segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CALOIROS DA CANÇÃO 01


Não gosto nada de me ver misturado com o yé-yé. O Quarteto 1111 só foi a melhor banda e a mais original de toda a Europa Continental. Fomos rebeldes e ousados instrumental e poeticamente. O Quarteto foi completamente à parte do yé-yé e surge por oposição ao Conjunto Mistério. Não tenho nada a ver com o yé-yé. Deviam era editar o material underground do 1111.

José Cid

36 comentários:

Anónimo disse...

Não sabia que o Cid tinha assim tão maus fígados. Que é feito do seu badalado humor?

C. Santos disse...

Este rapazinho sempre foi muito modesto, e com a velhice refinou!
Ninguém pode, nem deve, desmerecer o Quarteto 1111, mas houve muito mais música e músicos para além dos ditos, antes e depois.
Este fulano não tem, (nem de perto nem de longe) nunca teve, a categoria do Rui Veloso, (por exemplo) e este nunca precisou de se colocar em bicos de pés, para ser só um músico consagrado, e respeitado, em todo o lado por onde passa.
Deste fulano, já nada me surpreende!

Anónimo disse...

O Cid mete o Veloso a um canto.

Abel Rosa disse...

São ódios de estimação... Nós gostamos do Zé, ele foi e é um ícone, mas não se pode esquecer do Macaco e da banana e da ANita... todo nós temos o nosso calcanharzito! Entendo a pose do artista, mas não é coerente.

Zeca do Rock disse...

Meus Deus, que basófia! Vossa Majestade tem o Rei na barriga?!... Enguliu o D. Sebastião numa manhã de nevoeiro?

LSO disse...

Pode vir o tal material underground do Quarteto 1111! :)

ié-ié disse...

A discussão José Cid-Rui Veloso é deveras interessante. Eu, por mim, sou claramente pró-Cid. Ao menos conheço mais ou menos bem a carreira dele, desde o Quarteto 1111, com os seus altos e baixos. Quanto a Rui Veloso, além de não lhe perdoar o facto de consentir que lhe chamem o "pai do rock", nem sequer conheço verdadeiramente a carreira dele, o que é sintomático e/ou significativo. Gosto muito de "Sei De Uma Camponesa". E Veloso também tem as suas "Anitas" e "Chouriços".

Mais opiniões?

LT

ARISTIDES DUARTE disse...

A faceta rock do Cid é muito importante. A faceta rock do Rui Veloso é importante. Mas o Rui Veloso nunca se demarcou, totalmente, dessa história do "pai do rock português". Se o fez foi muito mais tarde, quando aquilo já estava bem metido na cabeça das pessoas e nada havia , já, a fazer.

Zeca do Rock disse...

Vou revelar qual é a minha música portuguesa preferida de todos os tempos: Porto Covo.

Cruz disse...

Ainda recentemente, no TVI jornal de Domingo, d odia 14-11-2010, o Rui Veloso aceitou o epíteto de pai do rock cantado em português pelo facto do seu sucesso ter contribuido para o surgimento do boom do rock português.

Podemos ou não concordar, mas ele está no seu direito de aceitar tal epíteto, pois - afinal de contas - o José Cid (conjuntamente com o Zeca do Rock e outros) nunca será o pai ou a mãe, mas sim o avô do rock :)

JC disse...

Já por aqui quase me iam batendo quando chamei ao Rui Veloso "António Calvário do cavaquismo". Como é óbvio, não é para levar à letra, mas pretende apenas sublinhar uma certa faceta de "cantor do regime" que ambos tiveram e o facto de considerar RV, em certa medida, como uma evolução e uma versão modernizadora do nacional-cançonetismo, com o que este teve de bom e mau. Mas devo dizer nunca percebi pq RV se tornou um pouco o "it boy" aqui da paróquia.E a maior parte da sua obra(!)pouco ou nada tem a ver c/ o "rock", mas sim, fundamentalmente, com a música ligeira, como se depreende do que disse.
Já agora, concordo c/ o Cid quando diz não pode ser integrado no movimento "Yé Yé". As suas influências são mtº mais amplas e as origens (pelo menos o D. Sebastião e a Dona Inês) mtº longe do "Yé Yé". Não gosto de CID, mas reconheço-lhe uma consistência (que não coerência) musical que não vejo em RV. Pronto, agora batam!

Anónimo disse...

jose cid foi dos poucos que conseguiu, na década de 60 e 70, fazer musica interessante, original, com qualidade ao nível europeu. a procura que há la fora dos discos de quarteto1111 e alguns dele a solo revela isso, tal como os cds piratas que continuamente aparecem.

o rui veloso tem o "ar de rock" que é um bom disco de rock e nem ninguém lhe pode tirar isso.o resto da sua carreira não tem grande interesse apesar de alguns contornos pop bem conseguidos, como alias as vendas demonstram. nao percebo porque se perde tempo a falar dele.

LSO disse...

O Rui Veloso conseguiu em 1980 conjugar vários factores e teve o sortilégio de aproveitar o momento certo, no sítio exacto com uma canção comercial que fez explodir uma nova vaga da nossa música. Foi ele como poderia ter sido outro qualquer, nomeadamente, os UHF ("Jorge Morreu" é de 1979), os Jáfumega, os Arte & Ofício ou os Pesquisa (Taxi). O primeiro LP "Ar de Rock" só saiu em português porque a editora assim o exigiu. Curiosamente destes grupos que referi o único que cantava em português eram os UHF, o que talvez conferisse maior justiça se essa "sorte" tivesse ido parar ao grupo de António Manuel Ribeiro.
Gosto de diversos temas de Veloso, incluindo o já mencionado "Porto Covo". "Mingos & Os Samurais" é outro disco bem conseguido apesar de nunca ter considerado Rui Veloso um músico rock.
O José Cid é muitíssimo mais diversificado, com álbuns marcantes e com uma originalidade enorme. As épocas são outras e comparar Veloso com Cid será sempre complexo e potencialmente injusto. Prefiro o Cid pelas grandes obras que editou, mas, parece-me que a dupla Rui Veloso/Carlos Tê merece um lugar de destaque na música pop portuguesa.
Noutra linha e comparando Veloso com outros da sua geração de 80 opto claramente por UHF ou por Xutos & Pontapés. Tanto Xutos como UHF são mesmo rock. Agora discutir entre Xutos e UHF é mais um potencial e quente debate!

Abel Rosa disse...

Estou profundamente de acordo com o JC... O Rui tem talento e move-se na música ligeira, ninguém morre,o TÊ ajudou com a sua desenvoltura métrica. Agora Pai do Rock!!! eu até embirro com isso dos pais e das mães e dos rótulos de qualquer coisa. Não há Rock Português, assim como não há fado da Birmânia...

Anónimo disse...

Rui Veloso músico pimba é um epíteto que me agrada...

Anónimo disse...

José Cid e Rui Veloso são espécies diversas em tempos diferentes, tão comparáveis como Elvis Presley em relação a Michael Jackson ( com as devidas distâncias, claro, embora ambos tivessem a mesma cor ).

Daí que, é difícil colocar a questão em torno de um ser melhor que o outro. Ambos foram – e são – referências incontornáveis da musica rock/pop portuguesa para a qual contribuíram relevantemente.

O que interessará será realçar os contributos relevantes e as qualidades de ambos , a saber e telegraficamente, no que toca a Cid :
- brilhante compositor, instrumentista cantor, percursor do rock/pop português enquanto integrado nos Babies com aparição televisiva no longínquo 1958 ( nesta altura tinha mais cabelo apesar de “baby”)

-representante de Portugal na Eurovisão com uma das melhores classificações com um “riff” poliglota que resulta sempre, “amore” “amour” mein liebe” - you name it!-.

-Bem mais inspirado e ao ritmo do crecimento da sua peruca, qual Sanção, foi frequentador assíduo dos tops nacionais, sobretudo dos idos dos setentas ,com músicas emblemáticas da sua autoria e que fariam história, como “20 anos”, “Ontem, hoje e amanhã” ,” No dia em que o rei fez anos” “Festa do Zé” e tantas outras.

-“last but not the least” integração no Quarteto 1111 que, longe de ser a melhor banda da Europa Continental ( há mais mundo nesta para além do 1111, como sejam Aphrodite Child, Kraftwerk etc. etc. - you name it -) é porém uma banda bem interessante onde era um elemento preponderante, autor da já lendária “Lenda de… “

Depois disto, deixou de ser "el Cid Campeador" para, a exemplo de D. Sebastião, deixar a ribalta e não voltar mais, entregue que foi a nevoeiros de macacos que gostam de bananas , corações de papelão, trôpegos românticos. “Desculpe se o pisei” Cid.

Quanto a Rui Veloso seque dentro de momentos …. ( como na RTP pré-histórica )
JR

Xana disse...

Xutos são os grandes Pais do rock português. José Cid é musica para feiras. Rui Veloso é música ligeira. UHF é música rock pimba.

Anónimo disse...

Dizia eu,
agora em relação Rui Veloso, é facto histórico que este já mandou chamar pai (do rock) a outro, repudiando assim uma paternidade que, de facto, nunca foi sua ( um neto nunca pode ser pai do avô ).

Quando muito é um dos muitos pais que oviparamente doaram alguns espermatozóides num qualquer banco de esperma “sub-prime” ( estes bancos, sempre “high-rated” e a salvo da crise, nunca iráo falir) para gerar uma terceira ou quarta fornada de ares de rock.

MAS, ALTO AÍ, PÁRA TUDO, JÁ! …. Quando falamos de Rui Veloso há que prestar uma justa e merecida homenagem a CARlOS TÊ.
Na verdade, imaginem só o que seria de “Porto Côvo” e tantas outras, sem as líricas excepcionais que as acompanham. “Nihil”. (Bastará comparar o Hino de Espanha com a “Marselhesa” para percebermos de quanto a lírica é importante .

Para Rui Veloso tudo começou com uma imitaçãozinha de “Johnnie Be Good” do astro Chuck Berry, que da Baixa à Cantareira se chamaria “Chico Fininho”, talvez por não comer tripas à moda do Porto, um pecado mortal local, logo, “Not Be Good”, preferindo as fininhas “merdas da algibeira” (esquisitices).

Desde “Ar de Rock” até ao presente viria a brilhar num conjunto impressionante de álbuns, em estúdio, acústicos, “live”, dos quais destacaria “Mingos e os Samurais” em dose dupla.

São de Rui Veloso temas que fizeram história dos idos de oitentas, como, “Paixão Segundo Nicolau da Viola”, tema sempre audível e actual e sem sensação de via-sacra, “Não Há Estrelas no Céu” ( aqui na Terra também não), “Sei de Uma Camponesa”, “Guardador de Margens”, “Lado Lunar”, “Saiu Para a Rua”, “Porto Sentido”, “Cavaleiro Andante” … e não cito mais para não ser fastidioso.

Ah! …. ia-me esquecendo. O Chico Fininho já tocou com B.B. King ( para referências deste ouvir a faixa “Dig It” do derradeiro álbum dos Beatles, Let It Be) e o seu sonho - “sweet dreams” - é tocar com Eric Clapton ( penso que este sonho é mais difícil de realizar, pois mesmo livre da “merda da algibeira”, “upgraded” para “Cocaine”, o conseguiria acompanhar).

Cid disse um dia em Coimbra, na Queima da Fitas, que se o Rui Veloso fosse pai do rock, ele (Cid ) seria a mãe. O que é certo é que eles, cada um no seu tempo, geraram um fornada de “Chicos Fininhos” e serão sempre lembrados por qualquer enciclopédia que se preze, a bem da música lusa, à qual tão grande contributo deram.

JR

Anónimo disse...

Só mais uma palavrinha, desta feita para os Xutos e Pontapés, a banda que os “nuestros hermanos”, na sua ancestral pobreza linguística ( e matemática ) traduziriam para um quixotesco “Patadas y Patadas”, abstendo-se da simplificação matemática consistente em elevar a potência banda ao quadrado, (Patadas)², o que seria de todo merecido, já que o ícone da banda é um sinal de vezes inserto numa quadratura do círculo.
Mas o que podemos esperar de quem lida com moinhos de vento e abusa da “siesta”?

Ora bem, a banda do Tim é só a maior banda lusa ao vivo.
São assim como uma espécie de “Rolling Stones” à escala pátria, com Tim como o homem do leme sem a lábia “wide-open” de Jagger e um pouco mais gorducho que este e o Zé Pedro sem os “riffs” do Richards, ainda assim com algumas (poucas) semelhanças.

Tirando isto, ficaram no ouvido, "Contentores", "Não sou o único" e a sua “cover” de "A minha casinha". essa pérola do cançonetismo dos anos 40, longe de imaginar que levaria uma tão grande “patada” logo pelos Xutos

JR

ARISTIDES DUARTE disse...

A Xana fez , mais ou menos, a vontade ao LSO e iniciou a discussão Xutos versus UHF, que é das mais interessantes. Para a Xana os UHF são música Rock Pimba.
Ora a Xana não deve estar por dentro do assunto. Os UHF ajudaram os Xutos no início da sua carreira . Emprestaram-lhe material (em estúdio - ver o primeiro LP dos Xutos e ao vivo- tantas vezes). Logo mais pais seriam os UHF. Os Xutos fizeram muitas primeiras partes dos UHF. Eu vi os Xutos em 81 a fazer a primeira parte de UHF. Os Xutos tiveram quem os apoiasse nos media, enquanto os UHF ficaram esquecidos. A diferença é, principalmente, essa. Os UHF sempre foram Rock (e bem Rock), os Xutos só recebiam favores dos media. Os dois últimos álbuns dos Xutos são uma lástima,aqueleque incluía o "Sem Eira Nem Beira", a tal canção do sr. Engenheiro (curioso que Zé Pedro apareça, hoje, num cartaz de apoio à Greve Geral,quando garantia há um ano que o Sócrates era o melhor e tenha apoiado várias vezes o Bloco de Esquerda) ou o anterior CD com o "Ai Se ele Cai". Os UHF têm feito um percurso coerente e os seus dois últimos álbuns são Rock e mais do que isso, Rock de intervenção. E bom Rock, até com temas bastante Punk como o "100% Viciado em Ti" (Punk que os Xutos já abandonaram há muito). Eu sou um pouco suspeito , porque gosto muito mais de UHF ao vivo e em disco do que Xutos, mas para se fazer a afirmação da Xana, tem que se conhecer o percurso das duas bandas e eu conheço-o. Duvido que a Xana conheça o percurso dos UHF (se calhar deixou de o conhecer desde meados dos anos 80)

ARISTIDES DUARTE disse...

A Xana fez , mais ou menos, a vontade ao LSO e iniciou a discussão Xutos versus UHF, que é das mais interessantes. Para a Xana os UHF são música Rock Pimba.
Ora a Xana não deve estar por dentro do assunto. Os UHF ajudaram os Xutos no início da sua carreira . Emprestaram-lhe material (em estúdio - ver o primeiro LP dos Xutos e ao vivo- tantas vezes). Logo mais pais seriam os UHF. Os Xutos fizeram muitas primeiras partes dos UHF. Eu vi os Xutos em 81 a fazer a primeira parte de UHF. Os Xutos tiveram quem os apoiasse nos media, enquanto os UHF ficaram esquecidos. A diferença é, principalmente, essa. Os UHF sempre foram Rock (e bem Rock), os Xutos só recebiam favores dos media. Os dois últimos álbuns dos Xutos são uma lástima,aqueleque incluía o "Sem Eira Nem Beira", a tal canção do sr. Engenheiro (curioso que Zé Pedro apareça, hoje, num cartaz de apoio à Greve Geral,quando garantia há um ano que o Sócrates era o melhor e tenha apoiado várias vezes o Bloco de Esquerda) ou o anterior CD com o "Ai Se ele Cai". Os UHF têm feito um percurso coerente e os seus dois últimos álbuns são Rock e mais do que isso, Rock de intervenção. E bom Rock, até com temas bastante Punk como o "100% Viciado em Ti" (Punk que os Xutos já abandonaram há muito). Eu sou um pouco suspeito , porque gosto muito mais de UHF ao vivo e em disco do que Xutos, mas para se fazer a afirmação da Xana, tem que se conhecer o percurso das duas bandas e eu conheço-o. Duvido que a Xana conheça o percurso dos UHF (se calhar deixou de o conhecer desde meados dos anos 80)

Xana disse...

Os Xutos tiveram talento e criatividade e os UHF só são medianos até 1981 porque depois desde que os fundadores foram embora nunca mais fizeram um disco de jeito.

ARISTIDES DUARTE disse...

Lá está, cara Xana , não conhece os UHF depois de 81. E , já agora, os fundadores dos UHF são (é) António Manuel Ribeiro. E sobre a criatividade dos Xutos, basta referir que o seu maior sucesso que os lançou no "mainstream" foi " A Casinha" , uma versão.

Anónimo disse...

“Digital Broadcasting Video Terrestrial Killed the UHF Star”

Não bastava já estarem muito apagados, os UHF encontram-se agora ameaçados de total extinção com o já anunciado apagão hertziano.

Mas aqueles rapazes de Almada foram uma das bandas mais emblemáticas do rock/pop português.
A voz inconfundível do A.M. Ribeiro a cantar “Rua do Carmo” ou “Cavalos de Corrida” são marcos incontestáveis dos anos 80, sendo tudo menos “pimba”, isto se interpretarmos “pimba” (termo vulgarizado achado numa canção do Emanuel) por “rasca”.
(Muito se usou e abusou de “pimba” como um nóvel jargão, fácil e sempre à mão para etiquetar algo algo que não se gosta. Mas “pimba”, recorrendo aqui ao titulo de uma canção de Bob Dylan, é apenas uma palavra com cinco letras que, não adiantando mais que isso , menos esclarece. Será uma espécie de “m....” embora mais “soft” e dedicada em exclusivo a etiquetar genericamente a música popular, como de um vulgar genérico de farmácia – p.e. paracetamol - se tratasse.)

Tive o privilégio de, nos finais de setentas e ainda antes do “boom” que se seguiu , ver aqueles então desconhecidos rapazinhos de Almada a animar um baile num liceu,. parecendo ainda mais novos que os liceais festejantes, dando sinais evidentes que alguma coisa estava para explodir.. E explodiu.
BOOM!

JR

PS:
ERRATA de anteriores comentários :
“precursor” em vez de “percursor”
“Johnny B. Goode” em vez de Johnnie Be Good”

filhote disse...

Dizer que o Rui Veloso não é um artista Rock, é o mesmo que dizer que McCartney, Clapton, Elton, ou Paul Simon não o são...

... reparem em alguns dos artistas/bandas que têm entrado no Rock'n'Roll Hall of Fame... Simon&Garfunkel, CSN, Jackson Browne, Stevie Wonder, etc, etc, etc... o Rock'n'Roll é tudo isto! E muito mais! Só para os portugueses é que parece que não é... será que fomos nós a inventá-lo????

Quanto aos Xutos, brilhante e eterna banda de Rock'n'Roll - tal como os UHF -, quando muito seriam os Clash portugueses... nada têm a ver, musical ou historicamente, com os Stones...

filhote disse...

Errata: no post anterior, "quanto muito" em vez de "quando muito".

Anónimo disse...

Caro Filhote

A comparação entre os Stones e os Xutos, foi feita temdo em conta o facto de serem a melhor banda "live" (à escala nacional, atributo este que partilham com os Stones (estes à escala internacional), se bem que os Stones ainda tenham a salutar concorrência dos U2, e durante muito tempo também a concorrência dos Pink Floyd.

Enquanto os Beatles primaram por serem essencialmente uma banda de estúdio, sobretudo na metade final da carreira, os Stones e os Xutos são essencialmente bandas "live", passando grande parte do tempo "on road".

Já vi "live" todos eles, se tivesse de levar uma banda para um ilha deserta levava os Pink Floyd, e não se trata de "momentary lapse of reason",ou da vantagem de numa ilha ver também "The Dark Side of the Moon".

Agradeço o oportuno reparo que me deu a oportunidade de esclarecer.

Saravá.

JR

filhote disse...

Entendido, JR!

E por falar em "live", como o Macca me surpreendeu na 2ª feira... ao nível dos Stones!

C.Santos disse...

Há aqui muitos comentários, de pessoas que certamente nunca deram uma nota de música, fazem a sua apreciação pelo seu gosto pessoal, entendo e acho bem.
Respeitemos esses gostos!
Muitos dos comentadores não conhecem bem, todos os trabalhos do Rui Veloso, e convém estar por dentro para dar os nossos palpites.
Eu acompanhei a obra do Cid, conheço!
Nunca falei com o Rui, sou mais velho que ele, sou mais do tempo do Cid, e até já toquei com ele no Grande Hotel da Curía, "dia do 2º casamento do Represas" e também, com outros bons músicos nesse dia. Já lá vão uns anos!
Dizer que o Cid mete o Veloso a um canto, é um verdadeiro sacrilégio.

Anónimo disse...

Dizer que Rui Veloso é um músico rock é um verdadeiro sacrilégio! Às vezes, até a chinela lhe foge prá pimbalhada (o Cid também teve as suas).

C.Santos disse...

Eu não disse que era um músico rock!
E não alinho nisso do pai e da mãe do dito!
Se recuarmos aos tempos do filme SEMENTES DE VIOLÊNCIA, e virmos quem foram os seguidores dessa corrente, e lhes quisermos chamar pais ou mães, seja do que for eu estou mais nessa.
Como diz o anuncio, (eu ainda sou do tempo) das troupes, dos banjos e das bandolas, e se calhar foi nessa escola que começaram a militar os primeiros roqueiros.
Também entendo que o Veloso não tem culpa que a ignorância seja a língua oficial deste malfadado país, e, que quem fala nas rádios e televisões, e escreve nos jornais não saiba nada do que está feito antes, mais exactamente da história da música dos anos 50 e 60 em Portugal.
Ainda bem que o anónimo das 22.03, reconhece que em termos de pimbalhada estão empatados, talvez haja quem esteja mais para lá nas criações pimba, mas confrontado com essa vertente, declarou que vivia de vender discos e esses é que facturavam!
São coisas da vida, o pior é que esse dinheiro já se foi e, o que resta são essas "obras" mal cheirosas.

C.Santos disse...

Não disse que era músico rock, mas também não digo que não é!
Pensei que o anónimo das 22.03 ao falar em sacrilégios, referia o meu comentário.
É como diz o Filhote, quem é quem?
Então o que é rock?

C. Santos disse...

Peço desculpa pelo meu engano (estúpido) onde se lê "SEMENTES DE VIOLÊNCIA", deverá ler-se RITMO DO SÉCULO, foi um erro por analogia, pensei naquela da "malta" dançar no decorrer do filme, em alguns países haverem cadeiras partidas, e cenas de pancadaria, a idade fez o resto.
Se alguém ler este disparate não me bata com muita força.

C. Santos disse...

No fundo até acertei, mas foi um chouriço, o rock around the clock, foi tocado primeiro no filme SEMENTES DE VIOLÊNCIA.
Por falar em chouriços, desculpem estar aqui a encher os ditos!
Há quem goste deles com favas!...

Anónimo disse...

Pelo menos o Rui Veloso é MACHO!

Anónimo disse...

Quem te disse? Sei não...