segunda-feira, 27 de outubro de 2008

FLAUSINA


ALVORADA - MEP 60316

Flausina - É Tão Bom - Mel Mel Mel - Por Um Beijo

6 comentários:

JC disse...

E quem será a "dita-cuja"?

Rato disse...

Mais uma capa deliciosa. Já fazia todo o sentido uma coletânea em condições do Conjunto de Mário Simões. Mas pelos vistos as nossas editoras continuam a dormir na parada.

JC disse...

Não direi só do Mário Simões... Mas um CD de "conceito", dos chamados "conjuntos de boite" (Mário Simões, Eugénio Pepe, Jorge Machado, Galarza, etc), faria todo o sentido. O problema é que o mercado não está mtº para produtos de "nicho".

Rato disse...

Há uma coisa que não entendo lá muito bem. Apesar da "crise", quem é que ainda assim tem algum poder de compra neste País? Não seremos nós, as gerações mais velhas?
Os jovens, hoje em dia, não têm qualquer noção do valor que continuamos a atribuir aos nossos discos de coleção. Para eles a música significa ipod e downloads e o vinil continua provavelmente a ser sinónimo de rap e só serve para o Disc Jockey andar para ali a riscá-lo, de trás para a frente e da frente para trás.
Então, se esta premissa é verdadeira (e eu julgo que é), porque é que as editoras não editam as "velharias" que a grande maioria de nós compraria sem hesitar?
Ele há coisas inexplicáveis...

Anónimo disse...

Sobre o comentário de JC, eu acrescentaria mais uns nomes, que tiveram preponderância nesta área musical:
Hélder Martins, um excelente pianista, um entretainer por excelência, que devido a uma lei estranha no tempo da outra senhora, ordenava; - Para trabalhar como pianista tinha que ter carteira profissional e fazer exame, (sendo ele um bom pianista, falhou e não passou, não era um quintanista do conservatório), teve que ir para Moçambique sei por amigos e ex colegas da música que deu brado em Lourenço Marques. Talhado para a profissão era multifacetado, tocava também acordeão, cantava (bem).Muito branquinho, bem disposto (careca) conforme as músicas especialmente num chá chá chá"nicolassa"colocava várias cabeleiras, e fazia rir a assistência.
Vi várias actuações deste homem, no BAILE das CAMÉLIAS, em Sintra uma das vezes com CARLOS MENEZES na guitarra e THILLO KRASSMAN, no baixo, acordeão, e vibrafone, não me lembro bem se era o RUEDA na bateria, e tinha também um saxofonista.Quase me apetecia dizer como o RUI VELOSO; já não há canções de amor como havia antigamente!
Outros bons pianistas, da época:
-Hélder Reis, José Mesquita, Júlio Carvalho,este último mais novo,(mas também andou por onde se fazia boa música), ainda no activo felizmente, e com quem toquei muitos e bons anos, se o quiserem ver vão ao hotel Palácio no Estoril.
Falando de Orquestras, Jorge Costa Pinto, tendo-se destacado como baterista, era também maestro e pianista dirigiu muitas vezes em programas de televisão o seu OCTETO com muito bons trabalhos.
No final da década de 50 inícios de 60 ainda haviam orquestras de bom valor que tinham trabalho, a Orquestra do Maestro Fernando de Carvalho, Tavares Belo, Ferrer Trindade, este último terminou a carreira no Casino Estoril, ficou lá até à reforma, e ainda outro grande músico FREDERICO VALÉRIO, que foi o único maestro português que esteve na Brodoway, e como bom Portuga deu com os burros na água com saudades veio-se embora.
Parece que sou um dinossauro para falar destes nomes, mas tenho memória e acho que devem ser falados e respeitados.

JC disse...

Carlos Santos: assino por baixo, principalmente no que diz respeito a Rueda e Menezes.
Rato: de acordo, mas penso somos - nós, os da música de colecção - um mercado demasiado pequeno para as principais editoras, as que têm esses nomes nos catálogos.