O Conjunto de Oliveira Muge, originário de Ovar/Aveiro, era inicialmente constituído por José Muge (piano), Joaquim Silva (baixo e vocalista), Alberto Capitão (acordeão), António Biscaia (bateria) e António Policarpo (viola e vocalista).
As suas primeiras actuações remontam aos longínquos anos de 1959/60, onde actuaram ao vivo em Ovar, no Café Progresso e Orfeão de Ovar e ainda noutras localidades do distrito de Aveiro, assim como no Porto, nos estúdios da RTP, com dois programas em directo e no Rádio Club Português (RCP/Norte).
No final da década de 50, António Oliveira Muge (já falecido) foi o primeiro a partir da sua terra natal (Ovar) para Vila Pery/Moçambique. Nessas terras de magia e feitiço, António Muge e mais tarde o seu irmão José Oliveira Muge, conjuntamente com António Policarpo Oliveira Costa e o Victor (um militar pertencente ao batalhão ali existente), formaram o grupo.
Começaram a notabilizar-se rapidamente, pois com um nível fora do comum, abrilhantavam bailes, festas e outros eventos, na região de Manica e Sofala.
Quando da passagem de José Muge e de Policarpo por Lourenço Marques, elementos do Rádio Clube de Moçambique foram ao paquete Infante D. Henrique, onde viajavam, convidá-los para fazer um programa ao vivo no auditório dos seus estúdios, programa esse que teve um grande sucesso.
Foram também convidados pelo comandante do paquete para ficar no navio como conjunto residente, em alternância com o que já lá actuava.
O Victor, entretanto, face à retirada para Portugal do batalhão a que pertencia, teve de deixar o conjunto, entrando para o seu lugar o António Biscaia, que, entretanto, vindo de Portugal, se juntou ao agrupamento, continuando o António Muge a tocar o contra-baixo.
Os êxitos iam-se repetindo, agora já fora das nossas fronteiras, especialmente em Salisbury, na Rodésia, onde todas as sextas-feiras iam aos estúdios da televisão local fazer o “Seven Three Oh Show”, em horário nobre.
Como também actuavam noutros locais dessa cidade, como clubes e hotéis, surgiu-lhes um contrato para actuar durante um mês em Nairobi, no Quénia, num dos melhores hotéis da capital, o “New Stanley Hotel” e onde também fizeram um programa de TV nos estúdios locais.
De novo em Moçambique, o Biscaia, por motivos imprevistos, teve de abandonar o conjunto, entrando para o seu lugar o José Violante que tocava baixo, passando o António Muge para a bateria.
Em 1964 foi-lhes concedido pela imprensa moçambicana, o primeiro prémio de “O Melhor Conjunto de Gente Nova”, o que contribuiu para que fossem solicitados a deslocar-se, além do “seu território” de Manica e Sofala, mas também a outras localidades como Lourenço Marques, onde actuaram e receberam o referido prémio, assim como a Quelimane, Nampula, António Enes, Tete, etc…
Em 1965, com o Sr. Moura da Rádio Aero Clube da Beira, foi editado o 1º EP, gravado nos estúdios da Emissora, embora com a tecnologia disponível, mas que mesmo assim, para a época, ficou bastante bom e obteve êxito.
Em 1966, surgiu a hipótese de se deslocarem à África do Sul, o que veio a acontecer. Em Joanesburgo, nos estúdios da EMI/Parlophone, gravaram o famoso disco, onde se incluía a faixa “A Mãe”, de autoria de António Policarpo, tema esse que nessa altura se dizia estar proibido de ser difundido em Portugal, por questões que se interligavam com a guerra do Ultramar.
Em 1967 voltaram a Joanesburgo, onde gravaram mais 2 EPs que também foram muito popularizados.
Era a época do Pop/Rock (Rock e Twist), no entanto o seu repertório baseava-se essencialmente na música italiana, espanhola e francesa (eram exímios).
Foi nessa época considerado um dos melhores conjuntos de Moçambique, de grande qualidade musical. Venderam numerosoa EPs e as suas canções passavam imensas vezes nas rádios. Os seus EPs gozavam de grande popularidade, colocando-se entre os tops dos 10 mais vendidos.
O tema “A Mãe” foi das canções mais solicitadas pelos militares em Moçambique, no período da Guerra Colonial.
Em 1968 regressaram temporariamente a Portugal, onde actuaram em bailes de carnaval de Ovar (1969), mais uma vez no Café Progresso e Orfeão de Ovar.
Entretanto decorria a Guerra Colonial. O grande êxito do compositor Policarpo Costa era sem dúvida uma canção sentimental que lembrava a separação, a dor da partida, a distância das famílias e os militares e acima de tudo as saudades que os militares tinham das suas “mães”.
De regresso a Moçambique, o conjunto manteve-se activo até cerca de 1974.
Como teria dito a cançonetista portuguesa Maria de Lurdes Resende que muito trabalhou com este conjunto, "o conjunto de Oliveira Muge é um agrupamento de muita categoria”. Sem dúvida, de categoria internacional!
Posteriormente, em 3 de Julho de 1976, o grupo reapareceu actuando durante vários anos no Restaurante Progresso na praia do Furadouro/Ovar, não faltando no seu vasto repertório, os ritmos africanos de Moçambique e não só.
Para que conste, o famoso tema “A Mãe” foi recentemente utilizado como música de fundo num recente filme português “Aquele Querido Mês de Agosto” que foi o único filme nacional presente ao festival de Cannes/2008, tendo sido incluído na Quinzena dos Realizadores.
Actualmente, José Muge e Policarpo Costa vivem em Ovar, onde o bichinho da música ainda os atormenta. Tanto um como outro ainda tocam e compõem…
Colaboração de Carlos Santos (agradecimento especial aos meus amigos José Muge e António Policarpo que tiveram a gentileza de me cederem recortes de jornais da época, fotos e apontamentos sobre o conjunto)
As suas primeiras actuações remontam aos longínquos anos de 1959/60, onde actuaram ao vivo em Ovar, no Café Progresso e Orfeão de Ovar e ainda noutras localidades do distrito de Aveiro, assim como no Porto, nos estúdios da RTP, com dois programas em directo e no Rádio Club Português (RCP/Norte).
No final da década de 50, António Oliveira Muge (já falecido) foi o primeiro a partir da sua terra natal (Ovar) para Vila Pery/Moçambique. Nessas terras de magia e feitiço, António Muge e mais tarde o seu irmão José Oliveira Muge, conjuntamente com António Policarpo Oliveira Costa e o Victor (um militar pertencente ao batalhão ali existente), formaram o grupo.
Começaram a notabilizar-se rapidamente, pois com um nível fora do comum, abrilhantavam bailes, festas e outros eventos, na região de Manica e Sofala.
Quando da passagem de José Muge e de Policarpo por Lourenço Marques, elementos do Rádio Clube de Moçambique foram ao paquete Infante D. Henrique, onde viajavam, convidá-los para fazer um programa ao vivo no auditório dos seus estúdios, programa esse que teve um grande sucesso.
Foram também convidados pelo comandante do paquete para ficar no navio como conjunto residente, em alternância com o que já lá actuava.
O Victor, entretanto, face à retirada para Portugal do batalhão a que pertencia, teve de deixar o conjunto, entrando para o seu lugar o António Biscaia, que, entretanto, vindo de Portugal, se juntou ao agrupamento, continuando o António Muge a tocar o contra-baixo.
Os êxitos iam-se repetindo, agora já fora das nossas fronteiras, especialmente em Salisbury, na Rodésia, onde todas as sextas-feiras iam aos estúdios da televisão local fazer o “Seven Three Oh Show”, em horário nobre.
Como também actuavam noutros locais dessa cidade, como clubes e hotéis, surgiu-lhes um contrato para actuar durante um mês em Nairobi, no Quénia, num dos melhores hotéis da capital, o “New Stanley Hotel” e onde também fizeram um programa de TV nos estúdios locais.
De novo em Moçambique, o Biscaia, por motivos imprevistos, teve de abandonar o conjunto, entrando para o seu lugar o José Violante que tocava baixo, passando o António Muge para a bateria.
Em 1964 foi-lhes concedido pela imprensa moçambicana, o primeiro prémio de “O Melhor Conjunto de Gente Nova”, o que contribuiu para que fossem solicitados a deslocar-se, além do “seu território” de Manica e Sofala, mas também a outras localidades como Lourenço Marques, onde actuaram e receberam o referido prémio, assim como a Quelimane, Nampula, António Enes, Tete, etc…
Em 1965, com o Sr. Moura da Rádio Aero Clube da Beira, foi editado o 1º EP, gravado nos estúdios da Emissora, embora com a tecnologia disponível, mas que mesmo assim, para a época, ficou bastante bom e obteve êxito.
Em 1966, surgiu a hipótese de se deslocarem à África do Sul, o que veio a acontecer. Em Joanesburgo, nos estúdios da EMI/Parlophone, gravaram o famoso disco, onde se incluía a faixa “A Mãe”, de autoria de António Policarpo, tema esse que nessa altura se dizia estar proibido de ser difundido em Portugal, por questões que se interligavam com a guerra do Ultramar.
Em 1967 voltaram a Joanesburgo, onde gravaram mais 2 EPs que também foram muito popularizados.
Era a época do Pop/Rock (Rock e Twist), no entanto o seu repertório baseava-se essencialmente na música italiana, espanhola e francesa (eram exímios).
Foi nessa época considerado um dos melhores conjuntos de Moçambique, de grande qualidade musical. Venderam numerosoa EPs e as suas canções passavam imensas vezes nas rádios. Os seus EPs gozavam de grande popularidade, colocando-se entre os tops dos 10 mais vendidos.
O tema “A Mãe” foi das canções mais solicitadas pelos militares em Moçambique, no período da Guerra Colonial.
Em 1968 regressaram temporariamente a Portugal, onde actuaram em bailes de carnaval de Ovar (1969), mais uma vez no Café Progresso e Orfeão de Ovar.
Entretanto decorria a Guerra Colonial. O grande êxito do compositor Policarpo Costa era sem dúvida uma canção sentimental que lembrava a separação, a dor da partida, a distância das famílias e os militares e acima de tudo as saudades que os militares tinham das suas “mães”.
De regresso a Moçambique, o conjunto manteve-se activo até cerca de 1974.
Como teria dito a cançonetista portuguesa Maria de Lurdes Resende que muito trabalhou com este conjunto, "o conjunto de Oliveira Muge é um agrupamento de muita categoria”. Sem dúvida, de categoria internacional!
Posteriormente, em 3 de Julho de 1976, o grupo reapareceu actuando durante vários anos no Restaurante Progresso na praia do Furadouro/Ovar, não faltando no seu vasto repertório, os ritmos africanos de Moçambique e não só.
Para que conste, o famoso tema “A Mãe” foi recentemente utilizado como música de fundo num recente filme português “Aquele Querido Mês de Agosto” que foi o único filme nacional presente ao festival de Cannes/2008, tendo sido incluído na Quinzena dos Realizadores.
Actualmente, José Muge e Policarpo Costa vivem em Ovar, onde o bichinho da música ainda os atormenta. Tanto um como outro ainda tocam e compõem…
Colaboração de Carlos Santos (agradecimento especial aos meus amigos José Muge e António Policarpo que tiveram a gentileza de me cederem recortes de jornais da época, fotos e apontamentos sobre o conjunto)
21 comentários:
Pelos vistos a Valentim de Carvalho sempre foi exímia em conseguir lucros fáceis à custa de terceiros. Ainda relativamente ao EP “A Mãe” do Conjunto de Oliveira Muge soubemos que a 2ª edição do disco (a que tem os bailarinos na capa) foi feita pela VC em Portugal, dois anos depois de o original ter sido editado em Moçambique, e sem qualquer autorização ou concordância tácita dos elementos do grupo. Alteraram a capa a seu belo prazer e lançaram o disco como de uma novidade se tratasse. Resultado: venderam milhares de discos e não pagaram um único escudo de “direitos de autor” aos legítimos proprietários. Uma vigarice de todo o tamanho que os elementos do grupo ainda pensaram levar a tribunal. Só que os custos exigidos pelo advogado eram de tal modo incomportáveis na altura que acabaram por desistir.
(in "Rato Records", 15/11/2007)
Biografia mais detalhada do que a publicada em "Rato Records", a 14 de Novembro de 2007. Boas fontes, Hugo, "bate" tudo mais ou menos certo. E continua a ser uma pena que este Conjunto não seja devidamente editado.
Desculpem-me lá o preciosismo, amigos.
Se o Conjunto foi formado em Moçambique então não era de Ovar / Aveiro (julgo que esta barra é para mencionar concelho e distrito, certo?) - os seus membros é que eram de Ovar. É isso?
Porque eu sempre li que o Conjunto Oliveira Muge era moçambicano...
Desculpem lá esta picuinhice, mas é importante para o Mostrai-vos. Está em causa aparecer lá ou não. E são coisas mais diferentes que a banda ser dali ou os seus membros é que eram dali...
;)
Ó Eduardo, acho que os dois primeiros parágrafos são bem esclarecedores: o Conjunto já existia em Ovar, só que a constituição foi sendo alterada ao longo dos anos, até chegar à definitiva, esta sim, já em Moçambique.
Afinal as notas são do Carlos Santos e não do Hugo Santos. O "seu a seu dono", portanto.
Olá Pessoal,
Quando mandei esta breve Biografia do Conjunto Oliveira Muge ao Luis, também juntei a Discografia sequencial, mas não aparece, não sei porquê, mas acho que foi pena, porque completava o trabalho.
Abraço,
Carlos
Não quero deixar de agradecer aos meus amigos, António Policarpo e José Oliveira Muge, que me disponibilizaram trabalhos, fotos, recortes de jornal e acima de tudo a sua paciência para que fosse possível eu ter feito esta breve Biografia. O meu muito obrigado para eles e também a ti Rato cuja Biografia inserida no Rato Records me incentivou a ir um pouco mais longe. Obrigado a todos.
Carlos
Já agora para complementar a informação:
DISCOGRAFIA:
1º. EP - AND THE HEAVENS CRIED / TWIST BOCAGE / ET POURTANT / SABATO SERA.
2º. EP - NESSUNO MI PUÓ GIUDICARE / MIRZA / A MÃE / IN UN FIORE.
3º. EP - SOSPESA AD' UN FILO / COSI COME VIENE / GORONGOZA / MAGGIE.
4º. EP - PIANGE CON ME / LONGE DE TI / IL MIO AMORE CON JULIA / IN THE MOONLIGHT.
Abraço,
Carlos
Antão e as datas e os nºs de catálogo? Essencial, meu caro Carlos!
Com toda a consideração, saudo o carola que se lembrou de criar esta página de recordações e história dos conjuntos musicais de Moçambique do tempo colonial.Gostei de rever algumas caras de colegas cantores, músicos instrumentistas cujos lhes perdi o rasto. Tive a felicidade de, recentemente no Casino Figueira onde trabalho juntamente com o Carlos Alberto (ex AEC68),Zé Violante (ex Olv. Muge),Zeca Carvalho (ex Storm), Pedro Abreu este natural da Figueira da Foz,e eu próprio Fu (ex Storm), rever e conversar com o grande cantor Carlos Duarte(Ass). Infelizmente deixou de cantar estando actualmente a trabalhar numa companhia petrolífera num país da ex União Soviética,enfim perdeu-se um grande cantor moçambicano.Já agora devo dizer que estou muito agradado com a iniciativa do autor deste trabalho,muito embora me seja fácil me seja fáci descortinar algumas imprecisões factuais aqui e ali, porém se desculpa atendendo às condições.., mas nem por isso menos valioso. Os meus parabéns ao Carlos Santos que não tenho a certeza de conhecê-lo mas o nome não me é absolutamente estranho. De qualquer modo, um grande abraço para si C.Santos e para todos aqueles que contribuem para a feitura desta página mantendo viva a memória daqueles que marcaram (e marcam nalguns casos) as nossas vidas musicais, passadas ou presentes.
Khanimambo = Obrigado
Fu
Olá Fu,
Antes de mais, muito obrigado pela tua simpática mensagem que recebi através do meu amigo Luis Titá (pseudónimo).
Deixa-me apresentá-lo, caso ainda não o conheças. O "proprietário" deste fantástico Blog é o Luis Pinheiro de Almeida, jornalista actualmente reformado, um homem do mundo e da música, especialmente da música dos anos 60/70 e um especialista em Beatles. Escritor e editor. Deve-se a ele a Enciclopédia da Música Portuguesa (Ed. Círculo dos Leitores) onde aí se encontram as biografias da maior parte das bandas dos anos 60 e não só. Editou também o CD - All You Need Is Love (Os Beatles cantados por grupos portugueses) e o livro - Os Beatles em Portugal, ou não fosse ele um grande admirador e especialista da Banda de Liverpool.
Quanto a mim, sou apenas um colaborador (naquilo que sei) deste meu amigo.
Quanto a ti, conheço-te desde os tempos de Moçambique quando tocavas num Conjunto (Os Monstros ???), já não me lembro do nome do grupo, mas quando te vi a actuar no Casino da Figueira da Foz já lá vão uns bons anos, imediatamente me lembrei de ti.
Por outro lado, tive alguns contactos contigo em Moçambique nos anos 60 e nas várias actuações, pois também era um carola da música, ainda ensaiei com os Flinstones com o Joca (Jorge Soares) que mais tarde seguiu para outro grupo com o JUKA. Por isso estava no meio...além do mais dava-me muito com a malta da "Onda Pop" - suplemento de musica no Jornal Notícias de Lourenço Marques que conhecia desde os bancos da escola primária. Também muito cedo apoiei o conj. Night Stars, cujos elementos conhecia muito bem e desde o início da sua carreira. O próprio Alex (já falecido) fez tropa comigo na mesma Companhia, no Norte de Moçambique.
Como tal, foi quase uma "obrigação" reunir as informações e conhecimento que tinha sobre os Night Stars e Conj. Oliveira Muge e lembrei-me de fazer a biografia destes grupos que tanto nos encantaram, recorrendo à minha memória, aos EPs, às revistas e jornais da época e também aos próprios elementos dessas bandas.
Quanto a ti, continuo a ver-te e a apreciar-te , de longe e discretamente, especialmente quando vou à Figueira da Foz ( o que faço com alguma frequência), uma vez que a minha mãe ainda mora nessa cidade. Por isso a ida ao Casino é também quase uma obrigação...E lá estás tu, o Carlos e outros a actuarem com aquela classe inconfundível. Tenho inclusivé o Cd da Sygma Band.
Já agora, deixo aqui referência a outro Blog do meu amigo Rato (Jota), com quem colaboro, que também é de Moçambique e que tem dado muito contributo à divulgação da musica de Moçambique (ver as compilações Kanimambo) e dos grupos portugueses dos anos 60 (Caloiros da Canção) e não só...É realmente de ver também este fantástico Blog, deste nosso "patrício".
Portanto amigo, para ti um grande abraço e dispõe sempre,
Carlos Santos
Qual a ligação do conjunto OM à Amélia Muge. Ainda recentemente referiu que tinha vários familiares ligados à música
Gostei muito do que aqui li sobre o conjunto Oliveira Muge e outros.Gostaria de fazer uma pergunta.O Policarpo ainda e vivo? Outra pergunta.Nao ha ninguem que saiba o que e que foi feito do conjunto de Bartolo Valenca? (Os rapazes do ritmo)Tambem sou guitarrista/baixista,alem de acompanhante de fado a viola.Obrigado
A Amelia Muge é sobrinha dos irmãos Oliveira Muge que fazem parte do Conjunto.
O Sr. Policarpo vive em Ovar e os Conjunto Oliveira Muge ainda ensaiam.
Agora nem tanto mas sempre que podem dão um gostinho ao dedo.
Para já, quem quiser, pode visitar a pagina do Conjunto Oliveira Muge no Facebook que tem, algum, não muito, material.
Espero ter novidades em breve nos próximos meses.
Abraço
Rafael
Boa tarde. Estou à procura de registos (visuais e sonoros) de uma banda que existiu em Moçambique no início da década de 70 que se chamava Beatniks (acho eu). No processo de busca, vim parar a este excelente blog. Parabéns!
Em relação aos Beatniks,o meu pai foi guitarrista dessa banda durante algum tempo. Agora que passaram 31 anos da sua morte, gostaria de ter acesso a algo dele. Tenho muito poucas informações e todas muito difusas. O nome dele era Carlos da Silva Pereira e morava em Lourenço Marques. Se me puderem ajudar, ficava muito grata.
Obrigado Vanessa
Bom dia. Obrigado pelas suas palavras. Sei muito pouco, para não dizer nada, sobre conjuntos moçambicanos.
Mas vou endereçar a sua pergunta a um "experto".
Cumprimentos,
LT
Cara Vanessa, já estou a preparar um texto mais ou menos biográfico sobre os Beatnicks de Lourenço Marques/Moçambique. Postarei brevemente esse texto no meu blogue.Entretanto o que posso adiantar, face à pesquisa que fiz, é que os Beatnicks nunca gravaram discos. Abraços, Carlos Santos.
Cara amiga Vanessa,
Poderá encontrar uma mini biografia dos Beatnicks de Lourenço Marques/Moçambique no meu blogue. Para tal, basta aceder através deste link: http://musicasdosanos60.blogspot.pt/2014/09/os-beatnicks-de-lourenco.html
Foi a pesquisa e recolha possível. Abraços, Carlos Santos.
Obrigado, Carlos!
LT
Muito obrigada pelo esforço e pelo excelente trabalho de investigação. Provavelmente o meu pai terá estado ligado a outra banda. Não vai ser nada fácil mas vou tentar saber mais coisas dele.
Mais uma vez obrigada!
Vanessa
Boas!
Alguém conhece quem tenha uma cópia do 3º EP para vender?
Pretendo fazer uma utilização da música "Gorongoza" numa longa-metragem portuguesa.
Até agora não encontrei em parte alguma quem vendesse.
Um empréstimo de curta duração - apenas para a passagem para digital - também seria uma hipótese.
Obrigado!
Fui uma das famílias a ter esse disco em casa trazido pelo meu irmão antes de embarcar para Moçambique como fuzileiro Especial. Na altura foi proibido vender-se.
Enviar um comentário