Duas ou três questões prévias:
Por que razão em nenhuma das diversas colectâneas de música francesa dos anos 60 e 70 que tenho consta o nome de Graeme Allwright?
Porque não existe, como sucede com todos os outros “grandes ídolos” desse tempo, uma boa “Antologia” da obra de GA? Não me refiro a “CD’s Best” avulso”, que existem vários, mas a uma “Antologia a sério”, com uma boa síntese de toda a sua obra…
Porque é que, na recente e muito completa colectânea do “Salut les Copains” (100 músicas, precisamente, distribuídas por 4 CDs), não há nenhuma interpretada por GA?
Qual o motivo porque, num “blogue” como este, tão devotado à música francesa, não há, que me tenha apercebido, uma única linha dedicada a GA…?
Eu tenho as minhas próprias explicações, que valem o que valem…
Naquela época (inícios/meados de 60) o que estava a dar era desenhar na areia o doce rosto de Aline, pedir à Celine dos belos olhos para não corar, desejar ser a mais bela para ir dançar ou andar a passear na rua, olhos nos olhos e de mão dada.. Não vejo GA a gostar muito do estilo…
Mas também não o vejo misturado com a chamada “chanson de texte” e, muito menos, com os “monstros sagrados” tipo Aznavour, Bécaud ou Montand.
Ele era de uma terra de ninguém. Uma espécie de vagabundo. “L’Homme de nulle part“, como dizia o título francês de um conhecido “Western” americano...
Não direi que GA passeou pelo lado selvagem, mas andou, seguramente, do lado oposto da rua. E quanto assim acontece e a coerência se mantém, essa rua nunca se atravessa…
Muito embora tenha escrito originais de muito boa qualidade, GA especializou-se em algo de diferente: traduzir para o francês alguns dos sucessos da Folk americana daqueles tempos. Mas, onde muitos faziam tudo quanto lhes vinha à cabeça desde que soasse bem, GA impôs a si próprio um escrupuloso respeito pelos textos originais e seguiu-os quanto pôde….
Se houvesse uma “mensagem política” subjacente a cada letra traduzida, ele mantinha-a tal como estava, não a adulterando como tantos fizeram (veja-se a baboseira que foram as “versões” francesas e italiana de “If I Had A Hammer”, de Lee Hays/Pete Seeger…).
Com esta atitude, GA granjeou a admiração e o respeito de muitos dos autores traduzidos.
Leonard Cohen, que sabia umas coisas de francês, elogiou-o publicamente e tornou-se seu amigo pessoal…
GA traduziu e interpretou músicas de Cohen (tem um LP inteirinho só com versões delas…), Dylan, Tom Paxton, Phil Ochs, Woodie Guthrie, Pete Seeger, Burl Ives, John Lomax, Oscar Brand, Malvina Reynolds, Roger Miller, e por aí fora… Sempre com um muito elevado padrão de qualidade.
Hoje, quando me dá na gana ouvir uma dessas colectâneas dos anos 60, acho graça mas canso-me depressa e raramente consigo chegar à segunda audição consecutiva. Mas com GA é diferente… Acontece-me pegar num dos discos que tenho, levá-lo para o carro e ficar alguns dias na companhia dele, sem me cansar…
Este disco que aqui vos deixo é um bom exemplo: GA interpreta músicas adaptadas de Woody Guthrie, Oscar Brand, Bob Dylan, Roger Miller, Tom Paxton, Paul Stookey e Leonard Cohen (7, nada mais nada menos…). Para além de alguns dos seus próprios “sucessos”, tal como “Ballade de la Désescalade”, de que muito gosto.
Resta-me dizer-vos que, como se percebe pelo nome, GA não é francês de nascimento. Nasceu na Nova Zelândia, passou pelos palcos de Londres e veio para Paris no início dos anos 60. Se ainda for vivo terá, hoje, 84 anos.
Mas ainda estou para perceber quem tramou Graeme Allwright…
Colaboração de Luís Mira
domingo, 28 de fevereiro de 2010
FANTÁSTICA AVENTURA
IMAVOX - IM 10.127
A Flor E O Fruto (António Pinho/Nuno Rodrigues) - À Última Da Hora (António Pinho/José Porto)
Canção quarta classificada do Festival RTP da Canção de 1977.
Arranjos e direcção de José Calvário
Colaboração de Carlos Santos
A Flor E O Fruto (António Pinho/Nuno Rodrigues) - À Última Da Hora (António Pinho/José Porto)
Canção quarta classificada do Festival RTP da Canção de 1977.
Arranjos e direcção de José Calvário
Colaboração de Carlos Santos
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JOHNNY CASH
AMERICAN - 0602527331492 - 2010
Ain't No Grave (tradicional) - Redemprion Day (Sheryl Crow) - For The Good Times (Kris Kristofferson) - I Corinthians 15:55 (Johnny Cash) - Can't Help But Wonder Where I'm Bound (Tom Paxton) - Satisfied Mind (JH Red Hayes/Jack Rhodes) - I Don't Hurt Anymore (Don Robertson/Jack Rollins) - Cool Water (Bob Nolan) - Last Night I Had The Strangest Dream (Ed McCurdy) - Aloha Oe (Queen Liki'uokaani)
Este é o último álbum das sessões com Rick Rubin.
Cortesia de Teresa Lage
Ain't No Grave (tradicional) - Redemprion Day (Sheryl Crow) - For The Good Times (Kris Kristofferson) - I Corinthians 15:55 (Johnny Cash) - Can't Help But Wonder Where I'm Bound (Tom Paxton) - Satisfied Mind (JH Red Hayes/Jack Rhodes) - I Don't Hurt Anymore (Don Robertson/Jack Rollins) - Cool Water (Bob Nolan) - Last Night I Had The Strangest Dream (Ed McCurdy) - Aloha Oe (Queen Liki'uokaani)
Este é o último álbum das sessões com Rick Rubin.
Cortesia de Teresa Lage
1º EP DOS CONCHAS (1960) - 50 ANOS!!!!
COLUMBIA - SLEM 2062 - 1960
Fui Louco Por Ti (Daniel Bacelar) - Nunca (Daniel Bacelar) - Oh! Carol (Howard Greenfield/Neil Sedaka) - Quero O Teu Amor (Should We Tell Him) (Everly)
As duas primeiras canções são interpretada por Daniel Bacelar, as restantes pelos Conchas. Ambos são acompanhados por Jorge Machado e seu conjunto.
Este é o 1º EP dos Conchas, o 1º de Daniel Bacelar, é também o primeiro EP do ié-ié português.
Eis o resultado - encorajador e feliz, como poderão verificar depois de ouvir o disco - de uma tentativa que merece, que exige mesmo o apoio de todos os que se interessam pela música ligeira.
"Caloiros da Canção nº1" reune a escolha final do programa de rádio que tanto êxito obteve entre dezenas de candidatos que se exibiram com tanto brio e boa vontade e animados de tanta esperança, foram finalmente escolhidos para este disco.
Daniel Bacelar - um rapaz de 17 anos que é também autor das canções que interpreta - e o duo "Os Conchas", um caso verdadeiramente excepcional de vocação art´stica.
Com este disco dá-se, assim, carta de alforria a três jovens artistas que, de agora em diante, ficam sujeitos ao juízo severo dos discófilos.
Não nos admiraria, porém, que, mais uma vez, coincidissem as opiniões. É que, tanto o público como nós, nos guiamos pela mesma bitola: o mérito real dos artistas. E esse está bem patente neste disco.
Texto apócrifo na contracapa do EP
Fui Louco Por Ti (Daniel Bacelar) - Nunca (Daniel Bacelar) - Oh! Carol (Howard Greenfield/Neil Sedaka) - Quero O Teu Amor (Should We Tell Him) (Everly)
As duas primeiras canções são interpretada por Daniel Bacelar, as restantes pelos Conchas. Ambos são acompanhados por Jorge Machado e seu conjunto.
Este é o 1º EP dos Conchas, o 1º de Daniel Bacelar, é também o primeiro EP do ié-ié português.
Eis o resultado - encorajador e feliz, como poderão verificar depois de ouvir o disco - de uma tentativa que merece, que exige mesmo o apoio de todos os que se interessam pela música ligeira.
"Caloiros da Canção nº1" reune a escolha final do programa de rádio que tanto êxito obteve entre dezenas de candidatos que se exibiram com tanto brio e boa vontade e animados de tanta esperança, foram finalmente escolhidos para este disco.
Daniel Bacelar - um rapaz de 17 anos que é também autor das canções que interpreta - e o duo "Os Conchas", um caso verdadeiramente excepcional de vocação art´stica.
Com este disco dá-se, assim, carta de alforria a três jovens artistas que, de agora em diante, ficam sujeitos ao juízo severo dos discófilos.
Não nos admiraria, porém, que, mais uma vez, coincidissem as opiniões. É que, tanto o público como nós, nos guiamos pela mesma bitola: o mérito real dos artistas. E esse está bem patente neste disco.
Texto apócrifo na contracapa do EP
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JOÃO DE FREITAS BRANCO
João de Freitas Branco é hoje evocado em Lisboa, no Palácio Foz, às 18H00, numa sessão em que intervêm a soprano Ana Paulo Russo e o pianista Francisco Sassetti.
Haverá ainda intervenções oratórias de João Maria de Freitas Branco e José Casanova, do PCP.
O PCP, que organiza a sessão, pretende assinalar os 20 anos da morte de João de Freitas Branco e os 40 anos da reforma do teatro de ópera, de que o musicólogo foi um dos principais impulsionadores.
Haverá ainda intervenções oratórias de João Maria de Freitas Branco e José Casanova, do PCP.
O PCP, que organiza a sessão, pretende assinalar os 20 anos da morte de João de Freitas Branco e os 40 anos da reforma do teatro de ópera, de que o musicólogo foi um dos principais impulsionadores.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
ASHLEY HUTCHINGS
Há poucos registos que possam afirmar que este género de música teve impacto no mundo da musica, mas um punhado delas tiveram e Ashley Hutchings como um dos intervenientes.
Afinal ele foi fundador dos Fairport Convention, Steeleye Span e da Albion Band e se alguém merece o título de inventor do folk rock (folk rock é utilizado para significar folk electrificado ) é ele.
Ashley Hutchings também pode ser visto como o principal arquitecto pelo crescente interesse de “Morris” (tradicional dança na Inglaterra) nos últimos 30 anos. Sem ele, a “Morris Dance” provavelmente ainda seria algo apreciado apenas por um restrito circulo e ridicularizado por outros.
O Festival de Croppredy foi testemunho disso, 18.000 pessoas aplaudiram Hutchings e a sua banda de Morris Dance num concerto de 80 minutos de música electrificada, incluíndo dois encores.
Há 30 anos atrás, alguém tentar algo parecido seria vaiado em palco.
Na época, Hutchings visitou Cecil Sharp House, The Folk Dance House e a Society Song, para pesquisar os seus arquivos para o seu material (como em Portugal? Por isso os ingleses têm um historial riquíssimo de folk music).
Um dia encontrou William Kimper tocando (gravada) uma musica “Morris” e ficou apaixonado. Pediu mais gravações e disseram-lhe para entrar em contacto com John Kirkpatrick, especialista e cantor tradicional.
Foi uma grande surpresa para John Kirkpatric quando Ashley Hutchings declarou a intenção de fazer um álbum de musica “Morris” e mais surpreendido quando disse um álbum de Morris eléctrico. Nunca ninguém tinha ouvido falar de tal coisa.
"Morris On" (1972) é um álbum cheio de clássicos (Shirley Collins canta duas músicas) e uma versão majestosa de “Staines Morris" do álbum “Full House", do Fairport Convention.
"Son Of Morris On" (1976). Desta vez não esteve presente John Kirkpatrick, foram utilizados os membros da Albion Dance Band, com Simon Nicol nas guitarras, Phil Picket em instrumentos de sopro e foram ainda convidados Martin Carthy, Shirley Collins e Ian Cutler.
"Son of Morris On" é um álbum como o seu antecessor. Os instrumentais são poderosos e uma abundância de grandes canções. (Esperou 27 anos para ser editado em CD).
"Granson Of Morris On" (2002). Poderíamos dizer que o fosso entre gerações é de um quarto de século, por isso é apropriado que o "Grandson Morris On" surgisse 26 anos depois. A pesquisa foi elaborada por Hutchings com as ajudas de Chris Leslie e Simon Care.
Apesar de ser baseada na mesma música, existem diferenças entre este e os dois primeiros.
A primeira diferença é a banda. Aqui há mais músicos, Neil Marshall e Jim Walker, mais baterias, Jon Moore, Simon Nicol, Ken Nicol e Phil Beer nas guitarras.
A segunda diferença é o aparecimento de faixas não tradicionais.
Globalmente, o "Grandson" é um álbum mais acústico do que os outros. Há faixas que não têm bateria. É ainda um álbum muito bom.
"Great Granson Of Morris On" (2004). Felizmente não tivémos que esperar 26 anos por este álbum.
O álbum bate-se com a banda que percorreu a Inglaterra em 2004. É mais uma banda “allstars”, com Roger Wilson nos vocais e violino, Ken Nicol (Albion Band e Steeleye Span) nas guitarras, Simon Care na concertina, Ashley Hutchings e Guy Fletcher nas baterias. Uma banda digna de tocar em todos os álbum dos "Morris On".
"The Compleat Dancing Master (1974). Para o projecto foram convidados 28 músicos, incluindo Phil Pickett, Simon Nicol, Dave Mattacks, Sue Harris e Peter Knight.
A ambição era cobrir sete séculos de música de dança em Inglaterra (parece outra vez Portugal) e combinar a música com trechos de literatura que descreva a dança. O resultado foi um disco muito variado.
P.S. É este que apresento a capa. Tenho no entanto que dizer que não é um disco de fácil audição, porque este género de música não “anda” nos ouvidos de todos, a não ser aqueles que estejam bem identificados com a british e irish folk .
Fontes: Lars Nilson
Edição de Humberto Polido
Afinal ele foi fundador dos Fairport Convention, Steeleye Span e da Albion Band e se alguém merece o título de inventor do folk rock (folk rock é utilizado para significar folk electrificado ) é ele.
Ashley Hutchings também pode ser visto como o principal arquitecto pelo crescente interesse de “Morris” (tradicional dança na Inglaterra) nos últimos 30 anos. Sem ele, a “Morris Dance” provavelmente ainda seria algo apreciado apenas por um restrito circulo e ridicularizado por outros.
O Festival de Croppredy foi testemunho disso, 18.000 pessoas aplaudiram Hutchings e a sua banda de Morris Dance num concerto de 80 minutos de música electrificada, incluíndo dois encores.
Há 30 anos atrás, alguém tentar algo parecido seria vaiado em palco.
Na época, Hutchings visitou Cecil Sharp House, The Folk Dance House e a Society Song, para pesquisar os seus arquivos para o seu material (como em Portugal? Por isso os ingleses têm um historial riquíssimo de folk music).
Um dia encontrou William Kimper tocando (gravada) uma musica “Morris” e ficou apaixonado. Pediu mais gravações e disseram-lhe para entrar em contacto com John Kirkpatrick, especialista e cantor tradicional.
Foi uma grande surpresa para John Kirkpatric quando Ashley Hutchings declarou a intenção de fazer um álbum de musica “Morris” e mais surpreendido quando disse um álbum de Morris eléctrico. Nunca ninguém tinha ouvido falar de tal coisa.
"Morris On" (1972) é um álbum cheio de clássicos (Shirley Collins canta duas músicas) e uma versão majestosa de “Staines Morris" do álbum “Full House", do Fairport Convention.
"Son Of Morris On" (1976). Desta vez não esteve presente John Kirkpatrick, foram utilizados os membros da Albion Dance Band, com Simon Nicol nas guitarras, Phil Picket em instrumentos de sopro e foram ainda convidados Martin Carthy, Shirley Collins e Ian Cutler.
"Son of Morris On" é um álbum como o seu antecessor. Os instrumentais são poderosos e uma abundância de grandes canções. (Esperou 27 anos para ser editado em CD).
"Granson Of Morris On" (2002). Poderíamos dizer que o fosso entre gerações é de um quarto de século, por isso é apropriado que o "Grandson Morris On" surgisse 26 anos depois. A pesquisa foi elaborada por Hutchings com as ajudas de Chris Leslie e Simon Care.
Apesar de ser baseada na mesma música, existem diferenças entre este e os dois primeiros.
A primeira diferença é a banda. Aqui há mais músicos, Neil Marshall e Jim Walker, mais baterias, Jon Moore, Simon Nicol, Ken Nicol e Phil Beer nas guitarras.
A segunda diferença é o aparecimento de faixas não tradicionais.
Globalmente, o "Grandson" é um álbum mais acústico do que os outros. Há faixas que não têm bateria. É ainda um álbum muito bom.
"Great Granson Of Morris On" (2004). Felizmente não tivémos que esperar 26 anos por este álbum.
O álbum bate-se com a banda que percorreu a Inglaterra em 2004. É mais uma banda “allstars”, com Roger Wilson nos vocais e violino, Ken Nicol (Albion Band e Steeleye Span) nas guitarras, Simon Care na concertina, Ashley Hutchings e Guy Fletcher nas baterias. Uma banda digna de tocar em todos os álbum dos "Morris On".
"The Compleat Dancing Master (1974). Para o projecto foram convidados 28 músicos, incluindo Phil Pickett, Simon Nicol, Dave Mattacks, Sue Harris e Peter Knight.
A ambição era cobrir sete séculos de música de dança em Inglaterra (parece outra vez Portugal) e combinar a música com trechos de literatura que descreva a dança. O resultado foi um disco muito variado.
P.S. É este que apresento a capa. Tenho no entanto que dizer que não é um disco de fácil audição, porque este género de música não “anda” nos ouvidos de todos, a não ser aqueles que estejam bem identificados com a british e irish folk .
Fontes: Lars Nilson
Edição de Humberto Polido
NATAL SUPREMO
UNIVERSAL - SPECX105 - 1965, reedição em CD de 2009
White Christmas - Silver Bells - Born Of Mary - Children's Christmas Song - The Little Drummer Boy - My Christmas Tree - Rudolph, The Red-Nosed Reindeer - Santa Claus Is Comin' To Town - My Favorite Things - Twinkle Twinkle Little Me - Little Bright Star - Joy To The World
White Christmas - Silver Bells - Born Of Mary - Children's Christmas Song - The Little Drummer Boy - My Christmas Tree - Rudolph, The Red-Nosed Reindeer - Santa Claus Is Comin' To Town - My Favorite Things - Twinkle Twinkle Little Me - Little Bright Star - Joy To The World
TINARIWEN
INDEPENDIENTE - ISOM78CDS - 2009
Imidiwan Afrik Temdam - Lulla - Tenhert - Enseqi Ehad Didagh - Tahult In - Tamodjerazt Assis - Intitlayaghen - Imazeghen N Adagh - Tenalle Chegret - Kel Tamashek - Assuf Ag Assuf - Chabiba - Ere Tasfata Adounia
Gravado no Mali com músicos tuaregues pelo francês Jean-Paul Romann (autor, também da foto da capa do CD), este álbum foi considerado pela Mojo um dos melhores de 2009 e ganhou o prémio da Uncut também de 2009.
Tinariwen é o nome da banda e Imidiwan: Companions o do álbum.
Imidiwan Afrik Temdam - Lulla - Tenhert - Enseqi Ehad Didagh - Tahult In - Tamodjerazt Assis - Intitlayaghen - Imazeghen N Adagh - Tenalle Chegret - Kel Tamashek - Assuf Ag Assuf - Chabiba - Ere Tasfata Adounia
Gravado no Mali com músicos tuaregues pelo francês Jean-Paul Romann (autor, também da foto da capa do CD), este álbum foi considerado pela Mojo um dos melhores de 2009 e ganhou o prémio da Uncut também de 2009.
Tinariwen é o nome da banda e Imidiwan: Companions o do álbum.
CARNABY STREET: 50 ANOS 01
Carnaby Street, uma minúscula rua de Londres mas que foi um dos símbolos da Swinging London nos anos 60, está a comemorar 50 anos de fama.
Foi a revista norte-americana "Time", de 15 de Abril de 1966, que falou pela primeira vez em swinging city.
Para assinalar os 50 anos, há uma exposição na própria rua, cujo catálogo se pode ver na imagem.
Foi a revista norte-americana "Time", de 15 de Abril de 1966, que falou pela primeira vez em swinging city.
Para assinalar os 50 anos, há uma exposição na própria rua, cujo catálogo se pode ver na imagem.
DANIEL BACELAR HOJE NO ESPAÇO LISBOA
Daniel Bacelar canta hoje à noite, às 23H00, no Espaço Lisboa, na rua da Cozinha Económica, 16, junto ao Pingo Doce de Alcântara, em Lisboa, claro.
É acompanhado pelos Blue Jeans de Vicky (voz e guitarra), com José Pino (guitarra), Tony Rato (baixo), Domingos Silva (teclas) e Virgílio Marujo (bateria).
(na imagem, quem é quem?)
É acompanhado pelos Blue Jeans de Vicky (voz e guitarra), com José Pino (guitarra), Tony Rato (baixo), Domingos Silva (teclas) e Virgílio Marujo (bateria).
(na imagem, quem é quem?)
MARIA PEREIRA
A propósito de um Manual de Pintura da Robbialac, falou aqui de Maria Pereira, dos seus espectáculos “Cor é Vida”, que a avó ouvia religiosamente num rádio “Pilot”.
Falou também da participação de Maria Pereira, no ano de 1965, na caravana artística da Volta a Portugal em Bicicleta.
Recordava-se de um disco em que Maria Pereira interpretação a Cancão da Volta desse ano.
Esta é a capa desse disco que, o nosso habitual comentador, “Bissaide” teve a cortesia de nos disponibilizar. Um muito obrigado ao “Bissaide” pela partilha deste interessante documento.
Colaboração de Gin-Tonic
Falou também da participação de Maria Pereira, no ano de 1965, na caravana artística da Volta a Portugal em Bicicleta.
Recordava-se de um disco em que Maria Pereira interpretação a Cancão da Volta desse ano.
Esta é a capa desse disco que, o nosso habitual comentador, “Bissaide” teve a cortesia de nos disponibilizar. Um muito obrigado ao “Bissaide” pela partilha deste interessante documento.
Colaboração de Gin-Tonic
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
BOB DYLAN À LA CARTE
Em 2003, o site de Bob Dylan disponiblizou uma série de canções/versões menos conhecidas do autor-compositor para que os fãs pudessem fazer a sua própria compilação.
Eu escolhi esta:
Cocaine Blues (recorded at El Rey Theatre, LA) - George Jackson (acoustic) - I Threw It All Away (outtake) - Pretty Boy Floyd (acoustic) - Rita May (outtake) - To Make You Feel My Love (live version) - Waitin' For You (alternative version) - Cold Irons Bound (recorded at El Rey Theatre, LA) - Roving Gambler (live version) - Million Miles (recorded at Broome County Arena, NY) - Dead Man, Dead Man (live in New Orleans) - Dignity (from "Touched By An Angel")
Este serviço já não está disponível.
Eu escolhi esta:
Cocaine Blues (recorded at El Rey Theatre, LA) - George Jackson (acoustic) - I Threw It All Away (outtake) - Pretty Boy Floyd (acoustic) - Rita May (outtake) - To Make You Feel My Love (live version) - Waitin' For You (alternative version) - Cold Irons Bound (recorded at El Rey Theatre, LA) - Roving Gambler (live version) - Million Miles (recorded at Broome County Arena, NY) - Dead Man, Dead Man (live in New Orleans) - Dignity (from "Touched By An Angel")
Este serviço já não está disponível.
RECORD COLLECTOR
MISS O'DELL
Apple - 8E 006-05 354 - edição portuguesa (1973)
Give Me Love (Give Me Peace On Earth) (George Harrison) - Miss O'Dell (George Harrison)
Adquirido em Lisboa, na Sinfonia, no dia 17 de Julho de 1973.
Cá está a canção "Miss O'Dell" dedicada a Chris O'Dell, funcionária da Apple, que acaba de publicar uma autobiografia.
Give Me Love (Give Me Peace On Earth) (George Harrison) - Miss O'Dell (George Harrison)
Adquirido em Lisboa, na Sinfonia, no dia 17 de Julho de 1973.
Cá está a canção "Miss O'Dell" dedicada a Chris O'Dell, funcionária da Apple, que acaba de publicar uma autobiografia.
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George Harrison,
Made In Portugal
2º EP DE DANIEL BACELAR (1961)
COLUMBIA - SLEM 2085 - 1961
Tenha Pena (Pity Pity) (Joe Ergus/Steve Lawrence/Fred Jorge) - Só Um Beijo Mais (Daniel Bacelar) - Marcianita (I. J. Marcone/G. V. Alderete/F. César) - O Tempo O Dirá (Daniel Bacelar)
Daniel Bacelar é acompanhado pelo conjunto Abril Em Portugal.
Renovo o desafio que já fiz a Daniel Bacelar para comentar cada um dos EPs, contar as suas histórias, revelar os segredos das suas composições, a formação dos grupos que o acompanhavam.
Tenha Pena (Pity Pity) (Joe Ergus/Steve Lawrence/Fred Jorge) - Só Um Beijo Mais (Daniel Bacelar) - Marcianita (I. J. Marcone/G. V. Alderete/F. César) - O Tempo O Dirá (Daniel Bacelar)
Daniel Bacelar é acompanhado pelo conjunto Abril Em Portugal.
Renovo o desafio que já fiz a Daniel Bacelar para comentar cada um dos EPs, contar as suas histórias, revelar os segredos das suas composições, a formação dos grupos que o acompanhavam.
NESTA CASA: GABRIELA MISTRAL
Rua Ramalho Ortigão, 11, Lisboa.
Poucos sabem, mas Gabriela Mistral foi Prémio Nobel da Literatura em 1945 e cônsul do Chile em Portugal, tendo vivido nesta morada lisboeta de 1935 a 1937.
Poucos sabem, mas Gabriela Mistral foi Prémio Nobel da Literatura em 1945 e cônsul do Chile em Portugal, tendo vivido nesta morada lisboeta de 1935 a 1937.
CENTRO DE COLECCIONADORES 01
Rua das Furnas, 30, Lisboa
Antes de virar à rua Raul Carapinha repare, nesta rua das Furnas, numa placa em ferro esmaltado com um cavaleiro. Família de artistas pintores, encontram-se aqui, hoje, os artesãos de soldadinhos de chumbo, destinados aos coleccionadores, procurados por toda a Europa pela perfeição, variedade e originalidade.
Antes de virar à rua Raul Carapinha repare, nesta rua das Furnas, numa placa em ferro esmaltado com um cavaleiro. Família de artistas pintores, encontram-se aqui, hoje, os artesãos de soldadinhos de chumbo, destinados aos coleccionadores, procurados por toda a Europa pela perfeição, variedade e originalidade.
in "Na Rota de S. Domingos de Benfica", Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, 2005
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
SOMETHING IN THE WAY SHE MOVES…
Não sei se já vos aconteceu, mas a mim sucede-me com alguma frequência…
Comprar um disco “às cegas”, sem nada saber do seu autor, dos seus intérpretes ou do seu produtor, única e simplesmente porque na capa alguma coisa me atraiu, fatalmente…
A primeira vez que me lembro de o ter feito, pouco mais que adolescente era, foi com a Olívia Newton-John molhadinha e pendurada à beira de uma piscina. Já não me lembro bem, mas é provável que só tenha ouvido esse disco uma única vez…
À partida, são os discos mais “puros” que alguma vez poderemos desejar comprar. Vermos uma imagem e idealizarmos um som, sem sabermos muito bem o que este seja… Os nossos ouvidos, já tão sobrecarregados, estão absolutamente convencidos de que vão encontrar, aí, o “som definitivo”…
A maior parte das vezes desiludimo-nos, mas pouco importa. Levantamos a cabeça e seguimos em frente, com um sorriso no rosto, como a Cabiria das noites do Fellini. O importante na vida é a procura, e não a chegada… E pelo sonho é que vamos, como dizia o Poeta…
A última vez que me deu para isso foi com esta pequena, de quem nunca antes tinha ouvido falar.… Disco irregular, mas não de todo desprezível. E comovente fotografia…
PS: Mas a história não fica por aqui…
Sendo eu um consumidor compulsivo na Amazon, E.Bay e outras lojecas “on line”, deu-me, nos últimos tempos, para comprar coisas em “segunda mão”. Quando não tenho muito bem a certeza do que vou comprar, é certo e sabido que, se for possível, saltará usado. Nunca tinha tido, até agora, razão de queixa em relação à qualidade, é bastante mais barato e, quase sempre, chega a minha casa mais depressa.
Foi isso mesmo que agora fiz com este disco da Gemma Hayes, cuja capa me enfeitiçou… Mas, azar dos diabos! O disco chegou-me dentro de uma embalagem de CD, mas …….. sem capa! O sacana que o vendeu quis ver-se livro do disco, mas não da capa…!!!
E o que aqui vêm é gamado na Amazon, e não um “scaner” original.
Colaboração de Luís Mira
Comprar um disco “às cegas”, sem nada saber do seu autor, dos seus intérpretes ou do seu produtor, única e simplesmente porque na capa alguma coisa me atraiu, fatalmente…
A primeira vez que me lembro de o ter feito, pouco mais que adolescente era, foi com a Olívia Newton-John molhadinha e pendurada à beira de uma piscina. Já não me lembro bem, mas é provável que só tenha ouvido esse disco uma única vez…
À partida, são os discos mais “puros” que alguma vez poderemos desejar comprar. Vermos uma imagem e idealizarmos um som, sem sabermos muito bem o que este seja… Os nossos ouvidos, já tão sobrecarregados, estão absolutamente convencidos de que vão encontrar, aí, o “som definitivo”…
A maior parte das vezes desiludimo-nos, mas pouco importa. Levantamos a cabeça e seguimos em frente, com um sorriso no rosto, como a Cabiria das noites do Fellini. O importante na vida é a procura, e não a chegada… E pelo sonho é que vamos, como dizia o Poeta…
A última vez que me deu para isso foi com esta pequena, de quem nunca antes tinha ouvido falar.… Disco irregular, mas não de todo desprezível. E comovente fotografia…
PS: Mas a história não fica por aqui…
Sendo eu um consumidor compulsivo na Amazon, E.Bay e outras lojecas “on line”, deu-me, nos últimos tempos, para comprar coisas em “segunda mão”. Quando não tenho muito bem a certeza do que vou comprar, é certo e sabido que, se for possível, saltará usado. Nunca tinha tido, até agora, razão de queixa em relação à qualidade, é bastante mais barato e, quase sempre, chega a minha casa mais depressa.
Foi isso mesmo que agora fiz com este disco da Gemma Hayes, cuja capa me enfeitiçou… Mas, azar dos diabos! O disco chegou-me dentro de uma embalagem de CD, mas …….. sem capa! O sacana que o vendeu quis ver-se livro do disco, mas não da capa…!!!
E o que aqui vêm é gamado na Amazon, e não um “scaner” original.
Colaboração de Luís Mira
ORFEU PARADE
ORFEU - SPAT 4011 - 1977
Face A
Tia Anita (José Cid) - Morangos E Ananazes (Dulce Neves) - Menino De Olhos Escuros (Luís Arriaga) - Lembranças Amigas (Roda Viva) - Mamã Esperança (Ouro Negro)
Face B
Pinóquio (De Tóquio) (Roda Viva) - Porque Te Vais (Comandita) - Cipriano (Ouro Negro) - (Ode Para Uma) Flor Renascida (Luís Arriaga) - Junto À Lareira (José Cid)
Face A
Tia Anita (José Cid) - Morangos E Ananazes (Dulce Neves) - Menino De Olhos Escuros (Luís Arriaga) - Lembranças Amigas (Roda Viva) - Mamã Esperança (Ouro Negro)
Face B
Pinóquio (De Tóquio) (Roda Viva) - Porque Te Vais (Comandita) - Cipriano (Ouro Negro) - (Ode Para Uma) Flor Renascida (Luís Arriaga) - Junto À Lareira (José Cid)
WELCOME YOU TO PORTUGAL
DIAPASÃO - DIAP 14019 - s/data
Lisboa Antiga - Tirana Linda Tirana
Não são conhecidos os intérpretes. Na contracapa há este texto apócrifo:
Bem-vindo a Portugal. Espera-o um país cheio de tradição e pitoresco, onde os encantos duma natureza ainda não poluída se casam com o apelo de velhas cidades e aldeias, de danças e músicas dum folclore riquíssimo, de um dos artesanatos mais célebres do mundo.
De Norte a Sul, terá oportunidade de apreciar paisagens sempre diversificadas que fazem de um pequeno país como o nosso, um espelho multi-facetado nos costumes, na cultura e na arquitectura porque a própria natureza motiva e condiciona essas mutações.
Hoje em dia, a TAP é muito mais selecta.
Lisboa Antiga - Tirana Linda Tirana
Não são conhecidos os intérpretes. Na contracapa há este texto apócrifo:
Bem-vindo a Portugal. Espera-o um país cheio de tradição e pitoresco, onde os encantos duma natureza ainda não poluída se casam com o apelo de velhas cidades e aldeias, de danças e músicas dum folclore riquíssimo, de um dos artesanatos mais célebres do mundo.
De Norte a Sul, terá oportunidade de apreciar paisagens sempre diversificadas que fazem de um pequeno país como o nosso, um espelho multi-facetado nos costumes, na cultura e na arquitectura porque a própria natureza motiva e condiciona essas mutações.
Hoje em dia, a TAP é muito mais selecta.
6º EP DO CONJUNTO ACADÉMICO JOÃO PAULO (1967)
COLUMBIA - SLEM 2269 - 1967
Poema De Um Homem Só (Sérgio Borges) - Monday, Monday (John Phillips) - Oásis (A. Mateus/João Paulo/Carlos Alberto) - When A Man Loves A Woman (Lewis/Wright)
Em plena "tournée" por África e precisamente no caminho de Porto Alexandre para Moçâmedes, João Paulo e Carlos Alberto, inspirados no passeio que tinham dado pelo deserto, chegaram ao hotel e no piano instalado na sala, compuseram "Oásis".
O arranjo, feito pelo Conjunto, processou-se mais tarde na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
A letra tem a particular curiosidade de ter sido feita por um senhor oficial que, assistindo a alguns dos seus ensaios e apaixonando-se pela melodia, se inspirou e, sem que eles dessem por isso, apresentou-lhes o seu trabalho.
Pela primeira vez, numa composição de sua autoria, admitiram letra de um estranho, só porque reconhecram nema um poema extraordinário.
Quanto ao "Poema De Um Homem Só", já composto há mais de um ano, com letra e música de Sérgio, considero um dos melhores trabalhos do Conjunto, se não o melhor.
Destinava-se a concorrer ao Festival da Eurovisão de 67. Tinha uma fé extraordinária nesta composição, guardada religiosamente para o efeito, motivo por que, antes, não fôra gravada, mas um imprevisto de última hora (uma simples falta de tempo de Sérgio, motivada por afazeres militares), proibiu a entrega do trabalho na manhã do passado dia 10 de Dezembro de 1966, data em que expirava o prazo da mesma.
Seria esta a grande canção que poderia representar Portugal em 1967?
No Carnaval do Monumental, Sérgio submeteu-se à apreciação do público e "ele" disse-lhe, frenèticamente... SIM! Aqui fica uma sugestão.
Esperemos que o público e a crítica se pronunciem. Eu... continuo com imensa fé.
Quanto a "Monday, Monday" e "When A Man Loves A Woman", foram gravados por terem constituído enorme êxito nos úlrimos espectáculos, quer pelo seu arranjo, quer pela sua interpretação.
No seu primeiro disco, que Henrique Mendes muito bem apresentou, dizia o famoso locutor que todos cortavam o cabelo. Continuam na mesma, agora num "curto" quási à inglesa de outros tempos.
Aproveito o ensejo para vos apresentar o sonoplasta Luís Rogério, a quem cabe a responsabilidade do jogo de luzes nos espectáculos, que por favor do público, têm dado muito que falar e que, por acaso, também corta o cabelo... sim, porque como sabem, estão todos na tropa.
Texto de José Farinha na contracapa do disco
Poema De Um Homem Só (Sérgio Borges) - Monday, Monday (John Phillips) - Oásis (A. Mateus/João Paulo/Carlos Alberto) - When A Man Loves A Woman (Lewis/Wright)
Em plena "tournée" por África e precisamente no caminho de Porto Alexandre para Moçâmedes, João Paulo e Carlos Alberto, inspirados no passeio que tinham dado pelo deserto, chegaram ao hotel e no piano instalado na sala, compuseram "Oásis".
O arranjo, feito pelo Conjunto, processou-se mais tarde na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
A letra tem a particular curiosidade de ter sido feita por um senhor oficial que, assistindo a alguns dos seus ensaios e apaixonando-se pela melodia, se inspirou e, sem que eles dessem por isso, apresentou-lhes o seu trabalho.
Pela primeira vez, numa composição de sua autoria, admitiram letra de um estranho, só porque reconhecram nema um poema extraordinário.
Quanto ao "Poema De Um Homem Só", já composto há mais de um ano, com letra e música de Sérgio, considero um dos melhores trabalhos do Conjunto, se não o melhor.
Destinava-se a concorrer ao Festival da Eurovisão de 67. Tinha uma fé extraordinária nesta composição, guardada religiosamente para o efeito, motivo por que, antes, não fôra gravada, mas um imprevisto de última hora (uma simples falta de tempo de Sérgio, motivada por afazeres militares), proibiu a entrega do trabalho na manhã do passado dia 10 de Dezembro de 1966, data em que expirava o prazo da mesma.
Seria esta a grande canção que poderia representar Portugal em 1967?
No Carnaval do Monumental, Sérgio submeteu-se à apreciação do público e "ele" disse-lhe, frenèticamente... SIM! Aqui fica uma sugestão.
Esperemos que o público e a crítica se pronunciem. Eu... continuo com imensa fé.
Quanto a "Monday, Monday" e "When A Man Loves A Woman", foram gravados por terem constituído enorme êxito nos úlrimos espectáculos, quer pelo seu arranjo, quer pela sua interpretação.
No seu primeiro disco, que Henrique Mendes muito bem apresentou, dizia o famoso locutor que todos cortavam o cabelo. Continuam na mesma, agora num "curto" quási à inglesa de outros tempos.
Aproveito o ensejo para vos apresentar o sonoplasta Luís Rogério, a quem cabe a responsabilidade do jogo de luzes nos espectáculos, que por favor do público, têm dado muito que falar e que, por acaso, também corta o cabelo... sim, porque como sabem, estão todos na tropa.
Texto de José Farinha na contracapa do disco
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Ponte Sobre O Tejo
BADFINGER
ALVORADA - N-38-27 - edição portuguesa (1972)
Day After Day (Peter Ham) - Sweet Tuesday Morning (Joey Holland)
A primeira canção tem produção de George Harrison, a segunda de Todd Rundgren.
Day After Day (Peter Ham) - Sweet Tuesday Morning (Joey Holland)
A primeira canção tem produção de George Harrison, a segunda de Todd Rundgren.
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Made In Portugal
HAY BRUJAS
Como hay brujas, Rita Barros inaugura hoje em Lisboa, na Travessa da Fábrica dos Pentes, uma exposição de fotografia contemporânea.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
QUARRYMEN
KING HORN - BO-1958 - bootleg (1986)
Side One
That'll Be The Day (Quarrymen) - Words Of Love (Buddy Holly) - Ain't She Sweet (Gene Vincent) - Long Tall Sally (Little Richard) - Boys (Shirelles) - Everybody's Trying To Be My Baby (Carl Perkins) - You Really Got A Hold On Me (Miracles)
Side Two
Roll Over Beethoven (Chuck Berry) - Chains (Cookies) - Mr. Moonlight (Dr. Feelgood and the Interns) - Bab Boy (Larry Williams) - Twist And Shout (Isley Brothers) - A Taste Of Honey (Lenny Welch)
Side Three
Matchbox (Carl Perkins) - Money (Barret Strong) - Rock And Roll Music (Chuck Berry) - Baby It's You (Shirelles) - Dizzy Miss Lizzy (Larry Williams) - Till There Was You (Anita Bryant)
Side Four
Act Naturally (Buck Owens) - Kansas City/Hey-Hey-Hey-Hey! (Little Richard) - Devis In His Heart (Donays) - Anna (Arthur Alexander) - Please Mr. Postman (Marvelettes) - Slow Down (Larry Williams)
Não é hábito do blogue apresentar bootlegs, mas há bootlegs e bootlegs.
E, do meu ponto de vista, bootleg não é exactamente a mesma coisa que um disco pirata.
Um disco pirata pode constituir crime, um bootleg é normalmente um facto histórico.
É neste sentido que se apresenta este bootleg e exactamente este bootleg porque tem corrido na net nas últimas semanas a fotografia, magnífica, que está presente nesta capa, os então Quarrymen.
Na verdade, este bootleg só inclui uma canção dos Quarrymen, "That'll Be The Day". Entre as restantes faixas, John, Paul, George e também Ringo falam sobre as suas influências.
Side One
That'll Be The Day (Quarrymen) - Words Of Love (Buddy Holly) - Ain't She Sweet (Gene Vincent) - Long Tall Sally (Little Richard) - Boys (Shirelles) - Everybody's Trying To Be My Baby (Carl Perkins) - You Really Got A Hold On Me (Miracles)
Side Two
Roll Over Beethoven (Chuck Berry) - Chains (Cookies) - Mr. Moonlight (Dr. Feelgood and the Interns) - Bab Boy (Larry Williams) - Twist And Shout (Isley Brothers) - A Taste Of Honey (Lenny Welch)
Side Three
Matchbox (Carl Perkins) - Money (Barret Strong) - Rock And Roll Music (Chuck Berry) - Baby It's You (Shirelles) - Dizzy Miss Lizzy (Larry Williams) - Till There Was You (Anita Bryant)
Side Four
Act Naturally (Buck Owens) - Kansas City/Hey-Hey-Hey-Hey! (Little Richard) - Devis In His Heart (Donays) - Anna (Arthur Alexander) - Please Mr. Postman (Marvelettes) - Slow Down (Larry Williams)
Não é hábito do blogue apresentar bootlegs, mas há bootlegs e bootlegs.
E, do meu ponto de vista, bootleg não é exactamente a mesma coisa que um disco pirata.
Um disco pirata pode constituir crime, um bootleg é normalmente um facto histórico.
É neste sentido que se apresenta este bootleg e exactamente este bootleg porque tem corrido na net nas últimas semanas a fotografia, magnífica, que está presente nesta capa, os então Quarrymen.
Na verdade, este bootleg só inclui uma canção dos Quarrymen, "That'll Be The Day". Entre as restantes faixas, John, Paul, George e também Ringo falam sobre as suas influências.
CONJUNTO IMPACTO
ESTÚDIO - SIN 236 - 1977
Cântico À Madeira (Jorge Augusto Figueira de Abreu) - Eu Queria A Paz (Jorge Augusto Figueira de Abreu)
Madeirense, o Conjunto Impacto era formado por Tony Cruz (voz e bateria), Amaral Júnior (piano), Juvenal Pereira (viola-baixo) e Bart Stokes (sopro).
Som de Moreno Pinto e produção de Jorge de Abreu.
Exemplar oferecido pelo autor das canções, Jorge Augusto Figueira de Abreu, no dia 16 de Maio de 1977.
Cântico À Madeira (Jorge Augusto Figueira de Abreu) - Eu Queria A Paz (Jorge Augusto Figueira de Abreu)
Madeirense, o Conjunto Impacto era formado por Tony Cruz (voz e bateria), Amaral Júnior (piano), Juvenal Pereira (viola-baixo) e Bart Stokes (sopro).
Som de Moreno Pinto e produção de Jorge de Abreu.
Exemplar oferecido pelo autor das canções, Jorge Augusto Figueira de Abreu, no dia 16 de Maio de 1977.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
ABBEY ROAD JÁ NÃO ESTÁ À VENDA
Cash-strapped music company EMI Group Ltd. has shelved plans to sell Abbey Road and is now looking for an investor to help save the London recording studio made famous by The Beatles.
News last week that EMI had been speaking to potential buyers sparked dismay among music fans. Former Beatle Paul McCartney said he hoped Abbey Road could be preserved, and the National Trust heritage group said it was considering buying the building.
But EMI now says it wants to keep the facility and is talking to "interested and appropriate third parties" about a revitalization project.
Abbey Road is one of the world's most famous music studios, used by artists including Pink Floyd, Jeff Beck and Radiohead.
EMI said Sunday it had rejected a 30 million pound ($50 million) offer for Abbey Road last year.
It said Abbey Road had been losing money "for a number of years ... and we have developed plans to revitalize the studios. These plans would involve a substantial injection of new capital".
EMI - whose artists include Coldplay, Lily Allen and Robbie Williams - has struggled financially since it was bought in 2007 for 2.4 billion pounds by private equity firm Terra Firma Capital Partners.
An audited report released earlier this month revealed that Terra Firma needs a huge cash infusion by June to avoid defaulting on its loans from Citigroup Inc. and may require more than $165 million to last through this year.
EMI's predecessor bought the Georgian town house in London's residential St. John's Wood neighborhood for 100,000 pounds in 1929 and turned it into one of the world's most sophisticated recording studios.
Edward Elgar recorded "Land of Hope and Glory" with the London Symphony Orchestra there in the 1930s. It is still used by orchestras; the soundtracks of the "Harry Potter" and "Lord of the Rings" films were recorded at Abbey Road.
It is most closely associated with The Beatles, who made the bulk of their recordings from 1962 onwards at Abbey Road, developing an ever-more sophisticated sound under producer George Martin.
The crosswalk in front of the studio was immortalized on the cover of the band's 1969 album "Abbey Road," and still draws tourists eager to recreate the image for their holiday snapshots.
Jill Lawless, da agência noticiosa Associated Press
(agradecimento a Queirosiano)
BOULEVARD DE LA MADELEINE
TOUS MES ANNÉES 60
VOGUE - VG 669 - 1989
CD 1
Souvenirs, Souvenirs (Johnny Hallyday) - Le Temps De L'Amour (Françoise Hardy) - Loop De Loop (Fantômes) - Je Bois Du Lait (Pirates) - Est-ce Que Tu Le Sais (Chats Sauvages) - Ya Ya Twist (Petula Clark) - Et Moi, Et Moi, Et Moi (Jacques Dutronc) - Les Elucubrations (Antoine) - Tous Les Garçons Et Les Filles (Françoise Hardy) - Nous On Est Dans Le Vent (Michel Page) - Les Play Boys (Jacques Dutronc) - Je L'Appelle Canelle (Antoine) - Kili Watch (Johnny Hallyday) - Chariot (Petula Clark) - Si J'Avais Un Marteau (Surfs)
CD 2
T'Aimer Follemen (Johnny Hallyday) - C'Est Pas Serieux (Chats Sauvages) - La Ferme Du Bonheur (Claude François) - Dans Le Temps (Petula Clark) - J'Aime Les Filles (Jacques Dutronc) - J'Suis D'Accord (Françoise Hardy) - Juste Quelques Flocons Qui Tombent (Antoine) - A Present Tu Peux T'En Aller (Richard Anthony) - Entre Nous Il Est Fou (Petula Clark) - Reviens Vite Et Oublie (Surfs) - Le P'tit Clown De Ton Coeur (Johnny Hallyday) - Tchin Tchin (Richard Anthony) - Parlez-Moi De Lui (Françoise Hardy) - Bonjour Salut (Antoine)- Il Est Cinq Heures, Paris S'Eveille (Jacques Dutronc)
CD 1
Souvenirs, Souvenirs (Johnny Hallyday) - Le Temps De L'Amour (Françoise Hardy) - Loop De Loop (Fantômes) - Je Bois Du Lait (Pirates) - Est-ce Que Tu Le Sais (Chats Sauvages) - Ya Ya Twist (Petula Clark) - Et Moi, Et Moi, Et Moi (Jacques Dutronc) - Les Elucubrations (Antoine) - Tous Les Garçons Et Les Filles (Françoise Hardy) - Nous On Est Dans Le Vent (Michel Page) - Les Play Boys (Jacques Dutronc) - Je L'Appelle Canelle (Antoine) - Kili Watch (Johnny Hallyday) - Chariot (Petula Clark) - Si J'Avais Un Marteau (Surfs)
CD 2
T'Aimer Follemen (Johnny Hallyday) - C'Est Pas Serieux (Chats Sauvages) - La Ferme Du Bonheur (Claude François) - Dans Le Temps (Petula Clark) - J'Aime Les Filles (Jacques Dutronc) - J'Suis D'Accord (Françoise Hardy) - Juste Quelques Flocons Qui Tombent (Antoine) - A Present Tu Peux T'En Aller (Richard Anthony) - Entre Nous Il Est Fou (Petula Clark) - Reviens Vite Et Oublie (Surfs) - Le P'tit Clown De Ton Coeur (Johnny Hallyday) - Tchin Tchin (Richard Anthony) - Parlez-Moi De Lui (Françoise Hardy) - Bonjour Salut (Antoine)- Il Est Cinq Heures, Paris S'Eveille (Jacques Dutronc)
9º EP DO CONJUNTO ACADÉMICO JOÃO PAULO (1967)
MORADA DE McCARTNEY EM LONDRES
Paul McCartney tem desde 1965 uma casa no nº 7 desta rua de Londres, não muito longe dos estúdios de Abbey Road.
Ainda hoje fica nesta casa quando está em Londres (sou testemunha).
Comprou-a a um médico por 40 mil libras.
A casa tem três andares.
Ainda hoje fica nesta casa quando está em Londres (sou testemunha).
Comprou-a a um médico por 40 mil libras.
A casa tem três andares.
CABRITO DE CABRIZ
Cá está o cabrito (meia dose) e o tão-só "Cabriz", de € 3,60, nada de deitar fora. Reparem na intrusão! Força maior!
VEUVE CLICQUOT
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
POR DEUS PINTADA A COR É VIDA
É um apanhadinho por livros. Por vezes, compra-os, não sabe porquê, nem para quê, e, por vezes, faz compras completamente absurdas.
Numa recente entrevista, o actor João Perry dizia que “nem todos os livros são lidos. Há montes de livros em minha casa que nunca li. São propósitos para mais tarde ou para nunca".
É o caso de, por 1 euro, ter comprado um “Manual de Pintura”, em dois volumes, concebido, em 1958, pelos Serviços Técnicos da Robbialac Portuguesa.
A compra ainda teria alguma justificação se ele fosse um tipo dedicado à bricolage, mas não, é um falho de habilidade manual de bradar aos céus.
O dito manual de pintura destinava-se a apoio técnico e comercial dos consumidores das tintas Robbialac nas suas vertentes para a construção civil, pinturas domésticas, também pinturas de automóveis e barcos. Pensa que não falta nada.
Nos idos da ditadura, Maria Pereira, morreu em 2003 com 89 anos, foi uma cançonetista de enorme popularidade. Popularidade angariada em espectáculos itinerantes, denominados “Cor é Vida “, patrocinados pelas Tintas Robbialac...
Estes espectáculos eram gravados e, posteriormente, transmitidos, tanto quanto se lembra, pelos “Emissores Associados de Lisboa”. O jingle publicitário dizia:
Pinta, pinta, pinta com a tinta Robbiallac
Que é a tinta que mais pinta, que mais dura
Quem não pinta com a tinta Robbiallac
Pinta, pinta para borrar sempre a pintura
Maria Pereira ficou conhecida pelas suas actuações prolongadas. Em cada espectáculo nunca cantava menos de 30 ou 40 números, mas o seu recorde pessoal, tanto quanto conseguiu apurar numa consulta ao voo do pássaro, terá ficado em 70 canções, todas elas seguidinhas.
Em 1965 vamos encontrá-la integrada na caravana da Volta a Portugal em Bicicleta.
Numa digressão a Lourenço Marques e sabedora, ou alguém por ela, de que havia muitos turistas sul-africanos, mandou traduzir as letras do seu vasto repertório, para que, os ditos turistas, percebessem os temas cantados.
De como Maria Pereira conseguiu tão importante patrocínio e que lhe transmitiu toda a popularidade, explica-se facilmente: era casada com um alto responsável da Robbialac.
O slogan “Cor é Vida” foi, habilmente, aproveitado pela ditadura para enaltecer o esforço que, nas colónias, a juventude portuguesa fazia, para que a multiplicidade de raças pudesse existir.
No meio da imensa tralha que tem por aqui, não conseguiu encontrar um disco da Maria Pereira. A Aida ainda deu uma volta pelo boteco, mas nada encontrou.
Talvez Mr. Ié-Ié, no sótão do seu solar em Pinheiro de Lafões, encontre algum e o ponha por aqui.
Se fosse a “Canção da Volta a Portugal em Bicicleta de 1965”, seria ouro sobre azul.
Colaboração de Gin Tonic
Numa recente entrevista, o actor João Perry dizia que “nem todos os livros são lidos. Há montes de livros em minha casa que nunca li. São propósitos para mais tarde ou para nunca".
É o caso de, por 1 euro, ter comprado um “Manual de Pintura”, em dois volumes, concebido, em 1958, pelos Serviços Técnicos da Robbialac Portuguesa.
A compra ainda teria alguma justificação se ele fosse um tipo dedicado à bricolage, mas não, é um falho de habilidade manual de bradar aos céus.
O dito manual de pintura destinava-se a apoio técnico e comercial dos consumidores das tintas Robbialac nas suas vertentes para a construção civil, pinturas domésticas, também pinturas de automóveis e barcos. Pensa que não falta nada.
Nos idos da ditadura, Maria Pereira, morreu em 2003 com 89 anos, foi uma cançonetista de enorme popularidade. Popularidade angariada em espectáculos itinerantes, denominados “Cor é Vida “, patrocinados pelas Tintas Robbialac...
Estes espectáculos eram gravados e, posteriormente, transmitidos, tanto quanto se lembra, pelos “Emissores Associados de Lisboa”. O jingle publicitário dizia:
Pinta, pinta, pinta com a tinta Robbiallac
Que é a tinta que mais pinta, que mais dura
Quem não pinta com a tinta Robbiallac
Pinta, pinta para borrar sempre a pintura
Maria Pereira ficou conhecida pelas suas actuações prolongadas. Em cada espectáculo nunca cantava menos de 30 ou 40 números, mas o seu recorde pessoal, tanto quanto conseguiu apurar numa consulta ao voo do pássaro, terá ficado em 70 canções, todas elas seguidinhas.
Em 1965 vamos encontrá-la integrada na caravana da Volta a Portugal em Bicicleta.
Numa digressão a Lourenço Marques e sabedora, ou alguém por ela, de que havia muitos turistas sul-africanos, mandou traduzir as letras do seu vasto repertório, para que, os ditos turistas, percebessem os temas cantados.
De como Maria Pereira conseguiu tão importante patrocínio e que lhe transmitiu toda a popularidade, explica-se facilmente: era casada com um alto responsável da Robbialac.
O slogan “Cor é Vida” foi, habilmente, aproveitado pela ditadura para enaltecer o esforço que, nas colónias, a juventude portuguesa fazia, para que a multiplicidade de raças pudesse existir.
No meio da imensa tralha que tem por aqui, não conseguiu encontrar um disco da Maria Pereira. A Aida ainda deu uma volta pelo boteco, mas nada encontrou.
Talvez Mr. Ié-Ié, no sótão do seu solar em Pinheiro de Lafões, encontre algum e o ponha por aqui.
Se fosse a “Canção da Volta a Portugal em Bicicleta de 1965”, seria ouro sobre azul.
Colaboração de Gin Tonic
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