A Filarmónica Fraude, a celebrar 40 anos de existência, dá hoje no Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, de onde são praticamente naturais, às 21H30, um concerto comemorativo.
Conjunto avesso a rótulos, a Filarmónica Fraude teve uma carreira efémera, de apenas um ano, como praticamente todos os da época, a braços com o serviço militar obrigatório, que mutilava qualquer tentativa de projecto a longo prazo.
A música do grupo foi criação de António Pinho (autor das letras) e de Luís Linhares (autor das músicas e dos arranjos).
Para além de Linhares (piano), o grupo era constituída por Júlio Patrocínio (bateria), José Parracho (baixo), Antunes da Silva (voz e guitarra), tendo contado com a colaboração em diferentes alturas de João José Brito (voz), João Carvalho (guitarra), Jaime de Almada (guitarra) e do tomarense Carlos Barata.
Quarenta anos depois de vidas percorridas, os filarmónicos tomarenses (Linhares, Antunes da Silva e Patrocínio) começaram a juntar-se de vez em quando para fazer o que há 40 anos não foi possível: montar um concerto apenas com música de António Pinho e Luís Linhares.
Juntaram José Ricardo, um baixo da geração, e Paulo Rodrigues, cantor e instrumentista tomarense conhecido de outros percursos. A pouco e pouco prepararam-se para apresentar em público o seu repertório, revisitando-o com 40 anos de vivências.
Mas não quiseram ficar por aqui. Com a colaboração do António Pinho, acrescentaram novas canções, com o entusiasmo de quem descobre que o seu espaço na música portuguesa ainda está aberto, após um interregno que até fica a parecer de poucos momentos.
Hoje, às 21h30, na terra natal, apresentam-se em público, num primeiro espectáculo em que o som, a luz e imagens ajudarão a uma cenografia cuidada que integram a apresentação das músicas.
Conjunto avesso a rótulos, a Filarmónica Fraude teve uma carreira efémera, de apenas um ano, como praticamente todos os da época, a braços com o serviço militar obrigatório, que mutilava qualquer tentativa de projecto a longo prazo.
A música do grupo foi criação de António Pinho (autor das letras) e de Luís Linhares (autor das músicas e dos arranjos).
Para além de Linhares (piano), o grupo era constituída por Júlio Patrocínio (bateria), José Parracho (baixo), Antunes da Silva (voz e guitarra), tendo contado com a colaboração em diferentes alturas de João José Brito (voz), João Carvalho (guitarra), Jaime de Almada (guitarra) e do tomarense Carlos Barata.
Quarenta anos depois de vidas percorridas, os filarmónicos tomarenses (Linhares, Antunes da Silva e Patrocínio) começaram a juntar-se de vez em quando para fazer o que há 40 anos não foi possível: montar um concerto apenas com música de António Pinho e Luís Linhares.
Juntaram José Ricardo, um baixo da geração, e Paulo Rodrigues, cantor e instrumentista tomarense conhecido de outros percursos. A pouco e pouco prepararam-se para apresentar em público o seu repertório, revisitando-o com 40 anos de vivências.
Mas não quiseram ficar por aqui. Com a colaboração do António Pinho, acrescentaram novas canções, com o entusiasmo de quem descobre que o seu espaço na música portuguesa ainda está aberto, após um interregno que até fica a parecer de poucos momentos.
Hoje, às 21h30, na terra natal, apresentam-se em público, num primeiro espectáculo em que o som, a luz e imagens ajudarão a uma cenografia cuidada que integram a apresentação das músicas.
6 comentários:
Então afinal não era a Filarmónica Fraude original ?
E continua a ser...
LT
FRAUDE AO VIVO ???
Não sabia que os bancos portugueses (BPP, BPN, BCP) iriam actuar ao vivo ???
Para esses (bancos) não há auditório com lotação suficiente, tal é o número de potenciais espectadores !!!
Não foi fraude nenhuma, não senhor!
Foi uma grande celebração de uma geração, um grande encontro de AMIGOS. Mais velhos (menos jovens, como quiserem...), menos cabelo ou mais grisalho, alguns "pneus" mais ou menos proeminentes, foi um grande grupo que se juntou no Cine Paraíso de Tomar. E quem pensava que ia ouvir sempre a mesma coisa (afinal um LP e dois EPs não dão para muito...) teve a grata surpresa de roupagens novas nas músicas antigas e a estreia de músicas novas. Nada menos que QUATRO novos temas, com um fio condutor, como muito bem explicou o Toneca (aquele Abraço!) à volta deste "país de aprendizes que nada aprendem"... E estava lá tudo o que fazia a Filarmónica diferente dos grupos da sua época: intervençao social, crítica mordaz, sátira acutilante, e o excelente gosto dos arranjos e harmonias. Espero que não tenhamos de esperar outros 40 anos para uma festa como esta.
Foi de facto um grande concerto, pleno de frescura e jovialidade. Foi interessante ouvir os novos arranjos (com um piscar de olhos aos ritmos latinos), ouvir as novas vozes e ouvir as novas músicas (também destaco o "País Aprendiz", com uma letra ao melhor nível do António Pinho). E foi muito bom ver os amigos lá em Tomar! Um grande abraço e que haja mais oportunidades como esta!
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