segunda-feira, 27 de abril de 2009

LAST SHOP STANDING


Tem-se discutido (e lamentado) aqui o desaparecimento progressivo das lojas de discos independentes e a sua substituição por uma lógica de "grande superfície", que tem contribuído fortemente para uma limitação da escolha - reduzida praticamente às coisas mais óbvias e comerciais - e para o também desaparecimento da especialização dos vendedores, que dado o seu grau de (des)conhecimento do produto com que trabalham, se sentem igualmente à vontade a vender discos, frigoríficos ou hamburgers.

A situação está longe de ser especificamente portuguesa, embora entre nós tenha atingido praticamente o grau zero. Em Inglaterra, onde ainda há muitas e boas escolhas, mesmo fora dos grandes centros, a situação começa a ser discutida com alguma preocupação.

A mais recente contribuição para esse debate, "Last Shop Standing", além da pertinência do tema, contém muitas e interessantes evocações das "lojas da música" e analisa um mercado em mutação acelerada. Indispensável para quem conheceu os tempos áureos das grandes discotecas, totalmente dispensável para os adeptos de supermercados.

Colaboração de Queirosiano

5 comentários:

filhote disse...

Finalmente, lá voltamos aos assuntos que verdadeiramente me interessam. Obrigado, Queirosiano.

Onde arranjo este livro?

Queirosiano disse...

Suponho que na Amazon ou na Waterstones online. Eu descobri-o por acaso na livraria do aeroporto de London City.

ié-ié disse...

No marketplace da Amazon, baratucho. O meu já vem a caminho. Estando tu no Brasil, o melhor será a Amazon USA.

LT

filhote disse...

Obrigado!

Tiago Esteves disse...

A ver se lhe meto as patas em cima :D