ALVORADA - MEP 60001 - s/data
Lá Porque Tens Cinco Pedras - Fado Alfacinha - A Minha Canção É Saudade - Quando Os Outros Te Batem, Beijo-te Eu
Não sou fã de Amália, mas gosto desta capa.
Lá Porque Tens Cinco Pedras - Fado Alfacinha - A Minha Canção É Saudade - Quando Os Outros Te Batem, Beijo-te Eu
Não sou fã de Amália, mas gosto desta capa.
36 comentários:
Já sabemos que não gosta de Amália :)
E?
LT
Mas de qual Amália, LT? Da do Café Luso, do "Fado Mayer", do "Foi Deus", do "Fado Malhoa", ou a do "Diga Lá Ó Sr. Vinho" e do music-hall do Olympia? Não é o mesmo que dizer "não gosto do Elvis Presley"? Qual? O Elvis da SUN, dos 1ºs tempos da RCA ou do "It's Now Or Never" e das havaianas e do "Fun In Acapulco"?
Abraço
Sorry, JC, qualquer Amália! Pontualmente, posso gostar desta ou daquela canção...
Já agora, o mesmo se passa com Elvis... Pontualmente, gosto desta ou daquela canção...
OK, mandem lá os cocos!
LPA
Não leve a mal.
Apenas referi que "Já sabemos que não gosta de Amália" (*), pois coloca outros artistas de que não gosta (sobretudo quando é cortesia de algum colaborador do blog) e, no entanto, não é muito usual referir que não é fã de Abba, Boney M, ... (apesar de ser óbvio de que não serão seu "cup of tea")
(*)
13-12-2008:
Também não sou grande fã de Amália, mas por € 1.95, mais o jornal "Público" de hoje, vale a pena ter este documento sonoro
20-10-2008:
Não sou fã de Amália Rodrigues, mas gosto desta capa.
Entendido, obrigado, ZP. Dá-me isto a oportunidade de reafirmar que aprecio bastante a colaboração de todos, mesmo que não aprecie totalmente de quem falam...
LT
Ah! E outra coisa! Nem tudo o que "posto" é minha "cup of tea", mas como sei que há quem gosta...
LT
Das coisas boas desta vida, que valem a pena, aprende-se a gostar. E a voz de Amália (não confundir com o personagem) é certamente uma delas.
É errado dizer-se que "gostos não se discutem". Pelo contrário, dicutem-se, e muito. E, sobretudo, educam-se.
Também sou dos que defendem que "os gostos se discutem", mas eu sou dos que não gostam de Amália. Acho que é uma questão de educação...
Para mim, ela representava tudo o que era retrógado...
LT
É curiosa essa ideia de que Amália representava tudo o que era retrógado
Se calhar LT não gosta da instituição Amália (imagem oficial) mas será abusivo dizer que ela representava tudo o que era retrógado
Ela não tem culpa do regime ter apostado na trindade "Fé, Fado e Futebol"
E não foi ela que primeiro cantou tanto poetas clássicos como poetas mal amados pelo regime ?
Era uma pessoa humilde, mas deixou obra. Podemos não gostar dos seus temas ou de todas as suas atitudes, mas julgo que será de reconhecer o que ela fez por Portugal, mormente pelo facto de ser alguém que apenas tinha a 4ª classe.
Se hoje o fado tem algum destaque em alguns países, muito devemos ao seu pionerismo (apesar de saber que era "sponsorizada" pelo regime, sendo igualmente de realçar o facto de ter apoiado secretamente alguns resistentes)
Eu não gosto da Amália, porque não gosto do timbre!
Quanto à mulher, tiro-lhe o chapéu, subiu,educou-se, tomara muitas tias ou lá o que sejam e que andam nas revistas a falazar....
Mesmo a propósito (da Lusa)
O investigador Rui Martins Ferreira, que dia 20 de Abril apresenta em Paris, o seu livro "Amália, a divina voz dos poetas e de Portugal", realçou a importância da fadista na divulgação da poesia portuguesa.
A obra, que inclui poemas de Sidónio Muralha, José Régio, Luís de Macedo, Afonso Lopes Vieira ou Sebastião da Gama, entre outros, será traduzida em francês e japonês, em breve terá uma segunda edição.
(...)
"Escolhi Amália, pois a sua voz foi veículo difusor da cultura portuguesa erudita no mundo", argumentou.
(...)
Aos poetas eruditos juntou José Carlos Ary dos Santos e José Afonso, pois "Amália gostava muito deles".
Por outro lado, acrescentou, "na linha de que acusavam Amália de ser uma toalha do antigo regime [anterior ao 25 de Abril de 1974] e de ter compactuado, achei por bem, e ambos têm formação académica, introduzi-los por terem sido, simultaneamente, uns poetas malditos e benditos de Amália".
(...)
Para Rui Martins Ferreira, Amália constitui, ao lado de Luís de Camões e Fernando Pessoa, um dos três vértices da identidade nacional.
(...)
O autor prepara um livro sobre os poetas populares que Amália Rodrigues cantou, casos de Carlos Conde, Linhares Barbosa ou Silva Tavares.
Amália e o PCP (canal lusofonia)
Entrevistado em Paris, onde foi condecorado ontem com a Legião de Honra francesa no grau de oficial, sobre os vínculos de Amália Rodrigues com o regime salazarista, Saramago declarou: "A realidade é muito mais complexa do que isso. Hoje posso dizer que ela ajudou financeiramente o Partido Comunista Português nos tempos da clandestinidade". "Eu sabia disso, mas somente agora José Saramago considerou que podia ser revelado", declarou Carvalhas, acrescentando que "o PCP jamais divulga quem ajuda o partido".
"Não sei se foi muito ou pouco dinheiro, disso não tenho a menor ideia, mas sei que Amália era generosa com o partido", acrescentou o secretário geral.
Depois da Revolução dos Cravos de 1974, Amália Rodrigues foi criticada por ter servido de porta-estandarte do regime salazarista.
Atenção: não renego a importância de Amália na cultura portuguesa "tout court", seja antes, seja depois do 25 de Abril. Só que não gosto dela! Também não gosto do Benfica, mas reconheço o valor que teve nos anos 60!
LT
(blog valeria mendez)
Há dezenas de "estórias" verídicas, em que Amalia "puxou dos galões" de vedeta, para libertar prisioneiros politicos.
O caso mais mediático, foi o da prisão do seu compositor Alain Oulman.
Salazar, soltou-o imediatamente, dizendo-lhe: "Pronto, o seu menino de Côro, está livre.
Mas olhe que não é assim tão menino do Côro, quanto isso.".
Afinal Amalia era talvez a unica figura a quem os Media mundiais entrevistava livremente, desde o Le Monde ao New York Times. E isso era visto pelo regime como uma ameaça.
Por isso, nada de "irritar" a diva!
Outra vez, alguem do PC bateu à sua porta de madrugada, porque havia necessidade de dinheiro para "subornar" alguem, no sentido de não prender um importante clandestino comunista.
Amalia não tinha esse dinheiro em casa. Foi ao seu "guarda Joias", meteu a mão lá dentro, e trouxe uma mão cheia de aneis, colares,brincos,etc, e disse:"Olha dinheiro agora não tenho, não é possivel.Levem isto.Terá o mesmo valor". Essas joias, ajudaram muitos clandestinos a fugirem a salto do país, para o exilio em muitos países.
[o apoio do regime] não impediu a Censura de, em 1962, mandar retirar das discotecas, o album de Amália , "Abandono"(Album do Busto), por incluir um poema de David Mourão Ferreira, que falavra da prisão de alguem, que "por seu livre pensamento/foram-te longe encerrar..."
Amalia reagiu, mas teve de editar o disco em Inglaterra e outros países. Através dessa edição, o tal fado era ouvido através da BBC.
A verdade é que a "tal suposta amizade" entre Salazar e Amalia, aqui não funcionou, e Amalia viu o seu disco nas prateleiras das lojas portuguesas, três meses após o 25 de Abril.
Em 1970 Amalia, descaradamente, grava um dos albuns mais significativos da sua carreira, o "Com que voz", incluindo um poema declaradamente politico, a "Trova do Vento que passa" de Manuel Alegre.
Pronto, tudo estragado, lá estão a falar da Amália intérprete de poetas, da sua relação c/ a ditadura e o PCP, etc. Para mim, a grande importância de Amália na música popular portuguesa não é essa (muitos cantaram grandes poetas e quando se opta por fazê-lo é pq normalmente falta o resto e se necessita de uma caução intelectual - mas nem sempre, como o prova Ariano), é como fadista, como grande intérprete inovadora do único género de música popular urbana em Portugal. Por isso mesmo, a grande e importante Amália, a que teria sempre, independentemente da ditadura ou do PCP, dos poetas e tudo o mais, um lugar único na música popular portuguesa é a dos anos 50, a Amália fadista. O resto é a Amália cançonetista e o esforço de alguns para encontrarem justificações políticas "à esquerda" para uma Amália ambígua normalmente conotada c/ a ditadura e c/ a extrema dtª. Nada disso é importante e só demonstra a dificuldade e o desprezo com que mtºs, nos vários quadrantes políticos e intelectuais, continuam a olhar o fado.
Saiu Ariano e quis dizer Adriano (Correia de Oliveira, claro). Espero tenham percebido.
Não está tudo estragado:)
Apenas foram feitas essas referências para demonstrar que a Amália não era retrógada (muito pelo contrário) nem estava ligada ao Regime como muitos apregoavam
Claro, ZP, aceito o reparo. Mas isso está mtº longe de ser o essencial para analisar a real importância de Amália para a música popular portuguesa. Quase direi (com o meu habitual exagero, claro) que é mtº mais um "fait divers" do que qualquer outra coisa.
Bravo!
Ficámos todos a saber que o Sr. LT não gosta da Amália nem do Benfica, não porque tenham o seu objectivo valor inrínseco, mas pela inquinada e subjectiva valoração de «terem representado tudo o que era retrógrado».
Não terá sido o contrário?
Não terá sido o regime a apropriar-se indevidamente da projecção mundial tanto da Amália, como do Benfica, para colher divindendos e proveito próprio?
É como confundir a estrada da Beira, com a beira da estrada...
Nuno Mira
Sabia dessas histórias da Amália, mas até Marcello Caetano soltou gente da PIDE (é o que diz, pelo menos, Manuela Goucha Soares).
Em todo o caso, acho que a imagem de Amália está muito ligada ao anterior regime.
E, como diz Nuno Mira, o aproveitamento foi mútuo. Amália aproveitou-se do regime e o regime aproveitou-se de Amália.
Mas, fundamentalmente, não gosto de Amália como também não gosto de Camané, Alfredo Marceneiro, Carlos Ramos, Maria da Fé, Hermínia Silva, João Braga, Rodrigo, por aí...
É essa a verdade...
LT
Meter no mesmo "saco" Alfredo Marceneiro e Carlos Ramos com Rodrigo e João Braga (só para citar os antípodas) é uma "declaração de guerra" a tudo quanto mexe no âmbito do Fado.
Do chamado Fado de Lisboa, entenda-se, pois sei muito bem que o Luís é grande admirador do "outro" Fado, o de Coimbra. Mas também não será apenas por questões educacionais?
Talvez, Rato, talvez, mas só no que se refere ao fado de Lisboa propriamente dito.
Os meus Pais gostavam de Amália e até discos de 78 rotações tinham. Mas não me lembro de ver mais discos de fado de Lisboa em casa. Minto! Havia outro de que a minha Mãe gostava muito: "O Embuçado", de João Ferreira-Rosa. E eu também gostava. Cá está a "questão educacional".
Mas a minha ignorância em relação ao fado de Lisboa é de tal ordem e grandeza que, para mim, é tudo igual ou quase igual. Não distingo. Por isso, como diz o Rato, "misturo os antípodas".
Não, não sei apreciar o fado de Lisboa. Só, talvez, com um caldo verde e a respectiva rodela de chouriço e o tinto em jarro de barro.
LT
Curiosamente Amália Rodrigues, em Junho de 1972, numa viagem que fez a Lourenço Marques, foi entrevistada pelo jornalista Guilherme de Melo para o matutino "Notícias" em que declarou: "Já tenho uma idade e já cheguei a uma altura da minha vida como mulher e da minha carreira como artista em que não preciso de me agarrar às "direitas" para subir
ou às "esquerdas" para me evidenciar".
Terá sido o actor e militante comunista Rogério Paulo dos primeiros a dizer que Amália durante o fascismo ajudou monetariamente o Partido. Sabe-se também que contribuíu, também durante o fascismo, para a Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.
Sobre esta faceta de Amália ter ajudado a luta anti-fascista, Ruben de Carvalho, após a sua morte,escreveu no "público": "Da mesma forma apaixonada e talvez ingénua com a qual agradeceu aos dignatários salazaristas que lhe proporcionaram, a ela, rapariga do povo, os palcos ou os microfones. Que sabia que mereceia, mas a que, rapariga do povo, sabia que dificilmente chegaria."
O resto é simples: gostar ou não gostar de Amália - a cantar Camões ou Frederico Valério, a Amália deantes ou depois de Alain Oulman, a cantar folclore ou a cantar na Broadway com a Orquestra de Norrie Paramor.
Mas, fundamentalmente, não gosto de Amália como também não gosto de Camané, [...], por aí...
Mais valia dizer que não gosta de fado (de Lisboa). E já agora gostaria de saber se gosta das incursões do Camané com os Xutos ou com os Humanos. E do projecto Amália Hoje
http://osdiasuteis.blogs.sapo.pt/373698.html
http://www.musica.iol.pt/noticia.php?id=1054144&div_id=3378
O lançamento do álbum está previsto para 27 de Abril, data (?) que assinala uma década da morte da Cantora, e promete fazer arrepiar até os adeptos menos do fervorosos do género musical.
Talvez, com a hipótese sugerida pelo próprio, o LT comece a gostar mesmo de fado!
Sobretudo se o caldo verde e o chouriço forem regados com alguns jarros...
(S)LB
Amália foi uma personalidade ambígua tanto na sua vertente de artista (de inovadora intérprete fadista a cantora de pseudo folclore e artista de variedades) como na sua vida pessoal, como agora se tem vindo a provar c/ o seu apoio, pelo menos financeiro, a actividades da oposição à ditadura. No fundo, na sua base (dessa ambiguidade) está a necessidade de construir uma carreira e uma vida desafogada (não serei a criticá-la por isso), o que implicava cedências e compromissos em ambos os campos, artístico e pessoal. Mesmo na sua versão de intérprete de pseudo folclore e de música ligeira, nunca teria tido o mesmo impacto se não fossem as suas raízes fadistas, que criaram o "mito" e a lançaram para a fama. Tal como Elvis Presley nunca teria sido o que foi em Vegas e Hollywood se não fossem as suas raízes no r n' roll.
100% de acordo, JC.
Quanto ao Fado, apenas me emociona a 1ª fase de Amália, o transcendente Marceneiro, e pouco mais.
Do Fado de Coimbra é que não gosto mesmo. Daí, uma certa resistência que tenho ao timbre e forma de cantar de José Afonso. Todavia, as canções de José Afonso são tão boas que consigo ultrapassar todas as barreiras...
Quanto ao tais "vértices da identidade nacional", algures por aqui referidos, será sempre inaceitável, para mim, excluir a música de Carlos Paredes. Não existe outra música que mais faça sentir-me português.
Não será mais retrógado o fado de Coimbra com a sua atitude de "menina não entra"
Completamente de acordo, gps: "retrógrado" e "elitista". E sempre igual, uma chatice daquelas mesmo grandes!
Quem é que se disponibiliza para oferecer - no próximo aniversário -uma colectânea de (novo) fado aos Srs. LT e LPA :)
Já sabemos que gosta de Cristina Branco, mas essa não conta :)
Nota: também não sou grande fâ de fado e não gosto de Camané e Ana Moura, mas reconheço que há muitas cantoras talentosas nesta nova geração (e quase todas muito bonitas)
Nem de propósito ou há bruxas!
Camilo Mortágua, no seu nóvel livro "Andanças da Liberdade", dá guarida a um texto-testemunho de Júlio Fernandes (oposicionista na Venezuela, operação "Santa Maria"), em que este fala de Amália Rodrigues nos seguintes termos:
"Nas várias vezes que a Amália foi à Venezuela manteve uma estreita amizade com várias personalidades à oposição. Uma destas amizades era Sérgio Alves Moreira. Visto que existia entre eles uma grande relação de confiança, ele pediu-lhe para trazer correspondência para entregar aos elementos da resistência que estavam em França, para onde ela iria depois. A Amália respondeu afirmativamente ao seu pedido, mas no dia seguinte acabou por lhe dizer:'Sérgio, eu levava, mas a mim tocam-me nos dedos (ou nas unhas?) e eu canto'":
Confesso que não percebo esta última frase.
LT
Noutro passo do seu texto-testemunho, inserto no livro de Camilo Mortágua, escreve ainda Júlio Fernandes:
"Outro facto a destacar é a existência de um LP de Amália com uma dedicatória em galego ao famoso capitão Sottomayor (...) Nunca se soube se a PIDE teve alguma vez conhecimento destas ligações de Amália Rodrigues".
O capitão Sottomayor era um dos revolucionários espanhóis do "Santa Maria" com um curriculum impressionante de resistência em vários países, como Espanha, França, Cuba, Vietname, Laos, Camboja, Nicarágua.
No outro post, esqueci-me de dizer que Sérgio Alves Moreira era (é) primo de Adriano Moreira.
LT
CD promocional "Amália Hoje" à borla no Expresso
Notícias - 18.04.2009
"Amália Hoje" é um projecto que foi idealizado e produzido por Nuno Gonçalves dos The Gift com as vozes de Fernando Ribeiro dos Moonspell, Paulo Praça e Sónia Tavares dos The Gift.
O CD promocional que será oferecido pelo Expresso contém um medley de 4 temas do projecto "Amália Hoje" e ainda o videoclip do tema Gaivota e um vídeo do making of.
Porque Amália era muito mais do que Fado, Amália era Pop.
Intitulado "Amália Hoje", o álbum terá nove fados imortalizados por Amália Rodrigues e sairá a 27 de Abril pela La Folie e Valentim de Carvalho Multimédia, no ano em que se completa uma década da morte da cantora.
Em declarações à agência Lusa, Nuno Gonçalves disse que o convite para este projecto surgiu há cerca de um ano por parte da Valentim de Carvalho e que lhe foi dada total liberdade para escolher os fados "a partir de um catálogo muito respeitado".
O projecto, que o músico define como "uma pedrada no charco", pretende mostrar que Amália Rodrigues foi uma artista pop como Portugal não voltou a ter mais.
Alto e pára o baile! Isto parece o debate da casa da , FOI FIGURA DE ESTUDOMariquinhas.Ela foi ali ou acoli,deu tanto a fulano,e gostava do outro,ganda mulher...ah não gosto dela!
Deixem-se de merdas.AMALIA FOI SIMPLESMENTE A FIGURA PORTUGUESA MAIS CELEBRE DO SECULO XX. GRAÇAS A ELA INAUGUROU-SE NOS ANOS 70 UMA CATEDRA DE LITERATURA PORTUGUESA NUMA UNIVERSIDADE DO JAPÃO,FOI FIGURA DE ESTUDO EM UNIVERSIDADES ITALIANAS(era convidada pelos estudantes para dar palestras,eu assisti a uma delas) tinha uma voz com uma capacidade interpretativa e tecnica de excepção,e a LAROUSSE, considera-a ao lado de Callas,Sinatra e Piaf,a melhor voz do sec passado.
E o resto são cantigas...
E não me diga mais uma vez, "eu não goosto de Amalia" Se calhar ela tb não gostaria nada de si.ERA ASSIM QUE ELA VIA AS COISAS.TU-CÁ,TU-LÁ.
Tenho dito!
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