segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EDIÇÃO RETIRADA DO MERCADO


EMI - 7953431 - 1990

DISCO 1

Lado A

USA - Dá Fundo - Bellevue - Valsa dos Detectives

Lado B

Dunas - (Um Chamado) Desejo Eléctrico - Morte Ao Sol - Hardcore (1ª Escalão)/Apache (Shadows)

DISCO 2

Lado A

Dama Ou Tigre - Efectivamente - Nova Gente - Runaway

Lado B

Falha Humana - Video Maria - Sê Um GNR/Portugal Na CEE/Espelho Meu/Twistarte/Piloto Automático - Impressões Digitais

Esta edição em duplo vinil teve de ser retirada do mercado por incluir canções sem autorização, "(Um Chamado) Desejo Eléctrico" e o medley "Sê Um GNR/Portugal Na CEE/Espelho Meu/Twistarte/Piloto Automático".

17 comentários:

ak disse...

fiquei com dúvidas e fui ao google

"(Um Chamado) Desejo Eléctrico" tem Música: Zezé Garcia e Letra: Rui Reininho In: "
Valsa dos Detectives",

O problema (já resolvido) era com o Vitor Rua. QUe tal uma tag para discos retirados (Fausto, MDA, fadista x Rui Veloso,...).

Ainda ontem estava a ouvir a M80 e deu o "Portugal Na CEE" e o locutor (que já não é dos mais novos) disse que quem cantava era o Vitor Rua. Deu para rir e recordar aqui.

Anónimo disse...

http://www.discogs.com/GNR-In-Vivo/master/20382

filhote disse...

Estive nos shows, e tenho o duplo vinil!

LSO disse...

A intervenção de Vitor Rua foi um sucesso para as vendas deste disco e para a própria carreira dos GNR!

ak disse...

Os GNR chegaram aos estádios e tiveram muito sucesso nesta fase mas não foi devido à intervenção de Vitor Rua que apenas poderá ter tido algum impacto perante as pessoas que estavam dentro do meio. Os GNR começaram a vender mais com o "Psicopátria" e lembro-me que o "Valsa dos Detectives" teve muito airplay e um dos clips até passou na MTV. O "Rock In Rio Douro" foi um maior estrondo com vários temas a terem grande impacto.

LSO disse...

Devido a esta questão os GNR tiveram direito a uma exposição mediática de grande dimensão, inclusivamente nos telejornais. Antes da edição do "In Vivo" já era conhecida a posição da SPA e a EMI-VC não recuou tendo colocado no mercado a famosa 1ª edição. Por essa altura e com esta questão nos media houve um espectáculo apinhado na Alameda (falou-se em 80 mil?). Toda a gente acompanhou esse concerto, com directos na TV, na dúvida se os GNR iriam tocar algum tema assinado pelo Vitor Rua. Não nos podemos esquecer que nesta época só existiam dois canais de TV em Portugal.
O "Psicopátria" marcou uma viragem na carreira comercial dos GNR, mas, as vendas foram pouco significativas quando comparamos com o "In Vivo" ou com o "Rock In Rio Douro".
Pessoalmente considero que a EMI-VC foi genial ao saber aproveitar a oportunidade que o Vitor Rua lhe estava a dar.

filhote disse...

Caro "ak": não foi bem nesta fase que os G.N.R. conquistaram os estádios.

Aquando deste "In Vivo" (1990) e do LP "Valsa dos Detectives" (1989), os G.N.R. ainda lutavam para ultrapassar o seu estatuto de banda semi-alternativa, com sede emocional no Bairro Alto e locais afins.

Enchiam 1 Coliseu, quando muito!

Aliás, embora "Valsa dos Detectives" contenha algumas excelentes canções - dois ou três clássicos G.N.R. - trata-se de um LP "falhado" e amaldiçoado pela própria banda. Tudo por culpa da Produção de Remy Walter e da mistura de Andy Lyden. O disco nunca consegue fazer justiça à pujança do som da banda ao vivo. Tudo soa fininho e abafado...

Só um pouco mais tarde, dois anos depois, com o citado "Rock in Rio Douro" (1992), os G.N.R. alcançam verdadeiro sucesso popular.

Sei do que falo. Nesta época, não só acompanhava quase todos os shows dos G.N.R, como estive no estúdio, com eles, durante a mistura de "Rock in Rio Douro"...

Abraços!

LSO disse...

As vendas e a popularidade dos GNR cresceu com o "Psicopátria" (1987) e "A Valsa dos Detectives" (1989), mas, a respeito deste segundo LP, falhou no objectivo de se afirmarem como banda maior - o selo de alternativos ainda estava bem colado aos seus corpos apesar da saída do Alexandre Soares. Tanto um álbum como o outro "apenas" chegaram ao disco de prata. "A Valsa dos Detectives" foi mesmo um caso de sucesso com cheiro a insucesso tendo em conta a aposta que fora feita e os fortíssimos temas que nele constavam. Lembro-me daquilo que o filhote referiu, das várias críticas negativas que a produção de Remy Walter suscitou (nessa época e, sobretudo, uns anos depois) e onde o trabalho de mistura de Andy Lyden também não passou incólume.

Com o "In Vivo" (1990) os GNR conheceram a Prata logo nesse ano tendo o disco conquistado a Platina no decurso de 1991. Mais tarde chegou mesmo à Dupla-Platina.

Quando o "Rock In Rio Douro" (1992) foi editado já os GNR eram uma banda de massas tendo esse álbum atingido, igualmente, à Dupla-Platina. Porém, o "Rock In Rio Douro" vendeu mais (o LP não era duplo como o "In Vivo") e muito mais depressa.

Ainda a propósito de Vítor Rua. A polémica foi tão forte que em 1991 o Vítor assinou como "pós GNR" um LP, "Mimi Tão Pequena e Tão Suja", editado pela então Polygram.

filhote disse...

Não me lembrava que o "In Vivo" tinha vendido tanto... falta de memória minha... obrigado pela lembrança!

De qualquer forma, LSO, tens razão quando escreves que o movimento ascensional, embora tímido, dos G.N.R. começou com "Psicopátria".

(ainda hoje, "Psicopátria", a par talvez de "Mosquito", é, para mim, o melhor disco dos G.N.R.)

Não deixa de ser inegável, porém, que é "Rock in Rio Douro" que leva a música da banda ao povão, às ruas. Facto que não é alheio à sonoridade muito mais Rock, muito mais directa, do disco.

ié-ié disse...

Como é possível gostar-se de uma banda, onde o cantor... não sabe cantar?

LT

LSO disse...

O fenómeno de vendas do "In Vivo" foi interessante de se seguir. Disco de prata em 1990, platina em 1991 e dupla-platina em 1992. Quando o "Rock In Rio Douro" foi editado o povo estava no ponto certo. Mesmo assim, o sucesso poderia ter sido bem superior se nos recordarmos do que sucedeu, pouco depois, com o Pedro Abrunhosa ou com os Delfins.

Anónimo disse...

é como a coca-cola!

Quando sai um DVD já prometido com as melhores imagens do grupo?

Como é possível gostar-se de uma banda, onde o cantor... não sabe cantar?

Anónimo disse...

ié ié disse

Como é possível gostar-se de uma banda, onde o cantor... não sabe cantar?

de certeza que o ié ié gosta de muitas bandas com esse mesmo defeito

Camilo disse...

"yé-yé"... NA MOUCHE!!!

Camilo disse...

...e ainda dizem mal do Zé Cabra...!

as disse...

Agora fiquei muito contente porque mandei o disco [Popless, 2000]para cima e o meu pai disse-me «oh filho, estás a cantar muito bem, sim senhor!»

Rui Reininho / Expresso

Blogger disse...

Rui Reininho: "Sinto que estou a cantar mais..."
25.01.2013