A propósito de eucaliptos, José trouxe à liça os sobreiros.
Pois bem, eis o sobreiro sob o qual ouvi Beatles pela primeira vez em 1963 no gira-discos portátil do meu amigo Vítor Soares, actual proprietário da Galeria Arte Vária, em Coimbra.
Este sobreiro ainda existe - aliás a imagem é actual - no limite fundeiro do Bairro Marechal Carmona (actual Bairro Norton de Matos), em Coimbra.
Segundo Rui Pato, trata-se da mais velha árvore do Bairro Norton de Matos, outrora fronteira entre as casitas do bairro e a Quinta das Flores, hoje vive atrofiada entre prédios... tem mais de 80 anos, acho que é um sobreiro...sobreviveu a tudo...tudo em seu redor aconteceu...mas continua a guardar silêncio e a dizer: "estejam descansados...eu nunca vi nada"...
Pois bem, eis o sobreiro sob o qual ouvi Beatles pela primeira vez em 1963 no gira-discos portátil do meu amigo Vítor Soares, actual proprietário da Galeria Arte Vária, em Coimbra.
Este sobreiro ainda existe - aliás a imagem é actual - no limite fundeiro do Bairro Marechal Carmona (actual Bairro Norton de Matos), em Coimbra.
Segundo Rui Pato, trata-se da mais velha árvore do Bairro Norton de Matos, outrora fronteira entre as casitas do bairro e a Quinta das Flores, hoje vive atrofiada entre prédios... tem mais de 80 anos, acho que é um sobreiro...sobreviveu a tudo...tudo em seu redor aconteceu...mas continua a guardar silêncio e a dizer: "estejam descansados...eu nunca vi nada"...
3 comentários:
Felizes dos que ainda podem ter a Natureza da infância por companhia.
Caro rato:
Uma boa memória de infância é uma felicidade acumulada.
Por outro lado, parafraseando Rui Veloso, numa canção que gosto muito:
Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz.
O que isso significa, para mim, é muito simples: não é possível retornar no tempo a uma infância que se teve. Mas é possível e desejável manter uma boa memória.
Por outro lado, o tempo acumulado, quando confrontado na realidade, tem geralmente um condão: quebra uma magia.
É isso que Rui Veloso quer dizer, na minha interpretação.
Essa magia da infância, é bom que fique mesmo assim: na memória.
Sei disso muito bem, e por experiência própria, quando retornei à minha terra 17 anos depois. Mas apesar de tudo é sempre agradável reencontrar certos lugares do passado. E a tal "magia" não se quebra. Pelo menos foi o que aconteceu comigo. Tinha as memórias, revisitei todos os lugares, regressei e as memórias continuam. As "antigas", claro.
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