segunda-feira, 11 de agosto de 2008

SIMPLESMENTE NEIL


PHILIPS - P 37 016 PE

Two-Bit Manchild – Holiday Inn Blues – Brooklyn Roads – Broad Old Woman

Há determinados cantores de que se diz serem sub-produtos, lamechas, mas que acho fascinantes.

Neil Diamond é um desses casos.

Um lindo casaco azul que um dia, para além das canções, impressionou vivamente Dinis-Machado-o-que-diz-molero, duas mãos cheias de canções que fazem o meu imaginário: “ Song Song Blue”,” Solitary Man”, “Girl, You’ll Be A Woaman”, “Sweet Caroline”, “ Holly Holy”, não sei quantas mais e que hoje vivem por aqui em LPs e CDs.

Mas ficou este EP a lembrar já não sei bem o quê. Talvez porque sempre pensei que “Two-Bit Manchild” é uma daquelas canções apropriadas para cantar alto ao volante de um carro, como nos filmes americanos… mas nem carta de condução tenho.

Dizem-me que o velho Neil voltou, com uma mãozinha de Rick Rubin, aos seus melhores tempos. Vou comprar e quase dou de garantido que não me vou arrepender. Porque para desilusão já me basta a Scarlett Johansson a cantar Tom Waits em “Anywhere I Lay My Head e já tenho idade suficiente para não embarcar em coisas destas. Mas que querem? A carne é fraca, estavam em jogo dois amores meus - Scarlett e Tom - e pelos meus amores faço tudo…

Um velho bolero diz que há quem tropece na mesma pedra e sempre com o mesmo pé. E isso é um pouco a história da minha vida. Se a Júlia Roberts lhe der na bolha e fizer um disco com canções do Sinatra eu não vou hesitar: compro!

Colaboração de Gin-Tonic

3 comentários:

Um disse...

Vi há uns 2 meses o Neil Diamond num programa de televisão em directo em Inglaterra (Friday Night With Jonathan Ross). Não sou grande freguês do Diamond há muitos anos, mais concretamente desde a fase das lantejoulas de final dos anos 70.

Desta vez ele apresentou-se com um belo grupo, provavelmente de músicos de estúdio, e foi uma agradável surpresa. Não posso dizer que tenha ficado arrebatado, mas digamos que a qualidade da música ajudou a rever a minha posição. Além disso, é um tipo inteligente, o que aliás também já resultava de uma entrevista que deu recentemente, creio que à Uncut.

Camilo disse...

Desde a "primeira hora" (1970...) que aprecio o Neil Diamond.
Tenho quase toda a sua obra em CD (alguns até repetidos).
Há um tema -não sei o nome- que me farto de procurar e não encontro.
Só o sei "trautear" -e mal-.
Talvez no jantar de 6/9 alguém me possa esclarecer.

filhote disse...

Neil Diamond, um sub-produto? Nunca! Jamais!