo pelo magnífico e irrepreensível Blog sobre os nossos Beatles. Calcula tu, caro Watson, que em Londres ou Liverpool não existe Blog algum que se lhe compare. E fosse só isso, os shows dele com a sua formidável Gibson cativam de tal forma assistência que até, por uns momentos, se esquecem de controlar a conta do restaurante !
Qunato a Dallas, nem queiras saber Caro Abel, os Cowboys foram uma miséria na última época, uma catástrofe só comparável com o assassinado de JFK, caso que também já deslindámos, típico e banal “coup d ‘etat”. A única coisa que salvou a temporada foram os Mavericks ] e o MVP Dirk Nowitzki.
Aproveito para oferecer os meus modestos préstimos pessoais e os do meu violino para integrar a Troika,já que não há Troika sem três, ou quererão uma Troika amputada a exemplo do infeliz cão dos Baskerfilosofes? Coloco porém algumas a ondições, a saber, que Karochinha não seja excluída e ninguém olhe para o prato ou bebida do outro ou se atreva a censurar ou moralizar inocentes piadas como aquela da pata do meio. É que , esta Troika tem que se diferenciar da outra austera Troika que comanda o destino de todos nós. Se a Karochinha for excluída mando tudo para o caldeirão do João Ratão.
Watson: Elementar, caro Sherlock.
Sir Arthur Conan Dói-lhes
JR
O CÂO dos BASKERFILOSOFES
( em continuação …)
Watson: – Temos então também um carta de LT confessando ser o autor a omissão da etiqueta “Fado”
Sherlock – Aprecio muito também LT pelo seu extraordinário e icónico Blog, uma daa preciosidades da blogosfera musical. Só tem esse pecadilho da ausência de “Fado” no meio centenas de etiquetas.
Watson:- LT alega ser uma questão de estética.
Sherlock: - Isso é inquestionável. O Caro LT não gosta de “Fado” e ninguém pode censurar isso. Os ideais estéticos são todos relativos. Eu gosto de alguns que adaptei para o meu violino e ninguém me pode levar a mal.
Watson: – LT alega também ser uma questão de poluição ambiental. O que quererá ele dizer com isto ?
Sherlock: – WHAT ???. Não chegava já o efeito estufa, a rarefacção da camada de ozono, o aumento do CO2 na atmosfera, a alarve desflorestação, a desertificação, o excesso de população, a extinção e aniquilação das espécies e todos os demais atentados, o fado da nossa pretensa “humanidade “.
Se o Fado fosse poluição ambiental então Amália, Carlos do Carmo, Mariza e Ana Moura, que se fazem sentir por tudo o que é mundo, já tinha destruído o que restava do planeta.
Watson : -Na verdade, quando eu vejo e oiço a Mariza ou a Ana Moura vislumbro tudo menos poluição ambiental.
Sherlock : - FOR GOD’s SAKE ! Fado é seguramente menos poluição ambiental quanto “Jafumega”, “caruncho”, “aviões”, “capas horríveis”, “capas amarelas”, “farras”, “moda” , e não digo mais porque seria fastidioso enumerar aqui todas as etiquetas do Blog.
“Se queres ser universal mostra a tua aldeia”. Foi mostrando a aldeia que aquelas fadistas se tornaram universais e não fazendo mais uma “cover” dos Beatles ou Bob Dylan, Não é por acaso que MaCcartney publicitou a “Guitarra Portuguesa “, os Rolling Stones e Prince adoram Ana Moura. O mundo não pode ser apenas constituído de Fenders ou Gibsons. Há lugar à diversidade num dedilhar desse instrumento excepcional que é a guitarra portuguesa.
Watson:- Elementar, caro Sherlock !
Sir Arthur Conan Dói-lhes
JR
Meu Caro Guitar Watson ( é mais giro) dallas mas dallas com cuidado...Estás enganado com o virtuoso, ele troika tão mal, que a malta até bebe tudo, por exemplo água, para o deixar de ouvir. Fantástica a ideia de mais um a Troikar, bem vindo com ou sem violino. Já agora porque razão estás sempre a dizer ELEMENTAR? gostas da palavra? olha que estou desconfiado que não és o legítimo! Mas como glosas com o Blogue dos Bitles estás perdoado seu Sherlock de meia Torrada com violino no telhado. AGora sim a Polémica estoira...TAN TAN TAN TANNNNN.
É Troika para aqui, Troika para ali... alguém me explica? Afinal, o que significa isso da Troika?
Para o Abel: "Twin Freaks" também é um belíssimo duplo LP do Macca...
A Troika é um duo de três (ou um trio de dois) às vezes com um convidado...
LT
Verdade LT !
Mas andamos todos a falar de Troika, por causa dos três senhores do FMI, que aterraram em Portugal!
O CÂO dos BASKERFILOSOFES
( em continuação …)
Watson : -O correio da tarde trouxe-nos mais uma carta do Caro Abel dizendo que te aceita na Troika.
Sherlock Holmes : -É um camaradão ! Vou aproveitar para tocar e cantar alguns fados do meu repertório, e para não criar anti-corpos, só o vou fazer quando LT estiver distraído ou for à casa de banho. Mas como referi , tocador e o violino ESTRAGAVARIUS são muito modestos pelo que convinha uma prévia audição antes de debutar a destoar na troika, audição que pode ser apreciada aqui :
http://www.youtube.com/watch?v=58N047qYGc8
Watson: Eu também quero tocar guitarra na Troika !
Sherlock Holmes : - Que Abel não caia na asneira de te emprestar a Gibson, a menos que disponha de um stock apreciável de cordas. Pior que tu na guitarra só Nero e sua lira. Se este incendiou Roma tu incendiavas a Floresta Oriental.
Watson:- Vai-te catar Sherlock!
Bom …, voltando ao trabalho, Abel questiona porque estás sempre a reincidir na palavra “ELEMENTAR”.
Sherlock Holmes : Essa elementaridade é um código genético que transcende a nossa vontade, é assim como um pecado original que o nosso excelso Criador, Athur Conan Dói-lhes, fez o favor de nos dotar e a BBC tratou de enfatizar. Nunca conseguiremos nos livrar desse tique.
Watson – Elementar, caro Sherlock.
Sherlock:- Temos mais algum caso para resolver ?
Watson:- Por ora não, a não ser registar que o Karocha voltou à liça mas parece que ninguém do grupo lhe dá resposta . Vamos a ver se com isto ganhamos mais um caso.
Sherlock:-Aguardemos então …
JR
Ié-Ié: claro que sei o significado de Troika... expressei mal a minha dúvida... não entendia era por que razão toda a gente, em Portugal, anda a falar de Troika... enfim, a Karocha já me deu uma luz sobre o assunto...
Caro JR
O seu Holmes é delicioso e, a karocha não se fica.
Sabe porventura a frase do irmão que é mais inteligente, mas não trabalha?
Sabe as 7 regras do detective cientifico?
Bjocas
Karocha
Muito Obrigado Karocha
Bijocas
O número 7 é um número mágico que compreende muita coisa que o próprio Sherlock desconhece.
JR
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